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História I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 19: Perrie


Escrita por: WildBoy

Notas do Autor


essa bicicleta da Perrie HASUAHSUAHS

uma garota propaganda dessas bicho

a bicicleta foi só pra por aquele gancho com o cap

Capítulo 19 - Capítulo 19: Perrie


Fanfic / Fanfiction I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 19: Perrie


― VOCÊ PODIA IR MAIS DEVAGAR, SABIA? ― mesmo com meu grito, ela não diminui o ritmo das pedaladas. ― Leigh-Anne! ― eu faço uma careta ao ter que aumentar a velocidade. Quando enfim consigo alcançá-la ela me lança um rápido olhar.

― Que? Não tenho culpa se você tem essas perninhas pequenas! ― diz logo soltando uma sonora gargalhada que ecoa pela floresta.

― Cale a boca, Pinnock! ― sinto meu rosto pegar fogo, mas mesmo assim sorrio diante da sua felicidade. Era bom vê-la feliz assim, ainda mais quando estava comigo.

Ela tem que diminuir a velocidade para desviar da encosta que caia no lago e eu aproveito esse momento para aumentar o ritmo das minhas pedaladas e passar na sua frente.

― Perrie! ― grita ficando para trás.

Eu sorrio abertamente e me ergo um pouco, sentindo o vento bater em meu rosto. Aquela era uma das melhores sensações do mundo!

― Vamos, Leigh! ― olho rapidamente por sobre o ombro e quase perco o controle da bicicleta ao ver o sol do fim de tarde refletindo em sua pele chocolate. Meu queixo cai e eu perco o fôlego por um rápido segundo antes de Leigh-Anne passar como um tornado por mim, rindo alto ao entrar na trilha que nos levaria ao nosso destino.

Eu me recupero às pressas sabendo que ficaria muito para trás.

Aumento minha velocidade.

Nossas bicicletas deixavam um rastro na areia, enquanto levantavam as folhas secas que acabaram por cair das árvores no outono. Pedalamos por mais alguns minutos até atingirmos a margem onde havia um píer velho com uma pequena cabana.

Jogamos as bicicletas na grama e com nossas mochilas nas costas, corremos até a cabana.

― Está trancada? ― pergunto enquanto ela se dirige às portas de madeira velhas presas por uma corrente enferrujada, acompanhada de um cadeado mais enferrujado ainda.

― Sim… ― suspira um tanto decepcionada. ― Costumava ficar aberto, não? ― eu a olho.

― Quando tínhamos doze anos, Leigh-Anne! ― ela ri e puxa o cadeado com um pouco mais de força.

― Podemos ir pela água, ou…

― Está brincando, não é? ― a olho, cética.

― O que? Você tem medo dá água agora? ― me provoca, carregando um sorrisinho de canto.

Eu pulo a madeira que separava o píer da grama e saio a caça de uma madeira grande o suficiente para usar como pé-de-cabra.

― Ei! O que está fazendo?

Sorrio abertamente ao achar um toco resistente e que não se partiria ao ser usado no cadeado.

― Isso ― passo por ela e caminho até às portas. Coloco a madeira entre as correntes enferrujadas e puxo para frente. ― Um pouco mais… ― digo fazendo força, começando a ofegar.

― Perrie, pera aí…

― Consegui! ― exclamo ao ouvir o barulho do metal arrebentado.

― Wow!

Eu sorrio a ela, e ao ver sua surpresa, sinto-me um pouco mais orgulhosa. Era difícil surpreender Leigh-Anne e quando eu conseguia, permitia a mim mesma aproveitar o momento.

― Você primeiro. ― digo empurrado as portas para trás, revelando o interior úmido e mofado da cabana.

― Que novidade. ― resmunga entrelaçando seus dedos aos meus e me puxando lentamente para o interior. Havia uma abertura na frente dando vista ao lago, abertura essa destinada a saída do pequeno barco a remo velho e cheio de musgo a nossa frente.

― O que acha dali? ― ela gesticula em direção a um espaço suficientemente bom para nos sentarmos.

― Parece perfeito. ― tomo a dianteira e lhe guio até o lugar.

Havia uma caixa escorada na parede com uma cruz vermelha gasta. Kit de primeiros socorros.

Leigh se agacha diante da sua mochila e começa a vasculhar ali dentro.

― Jade me fez algumas perguntas pro caso de, sabe, eu sumir de repente. ― os ombros dela tremem anunciando que ela havia rido.

― É mesmo? ― se ergue segurando um tecido preto que ela logo estende no chão.

― Jéssica apenas riu da minha ideia de te trazer aqui como um encontro. ― Leigh revira os olhos.

Então era mesmo um encontro.

Eu sorrio sentando-me no chão sobre a manta e espero Leigh-Anne fazer o mesmo, porém ela passa por mim e caminha até a beirada da cabana, olhando ao redor. Se ela desse um passo, cairia na água.

― Como foi mesmo que encontramos esse lugar? ― eu pisco, surpresa pela pergunta.

― Harry nos desafiou quando estávamos no Middle School a vir até esse lugar que, de acordo com ele, era mal assombrado. ― respondo, olhando ao redor e logo parando em suas costas. Ambas usávamos jaquetas impermeáveis e suéteres por baixo, mas Leigh ainda assim conseguia ter seu corpo bem marcado.

Só em pensar nisso, sinto meus batimentos acelerarem.

― Hum, eu trouxe algumas coisas pra gente comer. ― resolvo anunciar, enquanto abria minha mochila.

― Eu só trouxe frutas ― ela caminha até mim e se senta a minha frente, tirando alguns cachos que caiam em frente aos seus olhos. ― Você quer?

― O que trouxe aí? ― ela puxa sua mochila e tira alguns potes com frutas cortadas de um jeito adorável. Eu não conseguia parar de sorrir diante daquela Leigh-Anne a minha frente. Ela havia cuidado de tudo.

A toalha fofinha para colocarmos no chão.

As frutas descascadas.

As bicicletas que ela acreditava que não percebi estarem consertadas.

― Hey, Leigh?

― Sim? ― seus olhos castanhos se chocam aos meus. Deuses, como eu amava aquela sensação de não ter controle sobre meu coração quando nos olhávamos.

― Você deixa eu te beijar?

Ela arregala os olhos.

Eu poderia até me sentir envergonhada por aquela forma nada sensual de flerte, mas eu precisava beijá-la.

Deus, como eu precisava.

Ela não responde, apenas afasta os potes de frutas que tirou da mochila e segura em minha cintura com uma mão e com a outra, puxa meu rosto de encontro ao seu, tomando meus lábios em um beijo apressado e faminto ao mesmo tempo.

Eu não a culpava, estávamos necessitadas uma da outra. Eu precisava do seu calor e do sabor viciante que seus lábios tinham.

Leigh me deita na manta e fica por cima do meu corpo, sem por peso algum sobre o mesmo. Nossos lábios se moviam em uma dança lenta e prazerosa enquanto apreciávamos aquele beijo de uma forma que não fizemos da primeira vez. Estávamos sozinhas, calmas, e perfeitamente prontas para aquilo.

Ela para com o beijo o que me faz abrir os olhos e encará-la.

― Perrie, não quero mesmo apressar as coisas com você. ― beija o canto dos meus lábios e vai descendo até meu pescoço. Ela suga meu ponto de pulso o que faz meu ventre se contrair.

Eu fecho os olhos e reprimo um gemido.

― Quero aproveitar cada segundo que temos ― abro os olhos e não posso deixar de sorrir ao ver a intensidade com que ela me olhava. ― Quero ter você para mim por completa. E não quero fazer isso correndo.

Posso dizer que todos os pelos do meu corpo se arrepiaram ao compreender o significado daquilo. Puta merda.

 


Notas Finais


se tiver algum erro, relevem pf

comentem oq vcs estão achando da fic até agr, se odeiam alguma coisa ahsuahsuash (vcs n são nem loco de odiar isso aq)


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