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História I have a secret - Capítulo Onze


Escrita por: shawnwants

Capítulo 11 - Capítulo Onze


Shawn desce as escadas e logo encontra sua mãe caída no chão perto da porta, muito machucada, com as roupas rasgadas, feridas grandes na cabeça e muito sangue. Sem forças, Shawn cai de joelhos no chão, não dá para salvar todo mundo.

- Porquinho? - diz Marta com dificuldade.

Shawn corre até Marta e a carrega até o sofá.

- Mãe me desculpa. - Shawn não consegue controlar o choro.

- Seja sincero comigo, pelo menos uma vez na sua vida. Quem é a garota? Ela não é sua namorada! Por que me forçaram tanto a dizer onde ela está?

- Mãe, ela é filha de Tom.

- Por que você trouxe ela pra minha casa?

- Mamãe, eles querem matá-la, mas ela não é como eu e Daniel, ela é só uma garota indefesa com o sonho de ter uma vida normal e eu...eu acho que amo ela. - Shawn suspira. -Ela me faz lutar por algo que realmente é certo.

Muito fraca, Marta coloca suas mãos no rosto de Shawn que chora feito uma criança.

- Você acha que a ama? Ou você realmente ama ela?

- Eu amo ela!

- Então filho, salve ela, não deixe acontecer com ela o que você deixou acontecer comigo.

Aquelas palavras doeram no coração de Shawn, ele fecha os olhos e só consegue chorar mais.

- Eu prometo mãe, eu vou salva-la.

Por mais que as mãos de Marta estejam no rosto de Shawn, ele já não sente mais a presença dela lá.

Shawn abre os olhos e a imagem mais dolorosa que um filho pode ver está diante de seus olhos.

Um sentimento de culpa consome o corpo de Shawn, inconformado, ele se levanta desejando que isso seja apenas um pesadelo, o estomago de Shawn embrulha e ele coloca tudo para fora. Um dos gatinhos pula em cima do cadáver de Marta, por reflexo Shawn atira contra o gato quase o matando, Liana acorda com o disparo.

Usando apenas uma blusa de Shawn, Liana desce assustada e encontra o corpo de Marta sem vida no sofá e Shawn deitado no chão em choque.

A culpa que Shawn está sentindo no momento não é nem metade da culpa que cai como uma cruz nas costas de Liana.

- Shawn, fizeram isso com ela! - Liana afirma sem conter as lagrimas.

- E quem mais poderia ser? Eu? Bem provável. - Shawn diz sem se mexer.

- Já chega! Isso acaba hoje, uma coisa é você colocar a sua vidinha sofrida de garoto rico em risco, outra coisa é você colocar a vida de pessoas inocentes e adoráveis em risco por pura vontade de um amor bandido, eu vou embora sem você.

- Liana, o que?

- Adeus Shawn.

Liana corre para cima e se tranca no quarto, Shawn bate na porta implorando para Liana ficar mas nada do que Shawn disser agora mudará a decisão de Liana. Rapidamente ela se veste, fecha sua mala e abre o quarto para ir embora.

- Liana você não entende, precisa ficar.

Liana tira uma arma da cintura, ativa e aponta para Shawn.

- Mais uma palavra e eu atiro. - Liana diz com um tom de ódio na voz. - Eu tenho nojo de você, acha mesmo que fugir de mafiosos é igual joguinho de GTA? SUA MÃE ESTÁ MORTA. Parabéns Shawn, e adeus.

Shawn não contou a verdade para Liana por medo dela sentir esse ódio que ela está sentindo agora sem saber da verdade, é a hora certa para contar.

- Liana eu pre...

- CALA A BOCA. - Liana dá um tiro de raspão na perna de Shawn, corre para o carro que Tom deixou para os dois e rapidamente some na estrada de terra.

Dói ver Marta morrer de forma tão dolorosa por causa de Liana, dói deixar Shawn sozinho em um momento tão horrível para ele e ainda com um tiro que doeu menos que as palavras de Liana.

 

Liana corre a 200km por hora em um lugar que é permitido somente 80, ela pensa muito no que fez, agora não é somente um taxi que une os dois, ambos tiveram a mãe brutalmente assassinada pela mesma pessoa, porém voltar não é uma opção, em uma semana Liana destruiu a vida de Shawn se ele ficasse mais um dia com ela é morte na certa.

Os pensamentos de Liana são interrompidos com a sirene da polícia de trânsito, ela pensa em correr mais, porém fugir seria pega do mesmo jeito e com tantas armas no carro isso não seria bom.

Liana para o carro no acostamento e o carro de polícia faz o mesmo. O policial vai até Liana e a manda abaixar o vidro do carro.

- Hey, eu conheço você garotinha. - Diz Daniel usando um falso uniforme.

- Não, o senhor não me conhece. Algum problema policial?

- Não, você só estava andando mais que o dobro acima da velocidade permitida.- Daniel diz vendo o rosto de Liana inchado de chorar. - Mas parece que seu dia não foi muito bom.

- É, não foi nada bom.

- Vou te dar uma chance, mas não posso deixa-la dirigir nesse estado.

- Senhor, eu preciso ir.

- Eu seria um péssimo rapaz se deixasse você ir desse jeito, meu pai me mataria se soubesse, nunca deixamos uma dama escapar. Sério, ele me mataria mesmo.

- Então não deixe ele saber senhor.

-Pare de me chamar de senhor, meu nome é Daniel. Vem, por favor, tem refrigerante e rosquinha na minha cabine.

Liana hesita, depois de um taxista falso e um gerente de hotel falso o que impede de ter um policial falso? Ela põe a mão na arma que está em sua cintura.

- Senhor, digo, Daniel. Eu preciso mesmo ir.

- Pra que tanto medo doce garota? Pode levar essa arma que você está tentando esconder, se eu tentar algo você atira na minha cabeça pois estou usando colete.

Daniel sorri para Liana na intenção de acalma-la e consegue, o sorriso dele é encantador como o de Shawn e transmite a mais doce das intenções.

 

Shawn lava Marta e veste nela a melhor roupa que ele achou, com uma pá ele cava um buraco nos fundos da casa e enterra a mãe.

Mancando por causa do tiro na perna ele solta todos os bichos da fazenda se despedindo de cada um, ao ver os cavalos correndo para longe ele sente que a única parte feliz da história dele está indo embora.

Shawn toma um banho para se lavar do sangue e da terra, veste uma roupa limpa, esconde armas nas meias, na cintura e nos bolsos de dentro da jaqueta. Silenciosamente, Shawn rouba a moto do vizinho lotando o lugar de guardar o capacete com munição, por fim, vai à procura de Liana.

 

- O que há de errado com as rosquinhas? Estão frescas. - Daniel diz ao ver Liana apenas cutucar os granulados.

- Eu não estou com fome!

- E precisa estar com fome para comer isso?

- Eu só não estou com fome! -Liana responde severamente.

- Amm...Enfim, eu vou ligar a TV se você não se importa. Vai começar o jornal.

- Está tudo bem.

Liana olha para o chão e apenas torce para Daniel libera-la mas a televisão rouba sua atenção após a jornalista dizer:

- Foi considerado o pior massacre da década! Aconteceu perto da fronteira do México em um pequeno hotel na beira da estrada. O jovem de apenas dezoito anos identificado como "Shawn Peter Raul Mendes" atirou em mais de vinte hospedes, houve apenas um sobrevivente que muito ferido não quis se identificar.

O garoto ainda está foragido, mas a polícia dos Estados Unidos e do México reforçam a busca fazendo....

Liana fica ofegante, desesperada ela se levanta para voltar avisar Shawn.

- Que horror né? Um jovem tão lindo desses fazer algo tão cruel. - diz Daniel sem parecer culpado.

- Senhor, eu....eu....preciso ir, minha mãe vai ficar preocupada.

Assim que Liana abre a porta um rapaz negro e alto bate com uma arma na cabeça dela fazendo ela cair desacordada no chão.

- Senhor, precisa de ajuda com a execução? - o rapaz pergunta.

- Não, já está feito! - Daniel responde pegando uma moto serra para cortar as partes do corpo de Liana.



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