História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - "Você Me Paga, Olioti!"

Se eu disser que o Lucas é o melhor namorado de todos, iriam acreditar? 

Pelo jeito, acho que sim! Todos os dias em que eu estava aqui, em coma no hospital, ele estava do meu lado, eu ouvia sua voz, dá para acreditar? Eu ouvia ele dizendo que me amava, que sentia minha falta, que queria pedir desculpas.. Tudo! 

Ele não sabe o quanto eu senti sua falta, eu ouvia baixinho seu choro ao meu lado e não pude fazer nada, mas ele continuava ali. Ele não desistiu.. Se eu pensasse quando eu iria ter uma pessoa tão especial assim do meu lado, o quanto ele é importante para mim.. O quanto eu o quero.. 

Desde que nós nos vimos pela primeira vez quando eu acordei, sua carinha de surpreso foi a coisa mais linda, seus olhos brilhavam em me ver ali, e eu não o culpava, depois de tanto tempo, eu acordar, era um milagre. 

Quando eu o beijei, eu senti, eu senti o quanto ele estava com saudades, eu sabia o quanto era verdadeiro seu sentimento, o quanto ele me queria para si, o quanto ele me amava. Todas as vezes que me beijava, todas as vezes que eu sentia sua boca grudada a minha, eu sentia um sentimento incrível. 

Minha vontade é de gritar para todos que Lucas Olioti me ama verdadeiramente, e eu também o amo incondicionalmente! Que os teus beijos foram os melhores que eu já provei em toda minha vida, e que todos que estivessem contra esse amor, nos odiassem mais, pois iremos ficar juntos!

Lucas: Amor..? — ele me chamou, tirando-me dos meus devaneios.

Eu: Ahm? Ah, me desculpe. — ri fraco. 

Lucas: Nossa, estou te chamando à 4 minutos e você não me responde, no que estava pensando tanto, mocinho? — ele sorriu, acariciando minha mão. 

Eu: Em nada.. Só em como você pôde aguentar tanto tempo aqui nesse hospital só por causa de mim. — olhei nossas mãos que estava entrelaçadas, sorri e ele sentou-se na cama, perto de mim, fazendo-me o fitar. 

Lucas: Bom.. Talvez por que eu te ame muito.. 

—sorri tímido. — Ou por que eu sou o melhor namorado de todos..—falou convencido.— Ahm.. Acho que a segunda opção é bem maleável, não? — revirei os olhos, rindo. 

Eu: Idiota.. — bati leve em seu braço. 

Lucas: Eu falei com as meninas, elas virão amanhã..

Eu: Sério? —ele assentiu.— Eu estava querendo ve-las mesmo.. —cruzei meus braços ao seu pescoço.— Quando eu vou poder ir embora..? 

Lucas: Só quando você estiver bem 100%. —tocou a ponta do nariz. 

Eu: Mas eu já estou bem.. — fiz careta. 

Lucas: Não está não.. — ele beijou minha testa. 

Eu: Eu já disse que eu amo quando você faz isso..? — sussurrei baixo, senti-o sorrir. 

Lucas: Uhum.. Como eu disse, eu sou o melhor namorado de todos.. — ri o puxando para mim, abraçando-o. 

Eu: Tão convencido.. — deitei minha cabeça em seu pescoço.

Lucas: Não, não.. Realista! — suas mãos acariciavam minhas costas.— Acho que você merece descansar um pouco, não acha? 

Eu: Eu estou bem, para de se preocupar, amor.. 

—tirei meu rosto de seu pescoço e beijei sua bochecha.— eu só quero ficar contigo.. —dei-o um selinho. 

Lucas: Tá, foi mal. — sorriu pequeno. 

Carmen: Meninos..? —abriu a porta, entrando.— Ah, desculpa atrapalhar. — ela sorriu, ri, negando. me distanciei de T3ddy. — Só vim trazer algumas coisinhas para você, o doutor disse que você pode ficar meio enjoado com a comida do hospital, resolvi trazer de casa mesmo. 

—assenti.— Vejo que você já está bem melhor.. —T3ddy e ela riram baixo. 

Eu: Mamãe.. — a repreendi, rindo.— eu só quero ir para casa.. — fiz bico. 

Carmen/Lucas: Só quando você estiver melhor! —disseram em uníssono, arqueei as sobrancelhas. 

Eu: Tá, mamães. — eles riram. 

Carmen: se você quiser, eu posso dormir aqui hoje, Lucas.. —deixou as coisas em cima da mesinha. 

Lucas: Não, que isso. Pode ficar tranquila. 

Carmen: Ah, tudo bem. — sorriu.— bom, amanhã eu vou vir trazer as meninas, ok? Vou indo. Se comportem, viu? —rimos, assentindo.— Tchau! —acenei. 

Eu: Pelo jeito você e minha mãe já viraram amiguinhos, né? — ele me mostrou a língua. 

Lucas: Engraçadinho.. —sorri, e ele me selou. 

Acariciei seus cabelos enquanto o beijo se aprofundava, pedi passagem e ele cedeu, não poderíamos fazer muitos movimentos pois ainda tinham fiozinhos ligado à mim. Sua mão seguiu à minha cintura, apertando-a. 

Puxei os cabelos de sua nuca, puxando-a mais para mim. Seu corpo já estava quase debruçado ao meu, adentrei minha mão por dentro de sua camisa, ele sorriu se distanciando.

Lucas: Hm.. Acho que podemos deixar isso para depois, não? — eu o fitei, de sobrancelhas arqueadas. 

Eu: Não acredito, Lucas! — ele riu, enquanto saia de cima de mim.— Lucas, que babaca, cara! —ele continuou a rir, enquanto levantava da cama.

Lucas: Vou tomar um banho, já volto. —gargalhou. 

Eu: Lucas! — bufei, desistindo.— Ah, você me paga, Olioti! 

...