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História I hate you. I love you. - Efeito Ashley Johnson


Escrita por: _pinksfs

Notas do Autor


Galerinhaaa! Oláááá

1- Muitissímo obrigado, pelos 60 favoritos. Vocês são fodas demais 💜

2- Esse capítulo é meio chatinho, mas o próximo tá mara.


Comentem/favorite/compartilhem

Amo vocês ☀️💜

Capítulo 40 - Efeito Ashley Johnson


 

Acordei do lado de Jack, como eu não acordava a muito tempo. Nua.

 

Sofia obviamente não está aqui. 

 

— Bom dia. — Jack fala beijando meu pescoço.

 

— Você é louco.— falo rindo.— Não deveria levar a prima do seu melhor amigo para cama, principalmente quando ela já é mãe.— brinco.

 

— Mãe da minha filha.— Jack fala entrando na brincadeira.— Me perdoe, mas a prima do meu melhor amigo é gostosa demais. 

 

— Jack! — dou um leve tapa em seu braço.— Como você é pervertido garoto.

 

Efeito Ashley Johnson.— fala levantando da cama e se vestindo.

 

— Idiota.— falo fazendo o mesmo.

 

***

 

— Bom dia querida família.— digo sentando ao lado do meu primo. 

 

— Que felicidade Ash, é difícil encontrar você assim pela manhã.— Hayes piada Grier fala. 

 

— Uma boa noite de sono, faz toda a diferença.— digo esquentando o leite de Sofia. Que está dentro do chiqueiro. 

 

— Você fala como se tivesse dormido.— meu primo fala rindo.— A noite foi interessante pelo jeito. 

 

— Cala a boca.— Gilinsky fala mordendo o própio lábio. 

 

— Quer dizer que estão trabalhando em um irmãozinho para Sofia? — Nash fala brincando.— Sou o padrinho.

 

— Nada de irmãozinho para Sofia.— falo pegando ela de dentro do chiqueiro. 

 

A porta se abre revelando Henry todo sorridente. Ele cumprimenta a todos e senta a mesa conosco.

 

— Qual o motivo do sorriso? — pergunto pra ele que fica meio vermelho. 

 

— Talvez o mesmo motivo que o seu, Johnson.— Hayes fala cutucando o ombro  de Henry.

 

— Como assim? — pergunto. 

 

— Ele transou com aquela enfermeira gata.— Hayes completa e Henry se afoga com o café.—Desculpa cara, ficou meio nervoso.

 

— Mantem essa sua lingua dentro da porra da boca, Hayes. — Henry fala desafogando. 

 

*** — Tempos depois.
 

O final de ano vem se aproximando, e com isso as festividades também. Estamos a menos de duas semanas do natal. 

 

Todos estão atolados de coisas para fazer. Sofia já está com dez meses, e vem exigindo muito de mim, pois já começou a engatinhar. 

 

Os Jack's estão gravando algumas músicas, para o novo álbum e ficam pouco tempo em casa.

 

Shawn está terminando sua turnê mundial, ele está na Europa.

 

Henry é a pessoa que está ficando mais tempo comigo. Ele está de férias da faculdade, o que é ótimo porque assim não fico sozinha com o furacão Sofia. 

 

Os meninos decidiram que cada um comemoraria o natal com sua família, e no ano novo nos reuniriamos aqui em casa. Hayes e Nash vão passar o natal na casa de Will. A família de Gilinsky virá alguns dias depois do natal nos visitar. O que é horrível, eles não imaginam que tem uma neta de dez meses. 

 

— Ash? — Henry chama a minha atenção.

 

— Ah, me desculpa, eu estou um pouco distraída.— digo voltando para o mundo real. 

 

— Seu celular tocou algumas vezes.— aponta com a cabeça para meu celular.— Eu vou fazer o leite da Sofi pra você.

 

— Obrigada, Henry.— sorrio. 

 

Sofia está dormido tranquilamente no sofá, mas quando ela acordar vai querer o leite. E se não estiver a mão, teremos que aguentar intensos minutos de choro.

 

Pego meu celular, no visor aparecem chamadas de vídeo de Mason. Ligo de volta e ele logo atende. Tão diferente. 

 

— Mason!— falo surpresa. E ele sorri.

 

— Oi Ash!— fala sorrindo.— Estou com saudade.

 

— Também estamos.— digo e noto uma menina de cabelos loiros atrás dele, de costas.— Sofi está dormindo.

 

— Me manda fotos dela.— diz.— Quero te apresentar uma pessoa.

 

— Quem?— pergunto curiosa.

 

— Ema.— fala e a garota loira se vira. 

 

— Droga! — soco o sofá. 

 

— Ashley? — ela fala parecendo assustada.

 

— Ema Colins?— digo no mesmo tom.

 

— Já se conhecem? — Mason pergunta sorrindo para ela. 

 

— M-mason, Sofia acordou e está chorando. Outra hora eu te ligo.— minto e desligo em seguida.

 

Largo o celular na mesa de centro e soco o sofá várias vezes.

 

— Droga! Droga! Droga!— repito.

 

— Que foi? — Henry aparece da cozinha.

 

— Ela não merece o Mason.— falo passando a mão no cabelo.— Ele é tão doce, e ela é tão...tão... Horrível.

 

— Tudo bem.— Henry fala rindo.— Não sei de quem você fala.

 

— Esquece.— digo me controlando.— Não vou aborrecer você com minhas histórias.— Como andam as coisas com a Jessy?

 

— Nada bem.— fala encolhendo os ombros.— Os pais dela não aceitam o fato  dela ser um ser humano, acima de médica. Acredita que eles tiveram a coragem de dizer que ela não foi feita para um relacionamento, que ela tem uma carreira a zelar.

 

— E como ela se sente em relação a isso? 

 

— Um lixo, Ash. A Jessy chora todas as noites, ela já cansou de passar 24 horas trancada dentro de um hospital. Ela quer sair, viver, conviver. Ser uma pessoa normal, sabe?— Henry diz com os olhos brilhando.

 

— Lutem por isso. Lutem pelo amor de vocês, Henry.— digo o abraçando.

 

— Mas será que ela quer lutar por isso?— ele diz meio babisbaixo.— Parece que a Jessy está se afastando nos últimos meses.

 

— Como assim, Henry?

 

— Ela anda com a cabeça longe, e apenas diz que o trabalho vem exigindo muito dela. Mas eu sinto que não é verdade, sabe?— assinto.— Eu não sei de mais nada Ash.— fala se tocando no sofá.

 

— Eu to aqui.— digo passando a mão no cabelo de Henry.— Agora estamos juntos.

 

— Obrigada.

 

— Eu vou falar com a Jessy.— digo e imediatamente os olhos do meu irmão voltam a brilhar.
 

 

{ Hospital General de Los Angeles }

 

Eu deixei Sofia com Jack, e vim até o hospital tentar conversar com Jessy. Ela fez muito por Jack, e agora eu preciso recompensa-la.

 

— Oi.— digo simpática para a recepcionista, que por sinal não é a mesma de que quando Jack estava internado aqui.— Eu estou procurando a enfermeira Jessy Styles. Será que posso conversar com ela?

 

— Desculpa, mas a Jessy não vem a três meses e nem vai vir o resto do ano.— diz a garota de olhos negros.

 

— Como assim? Ela foi demitida?— indago.

 

— Ela andou passando mal pelos corredores, então foi dispensada pelo resto da semana.— fala organizando alguns papéis.— Ela foi examinada aqui no hospital mesmo, e saiu chorando sem falar com ninguém. 

 

— E você sabe me dizer onde ela está morando?

 

— Claro.— diz anotando o endereço em um papel e me entrega.— Diz para ela mandar noticias.

 

— Digo sim.— sorrio.— Obrigada.

 

Saio do hospital, pego meu carro e sigo até o endereço indicado no papel pela garota. Depois de alguns minutos chego em um prédio bem simples, mas muito bonito. Desço do carro e me direciono até o hall de entrada.

 

— Boa noite.— o porteiro me cumprimenta e eu faço o mesmo.

 

— Boa noite. Eu vim visitar a Jessy, Jessy Styles.— falo e ele assente pegando o interfone.— Não precisa ligar, eu quero fazer uma surpresa.

 

— Hum... Eu não deveria deixar, mas suba logo antes que eu mude de idéia.— o velho senhor fala e assim faço.

 

Apartamento 123. Aqui mesmo.

 

Toco a campanhia e uma senhora não muito velha abre a porta, me olhando dos pés a cabeça.

 

— Olá. Eu sou uma amiga da Jessy.— digo e a senhora olha para dentro do apartamento.

 

— Desculpe, mas a minha filha não está em condições de receber visitas.— diz indiferente.

 

— A senhora me desculpa, mas eu preciso muito falar com ela.— digo e ela revira os olhos. 

 

— Eu já disse que ela não...

 

— Mãe!— Jessy grita do sofá ela estava deitada e coberta por uma manta.— Deixa ela entrar. Eu prometo não deixar escapar mais uma vez.— fala se cobrindo ainda mais. E sentando em posicão fetal.

 

Adentro no cômodo e a mãe dela vai para a cozinha. Chego perto de Jessy me sentando a sua frente no sofá.

 

— O-oi, Ash.— ela fala com olheiras visíveis.

 

— Jessy, está tudo bem? — pergunto e ela assente com a cabeça.— Porque você sumiu do nada?

 

— Eu andei com alguns problemas, nada demais.— diz prendendo o cabelo em um coque.

 

— Como assim nada demais, Jessy? Você não está bem.— falo preocupada.

 

— Se você veio até aqui para questionar sobre a saúde da minha filha, eu sugiro que vá embora.— a mãe de Jessy fala brotando do nada.

 

— Me perdoe, mas eu não estou falando com a senhora.— digo bufando de raiva.— Jessy, o Henry está preocupado com você.— digo e lágrimas ameaçam cair dos olhos dela.

 

— Então você conhece o delinquente que fez isso com a minha filha? — a mulher fala.

 

— Mãe não chama o Henry assim.— Jessy fala já chorando.— A culpa não é só dele, nós dois tivemos culpa!

 

— Porque você chamou meu irmão de delinquente? O que ele fez pra você Jessy? — pergunto nervosa. 

 

— Eu sempre disse que esses garotos de hoje em dia não prestam, agora que ele já estragou sua carreira, não podemos fazer nada.— a vaca da mãe dela fala.

 

— Podem me explicar do que estão falando? 

 

— Seu irmão não tem culpa de nada, Ash.— Jessy fala tentando controlar as lágrimas.

 

— Ela é irmã daquele moleque? Pois saiba que seu irmão não vale o que come!

 

— Jessy! Eu não vou ficar aqui ouvindo as merdas que sua mãe tá dizendo.— falo pegando minha bolsa.

 

— Ash, espera!— Jessy me chama.— Diz pro Henry que eu amo ele.

 

— Você ama o garoto que acabou com a sua vida? Você deveria amar a mim e ao seu pai, que vamos assumir essa bronca provocada por aquele marginal.— diz batendo o pé no chão.

 

— Cala essa sua boca!— falo com raiva.— Meu irmão é um garoto incrível!

 

— Eu também acho isso.— Jessy fala sorrindo entre o choro.

 

— Você está ficando louca Jessy? Eu estou tentando esconder essa barbaridade que esse garoto nos causou, e você fica dizendo que o acha incrível?

 

— Mãe isso não é uma barbaridade!— Jessy fala ameaçando se levantar.— Eu estou feliz, ele ficaria feliz!

 

— Não pense em se levantar! — a mãe dela fala autoritária.— Você já deixou com que sua irmã veja isso.

 

— Você não pode me obrigar a ficar aqui, mãe.— Jessy a desafia pela primeira vez em toda a discussão.— Eu vou contar a Ash, ela é a minha melhor amiga. 

 

Jessy fala e se levanta, quando ela se levantou foi como se meu queixo despencasse de um elevador. Imediatamente eu comecei a chorar junto com ela, e nos abraçamos.

 


Notas Finais


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