História I Hear You - Eu acredito nele

Eu olho para o telefone e ela havia desligado, me levanto rápido eu preciso ir lá com ele, ele não podia morrer, quando percebo uma mão me segurando eu olho para trás e vejo Chanyeol, ele me olhava tristeza, preocupação e medo tudo estava nos seus olhos e eu paro

- Me desculpa, desculpa - merda, eu sabia 

- Eu... - olho para ele me deportando dos meus pensamentos - Eu quero te ajudar, o que aconteceu ? - eu o olho e o abraço 

- Obrigado - e me afasto - Meu pai... Ele está... Não está bem... - eu falo pensado nele e gaguejando, ele pode morrer 

- Se acalma eu te levo lá, é o mesmo hospital que aquele, não é ? - ele fala e percebo ele procurando a chave do carro 

- Você... Não precisa - eu começo mais ele me interrompe

- Olha como você está, se você acha que eu vou deixar você sozinho assim está enganado - ele pega a jaqueta e me leva até o carro 

Quando chegamos lá, fui direto a recepcionista, e ela me fala aonde era a sala de operação e vou até lá, e me sento na sala de espera, cadê a minha avó ? Eu olho ao redor e não a encontro, sinto Chanyeol segurar a minha mão e o olho, ele parecia dizer que ia ficar bem e tento me acalmar. Estava indo para o quarto do meu pai, para ver se acho a minha avó, quando chego não havia ninguém e olho denovo e vejo uma carta encima da cama, vou até lá e a pego 
" Me desculpe filho, mas eu não posso, quando você acordou aquele dia, eu fiquei tão feliz, meu filho estava bem, eu pensava mas quando depois daquilo você não conseguiu mais comer, ou sequer me reconheceu, eu não vou aguentar isso querido, eu tenho vergonha, me desculpe, a parti de agora não podemos mais nos encontrar, perdoe a mãe filho" 
Eu sento na cama, ela havia ido embora, ela deixou ele ? Eu... Eu queria chorar, gritar, todas ela tido ido embora, eu olho para todos os lados, o que eu ia fazer ? Quando volto Chanyeol estava lá e fico ainda mais triste, ele não tinha nada haver a esta lá, eu estou fazendo isso com ele.

- Vá para casa - digo perdendo o choro 

- Eu não posso ir, você não pode ficar sozinho - ele diz, então me calo 

Tinha demorando muito desde que cheguei, a cirurgia estava demorando, fico mais tempo lá, quando me chamam

- Responsável pelo senhor Choi - o médico fala e eu vou até lá 

- É você ? - ele me olha e eu assento - A situação dele está péssima, foi bastante difícil, ele está numa situação de vida ou morte, onde tudo depende dele, não espere pelo melhor, há poucas chances - ele fala e vai embora, perco o equilíbrio, mas Chanyeol me ajuda, eu o olho e corro.

O clima estava frio e me lembro de quando era criança, eu estava com o meu pai, estávamos sozinho, estava frio e sentamos num banquinho, naquele dia ele disse que se eu estivesse com frio, ele me colocaria debaixo do casaco dele junto com ele, eu o olhei e falei, não dá para dois, ele disse sempre vai caber você aqui, ele tinha sido um verdadeiro pai pra mim naqueles anos, eu tinha o transformado naquilo, as lágrimas escoriam e estava frio, muito frio, eu olhei para frente e tinha carros parados esperando o sinal, eu que devia morrer daquele jeito e o meu pai não estaria passando por tudo isso, eu ando para frente, me lembrando com estava o corpo do meu irmão jogado na rua, o sinal estava amarelo, eu estou chegando, estava piscando quando eu coloco o meu primeiro pé na rua, eu não escutava nada, quando finalmente o sinal fica verde sinto alguém me puxando para a calçada, eu olho para trás era ele, Chanyeol, eu olho para frente e tento me soltar dele, mas ele me puxa e me abraça.

- Quem devia estar morto sou eu - digo chorando 

- Você não deveria estar morto, Baekhyun - ele disse me fazendo olhar para ele

- Eu o matei - eu digo olhando para baixo - Eu deixei o meu pai assim, minha mãe e minha avó fugiram - eu digo olhando para a rua, mas ele me puxa e olho para ele

- Baekhyun você não é culpado de nada - ele fala me tirando de la 

- O que você sabe ? - digo ficando reto para não voltar

- Baekhyun, eu não posso saber muita coisa sobre você, mais uma coisa que eu tenho certeza é que você não matou ninguém - ele dizia, ele queria me fazer entender 

- Ele estava lá, ele... - eu paro me lembrando - meu irmão... ele... me odiava, eu não sei por que, ele me batia, e me fazia chorar - eu paro olhando para Chanyeol, ele não estava com pena como algumas ficavam quando eu as contava, então olho para baixo - ele dizia que fazia isso por que eu parecia com ele, mas não era isso, eu tenho certeza, por que com os nossos amigos, eles perguntavam se éramos gêmeos e ele disse que sim alegre, não podia ser isso me ? - eu digo o olhando, mas ele não disse nada - Nos estávamos brincando na rua de bola, meu pai tinha acabado de entrar num emprego estável e estava tudo bem, minha mãe estava fazendo o almoço e nos brincávamos na rua, a bola... - eu olho para minha mão - se eu tivesse segurado a bola, mas eu não segurei e ele caiu do outro lado da rua, ele brigou comigo e me mandou pegar a bola, eu estava lá chorando denovo, eu era um bebê chorão - olho para o céu - Quando estava voltando, eu cai, eu sempre caia e tinha me machucado, ele ficou mais bravo e foi até mim, só que ele não viu o carro passando e... - eu me levanto - Ele não podia morrer, era pra mim estar lá no chão com uma poça de sangue, eu... o matei - Me levantei, mas ele segura a minha mão e começo a chorar denovo - Você não fez nada, eu juro - me abraça, talvez eu não tenha feito nada, eu acredito nele.