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História I have galaxies growing inside of me - Sentimentos e sensações


Escrita por: Fer

Notas do Autor


Okay.. essa é minha primeira fanfic não oneshot, então eu não sei bem o quanto eu demoro para escrever um novo capítulo aushuahua
Espero que gostem pq eu precisei reescrever esse capítulo por erros do meu notebook e não tenho certeza se ficou melhor que o de antes ;-;
Anyway, boa leitura ♥♥♥

Capítulo 1 - Sentimentos e sensações


Não sei bem se eu deveria estar tão nervoso como estou, as mãos molhadas com um suor frio que demonstrava a situação em que eu estava. Era sempre assim quando eu ia sair com meu melhor amigo, Taeyong.  Não podia evitar os batimentos cardíacos  acelerados, bem como a ansiosidade. Era só mais um dos nossos encontros de amigos, um daqueles que fazemos toda semana. Ainda assim a ansiosidade tomava conta de mim, cada vez mais, como se fosse conhece-lo pela primeira vez. Tudo isso enquanto eu jogava a milésima peça de roupa por cima de um de meus ombros. Não que fizesse diferença estar aqui a algumas horas, sendo que  sempre acabo do mesmo jeito, uma blusa básica, calça jeans e tênis.

Provavelmente o próximo boletim do tempo conteria uma matéria sobre o furacão que acabara de passar por meu quarto. Ainda mais provável que minha mãe gritasse comigo até que um de meus tímpanos estourasse.

Olhando para o que possivelmente era uma cama, eu notei que não era possível eu ter despejado meu guarda-roupa inteiro em minhas mobílias e ainda ter tempo de respirar sem morrer antes. Depois de mais alguns minutos de uma busca pelo celular, eu pude perceber que, apesar de 2 horas atrasado, como sempre, o horário do celular indicava que se eu não fosse tomar banho nesse exato momento passaria uma grande parte da minha noite me castigando verbal e mentalmente por chegar atrasado ao tal "encontro".

Meu nervosismo ia diminuindo conforme os minutos embaixo d'água se passavam, provavelmente apenas se escondendo em meu interior, e eu faria de tudo para que ele permanecesse contido. Sem tempo para me afogar em hipóteses de como seria esse encontro se vivêssemos num mundo paralelo onde eu era o rei, termino de me arrumar. Me arrumei como sempre me arrumava quando se tratava de Taeyong, e isso quer dizer o mais arrumado possível, o mais perfumado possível e o mais animado possível também.

Alguns minutos depois de sair pela porta vermelha chamativa de casa, eu podia sentir o vento frio bater contra minha pele me fazendo ter arrepios, me culpei mentalmente por ter esquecido o casaco, não que a culpa seja somente minha, pois quando se tem 17 anos e uma mãe protetora não é realmente de conhecimento que se deve levar um casaco ao sair de casa a noite, na verdade nem mesmo é de conhecimento qual a sensação de se sair a noite. Sorte que, incrivelmente, minha mãe releva a situação quando Taeyong está envolvido. Não que seja surpreendente que ela goste do Taeyong, afinal quem não gostaria dele?

A capacidade de Taeyong de ser lindo de todos os ângulos me impressiona até hoje. No momento era como se somente o possuidor do mais belo e culto linguajar pudesse ser digno de descrevê-lo. E quando ele sorriu foi como se a lua perdesse seu posto de iluminar a minha noite.

_Vc chegou! - Ele pareceu animado e era bem possível que estivesse me esperando por um longo tempo, não pude deixar de me sentir culpado. Ele percebeu, talvez por alguma expressão que eu fiz ou ele simplesmente lia mentes, mas ele sempre percebia tudo. - Nem precisa falar nada. Sim, você está mais do que desculpado. - Disse prevendo que eu já ia abrindo abrindo a boca para proferir minhas desculpas. - Gostei da camiseta, mas como você não me falou que gostava de Harry Potter? - Ele soou falsamente magoado no começo e eu ri,ele se juntou a mim, nossas risadas em uma perfeita sincronia, apesar de que a minha fosse um tanto quanto diferente, talvez exótica? De qualquer modo achei engraçado, eu só estava usando uma camiseta da corvinal. - Não teve graça, eu exijo saber tudo que eu puder sobre você, Mark.- Fez biquinho, Taeyong não era do tipo que saía fazendo aegyo, mas ele se deixava levar por isso quando estava comigo, não posso negar que isso fazia com que eu me sentia especial. E ele sabia disso, porque sorriu pra mim enquanto bagunçava os cabelos que tive tanto trabalho para arrumar.

Não havia muita pessoas do lado de fora do local. Éramos dois seres humanos crescidos que estavam no cinema com a intenção de ver o mais novo filme da disney. Por minha culpa estávamos um pouco atrasados, não que eu ache que perderíamos alguma parte do filme,já que cinema se resume em 3/4 de trailers e 1/4 de filme, e a pipoca vai toda nos primeiros 3/4.

Não sei bem quando comecei a fazer isso, mas me segurava no braço do Taeyong o tempo todo, talvez pela ansiedade social ou pelo fato de eu tropeçar e cair 24 horas por dia.

Entramos na sala de cinema, eu segurava a pipoca e o Taeyong, ou melhor, ele me segurava porque a maldita tela que iluminava a escura sala insistia em querer me cegar, me fazendo quase dar de cara com o chão da sala milhares de vezes. Taeyong soltou um pequeno riso direcionado a minha deplorável situação e fiz cara de bravo, não sei se me arrependendo no segundo seguinte no qual ele pegou uma das minhas bochechas com a mão de seu braço livre, e me apertou enquanto sussurrava para mim que eu ficava ainda mais fofo quando inflava as bochechas.

Dei graças a todos os santos que conhecia, ou seja, dois santos, lembrando que eu não sou um menino assim tão religioso, pelo cinema ser normalmente bem escuro, o que não dava a Taeyong a oportunidade ver que minha bochecha, a qual o mesmo não já mais segurava, estava vermelha e quente assim com a outra.

Cada um de nós dois tinha seu refrigerante, e uma pipoca grande se encontrava entre a gente, o que fazia com que nossas mãos sempre se encontrassem em meio a nossa jornada por pipoca. Nós riamos alto ignorando o pedido de silêncio de alguns estranhos aleatórios. Eu sempre me sentia mais livre quando estava com o Taeyong, como se eu pudesse ser eu mesmo sem me preocupar com os outros,sem me importar com a sociedade que eu tanto estranhava.

Filme vai, filme vem. O som da risada de Taeyong me invadia como quando se está ouvindo a melhor das canções, a sua favorita, quando você começa a sorrir do nada e sente como se você fosse infinito, os choques elétricos que insistiam em se propagar pela minha espinha cada vez que nossas mãos se tocavam me deixando cada vez mais mole e mais fora da realidade.

Meus pensamentos tinham um costume de voar,  quando dei por mim só estávamos eu e Taeyong na sala de cinema, o telão exibia os créditos e as pessoas apressadas já não podiam ser vistas saindo da sala, na verdade tudo que eu ouvia era o som de algumas vozes ao fundo e Taeyong soltando um riso abafado da minha situação novamente. Era bem provável que eu estivesse com uma cara de bobo, quem sabe até babando um pouco pelo canto da boca.

_Em que pensava tanto, posso saber? - Sua pergunta soou curiosa e divertida.

_Nada demais. - Na verdade eu começava a me lembra no que eu pensei tanto. Cenas do provável filme que estávamos assistindo agora, ou pelo menos eu estava semi-assistindo, e os abraços quentinhos que Taeyong, as vezes, me dava. Corei repentinamente, não acho que seja possível que ele veja minha tonalidade nesse momento, mas por precaução tentei desviar meu olhar o máximo que pude de suas lindas e penetrantes orbes escuras.

_Quer dizer que você trocou a mim e a metade do filme por algo nada demais? Me sinto ofendido. Okay, senhor não estava pensando em nada demais, você pode me dar a honra de te guiar até a saída? Ou prefere dormir por aqui mesmo? - Ele não estava bravo,na verdade ele ria baixinho da situação mais uma vez. Qual é? Nunca viu uma pessoa ir para outro mundo por 1 hora e depois voltar com uma provável baba do lado da boca de tão alto que foram os sonhos? Garanto que isso é completamente normal.

A volta do cinema foi a mais animada possível, juro que não devaneei de novo, por isso conversamos as mais diversas aleatoriedades, era bom conversar com Taeyong, assunto não era um problema, se precisar falaríamos até de como paçoca e pipoca é a melhor combinação de todas, e ele sempre ria em meio a nossas conversas enquanto fazia alguma alguma observação que eu prestava atenção apenas pela metade, coisa pela qual eu culpava seus dentes lindos e o som anasalado que Taeyong reproduzia ao rir nessa cidade de clima frio que me prendia a atenção mais que netflix em dia chuvoso.

Nem mesmo reparamos que já havíamos passado uma quadra da minha casa e então precisamos voltar, isso enquanto afirmavamos o quanto somos burros e destraídos. A porta da minha casa chegava cada vez mais perto e era obvio que isso estava tirando uma boa parte do meu ótimo humor. Eu odiava ficar longe dele, talvez poderíamos construir uma casa na árvore e então morarmos juntos felizes para sempre, que nem naqueles filmes clichês americanos, mas ninguém aqui tem dinheiro, habilidade e disposição para esse tipo de coisa. Isso também soava estúpido demais, eu nunca gostara de sol, nem mesmo de sair do conforto da minha cama para fazer a maioria das coisas. Obviamente Taeyong era uma exceção, acho que sem ele eu estaria mais que perdido na vida e meu índice de depressão não teria saído das alturas que era antigamente.

Eu já segurava a maçaneta da porta, meu corpo meio virado pendendo para dentro de casa enquanto eu mantinha minha atenção em Taeyong.

_Então é isso. Foi bem divertido de novo. A gente pode ir no cinema outra vez. Ou melhor não, porque alguém nem mesmo prestou atenção no desfecho do filme. - Olhava acusadoramente para mim. Se ele começasse a falar sobre meus devaneios de novo eu ia meter a mão na cara dele.

_Okay. Foi mal, eu estava meio aéreo hoje, eu sei. - Eu realmente não queria ter passado metade do tempo que tinha com Taeyong hoje em outro mundo, mas acontece né. Nem tudo na vida é do jeito que a gente quer. Um exemplo disso é que daqui a pouco minha mãe vai querer me levar no psicólogo e entre me jogar de um prédio e ir no psicólogo contar meus problemas de vida, eu estou indo pesquisar qual é o melhor andar para me jogar de uma vez. Mais dramático que eu impossível.

_ Bem mais que meio aéreo.- Ele sorriu relembrando a minha possível cara de idiota. E tudo que eu fiz foi inflar as bochechas como de costume. - Tudo bem eu sei que você não pode controlar isso. Além disso, é engraçado te observar enquanto você está no seu mundinho. - Eu não previa que Taeyong ia se atirar sobre meu rosto e me beijar na bochecha, mas adorei de todas as formas possíveis quando ele o fez. Se antes eu estava com frio, posso dizer que agora isso não é mais um problema. Na verdade eu parecia mais um notebook problemático que tinha acabado de sofrer um super aquecimento e travado.

Minha cara era de total espanto enquanto ouvia Taeyong gritar alguma despedida estranha provinda de um filme geek, e corria de costas acenando e sorrindo para mim.
 


Notas Finais


E foi isso por enquanto ♥
Não sei o quanto eu demoro para postar
Só sei que eu ando meio ocupada com enem e vestibulares, mas vou tentar meu máximo para isso fluir
E espero que a inspiração me ajude nisso também ♥
Por favor, comente abaixo ♥♥♥
Twitter: https://twitter.com/MyAngelMarkLee


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