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História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Vamos Nos Reconciliar? «Parte Dois: Feuerschütte. »


Escrita por: Viih_Scott

Notas do Autor


Finalmente? 😂😂

Capítulo 21 - Vamos Nos Reconciliar? «Parte Dois: Feuerschütte. »


Fanfic / Fanfiction I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Vamos Nos Reconciliar? «Parte Dois: Feuerschütte. »

Notas Principais: Sexta feira à noite, morto demais para sair e me divertir..

Cansado e arrasado, cheguei em casa.. Coloquei comida ao Mint e fui ao meu quarto, tirando todas as minhas roupas e coloquei um samba canção do Homer, me sentindo confortável o bastante.

Segui até a cozinha e fiz chocolate quente e, novamente, voltei ao meu quarto, e logo me sentei em minha cama pensando o quanto aquele trabalho estava drenando minha energia.

Eu me sinto tão solitário nesse apartamento.. É só eu e o Mint, ninguém mais, é perceptivelmente, que esse apartamento é grande demais só para nós dois..

Isso me deixa frustrado, não consigo arrumar um namorado, um ficante sequer para chamar de "Meu", todos os relacionamentos que acontecem comigo ou são infelizes, ou não vão pra frente.

Beberiquei um pouco do chocolate quente e fiquei assistindo alguns canais no YouTube para ver se o sono de descanso vinha, estava meio frio, então me cobri com o edredom. Mas eu ouvi a campainha tocar, suspirei levantando-me, colocando uma camisa e seguindo até a porta, abrindo-a e me surpreendendo..

Era Lucas.

Eu: T-t3ddy? O que faz aqui? À uma hora dessas? — perguntei confuso.

Lucas: Oi Luba.. Desculpe.. Eu precisei te ver. —disse, baixo.

Eu: Mas porquê? — engoli em seco.

Lucas: Eu.. Eu não sei, Luba! Eu me senti numa extrema necessidade de te ver.. Me sinto tão estranho. — ele fez careta, me olhando.

Eu: V-você quer entrar? — falei nervoso, ele assentiu, analisando-me.

Lucas: E-eu.. Luba.. — engoliu em seco.— Eu não sei como te contar isso.. — se sentou no sofá.

Eu: Você está me assustando, Lucas. — falei, sentando do lado dele e cruzando as pernas de índio.

Lucas: Tudo bem.. — suspirou, tentando se acalmar.— Já que.. Eu não tenho como contar.. —ele se virou de frente para mim.—  Eu vou agir. — sem pensar duas vezes, ele me beijou.

Eu fiquei totalmente sem reação, era como se eu respirasse de novo, sabe? Aqueles lábios carnudos e avermelhados a domínio dos meus que, diferente dos dele (ou não), tinham saudades de um beijo assim.. Era um beijo preciso, necessitado!

Eu: Senti tanta falta do teu beijo.. — falei baixo, contra os seus lábios.

Lucas: Eu senti sua falta.. — sorri contra o mesmo.

Eu o puxei mais pra mim, fazendo-o sentar em meu colo, segurei sua cintura, apertando-a com força. Ele segurava meu rosto com as duas mãos, acariciando minhas bochechas levemente.

Senti necessidade do maldito oxigênio, mas minha vontade era de explorar mais e mais aquela boca incrível que necessitava tanto da minha ali também.

Por fim eu o distanciei devagar, deixando um beijo pequeno em seus lábios. Abri meus olhos lentamente, ainda o vendo com os mesmos fechado e os lábios semi fechados. Era a cena mais fofa que eu já tinha visto em toda minha vida, sorri ao vê-lo abrir os olhos e me olhar corado.

Lucas: Eu.. Desculpe.. Eu não poderia fazer isso.. — abaixou o olhar.

Eu: Ei, está tudo bem.. — ele sorriu e me abraçou, vergonhoso.

Lucas: Eu não consigo falar isso te olhando diretamente nos olhos, posso te falar assim?
— enterrou o rosto no meu pescoço.

Eu: Claro. Sinta-se à vontade. — soltei uma risada fraco. Ele antes de falar, depositou um beijo ao meu pescoço.

Lucas: Primeiramente, isso não é uma informação tão importante, mas.. Eu amo seu perfume.. — sussurrou, deixando mais um beijo ali, meu corpo logo reagiu a aquilo, arrepiando-se.— Eu não sei por onde começar, mas.. Eu me sinto tão estranho quando estou contigo, Luba.. — seu tom de voz mudou, ficando sério.

Eu: Hmm... Um estranho bom ou estranho ruim..? — perguntei, curioso.

Lucas: Deixa eu terminar, criatura. —ele riu fraco.— É um estranho ótimo.. Eu me sinto como se.. Se eu fosse obrigado a ficar do teu lado sempre, sabe? Um frio de ansiedade passa pela minha barriga todas as vezes que eu penso em te ver mas não poder te tocar.. Não sei se você me entende, mas.. O que eu sinto por você é isso..

Eu: Isso..? — repeti, fingindo não entender e sorrindo bobo.

Lucas: Lucas, por favor, não se faça de bobo. Eu estou me esforçando muito para te falar isso tudo.. Coopera comigo. — eu ri fraco. — Vou ser direto então, eu.. Eu acho que eu amo você.. — ele me olhou, medroso.— Satisfeito?

Eu: Acha? — arqueei minhas sobrancelhas.

Lucas: Sim, eu acho.. Eu nunca senti isso por ninguém, entende? Então eu não sei o sentimento concreto para se sentir.. — suspirou.

Eu: Entendo.. — sorri fraco.

Lucas: E você, não tem nada pra me contar também? — olhou para baixo, aparentemente triste por eu não falar nada sobre isso.

Eu: Você ainda precisa de uma resposta? — o analisei, ele suspirou frustrado.  — Lucas, olha para mim! — o pedi.

Lucas: Não posso..

Eu: Por?

Lucas: Eu não sei.. Só não consigo..

Eu: Ei, preciso que olhe pra mim.. —pedi novamento, ele me ignorou, revirei os olhou e levantei seu rosto pelo queixo, e depositei um selinho ali, ele me olhava atentamente. — Você acha que, se eu não gostasse de você, eu te deixaria me beijar assim? Acha mesmo? Achas que eu escutaria tudo o que você me disse?

Lucas: N-não.. — falou baixo.

Eu: Exato! — o analisei, sorrindo pequeno.— Por que você apareceu na minha vida? Desde o primeiro dia eu não te tirei da cabeça. —soltei o ar que tinha preso pela boca.—  E sim, eu te amo. Eu te amo para caralho, só que eu nunca quis reconhecer isso. — ele me olhou sorrindo. — Sim, pode jogar na minha cara, te amo mesmo.

Lucas: Eu sabia. — ele deu um risinho.

Eu: Sim, todos sabiam, só eu que não queria ver. — dei de ombros.

Lucas: Então..— ele sorriu, se aproximando.— Eu acho que tenho certeza de algo..

Eu: O que? — o olhei confuso.

Lucas: Eu te amo. — sussurrou perto dos meu lábios.— muito.. — acho que eu nunca sorri tanto em toda minha vida. Ele mordeu meu lábio inferior, o puxou e o soltou, sorrindo pequeno.

Eu peguei sua nuca carinhosamente e selei seus lábios nos meus, como pode eu me viciar num beijo que acabei de provar? Não é possível.

Eu: Desculpa.. —disse, entre o beijo.— Desculpa por ser um.. Babaca contigo.. — o distanciei, olhando-o. — Eu fui tão bobo com você..

Lucas: Não fala.. — beijou minha testa.— Não fala mais nada.. —passou a me beijar novamente.

Além de seus toques que eram carinhosos e doces em minha pele, mas, ao mesmo tempo, fortes e brutos. Coisa que me deixavam mais apaixonado e louco para conhecer cada canto desse corpo.

Coloquei minhas pequenas mãos dentro da sua camisa, passeei meus dedos por cada extensão daquele seu abdômen, carinhosamente.

Ele sorriu contra o beijo, deixei seu abdômen e passei uma das minhas mãos em seu bumbum, apertando-a fortemente, senti-o se arrepiar com o toque, nisso não consegui segurar o riso contra o beijo, ele se distanciou, rindo e me olhando confuso.

Lucas: O que? Fetiche por bumbuns? —continuou a rir.

Eu: Não. Não é isso, é que eu sempre quis fazer isso em ti. —ri dando de ombros, formatando o que eu acabei de dizer.— Quer dizer.. — ele me cortou.

Lucas: Quer dizer que você tinha um sonho de consumo de apertar meu bumbum? — eu gargalhei

Eu: Ei! Não foi bem isso que eu disse! — protestei rindo.

Lucas: ah, não. Claro que não. — disse irônico, dando-me um selinho. — Idiota. — passou seus lábios ao meus pescoço, dando pequenos beijos e mordidas.

Eu: Babaca.. — devolvi, ouvi-o rir baixo.

Ele continuou a distribuir seus beijos molhados e mordidas por toda a parte do meu pescoço, que, no caso, com certeza já estava vermelho com o contato. Enquanto eu passava minha mãos à suas costas, arranhando-as.

Lucas: Você têm.. O melhor perfume.. Do mundo.. — falou baixo, deixando um chupão à frente do meu pescoço.

Eu: Se eu for sair amanhã e meu pescoço estive roxo, eu te mato. — revirei os olhos.

Lucas: Calado.. Eu vou te deixar marcas para lembrar amanhã o que fizemos hoje. — me olhou, sorrindo.

Eu: E quem disse que eu quero fazer algo contigo? — o olhei, convencido.

Lucas: Se não quisesse, me impediria em primeiro momento.. — beijou o canto da minha boca.

Eu: Affe, Lucas.. Vai se foder..  — ele riu, acompanhei-o.

Lucas: Acho que já vamos fazer isso.. — falou baixo, deixando outro chupão em meu pescoço.

Eu: Lucas.. Não faz isso.. — mordi meu lábio.

Lucas: Isso o que, Luba..? —_ fingiu-se de desentendido, deixei-o sem resposta.

Ele riu e retirou minha camisa rapidamente, me deitando no sofá (por sorte, o mesmo era grande o bastante para nós dois). Ele passou os beijos ao meio do meu peito, fazendo-me, novamente, arrepiar-se com o contato de seus lábios e minha pele..

Eu: Porra Lu.. Não brinca assim.. — pedi, quase num gemido rouco.

Lucas: Shii.. — provocou, tirando sua própria camisa.

Segurei seus ombros e, num movimento rápido, o virei naquele sofá, e com violência, prendi seus braços acima de sua cabeça. Dei alguns beijos em seu pescoço, mordendo um pouco mais forte..

Lucas: Caralho.. Luba.. — se contorceu.

Eu: Calado..

Passei os beijos molhados de seu pescoço ao seu peito. Sorri o olhando, ele revirou os olhos e, lentamente, ataquei um dos seus mamilos, sentindo-o arrepiar-se com o ato. Sorri e contornei seu mamilo com a língua, mordiscando-o. Ele se contorceu novamente, mas agora tentando se soltar.

Lucas: Me solta..— pediu, sua voz quase falhou, mas eu não o fiz — O-ok.. — disse ofegando.— Lembra o "parar de brincar comigo"? — bufou. —
V-você.. Já pode parar também. — fechou os olhos.

Gargalhei e o soltei, me sentando em seu colo. Rebolei meu bumbum lentamente, por cima do seu membro já duro, enquanto ele só se contorcia por baixo de mim..

Lucas: Hmm.. Porra.. — fechou os olhos e mordeu o lábio.

Eu: Shii..  — continuei a me mexendo, sorrindo de seu sofrimento.

Ele segurou minha cintura com força e a empurrou para baixo, aumentando a intensidade da nossa fricção. Deixei um suspiro alto escapar..
Lucas: E-eu sei.. Que você queria gemer.. — disse, com um sorriso sacana entre os lábios.

Eu: Cala sua boca.. — prensei os lábios, impedindo outro gemido de sair novamente.

Revirei os olhos com um arrepio bom passando por toda a extensão de pele do meu corpo. Mordi meu lábio e apertei seu ombro, aumentando a velocidade..

Lucas: Se você quiser.. Podemos resolver isso.. Com mais rapidez.. — arqueou as costas, segurando minha cintura.

Eu: Tudo em.. Seu tempo..  — ele sorriu, me puxando para um beijo, me deixei levar. Separei meus lábios do seus, minha respiração estava acelerada.

Lucas: Eu disse.. Vamos Ir logo.. Com isso..? Acho que.. Já sofremos demais..— disse, ofegante. Cedi, preciso.

Desabotoei sua calça lentamente, apenas para deixa-lo nervoso. Ele xingou baixinho e eu ri. Retirei sua calça jeans, num puxão só. Só então eu tirei minha samba canção, ele se levantou e sentou. Voltei a beija-lo por enquanto que tirava sua última peça de roupa com dificuldades, mas conseguiu. Ele cortou o beijo, me olhando nos olhos..

Lucas: Promete pra mim.. Que não irá se arrepender..? — ele me olhava preocupado.

Eu: Eu prometo. — beijei a ponta de seu nariz.

Lucas: Eu tenho camisinha na calça.. — falou baixinho, olhando para os meus lábios.

Eu: Você.. Estava planejando tudo isso..? —peguei o pacotinho na roupa, ele riu baixo..

Lucas: Talvez.. — bati fraco em seu braço.

Abri o pacotinho e tirei a camisinha de lá de dentro, apertei a pontinha e coloquei em seu membro, ele gemeu, quase choramingando pelo toque. Sorri e voltei a me sentar em seu colo, sentindo-o já me penetrar novamente em teu colo, voltei a dominar seus lábios, para amenizar a dor.
Um gemido longo e alto saiu de sua garganta e se perdeu contra os meus lábios, então eu apertei fortemente seu ombro. Distanciei-o, colocando meu rosto na curva de seu pescoço, quando me senti a vontade, continuei com os movimentos  de "sobe-desce" em seu colo.

Depois de muito pensar, agora eu entendo a diferença entre "fazer sexo" e "fazer amor", são duas coisas bem diferentes, quando você ama, parece que é tudo tão intenso e bom.. É tudo muito incrível e inacreditável.

Eu: Awwn.. Lu.. — mordi seu ombro, impedindo que algo obsceno saísse da minha boca.

Continuei com os movimentos um pouco mais rápido ao seu membro. Cedi e deixei alguns gemidos escaparem baixos em seu ouvido.

Lucas: Luba.. V-vai.. Mais r-rá-rapido.. — lele pediu, em meio de gemidos dados. eu o fiz, fechando os olhos fortemente e deixando meu corpo me levar pelo calor do momento, deixando palavras de carinho e eróticas faladas pertinho de seu ouvido.

Continuei com os movimentos descontrolados, nossas respirações já estavam descompensadas, nossos corpos quentes, suados e colados um no outro e nossas bocas juntas mas separadas ao mesmo tempo.. Eu daria de tudo para ver isso por fora..

Lucas: Lu-L-Luba..  Amm.. I-isso.. E-eu.. Estou quase.. — o impedi, beijando-o e sentindo sua língua percorrer toda minha boca. Senti seu líquido quente me preencher interiormente, novamente ouvindo seu gemido alto entre o beijo. Continuei a rebolar em cima de si, até eu chegar ao meu ápice também, sujando-nos.

Me distanciei dele e soltei o ar que eu nem pensei que segurava pela boca, e encostei minha testa em seu ombro, cansado e com a respiração ofegante.

Lucas: Ca..ra..lho.. — disse, finalmente.

Eu: Bela palavra.. — o olhei, ainda respirando cansado.— Torno suas palavras, as minhas. — ri, dando-o um selinho.

Lucas: Cara.. Seria muito errado.. Se eu te dizer que eu já sonhei com isso? — ele falou rindo, passando os dedos de leve pelas minhas costas.

Eu: Com a gente transando? Jura? — gargalhei.

Lucas: Ue, acontece. — deu de ombros.

Eu: Bom.. Seria errado se.. Eu dissesse a mesma coisa? — ele riu.

Lucas: Jura? — assenti.— Como foi? — eu o olhei, arregalando os olhos. — Calma, eu estou brincando. — ele gargalhou.

Eu: Idiota. — beijei o canto de sua boca.—  Só precisamos de um banho agora..

Lucas: Juntos? — sorriu, malicioso.

Eu: Não, você toma depois que eu sair. — pisquei para ele, que rolou os olhos.

Lucas: Fazendo-se de difícil agora, Luba? — ele riu.

Eu: Haha, engraçadinho. Já volto..

Lucas: Deixa eu ir contigo.. —fez bico.

Eu: Ok, vamos logo. — revirei os olhos, o puxando junto à mim.

[...] Fomos ao banheiro e tomamos um banho rápido de banheira, era só para tirar o suor e o cheiro de.. Vocês sabem. Voltei ao meu quarto e coloquei uma cueca..

Eu: Você viu onde está meu short de Homer?
— disse, o procurando pela sala.

Lucas: Hm.. Aquele que está no chão no canto do sofá? — o vi.

Eu: Ah, achei. — o vesti. Lucas colocou sua calça.

Lucas: Ei, eu já estou indo, tudo bem? — me selou, ele tentou se distanciar, mas eu o impedi e continuei o beijo. Senti o ar em falta ao meus pulmões e, aos poucos, nos separamos.

Eu: Mas, já..? Está tão cedo.. — fiz bico, ele assentiu.

Lucas: Sim.. Não quero que você ache que sou um cara folgado que já queira dormir na sua casa logo no primeiro dia. — riu fraco, abotoando sua calça.

Eu: Mas.. E se eu quiser que você fique?
— acariciei seu rosto.

Lucas: Seria muito prematuro, não acha? —me olhou, colocando a camisa de volta.

Eu: S-sim mas.. Faz tanto tempo que eu durmo nessa cama de casal sozinho, achei que você me faria companhia..

Lucas: Você tem certeza? — assenti, rápido.— Não quero que você se arrependa..

Eu: Não vou.. Eu só quero dormir com você.. Me sentir importante pra alguém.. Só mais um vez.. — pedi, ele beijou minha testa lentamente.

Lucas: Mas você é importante pra mim, Lucas.
— me abraçou, eu era menor que ele, então eu conseguia ouvir seu coração palpitar.

Eu: De verdade? Eu já ouvi tanto isso, mas acabaram me deixando de lado..

Lucas: Shii.. Eu não sou qualquer um, ok? Eu te amo. Não vou te deixar nunca. — ele me apertou, me senti protegido ali.

Eu: Então fica, eu quero que você fique. — ele novamente depositou um beijo em minha testa.— Hm, que fofo. — rimos fraco. —  Vamos dormir? —o olhei.

Lucas: Claro.

Voltamos ao meu quarto e ele se deitou, me puxando para eu deitar-me em seu peito e passar seus braços em volta do meu corpo.

Lucas: Confortável? — assenti.

Eu: Bastante. — juntei meu corpo ao dele.

Lucas: Ah, então esse é o famoso Mint?
— sorriu, vendo o gato subir pelo seu corpo.

Eu: Acho que ele quer um trechinho do seu colo para dormir também. — rimos vendo o gato se aconchegar ali.

Lucas: Acho que ele gostou de mim. — passou a mão pelos pêlos de Mint.

Eu: Não, ele gostou do seu colo. — o corrigi, sorrindo.

Lucas: Ah, claro. — riu irônico.— Mas pelo menos o dono dele me ama realmente. — deu de ombros, convencido.

Eu: Haha, idiota. — o olhei, sorrindo e  selei-o lentamente.

Lucas: Eu te amo. — disse contra o beijo.

Eu: Eu também.. —disse, me distanciando.

Lucas: Boa noite.. — falou baixo.

Eu: Boa noite.

Passei o edredom pelo nossos corpos, ajeitando-me. Logo senti-o fazer cafuné em meus cabelos, sorri. Eu sentia tanta falta de um afeto assim, mas com o Lucas parecia muito mais fofo que qualquer um dos meus namorados anteriores.. 

Eu: Você é fofo assim mesmo? —brinquei, de olhos fechados.

Lucas: Geralmente não.. Você é excessão. —disse, rindo fraco. — Não está com sono? — neguei.

Eu: Não.. — fiz bico.

Lucas: Está com fome? — me olhou.

Eu: Uhum.. — assenti.

Lucas: Você não muda, Lucas. —revirou os olhos, rindo.

Eu: Faz um sanduíche pra mim, Urso? —pedi, sorrindo.

Lucas: O que? — sorriu fofo.— O que você me chamou? — riu, eu corei repentinamente.

Eu: Urso. — tapei meu rosto com minhas mãos.

Lucas: Own, que fofo. —riu, tirando as minhas mãos do meu rosto, me selando.

Eu: Idiota. —dei língua.— Vai, Lu.. Faz um sanduíche pra mim.

Lucas: Affe, folgado. — se levantou e foi até a cozinha.

Peguei meu celular, e quase numa coincidência, Karen me ligou, revirei os olhos, atendendo-o..

Eu: Alô? —atendi, tedioso.

Ka: Nossa, que sem vida. —ri fraco. — E ai? Como vai?

Eu: Vou bem, e ai?

Ka: Vou bem também.. — ela parecia ansiosa.— Nada a mais para me contar?

Eu: Não...? —dei de ombros.

Ka: Nada? Nenhuma coisinha?

Eu: Hm.. Não.

Ka: Hm.. Você não recebeu nenhuma visitinha?

Eu: Okay, Ka.. O que você quer que eu diga? —revirei os olhos.

Ka: Ue.. N-nada, Luba..

Eu: Espera.. —pensei um pouco.— Karen.. O que. Você. Fez?

Ka: O que? Eu não fiz nada! Se você está pensando que eu pedi pro Lucas ir aí na tua casa, é tudo mentira. —revelou, bati minha mão em minha cara. — Droga..

Eu: Você quem pediu? —disse surpreso.— Mas eu achei que..

Ka: Não, Luba! Não entenda mal, please! — falou, desesperada.

Eu: Não entenda mal é um caralho! — bufei.

Ka: LUCAS, NÃO DESLIGA! ME DIZ PRIMEIRO O QUE ACON....—cortei a ligação em sua cara, revirando os olhos.

Deixei o aparelho de lado e me levantei e fui à cozinha, fiz o maior esforço mental para (tentar) "brigar" por ele não ter me contado, mas antes de eu falar algo, ele me nota ali..

Lucas: Oi, amor! Fiz seu.. — o interrompi.

Eu: Por que não me contou que a Ka que te mandou vir aqui? —cruzei os braços, me encostando no batente da porta.

Lucas: Hã? —disse, "desentendido".

Eu: Não se faça de tonto, Lucas. Eu fui bem claro. — disse, calmamente.

Lucas: Eu não sei de nada do que você está dizendo. — ele colocou o prato na mesa.

Eu: Lucas.. — o olhei sério.

Lucas: Ok, ok.. Você me pegou.— suspirou.

Eu: Então por que você disse que sentiu falta de me ver? Por que mentiu pra mim? Ou só veio aqui por que a Karen te pediu? — dísparei as perguntas, sentindo um aperto enorme no coração.

Lucas: Ei, em nenhum momento eu menti pra você, Luba.. — se aproximou.

Eu: Eu te fiz perguntas.. —falei simplesmente.

Lucas: Lucas, olha bem pra mim.. — ele disse, perto.— Você realmente acha que eu seria capaz de sair da porra da minha casa, às 00h28 da noite, só para te "iludir" com um sentimento que não é recíproco? — disse, me olhando incrédulo.— Viu? Eu estava certo, seria prematuro demais eu dormir na tua casa logo no primeiro dia, mau começamos um "relacionamento" e já estamos brigando. Eu estou indo, me liga quando esfriar a cabeça.. — tentou sair pela porta, eu o impedi. — Lucas.. Por favor.. 

Eu: Por que simplesmente não me contou..? —falei baixo, engolindo em seco.

Lucas: Porque eu achei inútil, simples! Alem do mais, Karen é sua amiga, que mal teria? — ele deu de ombros.— agora, me deixa ir..

Eu: Mas eu não quero que você vá.. — olhei pro chão.

Lucas: Lucas, você duvida do meu sentimento por você, qual é o sentido de eu ainda estar aqui..?

Eu: Eu só tive medo.. — o olhei, receoso.— Eu já tive outros relacionamentos.. E fui muito machucado, não queria que fosse a mesma coisa..

Lucas: Mas eu preciso que confie em mim primeiro.. Você sabe, eu não fui uma pessoa de namorar, de tornar meus sentimentos algo .. "à flor da pele"..— ele fez aspas com os dedos.— Mas, você é a primeira pessoa que eu digo que amo.. A primeira com quem quero ficar pra sempre independente das consequências, entende? A primeira que eu tenho necessidade de beijar, de tocar.. De viver ao seu lado.. — ele levou a mão ao meu rosto, acariciando minha bochecha.— E a primeira pessoa a ter meu coração em mãos, por ser simplesmente você..
— sorriu.— E eu mandaria tudo e todos irem se foder, só pra ficar contigo pra sempre. Eu sinto.. Eu sinto que você é certo pra mim.. Eu começaria do zero, só pra recomeçar minha vida contigo..  —me olhou nos olhos, medroso e logo me selou, calmamente.

Eu estava perplexo, totalmente chocado com tudo isso, eu queria chorar toda minha felicidade naquele momento, mas não tinha necessidade. Era tão recente, mas é tão forte, tão.. Intenso.

Retribui aquele beijo com amor e carinho, me distanciei lentamente de seus lábios o olhando. Eu queria pedir mil desculpas, não queria te-lo magoado com minha insegurança, mas ele parecia ter entendido, ele teve paciência comigo. Sorri e o abracei, sentindo seus braços me rondarem naquele abraço carinhoso e caloroso.

Eu: Desculpe.. — sussurrei.

Lucas: Tudo bem.. Só confia em mim.. — pediu, assenti.

Eu: Me ajuda.. Me ajuda a esquecer essa insegurança.. — coloquei meu rosto em seu peito, fechando os olhos.

Lucas: Eu vou.. Prometo.— acariciou meus cabelos, beijando-o topo da minha cabeça.

Eh: Tenho medo de te perder.

Lucas:  Você não vai. — me apertou contra o abraço.— Agora, não briga com a Karen, ela foi um amor de pessoa me ajudando, ela quer te ver feliz.. — sorriu, deixando um beijo breve em minha boca. 

Eu: Não vou. — o soltei.

Lucas: Agora vai comer.. — apontou pro sanduíche, sorrindo.

Eu: Não vai comer? — perguntei, fazendo careta. Sentei-me na mesa.

Lucas: Não, já comi. — disse, mexendo no celular.

[...] Terminei de comer o lanche, escovei os dentes e voltei a deitar, mas ele ainda mexia nos celular concentrado, resolvi ver o que ele fazia..

Eu: Ei. — fui até ele.— O que está fazendo? —sentei ao seu lado.

Lucas: Apagando e bloqueando alguns contatos. — ele sorriu fraco para mim.

Eu: Hm.. De quem? — abracei sua cintura, ele se encostou em mim, ficando de lado.

Lucas: Algumas.. Meninas.. — deu de ombros.

Eu: Hmm.. — beijei seu ombro. — te incomodam?

Lucas: Um pouco.. Mas nada tão grave que um bloqueio não possa resolver. —rimos.

Eu: Pra que isso agora? — o olhei.

Lucas: Bom, se você quiser que eu fique recebendo mensagens de garotas, tudo bem.. Eu nem apago. — me olhou de volta.

Eu: Ok. — dei de ombros.

Lucas: Ok? — assenti. — Sei. — me deu um beijo rápido.

Eu: Idiota.  — ri, olhando para seu aparelho. — Quantas garotas você tem no teu WhatsApp, cara? Você tem ideia? — ri.

Lucas: Não.. —riu.— Mas a culpa nem é minha, elas conseguem meu número não sei como..

Eu: Ah, sei.. — revirei os olhos, sorrindo.

Lucas: Algum problema? — riu me olhando, arqueando as sobrancelhas.

Eu: Claro que não, T3ddy. Nenhum problema.
—beijei o canto da sua boca.— Vou me deitar, espero que você termine antes de amanhecer. —brinquei.

Lucas: Engraçadinho. — riu. — Eu posso terminar amanhã, ok!? — mostrou a língua.

Eu: Então vem. — o chamei.

Lucas: Manha agora, Feuerschütte? —revirei os olhos, ele riu.

Eu: Sim, estou com manha, vem logo caralho. — o chamei, pegando a coberta.

Lucas: Bruto! —gargalhei, ele deixou o celular de lado e se deitou. — foi tudo tão novo né, Luba? —me levantei e desliguei a luz, o olhando confuso, enquanto deitava ao seu lado. — Tipo, eu cheguei aqui, fizemos o que fizemos, e já estamos nos tratando como namorado.. Achei que você fosse tipo.. Me enxotar daqui no primeiro momento que pôde. — riu fraco. — Tive medo de você não me entender e jogar um "não" enorme na minha cara.

Eu: Nossa, você me via tão ruim assim? — ri, fingindo estar ofendido.

Lucas: Não é que.. Você era todo fechado e tudo mais, achei que não ia se sentir o mesmo por mim, sabe? — assenti.

Eu: Eu entendi sua parte por que estava passando pela mesma coisa, o mesmo conflito..— olhei para minhas mãos, sorrindo vazio.— Só não tive um terço da tua coragem em chegar em ti e dizer tudo o que eu sinto, não deram certos das outras vezes.. — dei de ombros, ainda olhando minhas mãos.

Lucas: Uhum.. — ele me puxou para perto.— Ei.. Já é tarde... Melhor irmos dormir.

Eu: Okay.. — me virei ao lado contrário, sentindo seus braços dominarem minha cintura.

Sorri e ali dormimos o melhor sono da minha vida inteira..  ❤


Notas Finais


4 mil palavras, hein? Meu deus.. 😂 Espero que tenham gostado. E não, a fic não acaba aqui. Sei que era as 20h, mas acabei postando mais cedo. 😂😂
Enfim, como eu pedi, QUERO MUITOS COMENTÁRIOS, VIU! 😂😂😂 amo vocês. ❤


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