História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Boa Noite..

Acordei umas três vezes, só hoje!

Estou muito ansioso para a chegada do Luba, ficamos conversando até altas horas, e ele teve de dormir cedo, será.. Só mais um dia para ele voltar.. ❤

Eu quero o ver, o tocar, mesmo que sejamos amigos, ele era uma pessoa incrível, eu sei que já falei isso muitas vezes, mas não consigo parar de repetir. Sorri e peguei meu celular, assistindo alguns vídeos no YouTube até dormir..

[…] Acordei na manhã seguinte, 16h16 da tarde, assustei-me e fui comer alguma coisa. Em seguida, tomei un banho, troquei de roupa e fui dar uma volta com Chris, que já estava na porta me esperando..

Chris: E ai? — riu, dando-me um abraço de lado.

Eu: De boa.. — sorri fraco.

Chris: O que foi? Está estranho. — me olhou preocupado, o olhei confuso.— Não é que esses dias você ficou totalmente pensativo, sei lá.

Eu: Ah, não foi nada.. Nada demais.. — ri, descontraindo.

Chris: Sei.. — me olhou sarcástico.— Está apaixonado?

Eu: Que? Eu? Deus que me livre. — rimos.

Chris: Me engana, Olioti.. Me engana. — deu duas batidinhas nas minhas costas.

[…] Eu e Chris ficamos o dia todo fora, bebendo, andando, conversando.. Ele é um puta de um amigo foda pra fazer isso por mim, me ouvir mesmo indiretamente. Já eram 23h da noite e eu resolvi voltar pra casa.

Olhei uma nova notificação no meu celular, suspirei olhando uma foto nova do Luba.. Na qual dizia "Voltei, como prometido. :') "

O que?

Ele voltou hoje?

Ele tinha... Voltado… Hoje…?

Fiquei paralisado, engoli em seco e sorri grandemente, segui correndo para sua casa, estava começando a chover.

A chuva estava ficando cada vez mais grossa e minhas roupas iam ficando cada vez mais encharcada.. Parei em frente à sua casa e apertei descontroladamente a campainha, já que estava começando a trovejar.

Ele abriu a porta me olhando confuso e assustado, ele estava enrolado numa coberta, sorri e o abracei ignorando totalmente do fato de eh estar molhado. 

Lucas: T3ddy, você está me molhando.. — disse irônico.

Eu: Desculpa. — o apertei em meus braços, mas logo o soltando aos poucos.

Lucas: Não.. Não.. — negou baixo.— continua me abraçando. — sorri e o apertei mais. — Faz tanto tempo que eu não ganho um abraço assim.. — sussurrou colocando sua testa no meu ombro.

Eu: Está tudo bem.. — disse o soltando.— Senti sua falta. — revelei.

Lucas: Eu.. Eu também.. — sorriu nervoso, me distanciei, espirrando. — Oh! Acho que alguém ficou resfriado.. — ri fraco.

Eu: Desculpa.. — espirro.—.. Ter te molhado..

Lucas: Tudo bem, sem problema. — fez careta.— Entra, você precisa se esquentar, está gelado. — me puxou pelo pulso, para sua sala.

Sua casa não era enorme, mas era totalmente confortável para ele, sem contar que sua cãs inteira era bem sua cara, totalmente por cores alegres. Me sentei no sofá e ele passou um cobertor pelos meus ombros, embrulhando-me.

Lucas: Já volto, vou trazer um chocolate quente. —espirro.— Não entendo o que estava fazendo na rua a uma hora dessas..

Eu: Bebendo com um dos meus amigos.. — fiz bico.

Lucas: Bebendo? E você vem correndo logo pra minha casa? — riu irônico, indo para a cozinha.

Eu: Desculpa se eu queria te ver. — falei, ele riu mais alto.

Lucas: Viadão. — ri, tirando os sapatos e cruzando as pernas de índio.— Acho que essa chuva não vai parar tão cedo.. — disse, trazendo uma xícara, dando-me.

"Espero assim, poderia dormir aqui.." -pensei, bebendo um gole do chocolate.

Eu: Que isso, eu vou pra casa.. Eu estou be..— ele me calou, colocando o dedo em meus lábios.

Lucas: Você pode ficar aqui, até a chuva passar, ou possa até.. Dormir.. — deu de ombros, olhando para onde o dedo estava posto, sorri de canto e dei um beijinho em seu dedo, ele sorriu também.

Eu: Por que você voltou hoje? Não era amanhã? — o olhei.

Lucas: Sim, era. Só que minha mãe disse para eu vir.. Pra resolver.. — ele pensou.— um problema!

Eu: Ah, sei.. — senti um calafrio percorrer meu corpo.

Lucas: Tudo bem?

Eu: Só estou com.. Frio.. — deixei a xícara em cima da mesinha de centro, cobrindo-me mais.

Lucas: Vou buscar mais uma coberta, calma.. — ele foi, mas logo voltou. — pronto.. — ele repetiu o ato de colocar a coberta em mim, mas, por algum motivo, ele desceu seu rosto até o meu e me encarou profundamente por uns simples segundos, que pareciam eternidades.

Eu: O que houve..? — perguntei, inocentemente.

Lucas: E-eu vou me arrepender.. — ele dizia pra si mesmo.

Eu: Não, Luba. Não vai.. — sussurrei.

Lucas: Cala a boca.. — fechou os olhos.— Eu vou me arrepender bastante..

Eu: Não vai.. Faz logo.. — pedi, quase suplicando pelos teus lábios nos meus.

Lucas: Eu não posso.. — abriu os olhou.— Eu. Não. Quero. — suspirou alto.

Eu: Sim, você quer.. — sorri, ainda o olhando.— você quer mais do que eu..

Lucas: T3ddy.. Não complica.. — se aproximou pouco.

Eu: Ok.. Só me da um beijo logo.. Cansei de só imaginar.. — pedi, fazendo bico.

Lucas: Por que..? Mas que droga, Lucas.. — roçou nossos lábios.— Você é um babaca..

Eu: Só preciso que você me beijei. — pedi ansioso.

Lucas: Cala a boca..

Eu: Que tal você vir calar..? — mordi meu lábio, ele se aproximou mais.

Lucas: filho da puta.. — e novamente, eu senti seus lábios juntos aos meus, num movimento lento e profundo.

Senti sua língua adentrar minha boca, sentindo o gosto de chocolate ainda ali, suas mãos foram parar atrás de mim, na cabeceira do sofá, me fazendo encostar ali. Sorri encostando minha mão à sua bochecha, aprofundando cada vez mais aquele beijo.

Não era malicioso, era calmo e com saudades, saudades insana de beija-lo. Por falta de ar, nos distanciamos, sua respiração batia à minha boca, senti necessidade de senti-la novamente, então o puxei pra mim.

Lucas: Eu preciso.. Respirar.. — disse, entra as pausas que tínhamos sob o beijo.

Eu: Não, vem ca.. — mordi seu lábio.

Lucas: Sai, chega! — disse, me olhando.— Eu disse que isso não poderia acontecer, meu Deus.. — se levantou, distanciando-se, abri a boca para dizer algo, mas ele me impediu.— Se você disser que foi só um beijo, eu vou te bater.

Eu: Ok, ok.. — dei de ombros. — Me sinto tão mal quando você diz que se arrepende.. — me lembrei da sua "confusão".

Lucas: Eu já te expliquei o porquê. — assenti.

Eu: Sei.. — suspirei. — Posso ir agora..?

Lucas: Ei, desculpa, não quis disser outra coisa, não me entenda mal.. — se sentou ao meu lado.

Eu: Ok.. — dei de ombros.

Lucas: Ei.. — o olhei.

Eu: Hm? — arqueei fraco as sobrancelhas.

Lucas: Você já namorou um homem alguma vez? —ele disse, direto.

Eu: Hm.. Não. Na real, eu nunca namorei nem mulher.. — ele assentiu.

Lucas: Entendi.. —ele olhava para o meu queixo.

Eu: Se quiser me beijar de novo, é só fazer, não fica me encarando por muito tempo, sou tímido. — disse, rimos.

Lucas: Para de ser babaca. — revirou os olhos

Eu: Você já me chamou tanto assim que já virou um apelido. — sorri, puxando a gola da sua camisa lentamente, trazendo-o para mim, selei sua boca, segurando seu rosto.

Lucas: Você já está.. Acostumado.. — disse entre o beijo.

Eu: Uhum.. —  coloquei uma das minhas mãos em sua perna, acariciando-a.

Lucas: T3ddy.. — chamou-me.— Sem mão, por favor.. — me distanciou para falar, mas logo me beijou novamente.

Eu: Chato.. — me distanciei, depositando um selinho ao seu lábio.

Lucas: vai dormir, você está ficando resfriado, deita ai. — pediu. — esse sofá é super confortável, você vai conseguir dormir rapidinho..

Eu: Ok.. — falei assentindo, já sonolento. — obrigado, Luba.. — agradeci, ele sorriu fraco e foi só seu quarto, voltou e colocou o travesseiro à minha cabeça.

Lucas: Boa noite.

Eu: Boa noite.

…