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História I hate you,I love you (Romance gay) - O desaparecimento


Escrita por: SraEvansF

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura ♥♥

Capítulo 4 - O desaparecimento


Fanfic / Fanfiction I hate you,I love you (Romance gay) - O desaparecimento

João On

Depois que eu pedi desculpas nós ficamos abraçados por muito tempo e então eu decidi ir embora. Tinha algumas coisas para resolver com meu pai e não seria nada fácil ,disso eu sabia...

André On 

Depois que o João se foi fiquei triste , eu gostava tanto de ficar perto dele, de sentir o seu cheiro, o seu toque,de poder falar com ele e poder tocá-lo , porém até então eu nunca havia pensado nele como algo a mais que um amigo ~meu melhor amigo~ . Acho que seria algo muito estranho, sempre fomos amigos e nada mais então realmente não me imagino tendo nada a mais com ele.. Me tirando dos meus pensamentos minha mãe me grita da cozinha.

Filho vem jantar e trás o Júnior - não entendi nada, como assim levar o Júnior? , eu tinha deixado ele com minha mãe na cozinha há algum tempo e desde então não o via. Me levantando da cama fui em direção a cozinha e encontrei minha mãe perto do fogão , e logo disse.

-Mãe, o Júnior não estava com a senhora? -perguntei inocentemente e ela virou de uma vez me assustando.Ai eu não estava gostando nada daquilo. -Claro que não, ele disse que ia ficar com você no quarto e eu o vi indo para o quarto...

Ah meu Deus pronto, eu saí correndo sem rumo pela rua e minha mãe veio gritando atrás. De repente me lembrei que a Juh estava na casa da vizinha , então automaticamente assimilei tudo, o Júnior estava lá com ela. Corri em direção a porta e gritei ....

-Juuuuuh -eu batia na porta freneticamente e a Gabi, amiga da Juh, veio atender correndo e me olhava assustada - Oi Gabi, o Júnior está aí?- perguntei rapidamente sem nem respirar entre as palavras -Não ue, pensei que ele estivesse com você e com sua mãe , pelo menos foi o que a Juh falou ne , mas ela é louca mesmo.

Pronto eu ia ter um ataque , nesse momento eu corri até minha mãe que estava no meio da rua esperando pela minha resposta e quando ela me viu correndo desesperado desabou em lágrimas. .

-Calma mãezinha, nós vamos procurar aqui e depois vamos nos vizinhos perguntar se eles o viram ok? - eu estava com muito medo e não queria pensar no pior , mas eu estava super preocupado com o meu bebêzinho.. Minha mãe apenas acenou com a cabeça e começamos a procurar e gritar pelo meu irmãozinho. ..

-O que está acontecendo? Minha irmã veio correndo perguntar e eu expliquei que o Júnior havia sumido e ela quase caiu para trás -Como assim ele sumiu?? Ele não pode ter sumido- e sem esperar pela resposta ela correu e começou a bater em todas as portas dos vizinhos de uma vez e quando eles diziam que não ela puxava os cabelos e chorava ~nós éramos muito apegados uns aos outros ~ Ela continuou a tentar. Meus olhos já estavam queimando de tanto que eu esfregava para limpar as lágrimas, até que eu senti alguém me abraçando e eu nem precisei olhar, já conhecia aquele abraço, aquele cheiro, então simplesmente o abracei e enterrei meu rosto em seu peito, sentindo uma segurança tomar conta de mim eu apenas me deixei relaxar e usei aquele momento para tentar me acalmar. 

João On 

Eu estava em meu quarto e chorava muito até que escutei alguns gritos e reconheci aquelas vozes :eram da Juliana, da dona Andreia e do André, o que? Espera, do meu baixinho?? Enxuguei meus olhos e desci me certificando de olhar bem para todos os lados da casa, e como não vi o meu pai corri em direção a porta , passei por ele e a fechei bem devagar. .

Quando cheguei na rua tinha bastante gente e eu sequer entendia o  que estava acontecendo até que perguntei para uma senhora que dedicava sua vida a fofoca  e ela me disse que o Juninho tinha desaparecido.  Pronto, quando eu acho que as coisas vão melhorar o neném some.

Corri até o baixinho e o abracei,  ele apenas me abraçou de volta e encostou sua cabeça em mim , quase na minha barriga , pois ele era muito pequeno e não alcançava mais do que isso.

Vai ficar tudo bem baixinho-eu falei em seu ouvido e ele levantou os pés para alcançar os meus e disse -Vc promete? -Eu sorri e apenas balancei a cabeça em sinal de aprovação. . Procuramos por muito tempo e eu decidi expandir mais a minha busca e desci a rua até o final, virei a direita e nada ninguém havia visto o bebê.  Virei a direita e achei a blusinha de frio dele, nesse momento comecei a correr e gritar , mas parei subitamente ao ouvir um choro baixinho que vinha do meio de um matagal. Corri até lá e encontei..

Havia um casal e a mulher estava tentando convencê-lo a parar de chorar e ele só chamava "mamãe e papai" quando eu ia pegá-lo a mulher começou a conversar com o homem que eu deduzi ser seu marido -Vamos levá-lo conosco ninguém vai saber e ele nem vai se lembrar de "mamãe e papai" de verdade quando for grande, o homem apenas acenou a cabeça em sinal de aprovação e ela avançou para pegá-lo..

Não encoste nele-gritei fazendo o casal se assustar e o Juni sorrir -Nós somos os pais dele garoto ne meu amorzinho- Ela disse com um sorriso falso se dirigindo ao bebê -Então qual é o nome dele? -O nome dele é André -disse a mulher consultando um bordado que estava na bainha de um paninho que o Juni carregava -Haha errou , ele se chama Júnior palhaça -eu disse já perdendo a paciência e avançando sobre ela -Calma aí garoto, vai bater em mulher?- o marido dela veio em minha direção e eu o recepcionei com um belo soco e ele caiu no chão, a mulher gritou e o Juni gargalhou alto e disse "bate maisi" -Me dá ele agora-eu disse indo em direção a mulher e ela apenas disse-Ele vai ter uma vida de luxo-caramba, por quê as pessoas sempre acham que dinheiro basta?- Ele não precisa de luxo, ele precisa de amor e isso ele já tem de sobra , agora devolve ele - Eu estava com muita raiva , mas  precisava me controlar- Não devolvo, vocês nunca mais vão vê-lo-Quando ela disse isso eu o arranquei de seus braços, saí correndo e gritei -Aqui não vaca- nesse momento o Juni começou a gargalhar alto e gritou "vaca fedolenta" , a mulher era mesmo louca e começou a correr atrás da gente e eu aumentei a velocidade deixando-á para trás. 

Júnior? ?- a dona Andréia veio correndo, beijou  o meu rosto e pegou seu filho que estava sorrindo muito e pulou em seu colo imediatamente - Não acredito que você conseguiu -o  baixinho estava ao meu lado segurando na mãozinha do Juni e me dando um beijo no rosto. -Eu sempre consigo-respondi em tom brincalhão.

-Onde você estava? Por quê saiu de casa sozinho? -a Juliana perguntava e o bebê só balançava a cabeça como quem diz que não. Por fim ele só disse papai e "tabalhar". Ai nós entendemos que ele havia seguido o pai dele quando ele saiu para trabalhar.Após toda a confusão a dona Andréia entrou para a sua casa e foi dar um banho no pequeno e a Juliana foi logo atrás.

Obrigado por trazê-lo de volta-o baixinho disse e me abraçou- Que nada, só fiz minha obrigação-respondi sério e ele me fitou - Sua obrigação é encontrar meu irmão? Ele me olhou incrédulo e eu sorri -Não, minha obrigação é te fazer feliz ..

Andre On 

O João tinha sido muito fofo dizendo que sua obrigação era me fazer feliz e eu já me preparava para responder quando notei algo diferente nele. -João,por quê o seu olho está roxo?-perguntei preocupado, com todo o desespero do momento nem havia reparado quando ele voltou ou será que aquele machucado já estava ali , fiquei me perguntando.


Notas Finais


Continua...


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