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História I Hear You - Sorrindo Junto A Ele


Escrita por: Heystraight e kwonjiyongui

Notas do Autor


Oie gente esse é
quarto cap de I Hear You (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧
Obg (• ◡•)|
Continuem comentando e favoritando isso me deixa muito feeeeliz \(*^▽^*)

Capítulo 4 - Sorrindo Junto A Ele


Fanfic / Fanfiction I Hear You - Sorrindo Junto A Ele

Minha avó havia chegado ontem no hospital de Vinhedo, uma cidade do interior, onde ela morava, que atrai o ar da tranquilidade e outras coisas, dizia a placa de bem-vindos, logo no começo da cidade. Eu não a via desde os meus 12 anos, cabelos grisalhos, uma blusa rosa e um short azul, com um rosto preocupado quando entrou no hospital mas nem sempre era esse rosto, ela sempre ria, ao contrário de mim, ela nem se quer ligou quando me viu, pensei que ela precisasse logo ver o meu pai e tivesse sido isso por não ter me notado mas quando fui conversa com ela, ela me ignorou. Saber que nem a minha família me ama, machuca. E hoje eu estou voltando para escola, depois de 3 dias no hospital. Entro na sala e todos me olham, sabia que nada se escondia naquela sala, sabendo que muitos dos pais deles são medicos e saber que eles sabem sobre o meu pai ter ido ao hospital me enfureci, por que cada um não cuida da sua própria vida ?. 

- Você acha que eu deva parar beber ? - disse um deles alto, enquanto me sento.

- É parece que qualquer dia você pode ir parar no pronto socorro - ele fala e todos riem.

Foi tão rápido, quando eu vi, eu estava com as minhas mãos no colarinho dele.

- Não fala do meu pai - disse isso olhando nos olhos deles.

Ele parou e tambem me olhou, mas dava pra ver que ele estava com medo, afinal eu ja o tinha ameaçado antes.

- Parece que eu perdi alguma coisa - disse o prof chegando na sala, eu solto ele.

- O pai do baekhyun é um bêbado, e ele é cego demais para ver - eu estava com raiva, muita raiva, eu levanto o meu punho, quando avanço, sinto uma mão segurando o meu punho, eu olho, era o Chanyeol, eu me afasto e olho para todos, não me importo mesmo, pego as minhas coisas e vou para fora da sala, vou até o terraço. Deus não entendia mesmo o ser humano, eu não precisava de um céu bonito, eu não precisava de um dia bom, precisava que chovesse e chovesse, eu não me importo, quando alguem se importou comigo ? ninguém. O máximo que sentirão foi pena e eu não preciso da pena de ninguém. Lembro do meu irmão, ele era feliz, sempre sorria quando via as pessoas, mas comigo era diferente, ele me odiava, ele sorria quando conseguia me fazer chorar, ele sabia que os meus pais me odiavam, que todos me odiavam, eu não aguento e choro, parece que eu consigo escutar as risadas dele, ele conseguiu, eu estava chorando denovo, mas ele não sabe que eu também o odeio, odeio muito. Minha mão sangrava, eu estava batendo na parede e o sangue ficava nela, quando eu sinto que atingi uma coisa macia, abro os meus olhos, eu o vejo, Chanyeol.

- Para de se machucar - ele disse me olhando 

- Vai embora - eu tiro a minha mão da dele e me afasto 

- Você vai se machucar mais ainda, então eu não posso ir embora - ele continuava me olhando, eu limpo as minhas lágrimas  rápido, eu penso, "não gosto que ele me veja chorando".

- Como se você se importasse - digo rindo

- Eu me importo e muito com você - ele fala e parecia sincero, eu fico calado

- Vamos, não deixe ele saber que você está  assim, mostre que voce é tão forte por fora quanto por dentro - ele falou pegando a minha mão

- O que você entende ? - solto a minha mão

- Quem não sabe, que fugir é muito fácil - ele segura a minha mão denovo 

- E o pior é se machucar - ele diz olhando pra minha mão, euu.... É verdade

Ardia aquilo que Chanyeol passava nas minhas mãos, estávamos na enfermaria e eu odeio esse chiero

- Obrigado - eu digo de cabeça baixa, ele tinha me ajudado bastante com aquelas palavras, o que foi bem familiar

- Nada, eu achei que você precisava, você é uma pessoa legal e você me ajudou - ele disse sem tirar os olhos do curativo que fazia 

- Eu espero que voce não faça isso denovo, por que talvez você acerte ele e isso vai acabar com ele - ele disse rindo - Acabei -

- Você é bom - digo olhando e ele sorri pra mim

Andávamos da escola para casa, tinha recebido uma advertência e castigo e ficaria em casa, já que eu não faço isso, e não fui eu que comecei. Falávamos sobre várias coisas no caminho de volta para casa.

- Isso vai parecer infantil, mas você conhece esse desenho infantil  ? - disse ele rindo, como se o que ele fosse falar seria a coisa mais estranha de todas - Sabe o Pokemon, tipo se nós fossemos pokemons, nós teríamos que ficar falando nossos nome toda hora, tipo Chanyeol, toda ora - eu o olho e ri muito 

- Plano foi um sucesso - ele sorri vitorioso - Plano ? - eu digo o olhando não entendendo - Você sorriu, meu plano era fazer você sorrir - ele diz sorrindo pra mim, eu fico envergonhado 

- Eu iria sorrir de qualquer jeito - digo rápido, eu estava com vergonha 

- Mas eu queria um sorriso agora, pessoas bonitas precisam sorrir - ele disse, parecia envergonhado também 

- Eu sou bonito ? - eu pergunto, meu coração batia rápido 

- É claro - ele disse e meu coração bateu mais rápido 

- Você também - digo baixo, meu Deus por que eu estou tímido ?

- Eu sei - ele diz impinando o nariz e ri 

Depois de mais um tempo andando, ele fala 

- Por aqui eu vou - aponta uma rua que era para outra direção de casa 

- Obrigado - digo abaixando a minha cabeça, eu tinha ficado com vergonha, ninguém tinha me visto assim antes.

- Tudo bem e não se esqueça, você tem que lutar - ele diz me olhando 

- Eu sei - suspiro 

- Vamos fazer isso juntos - ele diz se afastando 

- Juntos ? - digo surpreso 

- Pode ser uma desculpa pra ficar perto de você ? - grita e ri depois - Eu não quero ver você sofrer sozinho - ele diz alto, ele estava bastante longe e tinha virado aquela esquina sorrindo pra mim

Eu não saiba o que fazer, meu coração batia rápido e eu sorria pra mim mesmo, talvez ... Não, ele era legal e sabendo que a minha vida estava assim, não, não ia dar certo. Chego em casa havia tempo que eu não via para cá, entro em casa e vejo toda bagunçada, vidros quebrados o sofá com as espumas pela casa e sangue no chão, eu já tinha visto esse cenário a minha vida inteira, suspiro e ando até o meu quarto, mas antes escuto um barulho no quarto dos meus pais, vou até a brecha da cama e vejo ela, minha mãe, pegando roupas apressada e colocando dentro de uma sacola pelo que vejo já estava cheia. Abro a porta e ela me olha assustada 

- Baekhyun... - ela diz me olhando e eu não sei se foi de surpresa ou suspeita

- Mãe o que você está fazendo aqui ? O papai está no hospital e está ruim - eu digo indo em sua direção 

- Ainda bem - ela me olha. Eu a olho horrorizado, como assim ainda bem ? 

- Mãe a vovó está lá, nós precisamos ir também - eu levanto a mão para eu toca-lá, mas ela se afasta 

- Você é o culpado do seu pai estar assim, se você não tivesse matado o seu irmão, ele não estaria assim - ela diz me olhando. - Se você não tivesse feito isso, eu não teria esfaqueado ele - 
O que ? Esfaquear ele ? Ela esfaqueou ele ? Então era por isso que ela não atendia o celular, eu a olho horrorizado 

- Você o esfaqueou ? Mas... Como... V-você ... - ela me interrompe

- Sim, eu fiz e faria de novo, ele estava me assustando e o que eu poderia fazer ? Eu não tive escolha - ela diz fechando a bolsa 

- Mãe nós podemos concerta isso, vamos lá na delegacia e falar que foi por defesa - eu digo atrapalhado, conseguia sentir as lágrimas nos meus olhos 

- O que você sabe ? Pode ter funcionado com você, quando matou seu irmão, mas comigo não, eles vão me prender é isso não vai acontecer - ela fala isso, pegando uma abaju e jogando na minha cabeça, demoro um pouco pra processar que ainda estava consciente e corro até a porta, ela não estava mais lá, ela sumiu. Ela o tinha machucado, eu..., é minha culpa. 

 


Notas Finais


Oie gente Obgg por lerem
E vou postar de novo quarta
Bjinhos (◠‿◠✿)


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