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História Asas Da Noite - Aliada ao Inimigo


Escrita por: jemiBelieber

Notas do Autor


Ai Ai Ai meu coração bate no peito por ti <3
Boa leitura :)

Capítulo 9 - Aliada ao Inimigo


Fanfic / Fanfiction Asas Da Noite - Aliada ao Inimigo

Capítulo Oito — Aliada ao Inimigo

Eu encaro a casa humilde à nossa frente, com um mato alto ao redor. O ambiente é ainda mais sinistro do que o anterior, causando-me algumas sensações extremamente negativas.

― Eu preciso pegar umas encomendas. ― Nicholas quebra o silêncio, carregando o seu revólver dourado. Encaro-o, receosa. ― Espere aqui.

Após a sua fala, Nicholas sai do carro, trancando-o. O meu olhar acompanha o seu caminhar em direção à casa de tonalidade esverdeada, sumindo de minha vista ao adentrá-la.

Imediatamente, eu tento abrir a porta do carro na intenção de fugir, porém, eu não obtenho resultados satisfatórios ao tentar destranca-lo. Eu penso em alguma forma de quebrar o vidro ou algo que possa me tirar daqui, porém, eu paro as minhas tentativas ao perceber uma repentina movimentação no mato.

De repente, dois homens surgem em passos confiantes rumo à casa. Um deles carrega um terçado, enquanto o outro possui um revolver.

De imediato, abaixo-me rapidamente no banco, intencionando me esconder do possível perigo. Eu espio disfarçadamente, observando-os também adentrarem a casa.

Nervosa, imediatamente eu volto com as minhas tentativas de fuga. O tão sofisticado carro tem tantos botões que nem ao menos sei o que cada um significa.

De repente, eu escuto um disparo de tiro. Quase imediato, um dos homens corre para fora da casa, enquanto um tiroteiro se prossegue em seu interior. Eu procuro me esconder do perigo, mas inconscientemente, o olhar do desconhecido se foca ao meu no esbouço de um sorriso doentio, transmitindo-me uma sensação assombrosa.

Engulo ruidosamente em seco, temendo o perigo, ao vê-lo guiar os seus passos em minha direção enquanto ele soca fortemente a porta ao meu lado ao tentar abri-la. O seu olhar doentio me dá a certeza de minha morte.

Sem obter resultados, o homem tenta quebrar o vidro, batendo com o rígido material do cabo de seu revolver. Mas ao não surtir efeito, ele direciona o bocal reluzente do objeto ameaçador em minha direção, intencionando partir o vidro com o tiro.

O estrondoso disparo é realizado, porém, ao invés do vidro se espatifar, o homem cai estirado morto sobre a janela. Consequentemente, eu não consigo sucumbir um grito, apavorada pela cena assustadora.

De imediato, o corpo morto é empurrado ao solo, revelando-se Nicholas, quem carrega uma grande caixa, e ao mesmo tempo o seu revólver, responsável pela morte recente.

Ele destranca o carro, abrindo rapidamente a porta de trás, e coloca a caixa no banco. Eu não perco tempo, e abro a minha porta na intenção de uma fuga imediata, mas o bocal de seu revólver na minha direção me faz parar os meus movimentos.

— Fecha a porta. — Ele diz, adentrando o lado do motorista. Engulo ruidosamente em seco sob a sua ameaça, e a fecho, fazendo-o arrancar com o carro.

Ao sair da redoma, o sol volta a reinar sobre o céu, e a dor em minha cabeça volta a ameaçar. As manobras ao desviar de outros carros, deixam-me ainda mais apreensiva, enquanto a cena do homem morto apavora os meus pensamentos. Eu recuso a acreditar que esta sequência de mortes e acontecimentos pavorosos se torna a minha nova realidade.

De imediato, eu estreito os meus olhos ao perceber que um carro na cor vinho realiza as mesmas manobras, colado a nós. Nicholas divide o seu olhar entre o retrovisor e a estrada, dando-me a certeza de que ele também notou a perseguição.

Na intenção de despistar, consequentemente, a velocidade aumenta consideravelmente, fazendo-me grudar no banco com o susto. O meu coração novamente acelera sem obter controle diante da adrenalina sem fim.

― Segura firme! ― Nicholas diz rapidamente, fazendo-me guiar para a mesma atenção de seus olhos.

― Não faz isso! ― Assusto-me ao encarar o perigo à nossa frente. Nicholas pretende atravessar um cruzamento extremamente movimentado. ― Nós vamos morrer!

Em um reflexo, eu voo no volante, tentando mudar a direção. Nicholas esbraveja vários xingamentos, mas permanece sobre o controle, acelerando ainda mais.

Imediatamente, buzinas ensurdecedoras consomem o ambiente, acompanhadas de diversas cantadas bruscas de pneus no asfalto. Enquanto as únicas reações que eu consigo realizar é fechar os meus olhos e gritar em medo.

― Eu me garanto. ― Nicholas se vangloria, fazendo com que eu abra os meus olhos e tenha surpresa por nós termos conseguido atravessar o grande cruzamento movimentado.

Encaro-o, incrédula por a sua atitude irresponsável. Mas ao mesmo tempo, aliviada pelo carro que nos persegue não conseguir o mesmo objetivo, parando no cruzamento.

Na intenção de despistar o caminho, Nicholas adentra uma rua de barro, muito familiar a mim. Ao imaginar que, provavelmente, o perseguidor já deve ter passado do cruzamento, de imediato, em um movimento tão rápido, eu consigo virar a direção do carro para dentro da mata à esquerda.

― Você está louca?! ― Nicholas esbraveja, freando ao quase nos chocar contra uma árvore. Apenas o ignoro, desligando o carro e mantendo a minha atenção na estrada anterior, agora, distante.

Como na velocidade de um raio, o carro na tonalidade de vinho passa varrido pela estrada, sem nem ao menos nos perceber, escondidos na mata. Eu solto um longo e pesado suspiro aliviado, deixando o meu corpo cair pesadamente sob o banco.

Eu percebo a surpresa que Nicholas me direciona. Mas logo, ele balança a sua cabeça negativamente, e volta a ligar o carro. Eu não intencionaria o ajudar, mas nesta situação, a minha vida também estava em jogo.

Eu indico a Nicholas uma rua mais confiável, reconhecendo o local, para que nós não precisemos seguir pela mesma direção que o carro vinho. Apesar de achar que ele me ignoraria, ele foca a sua atenção nas instruções que eu o digo até nós chegarmos à uma rodovia conhecida por ele.

Eu suspiro cansada de toda adrenalina, atravessando a redoma ao fazer a noite ressurgir com o enorme prédio à nossa frente.

Uma cena que novamente me causa desesperança, pois mesmo que eu seja declarada como desaparecida pela polícia, nunca me acharão nesta redoma invisível.

Este mistério sombrio arrebenta as minhas razões. Desafia toda a lógica. Os cientistas terão uma definição para este efeito? Sim, com certeza, dirão que eu enlouqueci.

 

Continuação no próximo capítulo...

 

{OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL} Amparado pela Lei 9.610/98 (Lei de Direito Autorais) em combinação com o Código Penal Brasileiro. Para melhor compreensão, vide o artigo 184 do Código Penal (Pena de Detenção: 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa). Nos casos previstos nos parágrafos §1° e §3° deste mesmo artigo: (Pena de Reclusão: 2 (dois) anos a 4 (quatro) anos, e multa). É menor de idade? Dê uma olhada no ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e verás quais medidas socioeducativas você será responsabilizado, além de seus pais serem responsabilizados. Não queira se responsabilizar judicialmente por um comportamento inadequado. Converse com o(a) autor(a), peça autorização antes de copiar total ou parcialmente sua obra! DIANTE DE QUALQUER AÇÃO PLAGIADORA SOBRE ESTA OBRA, NÃO MEDIREI ESFORÇOS PARA APLICAR TODAS AS MEDIDAS JUDICIAIS CABÍVEIS ATÉ QUE AS AÇÕES INDEVIDAS SEJAM PENALIZADAS. **

** Aos meus verdadeiros leitores, peço que desconsiderem o aviso no final. Destina-se apenas aos plagiadores em potencial.


Notas Finais


Desculpem pela demora, eu precisei me ausentar por problemas pessoais.
Mas aqui está o capítulo.O que acham?
Obrigada a todos(as) que acompanham. <3
Estou muito feliz por todos os comentários e favoritos. Muito Obrigada de coração.
Estou nas redes sociais, instagram: @asasescritas


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