História I hate you,I love you (Romance gay) - Acorda por favor, meu amor

João On 

Quando eu olhei para o chão e vi o pequeno coloquei a Andressa no chão e corri até o meu bebezinho que estava estendido naquele chão frio. Coloquei seu corpo em meu colo e apoiei sua cabeça em meu peito. Saía muito sangue de sua boca e eu estava desesperado. Não podia perder o meu amor.

Ele estava com os olhos semi cerrados e eu implorava para que ele não os fechasse. O Gustavo havia se afastado e estava chorando muito , eu não entendia o motivo de seu choro , não era isso que ele queria? Ele não queria ver o baixinho morto? Então. O pequeno começou a fechar os olhos e a única coisa que eu consegui dizer entre muitas lágrimas e soluços foi - Acorda por favor, meu amor-dei um beijo em seu rosto e ele fechou os olhos. Eu me desesperei imediatamente, coloquei o pequeno no chão com cuidado e fui em direção ao Gustavo que estava abaixado olhando para um lago que havia na floresta. 

-Ta satisfeito seu idiota? Você acha mesmo que agora vamos ficar juntos?- gritei o pegando pelo pescoço e ele não reagiu nem nada . Eu continuei segurando o seu pescoço e ele apenas disse -Não estou satisfeito, não queria fazer nada de ruim com ninguém, mas eu precisava ter você. Nem que fosse apenas por uma noite. 

-João corre aqui-a Andressa me gritou e eu soltei o Gustavo que caiu no chão de qualquer jeito e assim permaneceu. -O que houve?-perguntei rapidamente a Andressa que estava sentada ao lado do baixinho e passava as mãos pelos cabelos do mesmo. -Ele chamou por você-ela respondeu sorrindo e eu me animei.

Falei com a Andressa que ele precisava de um hospital e ela concordou se levantando ainda com dificuldade, peguei o baixinho e o coloquei em meu colo até que ouvi o Gustavo gritar que se continuássemos ele iria atirar.

-Você não se cansa de fazer maldade?-perguntei me dirigindo a ele e a minha raiva voltou novamente. -Eu deixo vocês irem, mas tem uma condição-ele falou fitando o chão e eu rapidamente perguntei do que se tratava -Qual é? -perguntei secamente e ele apenas sorriu e olhou o meu corpo de cima a baixo e mordeu os lábios. 

-Andressa vai na frente que eu vou resolver uma coisa aqui-falei apontando a direção e ela segurou o André e o levou com dificuldade. Eu não me importava com nada mais, minha obrigação era salvar o meu anjinho e isso incluía morrer para salvá-lo e eu faria sem pensar duas vezes.

Gustavo On 

Eu estava louco ou ele tinha aceitado ? Finalmente eu teria o meu amor só para mim. Eu seria a pessoa mais feliz do mundo . Eu me aproximei dele e ele se afastou mas logo cedeu. Comecei a beijar seu pescoço e ele me empurrou , eu voltei para perto dele e beijei seus lábios, e que lábios ; eram tão macios.

Nós estávamos nos beijando até que eu tirei sua blusa e tirei a minha, puxei sua calça e me abaixei, toquei na ponta de sua cueca e Paaah

João On 

Eu estava sentindo nojo dele e de mim mesmo enquanto ele me beijava. Eu sentia raiva dele e queria acabar logo com aquela tortura.

Andressa On 

Eu estava andando devagar por conta do André que estava em meu colo, ele não era pesado mas eu não estava nem me aguentando quando alguém chegou por trás de mim e me segurou, eu assustei mas logo me acalmei quando vi que era o João.  Ele pegou o André do meu colo e continuamos andando. 

João onde está o Gustavo? -perguntei com medo de sua resposta mas ele apenas disse -Está lá atrás-eu não insisti e continuei andando até que ele perguntou -Por que você se importa tanto com ele? Mesmo depois de tudo-ele disse parando por um momento e me fitando -Porque eu o amo- ele me olhou surpreso e eu apenas abaixei a cabeça. 

Ah João se você soubesse de toda a história não estaria tão indiferente assim. Mas não se preocupe você já vai saber. Quando eu decidir contar tudo a ele alguém apareceu na estrada e ele correu. Estava muito escuro e o homem que estava no carro nos deu carona até o hospital ~ele era conhecido do João~ explicamos tudo e ele nos deixou no hospital. 

João On

A Andressa foi para uma ala separada apenas para mulher e o baixinho entrou na emergência. 

Algum tempo depois

Os pais do baixinho chegaram e a dona Andreia chorava muito o tio Gui tentava acalma-la e a Juh estava quieta e calado ~o que era um milagre~.

O médico saiu da sala e veio em nossa direção com a expressão triste e eu já esperava o pior quando ele chegou perto, levantou o olhar e passou os olhos por todos -Ele está em coma e suas chances de vida estão entre cinco e dez por cento. Eu sinto muito -ele disse esfregando os olhos por baixo dos óculos-Podemos vê-lo ? A Juh perguntou rapidamente e o médico assentiu. Entramos na sala e ele estava cheio de tubos e estava muito pálido também. Ninguém falou nada até que um aparelho começou a apitar e os médicos entraran correndo. A enfermeira nos tirou as pressas e o médico gritou - Tragam o desfibrilador-a enfermeira voltou correndo e fecharam a porta.

-Meu Deus o que é desfibrilador? -todos me olharam e eu abaixei a cabeça e só o que consegui dizer foi -Não pode ser- senti as minhas lágrimas descerem e meu corpo ficou fraco. A última coisa que eu senti foi uma pancada forte, que devia ser da minha cabeça batendo no chão