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História As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Até depois do fim; amor como o nosso.


Escrita por: httpaozinha

Notas do Autor


ALOOOOU MINHAS PÃOZINHAS! OLHA LÁ QUEM VOLTOU!

Eu acabei de me mudar por isso fiquei sem internet e sem atualização, mas cá estou eu. Tuts tuts.

Bom, eu sei que no penultimo capitulo postado eu disse que muita treta ainda viria e que a historia começaria só agora, mas ai eu percebi que mesmo amando muito essa fanfic e mesmo que ela tenha mudado bastante, ainda sim não é toda lá essas coisas (até porque foi minha primeira). Entãoooo, achei melhor parar de encher linguiça e concluir essa nene minha pq está na hora, por mais que me doa. Claro que muitos cap ainda serão postados e a estoria não vai terminar sem mais nem menos, mas fiquem cientes que já está na reta final.

POR ISSO... ENJOY!

E obrigada pelo amor de vocês, sério.

>>> AVISO!!!!!: Contém partes +18 porém o final deve ser lido. <<<

Capítulo 26 - Até depois do fim; amor como o nosso.


 

Aos tropeços e voz falhada, tentei respondê-lo de alguma maneira que não soasse tão ridículo. Mas eu era ridícula, de todas as formas possíveis quando se tratava dele. 

— O que faz aqui? — Dei passagem para que entrasse e tentei ao máximo me esconder de sua visão, o que não deu muito certo. — Jungkook já vai chegar e... você, se quiser, pode esperar... Se quiser.

— Me desculpe aparecer sem avisar. — sua voz rouca à uma oitava mais baixa me causou calafrios e mesmo não querendo me afetar por sua companhia, fechei os olhos com força. 

— Ah, que isso... eu vou... — tropecei em meus pés descalços como uma idiota — Trocar de... roupa! 

Aquilo soara mais como uma desculpa esfarrapada para esconder meu nervosismo, e me conhecendo como ele conhecia, me surpreendia que até agora ele não tivesse dito nada a respeito de como eu estava. 

— Mas é com você que eu quero falar. — Sua voz era calma e aveludada, como se não estivesse com pressa ou nervoso, totalmente o meu oposto.

— Comigo? — pergunto abalada com sua confissão. 

Seus cabelos loiros estavam repartidos e jogados em seus rosto, aquilo me atraía tanto. 

— Leu meu convite? 

Claro, como poderia não fazê-lo?

— É... eu li.

Ele parecia pensar se insistia naquele assunto. 

— E vai aceitar?  

Meu coração se esmagava em meu peito e doía como o inferno. Tentei ao máximo controlar minhas lágrimas, mas logo elas apareceriam, assim como meus sentimentos. Era tudo frágil, instável. Passei tempo demais tentando afastá-lo de mim e essa prossimidade me desestabiliza. 

— Eu... aceito. Estou muito feliz, sério. Eu acho Irene uma garota incrível e tenho certeza que ela te fará feliz. 

Taehyung se aproximava e eu tentava fugir do espaço imposto por ele. Chorava tanto que mal podia ver. A cada passo que ele dava com a intenção de se aproximar, eu recuava como uma covarde. Era exatamente isso que eu era. 

— E se algum dia ela te fizer chorar, eu juro que acabo com ela... 

O espaço fora quebrado, estava encostada no batente da mesa da sala de estar enquanto o Kim me prendia com seus olhos. Eles também estavam vermelhos e algumas lágrimas também escapavam. Aquelas mãos macias acariciavam meu rosto secando as lágrimas teimosas que demonstravam o quanto eu era uma estúpida, tão fraca e submissa que quase poderia me odiar.

— Não chora, garotinha. Eu não quero te ver chorar.

— Eu.... eu estou muito feliz, eu juro. Eu quero que seja muito, muito feliz. E eu prometo que vou ser uma ótima madrinha e... se quiser, eu posso te dar o Sushi. Ele é um bom cachorro e se da bem com crianças, então não será um problema. E quando seus filhos nascerem, eu vou ser uma ótima tia e quem sabe- 

Tudo parecia girar naquela hora, absolutamente nada se encaixava. A única coisa que se encaixava perfeitamente, era nossos lábios um no outro. Era a sincronia e amor que estava presente naquele ósculo. Era o topor que eu sentia quando suas mãos apertaram minhas costas nos deixando ainda mais unidos. Era o sabor das lágrimas que se misturavam com nosso beijo cheio de saudades. Era tudo que mesmo não fazendo sentido algum, ainda era exatamente perfeito pra mim. 

— Eu amo ouvir você falar, mas a última coisa que eu quero agora é ver sua boca sem a minha nela. 

E então trocamos outro beijo, ainda mais apaixonado e afoito. Sua língua molhada se enlaçou a minha num movimento sensual. Ora ele a chupava com vontade, ora os mordia com fome. Os barulhos que saíam de nosso ósculo era excitante, quase pornográfico. Era apenas calor, era insuportável. 

E quando nos separamos e eu notei como sua boca estava inchada e manchada pelo meu batom, percebi o quanto nada daquilo fazia sentido, exceto nossa loucura em querer estar juntos.  

A adrenalina fluía em nossas veias e ambos já suavam com todo aquele alvoroço. Sua boca foi em direção ao meu pescoço e lá ele deixou selares e mordidas. Sua língua passeou pela minha clavícula e desceu gradualmente em direção ao decote do roupão. Cada toque me fazia sentir mais calor e gemer baixinho seu nome enquanto tocava suas costas por debaixo daquele tecido estúpido que tanto eu queria arrancar. Taehyung me causava sentimentos confusos, inexplicáveis. Mas perto dele, eu me sentia livre e segura. 

— Você me deixa louco. 

Estava tão extasiada por tudo que ele fazia em meu corpo que havia me esquecido de Jeongguk, me esquecido de Irene e do casamento que aconteceria em alguns meses e principalmente, esquecido que éramos irmãos e que tudo aquilo era errado. 

— Isso tudo tá errado, muito errado. Você não é meu, e isso tudo já acabou faz tempo. Eu te manter aqui só vai nos trazer mais dor, entenda isso. E Jeon, ele tem sido tão bom, eu não posso fazer isso com ele, não mais. 

— Ele não vai vir se quer saber. Essa era sua surpresa. Agora mesmo ele está com Irene em algum parque de diversões. Ele sabia e ela também sabe, então... — selamos nossos lábios e minhas bochechas avermelharam pela forma como ele me olhava, cheio de ternura. — Então, esqueça disso tudo e me deixe te amar, uma última vez. 

Era essas uma das desvantagens de conhecer Kim Taehyung. Ele tinha poder sobre você e jamais que um pedido seu era negado. 

Aos tropeços e murmúrios, fomos em direção ao quarto. Em nenhum segundo parávamos os beijos quentes e apaixonados. E mesmo me esforçando ao máximo para não ceder à seus carinhos e toques, já estava tão afogada e sedenta que mal conseguia raciocinar direito.

Era apenas ele e eu desfrutando do amor que nutrimos um pelo outro. 

Seus polegares afastavam as lágrimas que caiam e sua boca destribuia beijinhos carinhosos pelos caminhos que elas faziam. Ele ainda era ele, em todos os sentidos, até na forma como ele me tocava, ele ainda era gentil e atencioso. 

— Você... - selou nossos lábios delicadamente, sem pressa. — É tão linda.

A forma como conseguia fazer tudo ser tão prazeroso, mesmo que nas preliminares, aumentava ainda mais meu topor e o calor entre minhas pernas. Não queria parecer uma pervertida, mas estava tão estregue que mal conseguia me conter em seus braços, gemendo baixinho no pé de sua orelha, agarrando seus cabelos e sussurrando palavras que nem eu mesma compreendia. 

Sem pressa, suas mãos passearam por meu corpo, como se quisesse relembrar e guardar, e deliciosamente, desfez os nós que mantinham o roupão fechado. 

E era tão linda a forma como ele me observava, ainda com os olhos meio marejados de tantas saudades, com tanto afeto que por instantes pensei que ele tivesse medo de me partir ao meio. 

Aquele ato seria amor. Seria nosso fim. 

— Eu amo você. 

E então ele quebrou o vazio que nos separava e selou nossos lábios de uma forma perplexa e agitada, parecia querer esquecer minha confissão estúpida

— Fique quieta, não diz isso! Eu... não vou aguentar se você disser... — Selou meu pescoço com ternura e voltou a me olhar — Eu juro que não quero ser rude com você meu amor, mas eu imploro — sussurrou rente ao meu ouvido, deixando uma pequena lambida no lóbulo que me fez arfar. — ... só abra essa boquinha pra gemer meu nome. 

Seu olhar predador vagou pelo vale dos meus seios ainda cobertos e silenciosamente deslizou o roupão em meu corpo, praticamente rosnando ao vê-lo quase sem nada. 

Taehyung ainda mantinha as mesmas manias possessivas, mas que tanto me atraiam. Eu bebia cada gemido que era me dado de tão bom grado e juro que podia chegar ao meu limite apenas com aquela voz rouca. 

Os beijos trocados eram mais que desesperados, mesmo que não houvesse sequer um pingo de desejo carnal idiota e por mais que eu amasse Jungkook, ainda não sentia essa sensação que só o Kim me proporcionava. 

Sua destra vagou pelo vale do meu baixo ventre, tocando quase que timidamente minha feminilidade inchada e pronta para recebê-lo das formas mais improváveis possíveis. Sugou meu lábio inferior e afundou um de seus dedos em minha entrada arrancando um longo e prazeroso gemido.. 

Eu quis me iludir e sonhar que ele ainda era meu. Mas não era. E depois disso, nós voltariámos a fingir que nos odiavamos, mesmo que ambos soubessem que era a mentira mais hipócrita que já ouvimos.

Sua boca chupava minha carne com maestria me lembrando no quanto o mais velho era hábil com sua língua. Eu queria senti-la de novo em meu corpo, queria que ele me tocasse e que, naquela noite, descobrissemos coisas novas juntas.

Seus mínimos movimentos em minha intimidade cessaram e quase reclamei quando seus dedos se afastaram de dentro de mim. Curioso, me encarava maliciosamente. 

Extasiada demais com tudo que acontecia, mal prestei a atenção quando Taehyung me puxou para seu colo e deitou-se no colchão. Seus músculos estavam mais fortes e definidos e jamais me vira tendo pensamentos tão impuros quanto agora. 

Receosa demais, tentei não surtar e manter meus pensamentos frescos, tentei não tremer, mas queria tanto fazê-lo.

Desde quando eu era tão tímida assim?

Dedilhei seu baixo ventre arranhando algumas vezes. Era lindo ouvir sua voz gemendo meu nome e sentir seu membro desperto embaixo de mim. Abaixei sua box salivando ao ver Taehyung totalmente entregue à meus toques. 

Lambia cautelosa sua glande melada pelo pré-sêmen e mais gemidos arrastados eram ouvidos. 

Seu mel agridoce era o melhor manjar que já havia provado. Tão exclusivamente dele que me fazia querer chupá-lo com mais força e ouvir mais de seus gemidos embargados que ecoavam pelo quarto abafado. 

Quando meus dentes rasparam levemente e sem intenção suas veias inchadas, o mais velho puxou meus cabelos e aumentou a velocidade. 

E eu fiz, uma, duas, três vezes. E na quarta um jato quente e viscoso escorreu por minha boca e deslizou pelo conto dos meus lábios. Cada gotinha dele foi tomada e nunca nada me satisfez tanto quanto aquilo. 

Taehyung ainda gemia tentando se recuperar do orgasmo que teve, gemendo baixinho e com os olhos apertados..

Ele juntou nossas bocas e sentiu o próprio sabor que ainda era evidente em mim. Ainda estava tão sensível que quando o toquei mais um pouquinho, seus olhinhos marejaram fazendo em seguida em bico manhoso. 

Todo autocontrole de Taehyung sumiu e a promessa que aquela noite seria calma acabou por completo quando o mesmo se recuperou do cansaço. Cada toque gentil e mesmo os que não eram tanto assim foram muito bem recebido. 

A lingerie nova que marcava meu corpo desapareceu e o calor parecia afetar ainda mais aquele cômodo.

O calor, o cheiro que embriagava, a textura de suas nadegas sobre minhas mãos enquanto se encaixava em mim. 

Engoliamos cada gemido soltado, e nossa conexão era cada vez mais forte. O Kim conhecia muito bem meus pontos e acertou com precisão cada um deles. Queria devolver o mesmo nível de prazer que ele me proporcionava e sem raciocinar muito, levei meu indicador à seus lábios que logo o chupava o deixando molhado o suficiente pra tentar algo arriscado. 

Taehyung era totalmente carinhoso e preocupado em tudo que fazia, se preocupava mais ainda com a dor que eu estava sentindo e fez o possível pra me deixar confortável. Entre selinhos e uma deliciosa massagem em todas as partes que podiam ser tocadas, a coragem apareceu fazendo com que eu movesse o quadril. 

Era delirante senti-lo tocar num ponto tão delicado e que ao mesmo tempo causava os mais avassaladores espasmos. 

Mais mordidas, mais selares. 

— Eu também amo você. 

E foi naquela confissão silenciosa que ambos os corpos tremeram e se entregaram ao máximo ápice. Diferente de meus outros orgasmos, esse veio mais forte e meu corpo caiu exausto, assim como Taehyung. 

Mas assim como todo sonho de princesa um dia chegava ao fim, conosco não seria diferente. As luzes do quarto estavam apagadas e o loiro cantava suas doces melodias me deixando ainda mais sonolenta enquanto trocávamos caricias e beijinhos. Tocava meu rosto com carinho e logo seu nariz já fungava dando a certeza que ele chorava. 

Eu estava definitivamente arrasada.

— Não chora, por favor. Não agora. — pedi confiante de que o coreano engolisse o choro e esquecessemos de que mais tarde, o pesadelo voltaria a tona. 

— Eu quero que me faça uma promessa, um pacto. 

— Eu faço, qualquer coisa.

— Promete que mesmo que tudo volte ao normal e que mesmo quando cada um seguir adiante... Você ainda vai me amar e se lembrar do quanto nos amávamos. Me promete! 

- Para de falar desse jeito Tae... - agora quem chorava era eu enquanto me afundava em seu peito. - Eu juro que nunca vou deixar de te amar e mesmo que tudo isso tenho acabado, eu ainda vou pertencer a você. E eu ainda irei te pertencer, porque não importa que seja daqui a 10 minutos ou 10 anos, que seja em uma vida diferente, ou em cem diferentes mundos, você ainda vai me pertencer, você ainda vai ser o raio de sol em meus dias mais sombrios, você ainda vai ser a poesia na minha triste historia e eu com certeza Kim Taehyung, irei te amar até que meu coração pare de bater.

A vida não é injusta. Ela apenas mostra a verdade sem maquiagem porque a vida é casada com o tempo e o tempo, bom, não é muito amigo em esperar que a dor passe para ele continuar. 

O tempo arrasta a gente com aquela dor, para que possamos crescer com ele e assim caminhar sem que aquela dor consuma nosso peito e nos faça parar.

E mesmo que o tempo estivesse contra nós e nossos destinos não mais estivessem traçados, ainda sim eu me sentia feliz de tê-lo amado tanto da forma como eu o amei. Ainda me lembraria de cada briga infantil e de cada sentimento idiota que abrigávamos. Quando eu o vi pela primeira vez em anos.

"Fui esbarrada por um menino loiro, de um sorriso tão cativante, mas ao mesmo tempo com um tom de arrogância que fez com que minha alma de enchesse de raiva. Raiva e medo.
 - Olha por onde anda, gracinha. 
E foi ai que eu surtei. Foi aí que eu me lembrei de tudo que já havia acontecido de ruim na minha vida, e que 50% disso, era voltado pra ele. 
 - V-Você?" 

Ainda nos amariamos mesmo depois de mil anos, porque amor como esse, como o nosso, não se esvai nem por laços de sangue, nem por pessoas e tampouco pela morte.

- Eu amo você, minha garotinha e vou te amar até que meu coração pare de bater. 

- Pra todo o sempre?

- Até depois do fim.
 


Notas Finais


ME SEGURA QUE EU TO CHOROSA!

Esse foi oficialmente o ultimo hentai da estória e me perdoem se tiver ficado um pouco pesado ou não tão caprichado.

Agora o estilo de narração vai mudar e bom... aguardeeem!
Comentem e favoritem se gostarem. nhonho sz



Pra quem quiser ler minhas outras fanfics:

+Suga! Sicilian lemon cake (Yoongi | Fluffy | Menção Yoonmin | Hetéro(?) | Threesome): https://www.spiritfanfiction.com/historia/suga-sicilian-lemon-cake-6938121

Meu perfil: @httpaozinha


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