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História I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 30: Leigh-Anne


Escrita por: WildBoy

Notas do Autor


acho q eu vou ter q parar de por dia pra att minhas fic pq eu não to cumprindo nenhum ashgaushaush

e é, eu sei q esse cap ficou estranhamente pequeno, mas é pq to travada nos próximos e n quis encher linguiça ;-;

Capítulo 30 - Capítulo 30: Leigh-Anne



― Você pode ficar aqui. Não é o melhor lugar do mundo, mas já ajuda, não? ― jogo a mala no chão aos pés da cama e me viro para encará-lo.

E lá estava ele, estampado em seu belo rosto. O olhar de pena.

― Não faça isso, Harry. ― ele pisca, sacudindo a cabeça em seguida.

― Desculpe, é só que…

― É inevitável o olhar de pena. ― completo soltando uma risadinha fria.

― Não foi isso que quis dizer, Leigh-Anne! ― exclama ele, chocado. ― Eu já passei por isso. Caso você não se lembre. Sei como pode ser assustador e… não ter como saber o que fazer a partir de agora, mas…

― Eu darei um jeito. Só preciso tirar Perrie de lá. ― cruzo os braços abaixo dos seios, olhando-o com determinação.

Era tudo que eu podia fazer naquele momento, apesar de que a maior parte de mim queria se jogar naquela cama e chorar como um bebê. As palavras de Debbie ainda me voltavam em mente, cortando-me como uma lâmina muito bem afiada. O olhar de nojo que Alexander me dirigia e o rosto assustado de Perrie.

Eu tinha tanto medo do que iriam fazer com ela.

― Preciso tirá-la de lá, Harry, por favor… ― chego ao meu limite, sentindo meus olhos arderem e as lágrimas surgirem, logo em seguida sinto os braços de Harry me rodeando. Isso só serve para que eu me desmanchasse de vez em soluços e tremedeiras, enquanto tudo que eu conseguia fazer era deixar que meu choro esvaziasse a angústia em meu peito.

― Vai ficar tudo bem, Leigh. Daremos um jeito ― diz ele enquanto afagava minhas costas calmamente. ― Você não está sozinha.

Não era comigo que eu estava preocupada.

 

 

-X-

 


Parecia que o humor de Chicago acompanhava o meu. Cinza, frio e chuvoso. Harry havia feito café da manhã para mim e Louis. Uma enorme mesa repleta de tudo que se podia imaginar, mesmo após eu choramingar muito falando que não estava com fome. Ele insistia dizendo que eu deveria me alimentar.

Meu corpo estava fraco devido à noite mal dormida. Enviei ao todo 56 mensagens a Perrie, mas ela havia bloqueado meu número, ou melhor, eles haviam.

― Leigh, aonde você vai? ― Harry pergunta ao me ver soltando o garfo na torta de limão. Ele se ergue, assustado.

― Ao banheiro, Harry. ― reviro os olhos, saindo da cozinha. Ele não parecia ter acreditado muito em mim, porém não havia me impedido.

― Hey! ― Louis para ao pé das escadas, passando a mão nos cabelos revirados. ― Pensei que fossemos tomar café juntos. ― sua barba estava rala e ele tinha algumas bolsas embaixo dos olhos, mostrando suas consecutivas horas de trabalho.

― Eu vou sair.

― Quê? Aonde você vai? ― eu passo por ele, fazendo-o girar nos calcanhares e me seguir escada acima. ― Leigh-Anne!

Busco pela minha bolsa sobre o pequeno sofá antigo no quarto de hóspedes.

― Não tente me impedir, Louis ― encaro-o com determinação. ― Você tem um ponto bem fraco que eu não tenho pena de chutar. ― seus olhos azuis se arregalam e vejo-o engolir a seco.

― Leigh, só… só me escute, O.K? ― não falo nada, apenas cerro os punhos, controlando minha vontade de sair correndo. ― Você ir até lá só irá piorar as coisas. Seus pais estão feridos, Leigh-Anne, veja o lado deles também. É algo que realmente se deve ter tempo para ser processado. Perrie também precisa de um tempo. Deixe-a tentar lidar com eles. Ela não é uma criança.

― Louis… ― sussurro em um tom amedrontado. ― Eu preciso dela. ― ele que antes estava tenso, parece instantaneamente relaxar.

― Eu sei, querida, mas pensa na forma com que tudo aconteceu. Eles descobriram sobre vocês duas da pior forma possível! É aceitável que eles estejam surtando. ― eu nego firmemente.

― Eles não precisavam ter nos tratado daquele jeito. Ninguém merecia ouvir aquelas coisas! ― ele nada diz.

― Certo ― eu pisco, atordoada com a sua resposta. ― Eu irei te ajudar, tudo bem? Você está preocupada com Perrie e eu entendo isso, então eu irei ser a ponte entre vocês. Você não pode aparecer lá assim, Leigh-Anne. Está tudo muito recente ― ele se aproxima, sorrindo levemente ao pegar meus dedos. ― Vamos tomar café e depois decidimos o que fazer.

Por dentro, eu me sentia uma criança indefesa, mesmo que por fora eu fosse uma leoa atrás da sua presa. Eu sabia que Louis tinha razão, aparecer lá apenas um dia após tudo aquilo, era como uma provocação a mamãe e Alexander. Perrie deveria estar se sentindo péssima agora. Eu só queria estar agarrada a ela, protegendo-a de tudo, e todos.

Eu compreendia porque apenas eu havia sido expulsa de casa. Perrie ainda era menor de idade, mesmo eu não querendo admitir isso, aos olhos do seu pai e da minha mãe, eu era a culpada de tudo aquilo. Eles a afastariam de mim, eles se afastariam de mim.

Mamãe havia me quebrado por dentro com suas palavras duras. Alexander havia me assustado com sua expressão enojada. Eu não podia culpá-los, é claro, mas se eles nos olhassem com pelo menos um pouco mais de atenção, veriam que Perrie e eu somos muito maiores do que o preconceito deles.

E no fim ficaríamos juntas, nem que eu tivesse que passar por cima de ambos para conseguir isso.


Notas Finais


ela ta pistola

vcs tão esperando as confusões né? vai ter, vai ter muahahah

comentem oq estão achando


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