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História I Have To Go - Stay


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


OI MEUS RAIOS DE SOL!
Me desculpem a demora, estou estudando muito e tive uma folga hoje, então escrevi logo. Me desculpem também pelo horário que estou postando mas ontem foi aniversário da minha mãe, então eu não parei para postar.
Eu espero que gostem desse capítulo, não está muito bom porque eu escrevi com pressa, eu nem ia postar mas não quis deixar vocês sem capítulo, prometo que o próximo vai ser melhor.
Outra coisa, estou com outro tt, o xsunshineshawn está invisível por tempo indeterminado, eu apenas irei colocar o capítulo lá porque o tweet aparece na tag mas se precisarem falar comigo, falem no @malecpayne, estarei lá à disposição.
E tem música pro capítulo sim! É With You do Chris Brown, irei deixar o link nas notas finais e vocês saberão quando colocar.
Sem mais delongas, boa leitura, amo vocês.

Capítulo 4 - Stay


Fanfic / Fanfiction I Have To Go - Stay

-Parece que a noite foi boa. - A voz de Nash soou assim que eu coloquei os pés no último degrau da escada. Olhei-o rapidamente, correndo meu olho em seu abdomêm descoberto. Ele estava encostado no balcão, carregando um sorriso lindo e sarcástico em seu rosto. Seus cabelos estavam levemente bagunçados deixando-o ainda mais sexy e seus olhos azuis estavam brilhantes mas ainda pareciam sonolentos. 

-Desce logo. - Shawn me empurrou e eu lhe mostrei o dedo do meio, arrancando uma risada nasalada de Nash. - E você, cala a boca. - Shawn disse, autoritário, apontando para Nash, que riu fraco. 

-Seu namoradinho saiu daqui com muita raiva. - PORRA, eu tinha esquecido completamente do Sam. - E por falar nele, ele é muito chatinho, não gostei dele. - Ele complementou e antes de ouvir uma resposta minha, subiu as escadas correndo. Eu tinha esquecido de Sam e de quanto ele é ciumento e violento. Continuei meu caminho até a garagem e Shawn apontou para a Lamborghini. Ele abriu a porta do carro com um sorriso no rosto, e eu revirei os olhos, entrando no carro em seguida. 

Estremeci assim que lembrei o que aconteceu da última vez em que ele sentiu ciúmes de mim, e não foi muito legal. Meus braços ficaram roxos e doloridos durante uma semana e eu tive que usar blusas de manga, suportando o calor. Encostei a cabeça no vidro da janela, desejando que Sam tenha bebido o suficiente para esquecer os acontecimentos da noite anterior. Eu já podia sentir meus olhos encherem d'água, toda vez que me lembro nem que seja um pouco, eu choro. É inevitável. Eu nunca imaginei que Sam faria uma coisa dessas e eu nem sei por que eu o perdoei. Talvez eu o ame muito, ou eu seja muito babaca.

Sequei rapidamente uma lágrima teimosa que caiu e Shawn me encarou, confuso. 

-O que aconteceu? - Ele perguntou, segurando a minha mão. - Você está gelada. - Tirei minha mão, rapidamente e neguei com a cabeça. 

-Nada, Shawn. - Falei, levando meu olhar para a janela e ele se virou para mim. - O que foi? Vai logo, eu quero ir pra casa. 

-Não saio daqui antes de você me contar o que aconteceu. - Ele cruzou os braços e eu imitei a sua ação. - Fala logo, Angel. 

-Ok, é que... - Ele me chamou de quê? - Angel? 

-É só um apelido. - Ele deu de ombros, dando um sorriso que puta que pariu, me beija mas seguindo a minha pose de ódio mortal, dei de ombros. 

-Nada, eu não vou falar nada, agora vai. - Ele deu de ombros e se virou para o volante. 

-Ok, mas eu vou descobrir. - Ele disse, baixo e rouco, arrepiando cada parte do meu corpo. 

Eu não posso perder a cabeça, não agora. 

Shawn deu partida e rapidamente, ligou o rádio e estava tocando With You, uma das minhas músicas favoritas do Chris Brown e foi impossível não cantarolar. 

-I need you boo, I gotta see you boo and there's hearts all over the world tonight. - Cantei baixo mas parei, assim que ouvi a voz de Shawn. 

-Said there's hearts all over the world tonight. I need you boo, I gotta see you boo - Ele cantou. Sua voz era angelical, uma das coisas mais lindas que já ouvi em toda a minha vida, e parecia que eu já tinha ouvido mas durante todo o meu tempo de amizade com Shawn, eu nunca o ouvi cantar. - Por que parou? Canta também. 

-Não, não. Eu canto mal. - Falei, negando com a cabeça. - Continua cantando. 

-Não, sua voz é linda e eu quero ouvir novamente. - Ele pediu e eu dei de ombros, retomando a música. 

-Hey lil' mama, ooh you're a stunner, hot little figure, yes you a winner, and I'm so glad to be yours - Fiz sinal para que ele continuasse cantando comigo e ele sorriu. 

Porra, não sorri, filho da puta. 

-You're a class of your own and ooh little cutie, when you talk to me I swear the whole world stop. You're my sweetheart and I'm so glad that you're mine. You are one of a kind, and you mean to me what I mean to you and together baby there is nothing we won't do. 

A ideia era olhá-lo rapidamente mas foi impossível. Ele é lindo. Seus cabelos negros voavam levemente com o vento forte que entrava pela janela do carro. Seus olhos fixos na estrada, entravam em contato com os raios de Sol fracos da manhã, deixando-os mais claros e incrivelmente hipnotizantes. Seus lábios pareciam se mover lentamente, enquanto ele cantava, eles estavam molhados e rosados, extremamente convidativos, eu poderia beijá-los pra sempre. Passei as mãos pelos cabelos, parando para cantar e meu coração foi na boca, quando o tom da sua voz aumentou, sem desafinar. Era a minha parte favorita e eu não consegui não encará-lo novamente e provavelmente, ele percebeu pois sorriu, arqueando a sobrancelha. 

-Cause if I got you I don't need money, I don't need cars, girl you're my all. - Ele me olhou, fechando os olhos, cantando com toda a sua alma e eu sorri, fraco. - And oh, I'm into you and girl no one else would do with every kiss and every hug, you make me fall in love. - Retomei a música, focando na estrada, tentando não focar na voz arrepiante de Shawn. - And now I know I can't be the only one, I bet there's hearts all over the world tonight with the love of their life who feel. What I feel when I'm with you, with you, with you. 

Continuamos a música, como se nada entre nós tivesse acontecido, como se fossemos amigos, como se tivéssemos voltado ao passado e naquele curto momento, eu me senti feliz. Mas tudo passou, quando eu alimentei novamente dentro de mim aquele ódio. Prendi o cabelo rapidamente e ele parou o carro. 

-Você não vai falar mesmo o que aconteceu? - Ele perguntou, abaixando a música. 

-Não aconteceu nada! Que inferno, Shawn! - Falei, já nervosa. Eu não estava reconhecendo o Shawn, ele estava com um ar mais agressivo e talvez se eu falasse do que aconteceu entre mim e Sam, ele surtasse já que o mesmo estava sentado no pequeno degrau da minha casa, com uma cara nada boa e assim que me viu, ele levantou. 

-Boa sorte com seu namoradinho, ele não parece estar nada feliz. - Ele disse, sarcástico e piscou pra mim. 

-Tchau, Shawn. - Suspirei e sai do carro, indo na direção de Sam. - Oi, amor. - Sorri e ele permaneceu sério. 

-Entra, nós precisamos ter uma conversinha. - Ele disse, segurando forte em meu braço, enquanto me empurrava para dentro de casa. 

Ah não, de novo não. 

Shawn Mendes

Ah, aquela voz. Angeline tem uma voz linda e não saía da minha cabeça. Assim que chegamos em frente a sua casa, aquele namorado insuportável dela se levantou e depois de uma despedida super educada, ela saiu do carro e foi andando lentamente até ele, rebolando lentamente enquanto eu parecia estar hipnotizado. Passei as mãos no cabelo e dei partida quando vi ela sorrindo para ele mas não andei muito, parei em frente a minha antiga casa. Olhei-a fixamente e sorri, eu sentia saudades dali. 

Saí do carro, indo novamente na direção da minha casa na árvore e subi. Lembrei imediatamente da primeira vez que Angeline me falou que gostava de cantar. Ela me contou, tímida e quando eu pedi para que ela cantasse para mim, ela negou dizendo que estava com vergonha, eu apenas assenti, já que não era tão insistente e passei a minha vida toda imaginando como era a voz dela. E eu tive a minha confirmação hoje. 

Ela canta como um anjo.

Me sentei no chão da casa da árvore, apoiando-me na janela que fica de frente para o quarto de Angeline e revirei os olhos, quando ela entrou com Sam ali. Sua expressão era o oposto de quando eu saí dali, seu sorriso tinha sido substituído por uma expressão assustada e mesmo que eu tivesse muito ciúme, preferi ficar olhando, tive a sensação de que algo ruim ia acontecer ali. Sam parecia gritar, já que ela recuava a cada frase dita, ele gesticulava cada vez mais próximo dela que negava desesperada e mesmo de longe, pude ver lágrimas em seu rosto. Sam segurou nos braços de Angeline e a sacudiu, como se ela fosse uma boneca e eu senti meu sangue ferver. 

Ele a empurrou forte e ela caiu na cama, o que foi o suficiente para eu descer correndo da casa da árvore e correr, atravessando o pequeno jardim que separava nossas casas. Bati forte e desesperado na porta, ouvindo os gritos de um dos gêmeos, avisando que já estava indo. 

-Meu Deus, que desespero! - Ethan disse, assim que abriu a porta. - E aí, Shawn! - Ele falou, animado mas eu apenas o empurrei, subindo as escadas rapidamente. Corri até a porta do seu quarto e tentei abri-la rapidamente mas ela estava trancada. 

Filho da puta! 

-O que foi, Shawn? Caralho! - Grayson segurou meu braço mas eu o empurrei, fazendo com que ele caísse no chão. Eu estava cego de ódio. 

-Sua irmã está lá dentro com Sam, porra! - Falei par Ethan, que deu de ombros. - Eu vi lá de baixo, ele estava batendo nela! - Gritei e ele arregalou os olhos. 

-Samuel! Abre esse caralho, agora! - Grayson gritou, batendo na porta e eu os empurrei, dando distância. Dei um chute forte na porta, abrindo-a rapidamente. 

E como eu suspeitava, ela estava machucada. Pouco mas estava. Ele estava próximo dela, com a mão perto de seu rosto que estava inundado de lágrimas. O rosto de Sam estava vermelho, seus olhos arregalados e carregados de ódio. 

-O que você está fazendo aqui? - Ele perguntou, firme e eu fui até ele, cerrando meu punho, dando-lhe um soco forte. Grayson me segurou e Ethan o segurou pelo pescoço, jogando-o para fora do quarto. 

Passei a mão pelo cabelo, tentando me acalmar. Corri até a parede e involuntariamente, dei um soco na parede, fazendo com que Angeline soltasse um grito assustado. Levei meu olhar para ela, sentindo meu coração apertar, como se tivesse diminuindo. Minhas veias estavam carregadas de ódio, meu sangue estava extremamente quente e a minha calmaria sempre foi Angeline. 

Quando fui embora do Canadá, passei a ter crises constantes de ódio, eu nunca quis saber de nada, machucava tudo e a todos e minha mãe decidiu que eu tinha que ir ao psicólogo. Depois de muitas consultas, o especialista disse que eu tinha que pensar em algo ou alguém que me acalmasse e o rosto de Angeline sempre vinha na minha cabeça. 

Olhei fixamente para o seu rosto desesperado e fui até ela, puxando seu corpo para perto do meu. Ela envolveu minha cintura e eu pude sentir seus braços trêmulos, ela soluçava e sua pele estava gelada. Levei minhas mãos para os seus cabelos, afagando-os. 

No momento que a vi pela primeira vez que voltei no Canadá, vi uma garota forte, independente, que não tinha medo do mundo mas naquele momento, eu via a minha Angeline. Aquela que morria de medo de tudo, que chorava por qualquer coisa, que se agarrava a mim para se acalmar, a minha menina frágil. 

Beijei seus cabelos e ela apertou ainda mais nossos corpos, ainda soluçando. Seu rosto se afastou do meu peito e olhou nos meus olhos. 

Os meus raivosos, os seus desesperados. Ambos se acalmaram quando se encontraram.

Acariciei seu rosto, secando suas lágrimas e ela fechou os olhos. 

-Shawn, não me... 

-Eu não vou a lugar nenhum. - a interrompi e a abracei novamente. 

-Obrigada. - Ela falou baixo e entre soluços. Segurei em seu rosto e beijei a sua testa. 

-Vem, vamos cuidar disso. - Chamei-a e ela se levantou com dificuldade. Olhei rapidamente para sua perna e as mesmas estavam machucadas. Respirei fundo para me acalmar e a peguei em meu colo, Angeline envolveu meu pescoço e encostou a cabeça em meu ombro, enquanto eu andava até o seu banheiro. Coloquei-a sentada na pia e ela apontou para a última gaveta. Me abaixei e peguei a pequena caixa de pequenos socorros. 

-Vai doer? - Ela perguntou, me fazendo rir. Como eu disse, ali estava a minha Angeline. - É sério, Shawn. 

-Vou fazer o máximo para não doer, prometo. - Ela assentiu e eu passei o remédio no algodão, levando-o até o ferimento na sua perna. Ela arfou e mordeu o lábio, controlando a dor. Fechei os olhos, pedindo mentalmente para que ela parasse de morder o lábio e a encarei novamente, vendo que ela permanecia na mesma posição. 

Controle, Shawn, controle! 

Suspirei e voltei a limpar seus pequenos machucados que já tinham melhorado um pouco. Apoiei-me na pia e ela envolveu meu pescoço, para que eu a pegasse no colo novamente. Andei até o quarto e a deitei. Dei um beijo na sua testa e me levantei, indo na direção da porta. 

-Shawn! - Ela me chamou e eu parei, olhando-a por cima do ombr. - Já vai? - Assenti. - Por quê? 

-Pensei que não me quisesse perto de você. - Respondi, permanecendo de costas para que ela não me visse com um sorriso idiota. 

-É-é... Fica. - Ela disse baixo e eu me virei. - Por favor. - Dei de ombros, para que parecesse que não faria diferença mas foi impossível já que eu não controlei o sorriso. Ela se sentou e eu sentei atrás dela, para que ela encostasse em meu peito. 

-Angeline. - Ela me olhou. -O que você estava escondendo de mim mais cedo? 

-Deixa isso pra lá, Shawn. - Ela disse, baixo e eu neguei com a cabeça. 

-Fala. - Pedi e ela suspirou, em rendição.

-Não é a primeira vez que isso acontece. - Ela disse baixo e se afastou de mim, sentando-se de frente, olhando para baixo. - Uma vez eu estava dançando com o Nate numa festa enquanto ele foi pegar uma bebida pra gente. Quando ele voltou, ele pensou que eu tivesse o traído. - Rapidamente, ela secou uma lágrima e eu cerrei os punhos. - Quando ele me trouxe em casa, ele...Ele... - Ela tentava mas já soluçava e eu a abracei forte, novamente, acolhendo-a em meu corpo. 

-E por que você continua com ele, Angeline? - Perguntei, sério. 

-Eu o amo. - Meu sangue ferveu novamente. - Ou acho que amo, ou só tenho medo de ficar sozinha.

-Angeline, me promete uma coisa? - Ela me olhou, esperando que eu falasse. - Você vai terminar com ele assim que puder. 

-Shawn... 

-Angeline, promete. - Pedi e ela deu de ombros.

-Ok. - Ela levantou as mãos em rendição. Levei minha mão até seu rosto mas ela o virou. - Shawn...Isso não altera o que eu sinto por você. Eu ainda tenho raiva. 

-Angel... 

-Não, agora é a minha vez de falar. - Ela disse, firme e eu assenti. - Você me abandonou, Shawn. Você sumiu sem me dizer o por quê. Eu fiz algo errado? Nós estávamos levando a distância numa boa, nos falando todos os dias. Se você estivesse namorando ou com outra melhor amiga, eu não ligaria, eu só queria você comigo. - Ela disse, com a voz trêmula novamente. - Eu precisei de você e você não estava comigo. 

-Angeline... Eu não queria... 

-Como não, Shawn? Tenho certeza que você não foi obrigado. 

-Não, eu não fui. Mas eu fiz isso para que você me esquecesse ou que eu esquecesse você para que o sofrimento fosse cessado. - Falei mas ela se levantou, com dificuldade. 

-Te esquecer, Shawn? - Ela gritou e começou a andar lentamente de um lado para o outro. - E funcionou pra você? 

-Não. - Abaixei a cabeça. 

-Pra mim também não. - Ela disse, baixo e me olhou. - Eu pensei em você em cada dia da minha vida, eu pensava na possibilidade de receber uma mensagem sua. Pelo menos para dizer que estava bem. - Ela se aproximou de mim. 

-Você foi a minha base, Angeline. - Confessei e ela parou, me olhando confuso. - Durante todo esse tempo, eu tive inúmeros problemas que não é preciso que eu fale agora. Mas em todos eles, quando eu precisava me acalmar, era em você que eu pensava. 

-E por que você não me cha...

-Medo. - Falei rapidamente e ela se sentou do meu lado. - Medo da sua reação. Quando soube que voltaria pro Canadá, o medo só aumentou. E eu não fiquei surpreso com a sua rejeição. 

-Eu te rejeitava mas chorava quando você ia embora. - Ela disse, abaixando a cabeça. - Ver você indo embora sempre será doloroso. Eu nunca vou saber se você vai voltar ou não, se eu vou ficar sozinha ou não. 
 


Notas Finais


Até o próximo capítulo, amo vocês. <3
Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=nmjdaBaZe8Y


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