O mundo pareceu ter virado de cabeça para baixo para jungkook, o mesmo havia se trancado no quarto e não queria nem 'papo com ninguém. A pequena se sentia preocupada, já que o mesmo não saia de lá para nada. E lá dentro do quarto, ele se sentia frustrado, se encontrava irritado, se perguntava inúmeras vezes quem em sã consciência faria uma coisa dessa- alguém além dele- ele já havia quebrando tudo que tinha no quarto, como não havia mais nada para que ele pudesse descontar a raiva, procurou descontar em si próprio. E assim começou, batia em sua face, puxava seus cabelos em agonia, dava tapas em sua cabeça tentando controlar o psicopata dentro de si.
Por mais que odiasse seu pai, saber que o mesmo foi morto não era muito legal, pois o mesmo queria fazer isso com suas próprias mãos, por que ? Os malditos desfibriladores cardíacos do passado.
A quatro anos atrás, o pequeno e ingênuo Jeon jungkook chacoalhava seu corpo em ansiedade, seu pai havia dito que o levaria para um lugar especial. O menor imaginava milhares de parques e cinemas diferentes, mas acabou deixando de pensar no pior. Logo chegaram no local "especial" qual o pai de jungkook havia mencionado, porém, esse "lugar" era somente uma sala pouco grande, com uma cadeira no centro.
- Por favor papai, tire-me daqui- implorou o menino já chorando ao ser preso naquela cadeira
Seu pai o ignorou totalmente, pegando em uma armário desfibriladores cardíacos. O menor arregalou os olhos e se debateu na cadeira na tentativa de se soltar. Na tentativa totalmente falha. Dor e mais dor, é a única coisa qual o menino havia sentido. Os resultados daquele dia não foram muito bons, o menino havia tido 50% de seu cérebro danificado, resultou em anos de psicólogos, milhares e milhares de psicólogos, e todos repetiam a mesma coisa "50% da mente dele está totalmente perdida, ele é psicologicamente perturbado, tem um casa muito sério de psicopatia e transtorno de personalidade". Os pais de jeon, ou melhor a mãe, não queriam acreditar no que os psicólogos diziam, por mais que eles fossem profissionais, ele continuava sendo filhos dela, ela não podia o meter em um manicômio. Mas com totalmente ciência e responsabilidade ela o manteve livre, por mais que seu filho pudesse se torna um perigo para sua própria nação.
E ele se tornou, se tornou mantando mais de 10 milhões de pessoas, se tornando o mais procurado por todas as nações de todo o mundo.
Ele precisava se acalmar, e sabia que só havia um jeito. Pegou a máscara de coelho cobrindo seu rosto, vestiu seu colete logo em seguida seu casaco preto.
As ruas estavam frias e vazias, parecia um verdadeiro cenário de filme de terror, ao caminhar mais a frente viu jovens juntos, bebendo e se divertindo. Sorriu animado, pôs seu capuz cobrindo sua máscara e foi se aproximando lentamente do local.
- Venha se divertir conosco- disse um garoto totalmente bêbado, andando cambaleando até jungkook
O garoto caiu em cima de jungkook, que não perdeu tempo e logo deu uma facada no garoto, que seguiu de outras, o corpo do garoto caiu morto no chão, e logo os gritos estridentes puderam ser ouvidos.
Já havia passado horas, e a madrugada ficava cada vez mais fria, ele já havia matado 49 pessoas, e como era muito perfeccionista, decidiu que não iria descansar até matar a sua última. Seu alvo já estava perto, uma garota, que andava feito louca pelas ruas, parecia estar procurando algo ou alguém, encurralou a menina na parede, e sem nem esperar deu sua primeira facada na pobre menina.
Ao olhar o rosto da menina- que a propósito está molhado de lágrimas- seus olhos se arregalaram e seu sorriso se desfez
- S/n- sussurrou para si mesmo
Os olhos arregalados, demostrando o desespero, a boca entre aberta. O maior rapidamente soltou a faca e correu dali.
A garota sem ter onde apoiar, caiu no chão pedindo por socorro, sua mão foi até a ferida qual escorria muito sangue.
Jungkook sem saber o que fazer, arriscou tudo por ela
- Alô emergência, no que posso ajudar ?- no outro lado da linha jeon ouvia atentamente
- Alô eu sou jeon jungkook, tem uma menina no centro do parque, ela tá machucada, acho que ela levou uma facada- inventou as piores desculpas possíveis
- Tudo bem, fique calmo senhor, já estamos enviando uma ambulância para a sua localização.
Jungkook sem nem esperar desligou o aparelho na cara da mulher, estava muito nervoso para raciocínio rápido.
Logo depois de um tempo pode ver a ambulância levar sua amada, sua cabeça estava em um colapso mental, nada poderia consertar o que ele havia. O toque de seu celular o fez se assustar, mas logo atender
- Jungkook você precisa ir para o hospital agora!- ouvi a voz de sua mãe gritar do outro lado da linha.
Ao lado da garota no hospital, se encontra um garoto, que a observava atentamente todas as suas expressões- por mais que ela estivesse dormindo- com um sorriso no rosto ele viu ele acordar
- Q- quem é você ?- Perguntou a menor abrindo totalmente os olhos
- Sou Woohyun, jeon Woohyun- sorriu docemente- sou irmão mais novo de jungkook
A ela fitou o garoto a sua frente, pele pálida, cabelos negros, bochechas pouco rosadas, aparentava ter uns 11 ou 12 anos
- Onde está jungkook ?- perguntou um pouco fraca
Ficou um pouco confusa ao ouvir uma risada irônica do menor a sua frente
- Está vindo- disse negando algo a si mesmo enquanto ria- apenas espere- sua expressão ficou séria rapidamente, o que fez a menina se assustar- enquanto isso quero conversar com você- puxou uma cadeira se sentando em frente a cama dela
- Tenho que te contar umas coisinhas sobre o jungkook- disse com um sorriso cínico no rosto- você tem que tomar cuidado com ele, ele é totalmente perigoso, me entende ?
- Não, jungkook não me machucaria- disse negando com a cabeça
- Pois bem, pergunte ele sobre Min hee- disse alterando seu tom de voz
- Q-quem é Min hee ?- disse um pouco assustada
- Descubra por si mesma- disse rolando seus olhos até a porta onde jeon acabara de entrar- Até mais s/n- Levantou-se da cadeira ao passar por Jeon sorriu cínico- até mais jungkook- disse ironico
- Você está bem ? Se feriu Muito ? Corre algum risco ?- jungkook interrogou a menina, que apenas negava tudo com a cabeça
Ele sentiu um alívio tremendo ao ver que a sua pequena estava bem. O quarto foi tomado por uma voz rouca e firme
- Filha!- disse o Kim a aproximando dela
A garota o envolvel em um abraço apertado, permitindo que algumas lágrimas caíssem, molhando a farda de policial de seu pai.
Jungkook percebeu que estava ocorrendo um momento um tanto quanto pessoal, e como ele não queria atrapalhar saiu do quarto.
- Estava com saudades- disse enxugando as lágrimas que escorriam do rosto da pequena
- Também estava papai!- o abraçou novamente
O Kim se sentou ao lado da filha com um semblante um pouco atordoado, deixando ela um tanto preocupada
- Filha- suspirou antes de falar- Quero que vá morar comigo- disse por fim
- Claro, mas por que ?- tombou a cabeça para o lado
- Não quero que fique em perigo, ainda mais agora que soubemos que era tudo uma armação. O homem qual está na prisão, não é o culpado de todos os assassinatos- disse suspirando e passando a mão por seus cabelos
- O QUÊ ?- gritou indignada- então quer dizer que o assassino da minha mãe ainda está solto por aí ?- disse e viu seu pai assentir
- Mas isso não vem ao caso. Queria te dizer outra coisa- disse inquieto brincando com seus próprios dedos- Eu. Eu estou casado- soltou a "bomba" suspirando logo em seguida
- Sério ? Não vejo problema nisso. Tenho certeza que irei adora-la- sorriu docente
- Por isso te amo- bagunçou os cabelos da filha rindo- mas então, e o jungkook ? Ele te trata bem ?
- Sim. Mas deixa isso pra lá, me conte sobre sua mulher- disse animada se remexendo na cama
- Calma, calma- disse rindo- é surpresa, amanhã a tarde você já receberá alta e te levarei para conhece-la. Mas acho que já a conhece- disse fazendo a menor ficar confusa- Bom até mais querida, tenho que voltar a trabalhar- disse dando um beijo em sua testa
- Até mais papai- disse acenando
Por mais que aquela agradável conversa com seu pai havia a distraído, ela ainda estava com a cabeça nas palavras de Woohyun. "Pois bem, pergunte ele sobre Min hee", Ela estava disposta a perguntar, não deixaria passar. Viu jungkook passar pela porta e sentar na ponta da cama
- Podemos conversar ?- perguntou um pouco nervosa, brincando com seus dedos
- Claro- respondeu um pouco confuso
- Antes disso quero que me prometa ser totalmente sincero, entendeu ?- jungkook assentiu, ela respirou fundo tomando coragem para perguntar- quem é Min hee ?- Perguntou encarando o fundo de seus olhos.
Jungkook sentiu uma fisgada em seu coração, suas mãos começaram a suar, mordeu os lábios com força procurando as palavras certas para falar.
Sua história com Min hee era um tanto complicada, ele odiava o fato de ter que se lembrar dela todos os dias. Tudo começou na área de psiquiatria, onde jungkook conheceu Min hee- que a propósito era sua psiquiatra- os dois se envolvendo, min hee achava que estava curando a loucura dele, mas estava enlouquecendo com o mesmo, aquele relacionamento não duraria muito- segundo jungkook- e como previsto não durou. Na noite qual os dois estavam completando dois anos de namoro, jungkook teve um de seus muitos ataques de ciúme e os dois brigaram, o que resultou na morte de Min hee. Jungkook sente remorso ? Não, nada disso, ele só sente raiva, por que quando ela morreu, os sentimentos dele morreram junto
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