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História As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Corpos unidos; intruso imbecil


Escrita por: httpaozinha

Notas do Autor


+18!

Capítulo 23 - Corpos unidos; intruso imbecil


Fanfic / Fanfiction As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Corpos unidos; intruso imbecil

 

Estava tão exausta que mal consiga abrir meus olhos.

Infelizmente, a claridade acabou se tornando uma boa aliada no papel de fazer com que eu acordasse. 

Jeongguk estava ao meu lado, com largas olheiras e os lábios secos. Tão delicadamente ele massageava meus cabelos enquanto eu sentia uma áurea patética rondar aquele quarto.

Ele estava com pena

Mas estava tudo tão ruim que nem forças para tirá-lo de perto de mim eu tinha, então da forma mais fracassada possível, me aninhei em seu peito ouvindo as batidas insistentes de seu coração e chorei como nunca antes. Chorei tanto quanto o dia em que o perdi. Chorei até sentir meus olhos arderem e toda a força do meu corpo desaparecer como mágica. 

Jeon tinha um cheiro delicioso e mãos macias. 

- Eu não quero que chore... Por favor... Eu não quero te ouvir chorar. 

E tão desesperadamente eu cumpri com seu pedido egoísta. Tomei sua boca apenas pra mim e me deliciei com ela.

Jeongguk era doce em todos os aspectos. 

Sua mão apertava meus quadris com força, as vezes me fazendo imaginar se ele não tinha noção do quanto eu amava essa sua grosseiria. 

O filho da mãe sabia como fazer e fazia perfeitamente bem. 

Aquela língua quente e molhada me invadia e como eu me sentia envergonhada por estar chorando daquela forma. Seu corpo estava quente, quase me queimava. Suas pernas tentavam abrir minhas coxas, me senti tão tímida. 

- Já fez isso outras vezes, meu amor. 

- Eu sei mas, é estranho. Porque até segundos atrás eu estava chorando de coração partido e agora estou me aproveitando da sua gentileza, praticamente tirando sua pureza de coelhinho. 

Jungkook soltou uma risadinha gostosa e beijou a ponta do meu nariz. 

- Não sei se está bem informada, mas coelhos transam pra cacete. 

Foi minha vez de rir e logo em seguida o puxar para cima de mim. Amava mais que tudo seus olhos, eram tão apaixonantes.

- Quer transar comigo, Kookie? - Me repreendi mentalmente pela voz enjoada e manhosa que aquela frase quase pervertida soou.

- De jeito nenhum. - sussurrou ao pé de minha orelha, estremeci com seu tom rouco e sexy. Detestava essa habilidade maravilhosa do meu menino de conseguir ser tão delicioso e fofo em um mesmo momento. - Quero fazer amor com você. Bem gostosinho.

Jungkook não sabia esbanjar seu olhar animalesco, era puro divertimento. Então gargalhamos até esquecer os problemas. 

Essa era uma das coisas que eu mais amava nele, sua habilidade de me fazer flutuar. 

Estava tão cheia de tudo que estava acontecendo, me sentia patética, usada, praticamente morta. Esperei tanto por algo incerto e no fim, acabei caindo de um penhasco e me esborrachando no chão. 

O pior de cair de uma altura alta, é não morrer. As feridas permanecem e se tornam cicatrizes profundas que talvez nunca mais desapareceram. 

Taehyung era essa ferida. E ainda doía muito, talvez, demorasse um bom tempo pra que aquela dor insuportável passasse. 

Por isso eu agradecia tanto por ter Jeon do meu lado, me mimando, me amando. Era tão estúpida por fazê-lo esperar por mim. Tão injusto. 

Me lembrei de que certa vez estávamos eu e Jin conversando no meio do expediente sobre eu ser a maior empaca fodas que já existiu. E sério, não rir perto daquele garoto adorável não era uma opção. 

"Você deveria parar de deixar o garoto na broxa, sua estúpida" 

"Tem razão, Jinnie"

"Eu sempre tenho"

E agora mais do que nunca eu estava disposta.

Eu iria destruir qualquer vestígio de sentimentos por Taehyung e iria amar Jeongguk da forma como ele merecia. 

 

 

Jeon era de longe um Deus grego, e um ótimo chef. Como era domingo resolvemos fazer comida italiana, ou seja, bastante massa. Ainda tínhamos um vinho guardado e alguns macarrons que eu havia pegado da padaria. 

O calor era de queimar a pele de quem saísse sem um guarda sol. Por isso o apartamento estava todo aberto, deixando a linda luz do sol entrar e brilhar. 

Adorava observar as coxas torneadas de Jeongguk, eram tão bonitas e branquinhas. 

- Você quer fazer o favor de parar com todo esse assédio? - gargalhei descontraída por culpa daquele clima doce. - Não ria não, sua safada. 

- Suas pernas são mais bonitas que as minhas, como consegue?

- Talento meu amorzinho. Isso é só pra quem tem talento e isso, eu esbanjo. 

Pegou a taça de vinho que estava no balcão e caminhou até a escrivaninha onde estava seu celular. Logo a melodia gostosa de Arm Pillow soou pela sala e eu fechei os olhos sentindo as mãos gentis dele me guiar. 

Estava meio embargada por conta do álcool, meio molenga, e percebendo isso, ele me trouxe para mais perto de si. Me permiti sentir seus carinhos em minha cintura. 

Por mais que meu coração ainda estivesse aos solavancos, conseguia sentir todo o calor que ele transmitia e isso aquecia meus sentimentos. Era como um remédio sem contra-indicações que eu deveria tomar todos os dias. 

- Eu gosto quando me abraça assim. 

- Gosta?

- Sim... me deixa tranquila. 

- Sabe o que seria bom agora? - Jungkook parecia pensar. - Sabe?

- Não. O quê? 

- Isso aqui. 

Os lábios macios e avermelhados do meu garoto se selaram aos meus. Dava até pra sentir o sabor inconfundível do delicioso Vosne-Romanée. Lembro de Jeon dizendo que cada centavo foi muito bem gasto, realmente, não sabia se era o sabor dele ou de Jeongguk que deixava tudo ainda mais excitante. 

- Não acredito que estamos tomando um vinho de seis mil dólares com macarrão num domingo quente que nem esse. 

- As melhores coisas tem que ser apreciadas sem hora marcada. 
Estava tão encantada com o maravilhoso som de RIPELY e aquele vinho gostoso. Queria poder eternizar os bons momentos. 

Seus olhos estavam profundamente cravados em mim, havia um brilho diferente e eu estava tão disposta de descobri-lo. 

- Vem Jungkook. 

Segurei sua mão e o deixei sentado no sofá. As persianas que cobriam a sala foram abaixadas e apenas alguns fracos resquícios de luz entravam. 

Era tão bom senti-lo. 

Nos beijavamos afoitos, quase como se fosse a primeira vez. Algumas vezes eu sentia suas mãos apertarem minhas coxas, gemia baixinho em seu ouvido. Nossas camisas voaram e juro que me senti tentada a tirar tudo que aquele garoto vestia. 

Sabia do seu potencial.

Ele forçava minha cintura pra frente e para trás, naquele movimento de vai e vem que eu tanto sentia falta. 

- J-Jung...kook... ahh... 

- Eu quero você. - Jungkook choramingava.

- Queria que fosse mais devagarzinho. - Ele reclamava sempre que eu o apressava. - Espera mais um pouquinho. Ta tão... gostoso. 

Suas investidas me deixavam mole. Era tão pornográfica a forma como ele gostava de chupar minha língua e caramba, eu precisava dele. 

- Kookie... para... eu quero fazer.... - resmunguei aconchegada em seu peito. - agora. 

- Ta bom. Vou pegar umas coisas. 

- Se for preservativo não precisa, vai sem. Quero sentir você... de verdade. 

Depois de nos beijarmos famintos, Jungkook me levou até o quarto em seu colo. Estava tudo tão quente que eu não o esperei e tirei logo as roupas que me incomodavam.

- Você ta apressada demais. - Suspirava com a voz descompassada enquanto tirava sua calça, deixando a mostra sua bela box preta. 

Claro, eu e Jeon tínhamos intimidade o suficiente e já não era a primeira vez que nos víamos sem a presença de peças de roupas. 

- Não seja gentil comigo, ta bom? 

- Idiota, eu vou te machucar. 

Beijei sua clavícula e acariciei suas bochechas gordinhas. 

- Não vai não, eu gosto desse jeito. Além de que, eu to mais do que pronta pra isso. - seus dedos tocaram a região da minha intimidade, mostrei a ele o quanto estava pronta pra te-lo somente pra mim - Vê? 

Sem delongas, Jeongguk tirou tudo que nos impedia de estarmos ligados. E foi tão bom. Ele foi tão forte que eu quase me desfiz com aquele toque e meus murmúrios ficaram mais altos que o normal. Era gostoso sentir seu cheirinho e me embebedar com seus gemidos.

Com certeza, Jeon Jeongguk era um homem estupidamente lindo.

- Ahh... mais rápido... Kookie.

Ele tocou num pontinho tão bom que meus dedos dos pés se apertaram e eu tive que me agarrar ainda mais a suas costas molhadas. 

- Gosta?... Quando toca aqui? - apenas concordei e ele tocou mais vezes com mais força e rapidez. 

- Kookie... mais... ah, Jungkookie, você é tão... tão bom...

Ambos tão próximos de um orgasmo que nos deixaria tontos, até sermos interrompidos pelo som irritante da campainha. 

- Que porra...
Me senti tão vazia quando ele me beijou e disse que já voltava. Jungkook tinha esse poder sobre mim, poder de me deixar devastada sem sua presença e eu já não aguentava mais ficar sozinha, isolada. Seus mimos eram o que me mantinha de pé e eu nem gostava de pensar se um dia eu o perdesse.

Levantei percebendo que aquilo não continuaria, juntei um lençol e o envolvi pelo meu corpo ainda quente e marcado pelo cheiro dele. 

Pensei em tomar um banho pra diminuir esse calor infernal. 

E eu nunca me arrependi tanto de uma escolha. 

Me arrependi porque a hora em que meus pés tocaram o assoalho de madeira da sala, Taehyung me encarava (arrisco dizer que de uma forma perplexa) e eu, mesmo com aquele lençol, me sentia completamente envergonhada.

- Parece que eu atrapalhei o momento não é? 

- De forma alguma. Aliás, quer se juntar a nós? 
 


Notas Finais


Oii meninasss, turu bão?

Eu sei que algumas pessoas realmente não gostam de cenas +18 e se incomodam com isso, acham que interfere muito no conteúdo da historia, mas então, essa realmente tinha que acontecer.

Não fiquem bravas comigo, logo entenderam. A protagonista está passando por um momento difícil, sejam boazinhas com ela, que logo mais vai vir tretas, muitas tretas.

Vamos dizer que a história finalmente vai começar. Hehe!
Amo vocês <3


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