~ Domingo, 07h11 da manhã.
Eu tinha dormido muito bem, lentamente abri meus olhos e virei meu rosto à janela. O dia estava de chuva, e um pouco frio, Lucas dormia em cima de mim, apenas de cueca. Sorri ao lembrar da noite passada, subi a coberta o cobrindo um pouco mais, passei meus dedos em suas costas levemente, apenas aproveitando o momento.
Por alguns instantes eu fiquei observando a chuva cair lentamente pela janela, enquanto aquele barulhinho gostoso dela batendo no telhado fluía aos meus ouvidos.
Lucas: Se eu dissesse que não quero sair daqui, podemos ficar o dia todo deitados..? — disse sonolento, eu ri baixo.
Eu: Hm.. Acho que não, nossas mães ainda estão lá em baixo.. — afaguei meus dedos em seus cabelos.— E você ainda precisa editar algumas fotografias para entregar amanhã, não? — ele resmungou, afirmando.
Lucas: Sim, tenho sim.. — remexeu um pouco, bufando.— eu não quero sair daqui.. —ri tirando minha mão de seus cabelos.— Amor... — pegou minha mão, colocando-a de volta em sua cabeça.— Só mais uns minutos..
Eu: Quanto mais cedo você levantar, mais cedo você termina, Lucas..
Lucas: Eu sei.. — me abraçou mais.— só que está tão gostoso ficar aqui com você.. — choramingou, ri.
Eu: Só mais alguns minutinhos! — ele assentiu.
Lucas: Tá..
Continuei passando meus dedos em suas costas lento e levemente, e com a outra mão, afagava seus cabelos ruivos num carinho devagar..
(…) Pouco tempo depois..
Lucas: Posso dormir mais um pouco..? — eu ri fraco, negando.— Por favor..?
Eu: Você falou só alguns minutos! — lembrei-o.
Lucas: Droga, Lu. — se remexeu novamente, tomando coragem para levantar-se.— Você vai me dever essa a noite. — apontou para mim, assenti sorrindo, ele se espreguiçou.— Você sabe onde está minha samba canção? — bocejou.
Eu: Ali.. — ela estava jogada no canto do quarto, ele se levantou e a pegou, vestindo-a, peguei meu celular para ver as horas.— Já são 07h40, caralho.
Lucas: Não é tão tarde assim.. — ele deu de ombros.— Vem, vamos tomar banho..
Eu: Ok.
Passamos pelo corredor e vimos nossas mães conversando e rindo bastante da cozinha, pelo jeito eu e Luba estávamos certos, ela virariam grandes amigas dali para frente.
Entramos no cômodo e voltamos a ficar nús, entramos no banho mas, minutos depois, a coragem de sair estava bastante pequena. Pois, querendo ou não, estava um pouco frio, então relutamos muito para sairmos do chuveiro.
(…) Depois de trocados, descemos e fomos cumprimentar nossas devidas mães, Dona Carminha sorria grandemente ao lado da mais nova amiga.
Eu: Bom dia.. — beijei a testa de minha mãe, abraçando-a, a mesma deixou um beijo carinhoso ao lado de meu pescoço.
Vera: Bom dia, meu amor. — se distanciou sorridente.
Lucas: O que aconteceu para vocês estarem tão sorridentes assim, hein? —seguiu até mim para beijar a bochecha de minha mãe, desviei.
Eu: Sai, essa é minha, você tem a sua ali. —brinquei, a apertando contra meus braços, rimos.
Vera: Para de ser bobo, menino! — ela riu, e deu um beijinho na bochecha de Luba.— Bom dia.
Carmen: Estava rindo das histórias que Vera contara sobre o Lucas menor.. — a olhei confuso, Lucas riu fraco.
Lucas: Só vergonha alheia! — gargalharam, revirei os olhos.
Eu: Obrigado mãe.. — disse tedioso, ela riu fraco.
Vera: Ah, para! Como se você já não estivesse acostumado. — voltaram a rir, cedi e ri junto.
Carmen: Estão com fome? — assentimos.— Acabamos de fazer o almoço, sirvam-se e lavem a louça! — sorriu, assentimos e elas foram para a sala.
(…)
Assim que eu e Lucas terminamos de comer, ele pegou seu notebook e fomos para o quintal (que era atrás da casa e forrado, para caso chovesse, como agora.) Nós nos sentamos numa cadeira dupla e eu fiquei o ajudando a editar algumas de suas fotos para a entrega, eram 22 fotos ao todo. Não era um trabalho rápido, era um pouco cansativo, mas conseguimos terminar um pouco antes do tempo previsto..
Luba: Juro, se eu não amasse tirar fotos, desistiria de tudo de edição e tudo mais.. —riu baixo, eu o fitei, sorrindo.
Eu: Que bom que você está trabalhando com o que gosta.. — beijei sua bochecha.
Lucas: Graças a você.. — virou mais meu rosto para si, dando-me um selinho.
Eu: Nada disso.. —devolvi o selinho.—.. Foi graças ao seu esforço.. — sorriu.— Eu apenas te ajudei com uma pequena parte.
Lucas: Pequena? — rimos.— Enfim, você fez muita diferença nesse sonho.. — acariciou meu rosto.— Amo você.
Eu: Eu também te amo. — ele salvou suas fotos na pasta, e fechou o aparelho.
Lucas: Sobre hoje de manhã.. —eu o olhei confuso.— do cafuné e do carinho gostoso nas costas.. —assenti entendendo, rimos.— Nesse exato momento eu estou querendo..
Eu: Decidimos que iria ser de noite..
Lucas: Mas eu mudei de ideia. — me fitou.
Eu: Então de noite eu não faço..
Lucas: Nada disso! — apoiou seu corpo no cotovelo.
Eu: Então espere até à noite.
Lucas: Lu, é só um carinho.. — fez bico.— Nossas mães estão muito bem fazendo companhia uma para outra.
Eu: Nossa. — ri.— Ok..
Lucas: Vamos para nosso quarto..? — sorriu grandemente, assentiu.— Eeeew! — pegou o notebook e se levantou.
Eu: Que animação.. — gargalhei.
Licas: Bobo, é que eu estou cansado, ontem eu não pude descansar tanto..
Eu: Tá.. — passamos pela sala, e subimos ao nosso quarto.
Ele tirou a camisa, encostei a porta e fiz o mesmo, me deitando num dos lados da cama de casal..
Lucas: Ain.. Sem preocupações com trabalhos nem nada.. — soltou o ar que tinha em seus pulmões, deitando-se sobre o meu peito.
Eu: Eu disse, quanto mais cedo fizéssemos, mas cedo acabaríamos.. — comecei a afagar seus cabelos, depois iniciar em seus costas.
Lucas: Você não sabe o quanto isso me relaxa.. —suspirou.
Sorri, e com o tempo, eu o deixei cochilar enquanto eu continuava com as tais carícias, enquanto o tempo passava eu assistia um desenho qualquer que passava na TV. Percebi que a chuva já tinha passado, mas aparentemente ventava um pouco. Novamente, puxei a coberta cobrindo-nos.
(…)
Lucas: Amor..? — levantou a cabeça, me olhando, sonolento.— Eu dormir por muito tempo?
Eu: Uma ou duas horas.. — abracei sua cintura.
Lucas: Ain droga.. — ri.— Por que não me acordou..?
Eu: Para quê? Não tinha necessidade. — dei de ombros.
Lucas: Claro que tinha.. — me deu um beijo rápido.
Eu: Hm.. Qual..?
Lucas: Não sei, mas que tinha, tinha. — rimos.— Me sinto mais relaxado.. — apoio seus cotovelos aos lados do meu rosto.
Eu: Eu sou um ótimo namorado. — gabei-me.
Lucas: Agora eu realmente tenho que concordar. —sorrimos, beijei seu nariz.— Eu poderia ficar aqui o dia inteiro.. —deixou um beijo no meu pescoço.
Eu: Eu também queria.. — fiz bico, ele sorriu fraco e mordeu meu lábio, me selando em seguida, me distanciei dados alguns selinhos em sua boca.
Lucas: Te amo, te amo, te amo, te amo.. — me abraçou forte
Eu: Eu também te amo.. — ri, seus beijos distribuídos ao meu pescoço me faziam cócegas.— Amor..
Lucas: O que? — riu.
Eu: Faz cócegas. — sorri, passando a mão em sua bochecha.
Lucas: Bobo. — riu.— Quer comer alguma coisa?
Eu: Você. — ele arregalou os olhos, eu gargalhei.
Lucas: Lucas! — continuei a rir.— Estou falando sério, Urso. — riu fraco.
Eu: Não, amor.. Não quero.
Lucas: Ok.. — beijou meu nariz e saiu de cima de mim.— Já volto.. — assenti.
De espera-lo, eu acabei dormindo de cansaço..
…
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.