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História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Será que Eles Gostaram de Mim?


Escrita por: Viih_Scott

Capítulo 24 - Será que Eles Gostaram de Mim?


Fanfic / Fanfiction I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Será que Eles Gostaram de Mim?

20 horas (da noite) e 05 minutos..

Lucas resolveu ir para casa, pois tinha que cuidar de Mint e dá um jeito em suas coisas também. E foi então que eu percebi o quão sozinho eu era nessa casa. Eu já estou sentindo falta daquele filho de uma puta.

Mas, eu ainda estava com essa história de "ser pai" na cabeça, eu não me sinto preparado para isso, eu não tenho experiencia nisso, e,
primeiramente, eu tinha medo que isso nos atrapalhasse.

Que atrapalhe nosso amor um pelo outro, mesmo sendo o mais sincero possível. Mas eu estou determinado, eu prometi, agora farei realmente.

Eu resolvi ligar para Fernanda, se ela foi capaz de mentir, ela vai atar com as consequências sozinha.

Nanda: Oli? Tudo bem?

Eu: Oi Fê, e ai? Contou para os teus pais? —suspirou.

Nanda: N-não.. Tenho medo do que eles irão fazer..

Eu: Hm..

Nanda: Oli, achei que você não ficou feliz.. —revirei os olhos.

Eu: O que você quer? Quer que eu saia pulando felizmente por aí que eu tenho um filho com 21 anos de idade? Fernanda, isso não é certo, se ele for meu, eu vou assumir, mas não pense que eu irei fazer os caralhos à quatro para ficar contigo. —revelei, ele ficou quieta por um tempo.

Nanda: Lucas, não podemos ter um filho separados..

Eu: Você acha que eu queria ter esse filho? Eu fui cem por cento sincero contigo, eu não quero nada contigo, não mais. E sim, podemos ter um filho separados, você dando amor daí e eu daqui. Por que eu estou namorando, desculpe.

Nanda: Namorando? Como namorando? Como assim, Lucas? Quem é ela?

Eu: Ei, ei ei! —a reprovei.— Para com isso aí, sim eu estou namorando, e eu espero que você não estrague tudo!

Nanda: Quem é ela? —disse, nervosa.

Eu: QUEM TE DISSE QUE É "ELA", PORRA? —gritei, ficando nervoso.

Nanda: Que? Como assim? —sua voz estava chorosa.

Eu: É um homem, eu sou bi Fernanda! Mas que merda!

Nanda: Um homem? Você é louco? Lucas, vamos ter um filho! Juntos!

Eu: Não, não vamos.

Nanda: VAMOS SIM!

Eu: Para de se iludir, garota! — revirei os olhos.

Nanda: EU TE ODEIO! — desligou.

Passei as mãos em meu rosto aflito, fui à cozinha, abri a geladeira e peguei um pedaço de bolo. Comi lentamente na mesa, meus pensamentos estavam altos.

Foi quando vi a mão de Chris mexendo-se em minha frente, assustei-me e o olhei.

Chris: O que foi, cara? Está tão preocupado. —se sentou a minha frente.

Eu: Ah, a Fernanda está me perseguindo falando que está grávida. — suspirei.

Chris: Não é só isso que está te deixando mal, mano. Eu te conheço. —ele disse, me fitando.— Diz aí.

Eu: Eu.. — engoli em seco.— Não aconteceu nada, Chris.

Chris: T3ddy, não me engana.

Eu: Ok, eu.. Eu sou bi, Chris. E estou "namorando" um cara. — o olhei, com medo de sua reação.

Chris: Jura? — me olhou sério.

Eu: Sim. — assenti.

Chris: Eu não acredito. — bateu os dedos na mesa.

Eu: Chris, eu..— ele me cortou.

Chris: Eu não acredito que você não contou pra gente por medo de ser vítima preconceito, Lucas!  —olhei-o, surpreso.— parece que você não nos conhece, né?  Por quantos anos você nos conhece? Por dois dias? — disse, ironicamente.

Eu: Chris, eu tive medo de falar.. Eu não sabia a reação de vocês, mas eu ia dizer uma hora, eu juro.

Chris: Não importa! —se levantou.—  Você teria que falar desde que isso começou, sem nenhum receio ou medo!  Cara, nós somos amigos, contamos tudo um para o outro, nós nos zoamos o tempo todo e tudo mais, mas acima de tudo, somos uma família, porra. — assenti, envergonhado.

Eu: Foi mal, mano. —falei baixo.— Mas amanhã mesmo eu falo com os caras.

Chris: Amanhã? Como assim, "amanhã"? —abri a boca para dizer algo, as ele me interrompeu.— Você vai dizer hoje mesmo!

Eu: Mas, Christian.. Está ficando tarde.. —mordi o lábio.

Chris: Você está fingindo muito bem que não nos conhece.. — ele riu, olhando celular.— Desde quando dormimos cedo? —colocou o aparelho no ouvido.— Mauro? De boa, mano. Chama os caras aí, depois passa aqui na casa do T3ddy. Sim, é lance sério. —me olhou.— Ok, falou. —desligou.

Eu: Mano.. — me levantei, parando em sua frente.— É que.. Eu acho que o Lucas vem ai.. —ele me olhou confuso.— Er, desculpe.. Lucas é o meu.. Namorado.. — ele assentiu.— E.. Eu tenho medo do que possam falar..

Chris: Vamos fazer assim, se eles falarem algo, eu dou na cara deles. —me olhou engraçado, acabei rindo.— Ae, caralho. — riu.— Mas sério, eles não vão falar nada, nem pra você, nem pra ele, ok? —assenti.

Eu: Tudo bem.. — suspirei.

[...]Esperamos na sala jogando vídeo game, eles entraram direto e se sentaram no sofá, olhei de canto de olho para o Chris, ele já me fitava. Suspirei e dei pause no jogo.

Mauro: E ai? O que querem falar? —nos olhou.

Chris: O T3ddy precisa dizer algo sério.. Mas, primeiramente.. —olhou-os.— Se vocês zoarem, vocês vão se ver comigo. —avisou, eles assentiram.

Eu: Er.. Vou ser direto, eu conheci um cara à um mês atrás, e eu e ele agora estamos namorando. —disse, seguro. Eles me olharam curiosos.

Cellbit: Puta, à um mês? Era por isso que você ficava todo distraído quando saiamos..

Mauro: Você? Namorando um cara? —ele disse, fazendo uma cara pensativa.— Puf, sempre soube. —rimos.

Alex: Mano, eu não vejo nada de errado nisso..

Lira: Mas você bem que poderia dizer antes né, vei!? —assenti.

Eu: Ok, foi mal.. — umideci os lábios.

Alex: E ai, a gente conhece teu crush? — riu.

Eu: Hm.. Mais ou menos.. — fiz careta.

Cellbit: Como assim, mais ou menos? — me olhou, confuso.

Eu: Vocês lembram daquele garçon? Que pediu pra gente ficar quieto? Da lanchonete que fica aqui perto?

Alex: Hm.. Puta eu acho que eu estou alzheimer! — rimos.

Cellbit: Acho que eu lembro sim.. —disse pensativo.— Um ruivinho, né?— assenti.

Lira: Ah, sei quem é.

Chris: E o T3ddy falou que ele está vindo aí.. —deu duas batidinhas em minhas costas, o olhei, revirando os olhos.

Eu: Porra, eu não tenho certeza.

Cellbit: Ue, você não quer que ele venha?

Eu: Eu não quero que vocês estejam aqui. —eles me olharam, surpresos. Eu gargalhei.— calma, não me entendam mal.

Alex: Anham, sei.. —me olhou, malicioso.

Eu: Vão se foder. — ri fraco, voltando a jogar. Ouvi a campainha ecoar.

Mauro: Vish, acho que ele chegou, hein? —sorriu.— deixa que eu ab.. — o interrompi.

Eu: Não, não precisa! —me levantei, indo atê a porta.— Calem a boca! —disse os olhando, ele assentiram.

Abri a porta e vi Luba sorridente e com uma mochila em mãos. Sorri junto e o empurrei para trás, tendo passagem para fechar a porta atrás de mim e ficar de frente para ele, que me olhava confuso.

Lucas: Aconteceu alguma coisa?

Eu: Não, não.. É que os meninos estão ai, conversei com eles sobre nosso relacionamento..

Lucas: Sério? Assim, do nada?

Eu: Sim, um dos meus amigos, o Chris, veio em casa e percebeu que eu estava meio estranho. Eu contei pra ele sobre a .. —suspirei.— A Fê e contei a história toda que gostava de você e tals.. —sorri.

Lucas: Fico feliz por ter conseguido.. —sorriu e beijou minha testa.

Eu: E também eu.. Eu liguei pra Fê.. Ela disse muitas coisas idiotas pra mim, acabei soltando que estava com você.. — fiz careta.

Lucas: Melhor ainda, assim ela nos deixa em paz.. — entrelaçou seus braços ao meu pescoço.

Eu: Não acredito cem por cento nisso, amor..

Lucas: Por que? —perguntou, distribuindo beijos pela minha bochecha.

Eu: Ela ficou extremamente frustrada quando eu revelei.. — ele balbuciou um "Uhum" qualquer continuando o ato, acabei segurando  sua cintura. — Você não está ligando tanto, não é?
— ri baixo.

Lucas: Nem um pouco.. — segurou minha nuca, me beijando.

[...]

Eu: Lucas.. —disse, contra o beijo.— Vamos entrar, vai.. — mordi seu lábio.

Lucas: Só estava tentando tomar coragem.. —me olhou, rindo.

Eu: Sim, claro.. — sorri, o soltando.

Abri a porta lentamente e olhei para dentro, eles nos olharam rapidamente, fitando-nos. Olhei para Luba, que começou a ficar corado. Ri fraco, e balancei a cabeça para os meninos, negando. Para eles pararem. Mauro sorriu e se levantou, vindo em nossas direções.

Mauro: Finalmente nosso T3ddy desencalhou! —abraçou Lucas, de sorriu tímido.— Tudo bem? Você está um pouco corado. — riu.

Lucas: Estou sim.. — falou, sorridente.

Alex: Não precisa ficar com vergonha, a gente é legal, não parece, mas somos. — ele se levantou também, apertando a mão do ruivo.— Sou Alex!

Lucas: Sou Lucas. — eles se entreolharam, e voltaram a nos encarar, risonhos. Eu e Luba rimos.— Mas podem me chamar de Luba.

Mauro: Ok, melhorou. — brincou.— Sou Mauro, mas pode me chamar de japonês, pastel de flango ou só Mauro mesmo, tanto faz. —gargalhamos, eles já tinham feito uma rodinha ali, no meio da sala.

Lira: Sou Lucas também — isso rendeu mais uma gargalhada de Luba, que puxou o resto.— Mas, pode me chamar de Lira. — ele assentiu, apertando a mão do ruivo.

Eu: E aqueles antesociais ali.. — apontei pro Rafael e para Chris — é o Rafa, ou Cellbit, como chamamos. E aquele é o Christian.  — Chris e Rafa acenaram dando um sorrisinho simpático, Luba retribuiu.

Lucas: Onde vocês arrumam esses apelidos? —rimos.— Sem ofensas.

Eu: o meu você já sabe.. — dei de ombros.— o do Cellbit eu.. Esqueci.. — ri.

Cellbit: Vou explicar, não sei se vocês assistiam Dragon Ball, mas nele tem um personagem chamado Cell, e ele era meu personagem preferido. E o bit significa "BInary digiT", que é a menor unidade de medida de transmissão de dados usada na computação e informática, essas coisas de computadores. E eu simplesmente juntei os dois, formando "Cellbit". — sorriu.

((Viih falando: Gente, eu não sei se essa é a "teoria" real do apelido do Rafa, eu só relacionei duas coisas que, no apelido "Cellbit", pelo menos pra mim, faz sentido. Não me matem, beijão. ❤hehe))

Lucas: Nossa, bem pensado. —sorriu de volta.

Eu: Agora eu entendi por que eu esqueci, nunca que eu iria lembrar isso. — rimos.

Lucas: Posso deixar a mochila no quarto? —assenti, ele se foi.

Chris: Ele é um cara legal. — se sentou no sofá.

Alex: Gostei dele. — sorri.— Vamos trocar o T3ddy por ele, gente? —retirei o sorriso da cara, e eles riram.

Eu: Vão se foder. — ri, revirando os olhos.

Cellbit: Não seria má ideia.

Eu: Nossa, vocês são uns puta de uns cuzão mesmo, caralho. — gsrgalharam.

Lucas: Voltei..  — se sentou ao sofá, do meu lado.

Alex: Quer jogar, Luba? — ele assentiu, pegando o console.

[...] Ficamos jogando/assistindo até 04h da manhã, já que os meninos iriam dormir em casa, eles pegaram alguns colchões e jogaram pela sala, logo dormindo, já que estavam cansando. Luba já dormira no sofá, dei alguns travesseiros aos meninos e resolvi acorda-lo, para dormir ns cama.

Eu: Amor.. Ei.. Acorda.. — o balancei.— Luba, acorda amor, vamos dormir no quarto..

Lucas: Hmmm.. Lucas.. Me Deixa aqui.. — disse, manhoso. Revirei os olhos.

Eu: Luba, acorda logo, você vai ficar com torcicolo, amor. — pedi, puxando suas mãos.

Lucas: Ok.... Ok.... — levantou-se, se jogando em cima de mim.— Me leva no colo.

Eu: Não, vai.. — tentei o tirar.

Lucas: Mas eu não pedi, eu afirmei. Me leva logo. — disse rindo baixo.

Eu: Lucas, vai logo, que saco..

Lucas: Lu.. Me leva logo.. — subiu sua perna até minha cintura, revirei os olhos e a peguei, puxando-a para cima, subindo a outra.— Obrigado, escravo..

Eu: Você vai me pagar por isso, Luba.. — disse, o levando para o quarto.

Lucas: Não vou não. — falou baixo, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Eu: Essa também vai para a minha listinha. —ele riu, o coloquei na cama.— pronto, idiota.

Lucas: Também te amo.. — sorriu, se ajeitando na cama.

Desliguei a luz, retirei minha camiseta e me deitei ao seu lado, ele passou os dedos pelo meu abdômen, beijando minha bochecha lentamente..

Eu: Você não estava com sono? E reclamando hoje de manhã que eu só penso em sexo? —sorri, ele mordeu meu maxilar.

Lucas: E quem disse que eu estou pensando em sexo? Não posso mais fazer carinho em você? —mesmo na escuridão, senti seus olhos me fitarem.

Eu: Uhum, sei.. —acariciei sua cintura.— Os meninos falaram super bem de você..

Lucas: Sério? Fiquei com medo deles não gostarem de mim..

Eu: Sim, eles gostaram. — dei-o um selinho.

Lucas: Você contou para todos o lance daquela menina? — neguei.— Hm..

Eu: Acho que não será necessário, é?

Lucas: Não sei, acho que sim.. — dei de ombros.

Eu: Ok, depois eu conto. — ele assentiu.— Te amo. —dei um beijo rápido.

Lucas: Eu também te amo. — sorriu.— Boa noite.

Eu: Boa noite..

....


Notas Finais


Obrigada por ler! ❤


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