História I Hate You - Imagine G-Dragon - Poison

Jiyong

Acordei com a luz do sol em meu rosto, passei a mão na cabeça por causa da dor que sentia. Mais uma ressaca, tudo resultado de tres dias brigado com a ______.

- Bom dia GD. Escuto a voz da Emmi falar ao meu lado deitada na cama.

- O que aconteceu ontem? Eu perguntei me sentando na cama. E eu estava na cama dela!?

- Você não lembra? Me perguntou.

- Não muito. Essa foi a hora que comecei a me deseperar. Logo eu liguei os fatos e não acredito mesmo que eu fiz isso...

- Nós ficamos Emmi? Perguntei a olhando.

- Sim. Ela responde com um sorriso. – Faz tanto tempo que não ficávamos daquele jeito - ela gargalhou - senti sua falta. 

Emmi veio querendo me abraçar mas eu me levanto.

- Para ai Emmi, porque isso não devia ter acontecido, eu não estava lúcido quando aconteceu e você se aproveitou da situação. 

Fui vestindo minha camisa e a calça que estavam jogados em algum canto de seu quarto.

- E porque veio me procurar então? Você estava carente e precisava de mim.

Suspirando logo sai do quarto dela batendo a porta. Entro no meu carro, esmurro o volante e dou a partida para casa.

- Droga...

Você

Já faziam três dias que não falava com o Jiyong e isso já estava me deixando irritada, não queria que tudo acabasse entre nós, e mais por minha causa.

Chegou a segunda feira e fui a YG como de costume, determinada a falar com ele. Mesmo que ele não quisesse me ouvir ele iria.

- Oi meninas. Eu disse as cumprimentando.

- Oi, esta tudo bem? Me perguntou a Yumi.

- Sim. Sorri.

- E o GD? Perguntou a Mi Cha e a Suhee lhe deu um tapa de leve no ombro.

- Cala a boca menina.

- Tudo bem gente. Vou falar hoje com ele.

- Espero que de tudo certo. Disse a Yumi.

- Eu também. Suspirei.

- Fighting!

Eu iria precisar para enfrentar a fera Jiyong. Quando acabou o ensaio fui na sala do Bigbang encontrando com todos os garotos e dessa vez o Jiyong estava lá.

Quando entrei os garotos vieram falar comigo, o Jiyong permaneceu sentado em uma cadeira giratória olhando seu celular.

- Oi _______. Me cumprimentam.

- Oi garotos. O Taeyang olhou para o Jiyong com uma cara estranha mas ele nem mesmo olhou de volta. Então ele veio até mim me cumprimentar.

- Oi, ______. Como você está?

- Vou indo, Tae – Ele me olhou estreitando os olhos e depois me abraçou de lado.

- Então quero que fique melhor. - sorriu ternamente - Bem, nós vamos procurar o Teddy agora. Disse o Taeyang puxando os outros.

- Porque nós? Disse o Seungri.

- Porque sim, vamos. Disse o Taeyang e elea saíram da sala e eu me aproximei do Jiyong.

- Será que da para você olhar pra mim? Eu disse parada em sua frente.

Ele bloqueou o celular e levantou o rosto em minha direção.

- Vamos conversar então. Ele disse. – Senta ai. Disse apontando uma cadeira a sua frente mas ele ainda me evitava olhar nos olhos.

- Jiyong, eu sei que foi minha culpa, não devia ter ido na casa do Jack, mas você deveria saber que eu nunca ficaria com ele, Jiyong.

- Não foi tudo culpa sua, eu também exagerei no meu ciúme. Devia ter ouvido suas explicações mas não sou bom em ouvir, logo crio minhas próprias conclusões. 

Jiyong estava  sério, conhecendo bem ele como conheço, ele deve ter feito um grande esforço para dizer isso.

- Então, quer dizer que estamos como antes? Perguntei vendo ele arregalar um pouco os olhos e temi sua resposta porém  me surpreendi.

- Sim, estamos. – ele me deu um pequeno sorriso o que fez eu me aproximar mais dele e o mesmp se levantou. Eu não aguentei mais e o abracei forte sendo retribuida, ele me apertou mais ainda contra seu corpo. Senti uma onda de arrepios passar pelo meu corpo inteiro. 

- Como senti sua falta. – ele sussura me permitindo sentir  sua respiração quente contra meu pescoço.

- Eu também senti sua! –  Ele separou nossos corpos depois de um bom tempo abraçados. 

– Vamos nos ver hoje a noite? – ele pediu com a voz baixa e rouca. Um frio passou pela minha barriga e minhas pernas fraquejavam. Não havia dúvidas. Eu  o amava demais. 

- Claro. – Lhe sorri e senti meu coração acelerar. O abracei novamente encostando meu rosto em seu peito e só senti suas mãos acariciarem meu cabelo. Quase fico sem ar de estar assim com ele novamente depois da nossa briga e quase separação. Parece até que se passaram uma eternidade.

Eu não sabia explicar o quanto Jiyong mexia comigo, eu so sabia o quanto era difícil estar longe dele. Essa deve ser a nova eu que tenho descoberto a cada encontro com o Jiyong. Mesmo sabendo de seus ataques absurdos de ciúme eu sinto que quero ele sempre perto e mim. E eis aqui eu, desmoronando aos seus encantos.

- Não quero ficar mais longe de você! Ele disse e, oh, céus, como eu o queria comigo.

Não demorou muito e logo quebrei o pequeno espaço entre nós dois em um beijo necessitado por nós dois quando então a porta se abre.

- Desculpa por interromper. Disse o Seungri com a mão no rosto. – Eu não vi nada, podem continuar so vim pegar meu celular que esqueci. – ele entrou, pegou o aparelho e saiu fechando a porta.

Nos dois rimos e o Jiyong não desviava seus olhos de mim até que uniu nossos lábios novamente levando suas mão até minha nuca me acariciando e com a outra me apertando mais contra si, ate que nos faltou o ar e nos separamos novamente. Ele passou os dedos em meus lábios e continuou a acariciar meu rosto. Ouvimos batidas na porta desta vez.

- Desculpa mas será que podemos entrar agora? – falou a voz de Taeyang do lado de fora.

Nos afastamos um pouco um do outro. – Pode sim Taeyang! Eu disse pois acho que pela cara do Jiyong ele não ia dizer o mesmo.

Tae entrou seguido pelo Daesung.

- Desculpa atrapalhar mas como ja sabíamos do “love” que estava rolando aqui pelo Seungri, então... - Daesung disse e fiquei um pouco corada, admito.

- Bem, como já se resolveram, graças aos céus, ó vim pegar minhas coisas aqui. – ele caminhou para pegar seus pertences em cima e mesa.

- Já estão indo pra casa? – perguntou Jiyong e entrelaçou sua mão na minha.

- Sim, já resolvemos com o Teddy e o pessoal da produção quer falar com você. Sobre o nosso MV eu acredito.

- Okay... – Respondeu Jiyong mas estava ainda viajando em seus pensamentos.

- Então, tchau pra vocês – disse o Daesung saindo da sala e o Tae o seguiu me dando um tchau deslizando a mão por meu ombro e saíram fechando a porta.

- Você ainda tem atividades por hoje? – Jiyong se volta para mim assim que ficamos sozinhos novamente.

- Acredito que não.

- Então, eu tenho que resolver algo bem rápido, quer dizer, talvez só leve uma hora. Será que daria pra você me esperar? A gente ia embora juntos.

- Tá. Eu  eu estava muito feliz por estar com ele, por estarmos juntos novamente. Jiyong segurou minja mão e fomos pra sala da produção.

- Sabe, a música que quero regravar no album A é por causa de você.  Obsession.

Jiyong virou o rosto olhando em meus olhos. Acho que corei levemente e então logo chegamos em frente à sala.

- Eu espero aqui fora. – findoiz menção a me sentar numas cadeiras que tinham próximo a porta.

- Não, não, não. Você vem comigo. – ele veio me pegando pela mão novamente e me tirando da cadeira. – Não quero mais me separar de você.

- Sim Jiyong, mas uma coisa é seu trabalho e outra...

- Eu sei, mas dessa vez você pode vir comigo.

 Entramos na sala e fiquei só sentada ao lado dele enquanto ele falava de preparativos para um MV possível com seu produtor.

~ x~

Estávamos de frente ao meu apartamento. Jiyong parou o carro e subimos. Lhe pedi para passar em casa para poder tomar um banho e trocar de roupa e então depois disso ele podia me levar aonde ele quisesse.

Ele entrou observando um pouco como se fizesse muito tempo que não viesse aqui. Apenas sorri e fui direto pro meu quarto.

- Vou te esperar aqui. – ele foi direto sentar-se no sofá. 

- Quer alguma coisa? – gritei do meu quarto para que ele ouvisse enquanto tirava a roupa para entrar no banho. Estava tão apressada que não lembrei de ter mais educação.

- Não me faça esse tipo de pergunta. – ouvi ele me responder no mesmo tom e corri pra debaixo do chuveiro.

Jiyong

Estávamos no apartamento da ________, finalmente nós estávamos de volta. Eu não sabia mais o que pensar nesse momento, por dentro eu estava me sentindo meio mal pelo que aconteceu, mas eu não podia ficar sem a _______. Não mais. De jeito nenhum. 

Descobri a poucos dias que eu não apenas gostava dela, como já havia se tornado muito importante para mim. Eu não conseguia pensar em ficar longe dela. Percebi isso no dia que terminei com ela e dei a partida no carro.

Apesar do ciúmes que me comia por dentro, eu passei os piores três dias da minha vida e acabei fazendo a pior merda que eu poderia ter feito. Me arrependo, sim, mas infelizmente não é algo que se possa voltar atrás. Eu não aguentava nem pensar no nome da pessoa envolvida nessa questão nem sequer imaginar seu rosto em minha mente sem me sentir completamente enojado dela e com raiva de mim mesmo.

Fui até o aparelho de som da _______, sentei no tapete do chão da sala e liguei para colocar alguma música pra tocar enquanto a esperava. Começou a tocar uma música que se eu não estava enganado, era Got7. Retirei o disco e observei o mesmo e confirmei minha suspeita. O joguei em um canto qualquer.

Procurei por outro e acabei encontrando um álbum meu, One of a Kind. Coloquei a faixa cinco pra tocar. Eu vi a _________ sair do quarto e aparecer na porta. Me levantei e fui até ela.

Você pov

Jiyong estava sentado no chão da sala ao que me parece ouvindo música, ele e levantou quando cheguei.

- Então, pra onde vai me levar? – Se fôssemos a algum lugar chick precisaria tirar a calça jeans e camiseta que estava vestindo pra botar uma outra roupa mais adequada.

- É surpresa. – ele respondeu fitando minha boca e pegou minhas mãos.

- Ah, Jiyong – reclamei – Mas pelo menos estou bem pra ir assim? – lhe perguntei.

- Sim, não precisa se preocupar com isso hoje não. – ele me agarrou pela cintura – vem, dança comigo!

Sorri e me deixei levar por ele que nos colocou no centro da sala segurando minha cintura com as suas mãos. Passei então meus braços ao redor de seu pescoço e começamos a nos mover conforme a música.

- Esse é seu álbum!

Ele me olhava profundo nos olhos. – Reparou como ela se encaixa com nós dois? – me perguntou.

– Missing You? Acho que não mais. – Sorri enquanto ele encostava sua testa na minha, ainda olhando em meus olhos.

- Ainda bem.

Seus lábios tomaram os meus apaixonadamente, num beijo apaixonado.

- Não vou te deixar ir. Eu prometo.

- Mas vai ter que me soltar agora, senhor possessivo, pois vamos sair, lembra? – Ri pra ele tentando parecer divertida, mas não vou mentir que pensar no jeito possessivo do Jiyong me assusta um pouco. Eu não quero que por causa desse seu jeito impulsivo e ciumento demais aconteça outra discussão entre nós.

A música parou e já ia começar outra então ele foi desligar o som.

- É, temos que ir né, temos muita saudade atrasada para descontar hoje.

- Certo, senhor GD. – Fomos caminhando até a porta e entramos no elevador.

- Você tem um cd do Got7. Não sabia que gostava... – comentou de soslaio mas eu ja desconfie de sua pergunta, porque vira e mexe o Jack tem que aparecer entre nós dois nos pensamentos ciumentos do Jiyong?

- Jiyong, sabe que gosto de k-pop, e esse álbum foi a Mi Chae quem me deu. Há algum problema com isso? – perguntei tentando ser mais normal possível. Ele veio e me abraçou por trás e deu um beijo em meu pescoço.

- Não, nada eu só perguntei.

Deixei pra lá e descemos do elevador, quando abriu entremos no seu carro.

- Pra onde vamos Ji? 

- Ji? – olhou pra mim e sorriu. Acho que nunca havia o chamado assim na frente dele, mas achei que já era hora de chama-lo de uma maneira mais intima.

- Que foi, não gosta? – sorri.

- Não, eu gosto. – Ele virou o rosto pra frente deu a partida. – Na verdade já faz um tempo que não queria que me chamasse assim tão formal.

Virei o rosto pra janela desviando de seus olhos. Havia vezes como essa, que eu ainda me sentia meio tímida perto dele. Não sei, talvez o olhar de Jiyong tiver esse poder sobre mim.

- Então, vai ser surpresa mesmo, porque não vai me dizer pra onde vamos? – falei pra quebrar o silencio.

- Relaxa. Só vai demorar um pouco, se não se importa.

Fiz que não com a cabeça e encostei o rosto no banco do carro e senti uma de suas mãos tocar minha perna e logo voltar ao volante novamente. Tínhamos pego a estrada e percebi que estávamos nos afastando da cidade.

Quando finalmente chegamos eram umas oito da noite, paramos num local onde havia placa que indicava que estávamos em área de praieira. Jiyong estacionou o carro e saiu vindo logo abrir a porta pra mim.

- Me trouxe a praia? – disse feliz. Eu realmente amava o mar e ainda me lembro quando fomos a uma praia juntos pela primeira vez.

Me aproximei dele para dar um beijo mas sinto seus braços me erguerem do chão, me assusto e me seguro em seu pescoço e então um Jiyong brincalhão me leva nos braços correndo e eu vou abafando meus gritos em seu pescoço ate chegarmos na areia. Ele so me põe no chão quando chegamos próximo ao mar. O lugar tinha algumas rochas ao redor, muito bonito apesar de estar de noite.

- Jiyong, por que não me disse que viriamos a praia?

- Porque nem eu sabia pra onde viriamos. 

- É serio isso? Eu ri.

- Ah, está rindo mocinha? Quer um motivo de verdade pra rir agora? – ele  estendeu as mãos e começou a me fazer cocegas me pegando de surpresa.

- Ah, não Ji! – começo a correr dele pela areia da praia, mas ele parece que voa de tão rápido e me alcança, segurando-me pela cintura me fazendo perder o equilíbrio e como se fosse uma crna de um filme, caimos no chão juntos. Suas mãos ainda seguravam minha cintura e estávamos rindo como duas crianças.

- Pronto, agora pode rir – eu só tentava acalmar minha respiração.

- Não que eu precisasse disso meu amor. - Eu ainda suspirava e tinha um sorriso largo nos lábios – Eu já estou tão feliz!

Ele veio aproximando o rosto de mim, estávamos completamente cheios de areia. Só levei minhas mãos aos cabelos dele e puxei-o mais pra mim, iniciamos um beijo lento e apaixonado. Nos separamos por um momento quando faltou a ar e ficamos nos fitando por um tempo.

Jiyong

- Minha! - sussurrei no ouvido dela e voltei a olhar em seus olhos ouvindo ela suspirar em resposta. – Acho que vou te chamar assim agora. É seu apelido agora.

- Isso não é apelido Jiyong. – ela disse sorrindo e acariciando meus cabelos. Me levantei a puxando em seguida fazendo ela ficar sentada sobre mim, juntos sobre a areia.

- Agora é. Minha. – disse beijando seus lábios outra vez.

A lua iluminava o céu e somente por isso conseguíamos ver bem um o rosto do outro.

- Então o seu apelido vai ser... deixa eu ver...

- Haha. Sou Ji, não? Você já tem um apelido pra mim. 

- Tem que ser original.

- Ok. O que você quiser. – Voltei a beija-la. – Quero que seja minha!

“Sua mão acaricia sua pele. Meus lábios em seus lábios.
- Você me deixou, você me deixou -
Preciso de você aqui. Como eu acho que você é meu, como eu acho que vamos durar para sempre, vou acreditar em você mais uma vez"

– Eu já sou sua, Ji. 

 Eu olhava profundamente em seus olhos e ela sustentou o olhar ficando corada em seguida. Aproximei meus lábios de seu ouvido e repeti as palavras em um sussurro.

- Quero você! Pra sempre comigo.

Voce pov   

- Quero você! Pra sempre comigo! – Eu tinha medo de me machucar novamente, me de me decepcionar, medo de perder o que tínhamos.

- Eu já sou sua.

O Jiyong tinha seus defeitos como os ciúmes exagerados, seu jeito impulsivo, estar com ele podia significar não saber o que ele faria a seguir mas ele sempre era muito carinhoso e compreensivo. Em momentos como esse eu sentia que queria ficar com ele pra sempre.

“Não pode parar agora.
Como ele acaricia sua pele, lágrimas vêm. Seus lábios tocando o dele.
Eu sei que eu deveria deixar você ir, mas eu estou tão quebrado que eu não posso sequer me mover daqui”

O vento da praia era frio mas juntos  podíamos nos manter bem aquecidos.

“Eu não posso escapar. Você é o meu veneno, você é meu veneno.
Você me derruba, você me atira para baixo. E eu não posso fazer nada”

Eu estava rendida a atração magnetizante que havia nos lábios e no olhar de Jiyong. 

“Eu não sei por que estou fazendo isso embora eu saiba que não deveria.
Eu continuo pensando em você”

Eu sintia como se o mundo ao redor pudesse parar por uns segundos. Só consigo pensar nós dois agora, sozinhos pra sempre na areia dessa praia. Ainda que qualquer coisa ou até nós mesmos tentassem nos separar, como uma tatuagem.

“Amor louco.
Ouça. Meu coração está parando.
Amor louco. Ouça.Acorde agora! Já é muito tarde”