1. Spirit Fanfics >
  2. I hate you,I love you (Romance gay) >
  3. Tristeza ; (

História I hate you,I love you (Romance gay) - Tristeza ; (


Escrita por: SraEvansF

Notas do Autor


Espero que gostem ♥

Capítulo 5 - Tristeza ; (


Fanfic / Fanfiction I hate you,I love you (Romance gay) - Tristeza ; (

André On 

-Não foi nada, eu apenas me machuquei sozinho - o João me respondeu sem olhar nos meus olhos e eu sabia que isso era sinal de mentira... -  Fala a verdadade para mim-eu segurei o seu queixo o fazendo olhar em meus olhos e ele estava com um olhar triste e distante, apenas respondeu que tinha sido o marido da mulher que tentou roubar o Júnior mas eu não acreditei. Então ele se despediu de mim com um beijo na testa e entrou para a sua casa , eu fiquei observando ele entrar e parei para pensar que alguma coisa muito estranha acontecia naquela casa e não era nada bom.

João On

Depois que entrei em casa passei pela sala quieto, para não atrapalhar o meu pai, fui em direção ao meu quarto fechei a porta e fiquei andando de um lado para o outro pensando em tudo que estava acontecendo em minha vida. ~Primeiro~ eu estava apaixonado pelo meu melhor amigo, ~segundo~ ele não gostava de mim, ~terceiro~ ele gostava do idiota do Gustavo, ~quarto~eu não podia ser eu mesmo senão eu apanhava , calma que eu já vou explicar. 

Bom, eu sou filho único e na verdade meus pais nem queriam ter filho , mas aconteceu até aí tudo bem , eu sempre fui criado com muito amor e mesmo passando dificuldade eu sempre fui feliz , muitas vezes eu ia para a escola morrendo de fome , outras vezes eu comia na casa do baixinho. Mas depois que eu me apaixonei por ele tudo mudou , eu me afastei bastante e mudei muito o meu modo de agir perto dele , sei que isso o faria ficar triste , mas eu achava melhor. Não fiz isso por culpa do baixinho , afinal ele não tinha obrigação de me amar , fiz isso pelo meu pai, ele não queria que eu ficasse muito com o baixinho porque disse que se eu ficar do lado de viado eu nunca me livraria do sentimento que nutria por ele.

Eu fiquei muito triste por ele se referir assim ao baixinho, e eu sabia que o sentimento que eu tinha pelo André não era aquela coisa de pegar uma vez e depois jogar fora, eu realmente o amava e esse foi o motivo do meu olho roxo. O baixinho . Meu pai me mandou ficar longe dele e xingou muito ele e eu não aguentei ouvir aquilo e gritei com o meu pai , então ele avançou com tudo para cima de mim e socou o meu rosto , só parou quando minha mãe gritou desesperada, porém até ela, por influência do meu pai, tinha mudado o comportamento comigo e eu estava sofrendo muito com aquilo. 

O que eu mais queria era que eles me aceitassem e me apoiassem, eu seria mais feliz e tenho certeza que eles também seriam. Por quê não podiam ser como a dona Andréia e o tio Gui? O baixinho tinha os melhores pais do mundo, eles sempre apoiavam os filhos em tudo e mesmo sem concordar com eles ficavam ao seu lado quando precisavam. Eles eram a família mais feliz que eu conhecia , isso me invejava um pouco mas não era inveja ruim , era só vontade de ter aquilo também. Pensei tanto que acabei dormindo todo torto na cama ..

André On

Eu estava muito intrigado com aquele olho roxo do João,  não entendia o motivo dele mentir pra mim ; nós sempre dividimos tudo e nunca escondemos nada um do outro . Por quê ele estava tão diferente, distante e estranhamente triste? Ele sempre foi tão feliz,será que ele estava precisando de algo em sua casa? Quando éramos pequenos ele sempre vinha aqui em casa para almoçar ou jantar e quase sempre fazia os dois. Eu amava quando ele estava aqui, era tão bom comer perto dele.

Mas ele havia mudado e eu não sabia o motivo, porém eu tinha uma suspeita: o pai dele.  Poderia ser um problema de família ne e eu sempre soube que o pai dele era bem agressivo não com eles mas com as outras pessoas , fiquei com medo em pensar nessa possibilidade. Como eu ia poder defender ele do pai dele se eles moravam juntos e eu não?  Seria difícil defender ele porque eu tinha medo de ir até a casa dele por causa do pai dele , mas eu faria tudo para ter o João de volta , tudo mesmo . Eu até pensei em sequestrar ele e esconder ele embaixo da minha cama aí de noite eu poderia chamar ele pra dormir nela comigo e ninguém saberia. Resolvi contar minhas suspeitas para a Juh e ela ficou bem animada com a parte do sequestro e eu sorri muito enquanto ela bolava o plano maquiavélico dela.

-Vai ser assim o Juni vai chamar a mãe do João e vai levá-la para longe da porta da casa em seguida vamos entrar na casa e você sobe até o quarto e chama o João , mas bate primeiro ele pode estar pelado hahahha- nessa parte ela teve um ataque de riso e eu até chorei de tanto rir -Para de rir e me deixa continuar-ela falou em tom autoritário e eu apenas concordei com a  cabeça -Enquanto você leva o João embora eu amarro o pai dele em uma cadeira e soco a cara dele pra ele aprender a nunca mais tocar no João,  ufaa eai oq que achou? -ela tomou fôlego e me olhou curiosa esperando minha resposta -Achei meio louco , mas parece bom , quando começamos?  Só a Juh para inventar essas coisas , quando ela ia responder minha mãe entrou no quarto,deixou umas roupas dobradas em cima da cama e nos mandou guardar, confirmamos com a cabeça , mas ela não era boba .

-O que vocês estão planejando-perguntou parada na porta com a mão na cintura- Nada ue- respondemos em uníssono e o Juni que estava observando o tempo todo resolveu falar na hora mais errada possível - Sequestlo - tentou repetir mais três vezes só que saiu errado em todas as tentativas -Então tomem bastante cuidado para não nos meter em encrenca -ela respondeu sorrindo e saindo do quarto -Caramba, eu não tinha pensado nisso , temos que ter cuidado com as digitais-quando a Juh falou isso nós nos acabamos de tanto rir e o Juni começou a rir mesmo sem entender ~Meu Deus, como eu amava essa minha família. 

João On 

Acordei com dores em todo o meu corpo e resolvi tomar um banho para ver se passava e até que melhorou, mas ainda doía bastante. Desci para pedir um remédio minha mãe e ouvi uma discussão,  fui chegando mais perto devagar e comecei a ouvir a conversa. 

-Não adianta Natália, eu não quero ter um filho viado, daqui a pouco vai está trazendo homem aqui para casa-meu pai estava andando de um lado para o outro impaciente na cozinha. -Mas isso não muda o fato dele ser nosso filho, temos que dar apoio a ele nesse momento, eu tenho certeza que não foi ele que escolheu seu assim . Essas coisas não se escolhe , elas apenas acontecem -Minha mãe disse calmamente e meu pai saiu da cozinha com raiva e foi em direção a porta, quando estava quase saindo gritou -Se você quer defender vai lá e empresta tuas roupas pro viado do teu filho.

Que merda hein João. Por quê foi ouvir conversa dos outros hein; até desisti de pegar o remédio e fui para o meu quarto , deitei em minha cama e disparei a chorar,  que droga , que merda , o que eu tô fazendo nesse mundo? Eu sou uma droga e minha vida também é , meus pensamentos estavam tão rápidos e descontrolados que parecia que minha cabeça ia explodir. Então eu decidi parar de chorar e encarar meu "problema"...



Notas Finais


Continua.... ♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...