História I know what you did last summer - Lap dance

Rachel Venâncio pov

-Vamos comprar o que? –Perguntei pro Luiz após entrar no carro e tomar meu lugar.

-Askov? – Eduardo me olhou enquanto ligava o carro.

-Pode ser. Tenho 20 reais, você compra askov e eu umas beats.

-Beleza então. –Ele deu um sorrisinho e olhou pra direção.

-E a Ju? –Tentei puxar assunto.

-Ah, a gente tá suave. E você e o Samuel? –Ele me olhou de canto e riu.

-Ai,  a gente se dá bem, sabe? Curto de mais ele. –Falei olhando pra frente e rindo igual boba.

-Ai sim em, boto fé. –Luiz falou e depois de 5 minutos chegamos no mercado. Pegamos as bebidas e pagamos. Chegando na praia, a fogueira já estava acesa e todos estavam cantando e tocando violão. Sam com a Julia do lado, Laura e Moura abraçados, só faltava eu e o Edu.

-Bebidaaaaaaa! –Coloquei a garrafa de askov pra cima e todos riram.

-Alguém tem beck? –Sam perguntou e a Julia logo tirou um da bolsa, já pronto.

-Essa mina é pica. –Samuel sorriu e acendeu o beck, tragou e me chamou pra sentar ao seu lado.

-Toma ai amor. –Dei um copo de askov pra ele, e peguei um pra mim.

-Dorme la em casa hoje? –Sam me perguntou e colocou seu braço em volta do meu pescoço.

-Posso até pensar no seu caso. –Olhei pra ele e sorri, logo ele me deu um beijo entre um sorriso.

-Vai dar namoro! –Laura se pronunciou fazendo a gente rir.

-Vai? –Olhei pro Sam, esperando ansiosamente um “sim”. Eu estou apaixonada por esse cara!

-Não depende só de mim. – Ele tragou de novo, colocou suas mãos entre meu cabelo, me puxando pra perto de seu rosto, passando a fumaça pra mim. Traguei e senti o famoso alivio. Essa noite vai ser foda.

Gustavo Moura pov

Julia anda me entendendo melhor do que qualquer pessoa, eu não sabia que ia me sentir assim com ela, por isso nem me importei em me envolver, me aproximar. Ela é a mina do meu amigo, é errado eu sentir isso, mas porra, não da pra segurar.

-É bom imaginar as coisas, né? –Julia falou dando um sorriso tímido.

-É... Enfim, vamos porque senão vão estranhar. –Falei cortando o assunto.

-Tá bom. –Ela abaixou a cabeça e fomos caminhando calados, ate chegar de novo até o povo.

-Tá ai. –Joguei os pedaços e a Ju também, logo sentei do lado da Laura, a abracei e dei um beijo na bochecha dela.

-Como que acende essa porra? –Samuel falou, não liguei e deixei eles se virarem.

-Tá tudo bem bebê? –Perguntei pra Laura, colocando um fio de seu cabelo atrás da orelha.

-Tudo sim. –Ela sorriu e logo eu também, amo o sorriso dessa menina. Querendo ou não me sinto diferente com ela.

-Acendeu caralho! –Samuel falou e a Julia deu uma risada muito gostosa, o jeitinho dela é diferente, eu amo isso.

-Moura, 2:00 tenho que ir, ok? –Laura falou e eu peguei meu celular pra olhar as horas, era 1:00. Ainda tinha um tempinho com ela.

-Tá bom. –Guardei o celular e a puxei pra um beijo.

Julia Binhardi pov

Rachel e Edu chegaram com as bebidas, Edu colocou as beats em cima da toalha e logo sentou do meu lado.

-Eai. –Ele falou e me deu um selinho.

-Edu... Você gosta de mim? –Eu preciso saber disso, mas ele sempre, sempre foge desse assunto.

-Qual foi cara, curto você sim. –Ele falou e deu um gole na beats.

-Ok...- Tomei metade de uma. Essa noite vai ser longa.

2:15 am.

Cheguei em casa, eu estava exausta e chapada. Eu só ouvia gritos e xingos, e de novo meus pais brigando, eu não vou ficar aqui!

Peguei meu celular e disquei o numero do Moura.

-Oi? –Falou do outro lado da linha.

-Deixa eu ficar ai? –Falei com voz manhosa.

-Mais brigas? –Ele deduziu.

-Sim. –Respondi.

-Pode vir, porta já esta aberta, não faz barulho. –Ele desligou e eu sorri. Fui pro meu quarto, bolei um beck e guardei na bolsa. Passei um pouco de perfume e fui.

Abri a porta, entrei na casa dele na ponta do pé e fui pro quarto dele.

-Oi. –Falei entre risos.

-Amo quando vem aqui. –Moura falou e me deu um espaço na cama pra deitar com ele.

-Amo vir aqui. –Falei e peguei minha bolsa, tirei meu beck e o acendi. Traguei e soltei a fumaça. –Quer? –O ofereci, mas sei que ele não vai aceitar.

-Quero. –Ele falou e eu arregalei os olhos.

-Sério? –Me virei pra ele e sentei, logo ele sentou também.

-Como faz isso, porra? –Ele perguntou pegando o beck da minha mão.

-Olha, põe na boca, puxa a fumaça devagar, prende ate onde aguentar, não se assuste senão você sufoca, ok? –Peguei o beck da mão dele, coloquei entre meus dedos, traguei e soltei a fumaça pro alto. Logo sorri e coloquei o beck na boca dele, e isso me deixou com vontade dele.

-Caralho. –Ele falou e sorriu. Logo sorri também.

-Quero dançar.  –Coloquei “The weeknd – the hills” pra tocar. Eu quero dançar pra ele, provocar ele e ver ate onde ele consegue se segurar. Puxei um banco que estava la e mandei ele sentar.

-Julia vai fazer o que? –Ele se sentou e eu me virei de costas, empinei e comecei a rebolar em cima do colo dele, de acordo com a batida fui fazendo os movimentos, mas a cada rebolada eu encostava nele, pra sentir. Logo já deu pra fazer ele se excitar, fazendo eu me excitar também. Estávamos calados, apenas curtindo esse momento, por mais que seja errado, eu queria. Virei de frente, abri minhas pernas e sentei no colo dele de frente pra ele. Comecei a rebolar e pressionar mais ainda sobre ele. As mãos dele estavam na minha cintura mas logo ele desceu elas e apertou minha bunda com vontade, eu sorri desnorteada e pressionei ainda mais forte. Tirei a blusa dele e comecei a beijar seu pescoço, ainda rebolando.

-Julia...-Moura falou e eu tampei sua boca com a mão. Sai do colo dele e me ajoelhei, olhei pra ele e passei minhas unhas na sua barriga devagar, logo ele a contraiu. Me levantei  e voltei e rebolar de costas, logo ele me virou pra ele me fez sentar no seu colo novamente e pressionou em mim, tirou minha blusa e beijou meus peitos. Levantei o rosto dele com a mão, o fiz olhar nos meus olhos, continuei rebolando e mordi meu lábio inferior, em seguida ele deu um tapa na minha bunda, isso fez minha boca formar um perfeito “o”. Mas parei. Porque hoje é só provocação, e ele se rendeu fácil fácil.

-Chega por hoje, vamos dormir? –Puxei a cama debaixo da dele e me deitei, logo ele se levantou e colocou a mão sobre sua intimidade, sem falar nada, e foi ao banheiro. Aproveitei a saída dele e vou fazer o mesmo que ele.

Desabotoei meu short jeans e coloquei minha mão na minha intimidade. Eu estava encharcada. Comecei a me estimular, devagar a principio. Minha outra mão estava em meu peito, gemidos foram soltos por mim, e cada vez eu aumentava a velocidade dos movimentos. Depois de um tempinho, cheguei ao meu limite e Moura voltou pro quarto, pra não ficar climão, fingi estar dormindo.