História I Hate You and I Love You - Eu sou sua esperança...

Alguns minutos e chegamos no hospital. Na minha cabeça, passava imagens minhas com _____. Acho que eu nunca tive tanto medo assim.
Os médicos não me deixaram entrar e me fizeram ficar em uma sala de espera, o que era uma tortura, já que estava tudo muito silencioso e ninguém me dava notícias do estado de saúde dela. Só de pensar em perder minha princesa, meu coração doía cada vez mais, e eu me sentia o culpado por tudo aquilo. Se eu tivesse ficado em casa com ela, cuidando dela, nada disso teria acontecido.
Sou acordado de meus devaneios com a voz de Namjoon que estava preocupado.
- Cadê a _____?
- Eles... disseram que ela precisa de uma cirurgia urgente... então a levaram sem me dar detalhes. - ele se sentou ao meu lado no sofá branco da sala de espera. Caralho... eu não sabia que isso doía tanto... amar alguém, e ter a  possibilidade de perde-la pra sempre... é uma dor insuportável.
Longas horas se passaram, e até que o Namjoon era legal. Ele tentou me animar um pouco mais naquela situação era impossível.
Jimin e Jung também chegaram no hospital, e me disseram pra ter esperanças na melhora dela (Hmm... Hope é? kkkk Tá agora parei). Eu tentava com todas as minhas forças não chorar, mas quando me lembrava de cada toque, cada beijo, cada sorriso dela... uma lágrima caía.
Um médico finalmente deu as caras e perguntei por _____.
- Bom... Ela quebrou umas 2 costelas no acidente e...
- E? - falei impaciente.
- A cirurgia já foi feita, mas ela não está reagindo muito bem, apesar de ser uma garota forte. Durante a cirurgia ela teve uma hemorragia, o que foi bem difícil de controlar. - começei a chorar. - Ela... vai precisar ficar internada aqui por um tempo.
- Quanto... quanto tempo?
- Indeterminado...
Chorei mais ainda e Jung veio me consolar. Eu não iria poder vê-la durante muito tempo. Eu não ia receber notícias dela, a não ser que ela.... Não!!! Não posso pensar no pior!!! Esse tempo seria realmente doloroso.

           ~ 1 mês depois~

Meu dia foi exatamente como todos os dias desde o acidente da minha princesa. Fico em casa sem ir pro colégio, ou qualquer outro lugar. Sozinho em meu apartamento, já que meus pais pouco se importam comigo. Não como direito, não consigo... Na verdade tudo ficou triste desde aquele maldito dia.
Fui ao Hospital falar com Dr. Lee, o médico que estava cuidando de ______.
- Eu tenho uma boa notícia, e uma não tão boa.
- Diz a ruim...
- Eu não disse ruim, eu disse não tão boa! - fiz uma careta pra ele como se dissesse pra ele falar logo.
- É que... - odeio quando ele faz essas pausas dramáticas. - A ______ continua em coma, e sem nenhuma melhora.
- E a boa? - eu precisava de uma notícia boa.
- O tempo de restrição as visitas acabou. Agora você já pode vir visitar sua amiga.
- Minha mulher.
- Você não são muito novos pra serem casados?
- Ela é minha namorada e a mulher da minha vida, e eu não vejo a hora de ela acordar desse maldito coma, pra eu pedi-la em casamento. - o médico sorriu e deu batidinhas no meu ombro.
- Ela precisa da sua ajuda garoto. - e eu iria ajudá-la. Eu faço qualquer coisa por ela. Qualquer coisa.
Pedi ao médico para ver ela, e ele assentiu me levando até um quarto totalmente branco com uma cama escondida atrás de uma cortina e uma pequena poltrona ao lado.
O médico saiu do quarto e eu me aproximei da cama. Seria a primeira vez em 1 mês que eu a veria pessoalmente de novo. Afastei a cortina e vi minha pequena, cheia de fios em seus braços. Ela estava bem abatida, sua cor morena, havia praticamente sumido, dando espaço para uma cor albina.
Me sentei na poltrona em seu lado e começei a chorar pegando sua mão, a acariciando, e vendo seu rosto novamente.
- Meu amor... Eu estou com tantas saudades de você... Do seu sorriso, do seu beijo, dos seus abraços repentinos, das suas brincadeiras chatas. Até de como você me xingava e me batia as vezes. - eu ri. - Queria tanto que você me abraçasse e dissesse que isso tudo foi só um pesadelo muito ruim e que já está tudo bem agora, só que... não é verdade. Mas eu vou fazer o possivel e o impossivel pra fazer você voltar a ser quem era.
Falei para ______, tudo que eu sentia. Todos os meus planos pro nosso futuro. Os filhos que eu quero ter com ela. Me casar, e fazê-la a mulher mais feliz do mundo.
Sem me dar conta acabei dormindo ao seu lado na cama, encolhido e abraçado ela.
Quando acordei no dia seguinte olhei para o lado e não vi _____. Me desesperei e procurei o Dr. Lee a procura de saber sobre ela.
O encontrei saindo de um quarto bem próximo ao que ______ estava antes, com um sorriso pequeno no rosto.
- Oi garoto! Dormiu bem?
- Cadê a ______?
- Calma rapazinho. Ela só está fazendo alguns exames. Hoje quando a enfermeira foi olhar como ______ estava, ela percebeu algumas mudanças no estado de saúde dela e pediu os exames.
- É algo grave? - ele riu.
- Não se preocupe. As mudanças nela, foram positivas. Não sei o que você fez garoto, mas está funcionando. - pela primeira vez em dias eu sorri. Eu era sua esperança... e eu tinha que me manter firme pra cuidar dela.
Começei a ir frequentemente no hospital visitar ______. Sempre contava sobre meu dia, e como eu me lembrava dela, a cada 2 segundos.
Depois de algumas semanas, recebi uma ligação do Dr. Lee dizendo que minha pequena havia acordado. Me ajoelhei no chão e não sabia se eu ria ou chorava. Logo me arrumei e parti para o hospital pegando um táxi. Vejo o Dr. Lee na porta do quarto branco que eu já conhecia bem com um sorriso largo. Abri a porta e vi ______ sentada na cama comendo. Ela não me viu e aproveitei para observa-la.
Ela estava discutindo com a enfermeira, que queria tomar Toddynho, mas a enfermeira não deixou por que ela não podia comer aquele tipo de comida ainda. Sua cor havia voltado um pouco, e suas bochechas estavam coradas. Eu estava olhando ______ com uma cara de bobo. Um sorriso se abriu em seus lábios quando ela me viu. Eu fui até ela, e a abraçei, meu olhos marejaram mais eu havia prometido não chorar na sua frente.
- Estava com tantas saudades de você...
- Eu também. Mais confesso, que pra mim eu só fiz dormir. - Nós rimos. Aaaaah esse sorriso... Dei um beijo demorado nela e a enfermeira me bateu brincando.
- Ela mal se recuperou e você já quer se aproveitar dela rapazinho?!