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História I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 25: Perrie


Escrita por: WildBoy

Notas do Autor


seria essa a primeira fota das duas juntas? seria sim

quero q vcs peguem a minucia das fota hein '-'

Capítulo 25 - Capítulo 25: Perrie


Fanfic / Fanfiction I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 25: Perrie


Talvez ela só esteja nervosa, Pezz. Amanhã seu pai e a mãe dela irão viajar, e vocês duas vão ficar sozinhas. ― eu reviro os olhos.

― Isso não é motivo pra ela se afastar assim. Não, tem algo errado. Além do mais, ela não parecia muito nervosa nesses dias, só... distante ― cerro o olhar, tentando enxergar melhor a tela do computador. ― Está muito caro, Jade! Não tenho dinheiro para comprar algo assim. ― bufo, afundando na cadeira.

Já pensou na hipótese de estar exagerando? ― ela ri fracamente o que me irrita um pouco.

― Não acho que seja exagero ― olho em direção a porta, apenas para checar se Leigh-Anne ainda estava trancada em seu quarto. ― Quero que seja um momento importante. Além do mais, o Valentine’s Day é daqui uma semana. ― sussurro.

Nem me lembre disso! ― exclama ela. ― Acredita que a Jesy nem mencionou algo?! Aquela idiota ― rosna, fazendo-me rir. ― Estamos saindo desde o final do ano passado e ela ainda nem me pediu em namoro!

― E depois você me diz que estou exagerando ― reviro os olhos. ― Não que colocarmos um título seja tão importante, mas eu gostaria de saber exatamente o que Leigh e eu temos. Eu preciso saber! ― Jade ri.

Então você vai mesmo comprar? ― ouço seu bocejo e consequentemente também solto um.

― Se eu conseguir dinheiro ― dou de ombros, mesmo sabendo que ela não poderia ver. ― Só em pensar nesses dias que passarei sozinha com Leigh-Anne, meu corpo já começa a tremer e suar. ― saio do meu quarto e desço as escadas, ouvindo o som vindo da TV na sala de estar.

Relaxa. Leigh tem se mostrado alguém bem... respeitoso?

― Respeitoso? Isso é sério?! ― ambas caímos na gargalhada.

― Qual a graça? ― eu congelo ao ver Leigh escorada na bancada da cozinha, levando uma colher de sorvete aos lábios.

― Eu pensei que... ― Merda! Ela não estava no quarto esse tempo todo? Será que ela ouviu algo do que conversamos?! Por favor, não! ― O que você esta fazendo? ― solto uma risada nervosa.

Mas eu acabei de te falar que estou fazendo o meu dever de Inglês! ― Jade diz ao telefone.

― Não estou falando com você, idiota ― reviro os olhos, abrindo a geladeira. ― Vou desligar, O.K?

Ahm, tá bom... Espera! Leigh-Anne está ai?!

― Tchau, Jade.

Perrie! Espere! ― eu encerro a ligação, sorrindo divertidamente ao meu celular.

― Como Jade está? ― olho para Leigh por sobre o ombro, quase soltando um arfar ao vê-la chupar a colher de sorvete distraidamente. Havia algo de extremamente excitante naquela simples cena. Ela não me olhava, por sorte.

― Be... bem ― respiro fundo, soltando a garrafa de suco na bancada e fechando a geladeira com o pé. ― Você já conversou com Harry? ― pergunto fingindo indiferença. Pego um dos copos sobre a pia e o encho com o líquido avermelhado.

― Ahm, yup.

― E? ― a encaro, esperando por mais informações. Leigh-Anne ergue o olhar, focando e mim. Ela sorri de canto e solta o pote de sorvete sobre o balcão.

― Ele disse que quando quisermos sua ajuda, é só pedir. Uma das maiores diversões do Harry e se fingir de hétero ― eu suspiro pesadamente, aliviada.  ― Então quando precisarmos dele é só chamar. ― ela me joga uma piscadela e em seguida se afasta, levando seu sorvete de flocos com ela.

E quando é que iríamos precisar? Ela mal havia me contado como tinha sido sua conversa com o Luke. Quer dizer, ela havia explicado por cima, de forma que não me ajudou em nada.

Rindo friamente, tiro meu celular do bolso da minha calça de moletom e digito uma mensagem a Jade.

 

Você: ela definitivamente anda muito estranha :c

 

-x-


― Estaremos de volta antes que se acostumem a ficar sem nós ― Debbie diz abrindo a porta do carro. ― Leigh, por favor, não faça nenhuma loucura como: por fogo na casa ou dar uma festa que vai acabar em um desastre.

― Sabe que a senhora só esta me dando tentadoras ideias, Debora.

― O.K, nós ainda podemos voltar atrás! ― papai passa por mim, que estava escorada no batente.

Leigh-Anne ri, erguendo-se do degrau onde estava sentada.

― Cuide de Perrie por mim, Leigh-Anne ― papai me joga um sorrisinho, terminando de vestir seu casaco. Eu e Leigh trocamos um rápido olhar, pois logo eu desvio, corando. ― Qualquer coisa, vocês nos liguem ― ele gira nos calcanhares antes de alcançar o carro. ― Deixamos algum dinheiro para emergência na estante.

― Se cuidem, crianças! ― Debbie acena animadamente.

Assim que papai entra no carro, os dois nos jogam um sorriso e em seguida arrancam com o veículo, deixando apenas um silêncio pairando entre nós duas.

― É impressão minha ou esfriou? ― Leigh-Anne passa por mim, entrando em casa.

Eu reviro os olhos. Não sabia ao certo o que estava acontecendo entre nós duas. Em um momento estávamos trocando beijos e carinhos pelos cantos da casa, fazendo promessas e planos e, abruptamente, ela ergue uma parede de concreto entre nós duas. Mal conversávamos durante o trajeto até a escola, ela só fazia comentários aleatórios ― como esse do clima. Será que Jade tinha razão e ela estava nervosa por ficarmos sozinhas? Ou ela havia simplesmente enjoado de mim?

― Acho que vou ir dormir na casa de Jade essa noite. ― comento, seguindo-a em direção a cozinha. Leigh congela a passos da porta.

― Por quê? ― me olha por sobre o ombro.

― Estou com saudade de passar a noite conversando com ela. ― era uma meia mentira.

― Mas nossos pais acabaram de―

― É, eu sei ― dou de ombros, fingindo uma indiferença quando no fim eu só me sentia magoada. ― Vou arrumar as minhas coisas e pedir, sei lá, pra ela vir me buscar ― lhe dou as costas. ― Ou um uber, talvez.

― Perrie, onde você quer chegar com isso? Eu fiz alguma coisa pra você? ― eu paro no meio do caminho, cerrando os punhos.

― Não sei, você fez? ― olho-a por sobre o ombro.

― Me diz você. ― ela parecia perdida. Realmente? Sua expressão só serve para que a raiva e magoa acumuladas em mim explodissem.

― Se você acha que vou passar cinco fuking dias com você agindo como se fossemos estranhas, você está muito enganada, Leigh-Anne! ― ela se assusta, recuando um pouco.

― Do que você está falando?

― Onde você anda com a cabeça?! ― nós nos encaramos demoradamente. ― Porque de repente você está agindo como se fossemos “colegas”? Se você já enjoou de mim, é só falar, droga!

Ela abaixa a cabeça, impedindo-me de ver sua expressão. Espero pacientemente que ela fale algo útil, mas assim que ela me olha vejo apenas um sorrisinho brincalhão dançando em seus lábios.

― Qual é o seu maldito problema?!

Leigh-Anne solta um alta gargalhada.

― Ah vá se foder, Leigh-Anne! ― exclamo, dando-lhe as costas e saindo dali o mais rápido que conseguia.

― Perrie, ei, espere! ― ela corre atrás de mim, porém sou mais rápida.

― Cai fora! ― subo as escadas dois degraus por vez.

― Caramba, me deixe falar! ― reviro os olhos, irritada demais para me sentir magoada. Antes que eu conseguisse abrir a porta do quarto, Leigh-Anne puxa-me fortemente pelo braço, prensando-me contra a parede. Solto um resmungo de dor e fecho os olhos, quase explodindo de vontade de chutar as bolas que ela não tinha.

― Me. Solta.

― Não ― tento empurrá-la. Estapear seus braços. Puxar seus cabelos, mas infelizmente ela era mais forte do que eu. ― Me deixe falar, sua idiota! ― segura meus braços contra a parede, acima da minha cabeça.

Nunca imaginei que um dia estaríamos naquela posição.

― Se você não me soltar, eu vou gritar. ― abro os olhos, encontrando aquele mar castanho escuro. Eu queria odiá-la por rir de mim, mas Deuses, eu poderia me afogar nela.

― Por Deus, Perrie, me escute, por favor ― eu relaxo meus braços, desistindo de lutar. Ela diminui o aperto em meu pulso, mas não o solta por completo. ― Eu não estou “enjoando” de você, sua idiota ― ela ri fracamente, me confundindo ainda mais. ― Eu jamais enjoaria de você, Perrie ― ela se aproxima, roçando seus lábios nos meus, arrancando de mim um longo suspiro. ― Você já viu um viciado enjoar da sua droga?

Meu coração quase erra uma batida.

― Mas então porque você...

― Perrie, sabe como é difícil ver você todos os dias, saindo do banho enrolada na toalha, ver você sorrindo por qualquer coisa. Tudo que eu sinto é vontade de pular em você e te beijar na hora, não importa se nossos pais estão juntos ― ela agora acariciava meus braços lentamente. ― E, eu precisava encontrar uma forma de pedir você em namoro

― Espera. Quê?!

Leigh-Anne ri fracamente.

― Nunca conversamos sobre isso, não é? ― ela olha em meus olhos. ― Sobre o que nós éramos. Eu posso sentir ciúmes de você, se nem ao menos somos namoradas? Eu posso dar um presente para você no dia dos namorados se nem ao menos somos namoradas?

Um sorrisinho começa a surgir em meus lábios.

― Então você agiu como uma babaca esses dias todos por causa disso? ― pergunto, incrédula.

― Ei! ― ela ri e me puxa pela cintura. ― Não chame sua namorada de babaca, Edwards.

― Namorada, uhu? Então nada de pedido?

― Você quer me ouvir falar? ― eu aceno lentamente, sorrindo ao vê-la corar. ― Tudo bem, se é assim que você quer ― ela olha em meus olhos e segura em minha nuca, aproximando-me ainda mais dos seus lábios. ― Você aceita ser minha namorada, Perrie Louise Edwards?

― Será que você merece?

― Eu posso voltar atrás...

― Idiota ― reviro os olhos. Eu tinha a plena consciência de que estávamos muito próximas e que se eu me esforçasse um pouquinho mais, eu teria seus lábios nos meus. ― Eu preciso mesmo dizer que sim?

― Você quer?

― Em todos os idiomas que eu nem conheço.

― Eu aceito só o inglês mesmo... ― ela sorri de canto.

― Então sim, Leigh-Anne, eu aceito ser sua namorada. ― ela solta uma risadinha e sela nossos lábios.

 


Notas Finais


ah gente admite q foi fofo hein admite

eu ando bem "esquisita" desses dias pra cá, acho q me bateu uma bad bem bizarra, mas eu to tentando ao máximo escrever algo bom, então vcs tenham paciência cmg

comentem pra eu saber o que acharam


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