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História I Hate You, Please, Die! - Capitulo Único


Escrita por: disarray

Notas do Autor


Cansei.

Capítulo 1 - Capitulo Único


Fanfic / Fanfiction I Hate You, Please, Die! - Capitulo Único

Não guarde magoa de mim, também não me esqueça.

Talvez não saiba amar, nem mesmo te mereça.

 

I hate you, but I love you so.

Torço para que eu esteja bem longe quando você decidir ler essa carta. Ao mesmo tempo, torço para que você esteja atrás da porta, perto o bastante para eu te alcançar.

Quando decidido eu correr atrás de você, como em uma daquelas cenas clichês de finais de filmes românticos, onde o protagonista descobre que sempre teve tudo o que quis, mas foi cego o bastante para não perceber isso. E agora tenta, de todas as formas, alcançar o seu coração antes que ele decole.

Então eu torço para que você não seja tão cabeça dura, e me permita dizer mil vezes, caso preciso, o quanto eu sinto mesmo muito.

Porque eu sinto.

Não é minha intenção te magoar, nunca foi.

Quando fez silêncio, porque eu havia vencido a estúpida guerra de quem machucaria mais, eu não me senti orgulhoso disto, pelo contrario, meu estomago se revirou, e eu quis vomitar, mesmo não tendo deixado escapar pedido de perdão algum.

Meu orgulho não permitiu.

Talvez eu esteja fodendo minha vida, talvez não tiver dito algo, naquele instante, tenha me condenando, ou talvez eu apenas esteja tentando me libertar de tudo. Mas, eu espero que nenhuma das opções esteja certa.

Queria que soubesse que, nas centenas de milhares de tentativas de dar fim a mim mesmo, foi o seu sorriso quem me trouxe de volta. Queria que soubesse que se está tudo meio bosta, meio merda, você não tem nada a ver com isto.

Isto é tudo culpa minha.

Meu coração é frágil feito paçoca rolha, e eu não deveria ter confiado à essas mãos desastradas. Você me esmagou.

Porque sou eu que não me encaixo. Eu que sou o esquisito. E quando eu começo a me sentir normal, as coisas é que ficam esquisitas. Você fica esquisito. 

Desculpe-me por não poder enxergar o mundo da forma como você quis que eu enxergasse, você sabe que mudar o que eu penso me mataria mais rápido do que o tiro certeiro de um revolver.  Digo isso, sobre todas as estruturas que se ergueram ao meu redor, e das quais eu nunca pude realmente me sentir parte. Você sabe. Eu te falei centenas de vezes.

Eu sei que, se eu for agora, eu sentirei falta da diversão que temos. Dos planos que nós nunca cumpriríamos mesmo se permanecemos juntos por dez mil anos. E das promessas que nunca cansamos de fazer. 

Quando o carro parou, e sua face entristeceu, eu estava machucado, mas vi que você também estava. Eu quis mover minha mão sobre a sua, mas não consegui, não é que eu não quis segurá-la, porque para ser sincero, eu nunca quis te soltar. Eu quero mesmo te segurar de volta.

Desculpe-me por isso também.

Eu já não sei mais o motivo do porque eu estou escrevendo. Porque eu estou torcendo para que minhas pernas se movam até você, antes que minhas mãos cometam o único erro do qual eu não poderei me arrepender, nem me desculpar. E, que muito provável eu queira depois fazer um dos dois. 

Você sabe que se você fingir que nada aconteceu. Eu vou fingir que nada aconteceu. Porque na verdade nada aconteceu. Então você pode, apenas, me beijar de novo. E me chamar de idiota, quando eu te disser que te odeio, e quero que você morra. Enfim, me liga. Ou melhor, me manda uma mensagem no whatsapp.



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