No dia seguinte eu acordei com o brilho do sol em meus olhos, acabei demorei um pouco para processar onde eu estava, foi quando vi Luba adentrar o quarto cantarolando baixo uma música qualquer, sorri o olhando, sentando-me na cama..
Lucas: Oh! Te acordei? — me olhou.
Eu: Não.. Não.. — esfreguei meus olhos com as costas das mãos.
Lucas: Tudo bem..? — se sentou ao meu lado.
Eu: Maravilhosamente bem.. — ele sorriu.
Lucas: Vem comer, já fiz o café. — pegou minhas mãos, sorri e me levantei.
Fomos à cozinha e me sentei ao seu lado da mesa..
Lucas: Amor.. — o olhei, sorridente.— Porque abriu esse sorriso lindo? — riu fraco.
Eu: Eu poderia escutar você me chamando de 'amor' todos os dias da minha vida.
Lucas: Mas, falando sério agora, vamos.. Oficializar quando? — perguntou vergonhoso.
Eu: Eu só preciso conversar com minha família, e alguns dos meus amigos próximos.. Se importa de esperar um pouquinho? — ele sorriu.
Lucas: Não.. Imagina.. — me deu um selinho.
Tomamos nosso café, e fomos para a sala pra ficar jogando um jogo no vídeo-game, ele estava sentado ao meio das minhas pernas, deixando assim, nós abraçados. Era sexta-feira, um dia ensolarado e quentinho. Estava bom demais ficar ali, eu realmente me senti feliz.
Lucas: No que está pensando? — me olhou, pausando o jogo.
Eu: Não, nada.. — sorri. — Por que?
Lucas: Por que, sem nem você perceber, eu ganhei três vezes de você no jogo, Lu. — rimos.
Eu: Desculpa. — deixei o console em seu colo.— Só estava pensando em nós.. — dei de ombros.
Lucas: Está nervoso sobre isso..? Contar para seus pais e amigos..? — acariciou minha bochecha.
Eu: Um pouco.. —fiz careta.— Mas.. Eu nunca tive problema com minha família, já conversei com meu irmão e ele me apoio super bem.. Espero que meus pais aceitem assim também.
Lucas: Eles vão, Lu.. — encostou o rosto em meu pescoço.— Eu só tenho medo que você se arrependa disso tudo.. — falou baixo.
Eu: Me arrepender..? — falei confuso.
Lucas: S-sim.. Eu te amo tanto, mas eu tenho medo de você achar que é só.. Uma fase.. —suspirou.
Eu: Espera.. O que? — ele me olhou.— Você realmente quer continuar com essa história, Lucas? Você realmente quer estragar esse momento tão bom que estamos tendo? — o olhei sério, ele abaixou a cabeça.
Lucas: Urso.. Me desculpa.. Eu.. — levantei seu queixo e o selei, calando-o.
Eu: Não preciso que.. Você fique falando disso..
— disse contra o beijo.
Lucas: — me distanciou.— Tudo bem..
Eu: Promete pra mim que nunca mais irá tocar nesse assunto. — o abracei.
Lucas: Ok, tudo o que você quiser. — mordeu meu lábio forte.
Eu: Ei!! — ele soltou, risonho. — Isso doeu, tá?
Lucas: Desculpa, amor. — disse, rindo fraco, me dando um selinho demorado.
Eu: Hoje eu preciso conversar com minha mãe.. Ela deve me entender..
Lucas: Quer companhia? — neguei.
Eu: Não, caso ela não aceite, não quero que ela fique falando coisas que te machuque. — o abracei, juntando-o ao meu peito.— Não quero que ninguém te machuque.
Lucas: Mas eu quero te acompanhar.. — fez bico.
Eu: Quando eu conversar com ela, eu te chamo, tá? Por favor, não quero que nada dê errado para nós.
Lucas: Eu fico abismado o quanto você mudou pro mim. — ele riu fraco, olhando-me, fiz careta.
Eu: Culpa sua.. — dei um beijo em sua bochecha.— eu vou ligar pra ela, e já estou indo também, preciso trocar de roupa.. — ele saiu do meio das minhas pernas.— Vou indo, ok? Eu venho aqui mais tarde. — ele assentiu, vindo à mim.
Lucas: Eu te amo. — beijou-me.
Eu: Assim eu não vou embora.. — disse, contra o beijo.
Lucas: Isso não é um "eu te amo também", Lucas. — me olhou, com as mãos em minha cintura.
Eu: —ri fraco.— Eu também te amo, Luba. — beijei sua testa. — Agora eu já vou, mais tarde eu venho te ver. — ele assentiu.
Ele me levou até a porta, me despedi e fui a minha casa, já ligando para minha mãe.
Vera: Filho? Que milagre é esse? — rimos.
Eu: Oi mamãe, eu queria conversar com você, pode passar aqui?
Vera: Aconteceu alguma coisa, meu amor?
Eu: Mamãe, eu quero conversar pessoalmente, é sério.. — suspirei.
Vera: Ta bom, filho. Daqui alguns minutos eu estou ai, te amo.
Eu: Também te amo, mamãe. — desliguei o celular, tomando total coragem para falar sobre isso.
[...] Entrei em casa e fui direto ao banheiro, tomei um banho mediano e fui colocar uma roupa casual. Arrumei meu quarto e esperei minha mãe chegar, coisa que não demorou muito.
Abri a porta e a vi, sua feição estava preocupada, ela me abraçou e entrou.
Vera: O que foi, Lucas? O que aconteceu? Você está bem? Fala, filho! — disse, impaciente.
Eu: Vêm, vamos lá no quarto. — a puxei, ela se sentou na beira da cama, peguei minha cadeira rotativa, me sentando à sua frente. — Mamãe, eu preciso contar uma coisa..
Vera: Isso eu já sei, só preciso saber o que, querido. — disse, aflita.
Eu: Calma.. — engoli em seco.— Mãe, eu conheci uma pessoa em um mês mais ou menos.. —ela assentiu.— e nisso, eu e essa pessoa começamos a ter meio que um relacionamento..
Vera: E o que isso tem de tão importante, amor? — prensei meus lábios.
Eu sinceramente tinha medo de a machucar, minha mãe era tão frágil, tão amável. Eu não tinha coragem, mas eu o amo, eu preciso viver em paz com ele, preciso viver ao seu lado. Deixei uma lágrima descer, medroso. Ela passou o dedos em minha bochecha, limpando-a. Acabei deixando elas descerem por total.
Vera: Querido, você está me assustando, o que houve?
Eu: M-mamãe.. — solucei.— Eu não quero ficar.. Longe de você.. — ela me abraçou.
Vera: Amor, calma..
Eu: Me promete.. Me promete que não vai ficar longe de mim independente do que eu contar pra você, por favor.. — a olhei suplicante, ela assentiu.
Vera: Ok, ok, eu prometo.
Eu: Eu.. Eu me apaixonei.. Por um cara.. —fechei meus olhos fortemente.
Vera: Filho.. Olha pra mim.. — eu a olhei, medroso.— Você não está brincando com isso, está?
Eu: Não, mãe.. Não estou, eu juro.. —olhei pro chão.
Vera: Bebê, você o ama? De verdade?
Eu: S-sim.. —suspirei fundo.— Eu o amo muito.. —ela beijou minha testa.
Vera: Eu não vou te deixar, se você é feliz, isso é o que importa, ok? — assenti.— Por mim, você vai ser feliz com a pessoa que você quiser, se você ama-lo mesmo, e ele te amar de verdade também, eu vou ser feliz também, ta ok? Acima de tudo, eu te amo muito. —ela me deu outro abraço, a apertei beijando sua bochecha.
Eu: Eu te amo tanto, mamãe. — disse, afundando meu rosto em seu pescoço.— Obrigado, obrigado por tudo, você é a melhor, e eu também te amo muito. — a olhei, ela sorriu.
Vera: Meu querido.. — ela acariciou meu rosto.— quando eu vou o conhecer?
Eu: Pode ser.. Hoje mesmo..? — disse, limpando meu rosto.
Vera: Claro.. — beijei sua bochecha.— Qual é o nome dele?
Eu: Lucas.. — ela me olhou, com uma cara engraçada.
Vera: Coincidência talvez? — rimos.
Eu: Vou ligar pra ele.. — ela assentiu, fui ate a sala, para lugar para o mesmo. Ele logo atendeu.
Lucas: Amor? —me chamou, sorri instantaneamente.
Eu: Eu consegui, Luba.. — sorri grandemente.
Lucas: Jura, Lu? — disse, alegre.— e o que ela disse?
Eu: Ela quer te ver, amor..
Lucas: Estou indo pra ai, te amo.
Eu: Eu tambem te amo muito.. — quase o vi sorrir, e desligou.
Vera: Filho..?— eu a olhei, ela estava sorridente.
Eu: Oi mamãe.. — ela veio ate mim.
Vera: Achei tão lindo o jeito que você o tratou, nunca imaginei você tratar alguem assim.. —riu fraco.
Eu: Obrigado, mamãe. Acabou de falar que eu sou um grande cafajeste .—rimos.
Vera: Amor, você me entendeu. — riu.— Mas, agora falando serio, quando você vai falar contar pro seu pai?
Eu: Não sei, mãe.. Tenho medo..
Vera: Uma hora você vai ter que contar. — assenti, suspirando.
Eu: Eu sei.. — ouvi a campainha tocar.— Acho que ele chegou.
Vera: Vai lá. — sorriu.
Fui até a porta e a abri, ele me olhou sorridente.
Eu: Mereço um abraço? — disse, ele riu fraco e eu o abracei.
Lucas: E.. —me soltou, olhando pra minha mãe, corando rapidamente, eu ri.
Eu: Essa é a minha mãe.. — sorri.
Vera: Oi querido.. — ela se aproximou, sorridente.— Tudo bom..? — ela o abraçou.
Lucas: Tudo sim.. — ele sorriu, timidamente.
Vera: Ele é realmente muito bonito.. —ela riu.
Lucas: Obrigado. — suas bochechas ainda estavam vermelhas.
Vera: Espero que você faça meu filho muito feliz.. — beijou a bochecha de Luba.— E você também viu, mocinho? — me olhou, assenti.
Eu: Eu vou, mãe. Prometo. — o olhei, ele sorriu.
Vera: Mas você ainda terá que resolver o "problema" com o seu pai, ok?
Eu: Eu vou, mamãe.
[...] Eu, Lucas e mamãe conversamos muitas coisas na sala de estar, dizíamos sobre o futuro, como nós nos conhecemos, etc.. Mais a tarde ela teve de ir, pois aproveitaria a carona do meu pai, ela não contaria nada a ele, só quando eu estivesse pronto mesmo..
Lucas: Lucas, alô? — passou a mão em frente ao meu rosto.— pensando de novo?
Eu: Foi mal.. — ri fraco.— Enfim, o que achou?
Lucas: Sua mãe é um amor de pessoa.. —sorriu tímido, sorri fraco o olhando.
Eu: Já disse que você fica fofo quando sorri tímido assim?
Lucas: Para.. —disse, corando ainda mais.
Eu: Own.. — ri, puxando-o pra mim.— Hoje foi um dia incrível.. — selei seus lábios rapidamente.
Lucas: Uhum.. — sorri e comecei a passar meus lábios ao seu pescoço, lentamente.— Lucas.. —me aproximei mais, deixando beijos ali espalhados.— Ontem não já foi pro gasto, T3ddy? —riu, distanciando seu pescoço de mim.
Eu: Vem aqui.. — segurei sua cintura, beijando seu maxilar.
Subi minhas mãos lentamente, subindo sua camisa..
Luba: Não.. Não.. —disse, abaixando de volta a blusa.
Eu: Jura? — o olhei, revirando os olhos.
Luba: Nada de sala dessa vez.. — me puxou, eu gargalhei.— O que? — ele riu, dando de ombros.
Eu: Você é um idiota.. — ri, voltando a beija-lo.
E assim ema gente foi até chegar no meu quarto, fechei a porta e o prensei contra ela, tirando logo sua camisa. Ele prendeu uma das suas pernas à minha cintura, nos juntando cada vez mais.
Luba: A cama está.. Logo ali.. — riu, enquanto eu beijava/lambia seu pescoço.— Acho que seria incrível se a usassemos.. — o olhei, tedioso.
Eu: Se tu falar mais alguma coisa, eu te fodo nesse chão mesmo! — disse, prendendo suas mãos acima da cabeça, ele só assentiu surpreso.
[...] Enquanto eu o beijava, eu desabotoei seu short, deixando-o cair por si próprio, sem demora, fiquei apenas de roupa intima à sua frente, ainda o beijando.
Lucas: amoor.. — gemeu entre o beijo, nossos membros se colidiram, eu apenas apertei mais seu pulso.
Peguei suas pernas e as cruzei contra minha cintura, esfregando-me contra ele, segurando sua cintura. Soltei um gemido arrastado, sentindo suas unhas me arranharem..
Eu: Hoje foi muito tenso para nós.. — sorri.— temos que aproveitar..
Lucas: Na verdade, você está se aproveitando de mim.. —sussurrou.
O levei até a cama e o coloquei lentamente, assistindo-o sorrir para mim. Passei minh mão do seu abdômen até seu membro, acariciando por cima da cueca, ele se contorcia, mas se negava a gemer..
Eu: Não seja difícil, querido.. —sorri, aumentando a velocidade.
Lucas: Filho.. Da putaawwn —apertou o lençol, mordendo o lábio.
-T3DDY..? —parei repentinamente, Luba me olhou assustado, e eu o encarei, até ouvir novamente.— Lucas, sabemos que você ests ai.. Abre, vei..
-O QUE CÊ TÁ FAZENDO, MANO? — ri sacana para Luba, eu iria brincar um pouco. Comecei a movimentar minha mão, ele me olhou assustado.
Eu: O que houve..? — sorri, aumentando mais e mais a velocidade da mão.
Lucas: V-você.. —tentou falar baixo, mas soltou um gemido, tapando com as mãos.
-CARA, VOCÊ ESTÁ BEM? —ri fraco, aumentando mais, ele se contorceu contra a cama.
Lucas: Lucas porraaawn hm.. — suspirou.
-LUCAS, VOCÊ TÁ TOCANDO UMA, VACILÃO..?
Eu: Vão.. Vão se f-foder, babacaaasss.. —fingi um gemido, tentando não rir.
-AH, VAI SE FODER...! ESTAMOS INDO, DEPOIS VOLTAMOS.
Lucas: L-lucas calma.. E-eu vou.. — soltou um gemido alto, terminando — Você é.. Um cuzão...
— suspirou.
Eu: De nada.. — o dei um selinho.— a admite, você adorou isso..
Lucas: Vai se foder. — disse, rindo baixo.
[...] minutos depois..
...
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