Terça - Feira, 11h00.
Eu e Lucas tínhamos dormido na sala mesmo, nossa mães subiram para dormir mais confortáveis, mas daí fomos assistindo outros filmes, comendo mais pipoca, ficamos cansados e dormimos.
Senti uma pequena dor em minhas costas, fiz careta bufando, estávamos deitados no mesmo sofá, que era super confortável.. Se ele não estivesse jogado em cima de mim..
Eu: Ursoo.. — o chamei, quase num gemido de dor, ele lentamente levantou o rosto me fitando— Temos que acordar..
Lucas: Para quê? Dormimos tarde ontem, estou falecendo.. — disse baixo, eu ri.
Eu: Precisamos ir atrás de um apê, esqueceu? —ele bufou.
Lucas: Tudo bem.. — se levantou, esfregando seus olhos.— eu estou com muito sono..
Eu: Só tomar um banho que passa, vai. Vou preparar seu café, por que elas ainda não acordaram.. — ele assentiu.
Lucas: Você bem que poderia vir comigo.. —me olhou, arqueando uma de suas sobrancelhas.
Eu: Vai logo, Olioti! — disse rindo, ele sorriu e subiu as escadas, em direção ao banheiro.
(...) Fiz o café e algumas torradas, Vera e Carminha tinham feito alguns bolos, de chocolate e baunilha, deixei-os em cima da mesa, dei comida ao Mint e tomei meu café olhando alguns emails e vendo alguns vídeos no YouTube..
Carmen: Oi, bom dia, Lucas. — seguiu até a pia, no caminho, deu um beijo em minha cabeça.
Eu: Bom dia, Mami. — beberiquei meu café.
Carmen: Cadê o T3ddy? — se sentou na mesa.
Eu: Ele está.. — alguem me interrompeu.
Lucas: Eu estou aqui mesmo. — sorriu, seu perfume inundou as minhas narinas, sorri grandemente.
Carmen: Que menino cheiroso! — sorriu, ele beijou sua bochecha.
Lucas: Obrigado, Carminha. — se sentou ao meu lado.— Bom dia, amor.
Eu: Bom dia, Urso. — beijei sua bochecha.— Vou tomar o meu banho, amo vocês.
Carmen/Lucas: Amamos vocês também. —eles riram.
Eu: A sincronia de vocês é ótima. — me levantei, rindo.
Segui até o banheiro e tomei um banho pouco demorado, quando sai, amarrei a toalha em minha cintura e arrumei meu cabelo - na tentativa de deixa-lo - num topete pequeno.
Segui ao meu quatro e troquei de roupa colocando uma camisa branca com estampa, um short jeans e meus tênis. Passei meu perfume e tudo que eu precisava e desci, ainda vendo-os na cozinha, me aproximei.
Lucas: Hm.. Amor, eu dei uma pesquisada em alguns apartamentos por perto, e achei alguns bem interessantes. — sorriu, pegando seu celular.
Carmen: Tem alguns que são bastante espaçoso, é bom dar uma olhada. — assenti, ele me entregou o celular e eu dei uma olhada rápida.
Eu: Bom.. Eu gostei de alguns.. — sorri.— Tem como entrar em contato?
Lucas: Claro!
Eu: Então, entra em contato com esses dois aqui..—pedi, ele assentiu, discou um número qualquer, e o colocou no ouvido.
Lucas: Alô? Oi, bom dia..
(...)
Por sorte, Lucas tinha falado com os dois donos dos apartamento, e um deles aceitou a nossa visita por lá..
Eu: Amor, você têm certeza que é por aqui..? —eu ri.
Lucas: Tenho. — ele suspirou.
Eu: Certeza? — ele me olhou tedioso, segurei o riso.— Você não quer ligar o GPS?
Lucas: Ok, você venceu.. — ele parou o carro rápido, digitou o endereço, e realmente, estávamos no caminho errado.
Eu: Você estava certo que estava indo para lá? —ainda segurei o riso.
Lucas: Me poupe das suas piadinhas idiotas, Feuerschütte! — falou, eu continuei a rir.
Eu: Você fica fofo quando está nervoso. —ele me olhou, eu gargalhei.
Lucas: Já chega, né? — revirou os olhos.
Eu: Affe, que mal humor. — fiz careta.
(...) Alguns minutos depois..
Eu: É esse prédio aqui? — ele assentiu.— parece confortável..
Lucas: Parece mesmo..—ele desligou o carro, saindo do mesmo, desci também, e fechei a porta, ele o trancou.
Eu: Vamos entrar?
Lucas: Ok..
Eu: Qual é o andar?
Lucas: É o segundo.
Seguimos adentrando o pequeno prédio, era tudo muito decorado, não muito colorido, mas era confortável de se viver. Vi um elevador e apertei o botão, ele desceu rapidamente.
Eu: Pelo menos o elevador não está quebrado. —rimos.
Entramos no elevador, Lucas entrou em seguida, apertei o botão do andar e me encostei em um dos espelhos, ele segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Por sorte só tinha a gente ali dentro, então não tínhamos nenhum problema de sofrer algum preconceito bobo, não que eu não saiba lidar, mas queria evitar o mínimo.
Eu: Estou um pouco ansioso.. — comentei o fitando, ele me lançou um sorriso pequeno.
Lucas: Eu também.. — soltou o ar que estava em seus pulmões.
Eu: Ainda está um pouco sismado com seu pai, né? — ele assentiu, ainda abatido.
Lucas: Sim.. Um pouco..
Eu: Podemos voltar para casa, vemos isso outro dia, se quiser. — ele negou.
Lucas: Não, tudo bem.. — apertou novamente o botão do elevador.— Droga.. — disse, soltando novamente o ar pela boca.
Eu: Ei, tudo bem, que houve? — o olhei, acariciando sua mão.
Lucas: Bom, eu não te disse.. Mas eu tenho claustrofobia.. — engoliu em seco, respirando fundo.
Eu: Que? Por que você não me avisou antes, Lucas!? —falei perdido.
Lucas: Achei.. Desnecessário.. — sua respiração estava ficando descompensada.— Achei que conseguiria.. Controlar..
Eu: Ah, você achou desnecessário entrar dentro de um elevador sendo que você é claustrofóbico? Porra, Lu! — segurei suas duas mãos, engolindo em seco.— Ok, calma, calma.. Está tudo bem..
— eu falava mais para mim mesmo do que para ele.— O que.. O que eu posso fazer..?
Lucas: Eu.. Eu não sei.. — sua respiração ficava cada vez mais pesada.— Pre-preciso me.. Distrair.. Com algo.. — sua boca estava ficando seca, sua língua umidecia seus lábios a cada respirada descontrolada que ele dava.
Eu: Se distrair? Droga.. Com o que..? — olhei em volta, o elevador tinha aparentemente parado.— Merda, retiro o que eu disse sobre o elevador.
Lucas: Luba.. —sua voz já estava ficando embargada, ele a qualquer momento iria desmaiar.
Eu: Não, não, não.. Não faz isso, olha para mim! —apoiei suas mãos aos meus ombros, ele se esforçou olhando-me.
Eu não tinha nada em mente, isso nunca havia acontecido, mas por reflexo, eu o selei, isso poderia atrapalhar mais seu respiração..? Não sei, enfim, fechei meus olhos e puxei sua nuca, segurando sua cintura com a outra mão. Minutos após, eu o distanciei, seguindo meus lábios ao seu pescoço..
Lucas: Esse.. É o momento.. Correto, Lucas..? —cansativo ele perguntou.
Eu: Foi a primeira coisa que me veio em mente.. —falei, comecei a distribuir beijos pequenos à sua pele sensível, lambendo e mordiscando.— Não está gostando..? Eu posso parar e pensar em outra coisa.. — disse inocentemente, distanciei meus lábios de sua pele, ele bufou.
Lucas: Con-tinua.. — sussurrou fraco, enquanto eu continuava a ação ao seu pescoço, senti sua mão segurar levemente minha nuca, adentrando meus cabelos, puxando-os fraco.
Eu: não pensa em nada.. Só relaxa.. — pedi, tirando seu boné, em seguida sua camiseta. Segurei sua cintura, apertando-a.— Será que fazer sexo vai te ajudar..? —perguntei, o fitando. Ele sorriu de olhos fechados.
Lucas: Acho que.. Sim.. — sorri fraco.— querendo ou não.. É uma bela.. Distração..
Eu: Você precisa se sentar.. — ele assente, lentamente ele se sentou.— Ok, está tudo bem.. —falei baixo, sentando em seu colo, o beijei novamente, começando a rebolar em seu colo, sua mão adentrou minha camisa, arranhando fraco minhas costas, arfei ainda me remexendo, porém sua mão seguiu para minha cintura, me parando.— O que foi..?
Lucas: Vira.. Se senta.. — não entendi, mas obedeci, ele se sentou ao meu colo, cruzando os braços em torno do meu pescoço.
Eu: Amor, você tem.. — me beijou, calando-me, num relance, ele se afastou e tirou minha camisa lentamente, sua mão gélida tocou meu abdômen, arrepiei-me.—
Ele voltou os seus lábios aos meus, se movimentando ao meu colo, eu já estava "rígido", então a qualquer movimento eu iria gemer, e foi o que eu fiz, gemendo contra o beijo.
Eu: M-mais rápido.. — pedi contra sua boca, ele aumentou pouco a velocidade, segui minhas mãos até a braguilha da sua calça, desabotoando-a, descendo um pouco, já que aquela posição dificultava um pouco.— Já p-pode tirar isso daí.. —falei ainda contra o beijo, ele me distanciou e sorriu fraco, desabotoando meu short, me fitando, mordeu o lábio e voltou a prestar atenção no que estava fazendo.
Lucas: Pronto.. — abaixou sua calça, tirando-a, e voltando a se sentar ao meu colo.
Eu: Espera.. V-você quer.. — eu o fitei, confuso, ele assentiu.— Tem certeza..? É que.. —ele passou seu dedo indicador levemente em meus lábios, logo me dando um beijo simples.
Lucas: Eu quero.. — sussurrou, eu o fitei e assenti, voltei a beijar seu pescoço, enquanto ele continuava friccionando nossos corpos lentamente.
Eu: Espera.. — ele parou.— as câmeras.. —segurei sua cintura.
Lucas: Foda-se.. Ele parou.. Provavelmente não esteja pegando.. — eu ri, ele, com certeza, já tinha voltado ao normal, sua crise tinha melhorado pelo menos um pouco.
Eu: Você é maluco.. — segui minha mão ao seu bumbum.— mas eu gosto disso.. — sorri malicioso, dando um apertão ali.
Lucas: Luba.. — apertou meu ombro, mordendo o lábio.
Eu: Eu posso..? — segui meu dedo até a barra de sua cueca, ele assentiu.
Abaixei um pouco sua cueca, distribuindo beijos ao seu beijo, as vezes mordiscando seus mamilos. Seus gemidos arrastados eram ecoados naquele pequeno "cômodo".. Voltei a chupar/beijar seu pescoço, percebi que seus olhos estavam fechados, sorri contra seu pescoço.
Eu: Chupa.. — sussurrei, ele colocou meus dois dedos em sua boca, começando a umedece-los, meu membro já estava latejando, mordi forte seu pescoço, fazendo-o gemer contra meus dedos.
Tirei-os dali e o fitei, ele entendeu e assentiu, ele começou a me beijar calmamente, adentrando sua língua em minha boca sem avisos, segui um dos meus dedos à sua entrada, um gemido de reprovação foi dado, o pressionei para o adentrar.
Puxei sua nuca para mim, ele estava sentindo dor, então parei-o de forçar até o mesmo se sentir confortável.. Ele se distanciou dos meus lábios e continuou de olhos fechados, sua respiração estava descontrolada por conta da duração do beijo..
Lucas: P-pode.. Continuar.. — suspirou.
Eu: Certeza..?
Lucas: Uhum.. — continuei o movimento lentamente, sentindo que cada vez mais ele relaxava.
Por alguns minutos, eu continuei. Seus gemidos ficaram contantes, percebi que era hora de colocar mais um, e foi o que eu fiz, ele fechou os olhos com força e gemeu alto, deixei alguns beijos em seu queixo..
Lucas: L-lucas.. Eu.. — tirei meu dedos dali, ele mordeu o lábio em reprovação, retirei sua cueca por inteiro, levando a minha logo depois.
Eu: Vai com calma, ok? — o dei um selinho, por mais que eu estava bastante excitado e ansioso com sua primeira vez, não queria o machucar de jeito nenhum, então eu segurei sua cintura, o encaixando em cima do meu sexo. Sua expressão de dor era visível, mordi forte meu lábio inferior, lentamente o descendo.
Lucas: Ca-calma.. Calma.. — pediu, suspirando pesado, parei, também com a respiração pesada.
Eu: T-tudo bem..
Lucas: Desse jeito.. Não.. — respirou fundo.
Eu: Urso, o que você vai fa..AWWNNN, Lucaaas! —ele desceu de uma vez só, seu gemido de dor foi rápido, diferente do meu, que foi completamente prazeroso.
Lucas: Espera um pouco.. — assenti, encostei minha cabeça no espelho atrás de mim, fechando os olhos.
Eu: Quando você quiser.. — disse baixo.
Aos poucos, ele iria rebolando devagar devagar ao meu colo, gemi baixinho, segurando sua cintura. Ele cruzou os braços em meu pescoço novamente, encostou o rosto ao meu, com sua respiração pesada e quente batendo ao meu ouvido, alguns gemidos pequenos eram deixados, me fazendo cada vez mais fora de mim..
Lucas: Pode ir.. Mais rápido..? — ele murmurrou um "Uhum" e começou a "subir e descer", um pouco mais rápido do que estava, colei seus lábios no meu, misturando as sensações e barulhos ali.
Eu: Lu..ba..— ele foi cada vez mais rápido.
Eu: Você está.. Awn.. Indo muito b-bem.. —apertei sua cintura.
(...)
Eu sabia que não iria aguentar por mais tempo, suspirei e encostei meu rosto em seu peito, que ainda se mexia constante por causa de suas quicadas, toquei meus lábios ali, senti o gosto salgado de suor, e acabei deixando um beijinho simples, abracei sua cintura sentindo meu ápice vir. Esvaimos basicamente no mesmo momento, nossos peitos subiam e desciam por conta da tentativa de entrada de ar pelas nossas bocas.
Eu: Foi.... Incrível... — ele sorriu pequeno.
Lucas: Obrigado.... — encostou a testa em meu ombro.
Eu: Precisamos ir.. — deixei minha respiração voltar normalmente.
Nos levantamos e colocamos nossas roupas, o cheiro de sexo e dos nossos perfumes estava no ar dentro daquele elevador, ri fraco e apertei o botão de emergência, mas não foi preciso, logo o mesmo pois-se a voltar.
Lucas: Graças a Deus.. — exclamou, rindo.
Eu: Ele está descendo.. — fiz careta.
Lucas: Vamos embora, não podemos nos apresentar para o dono da casa nesse estado e com esse cheiro de.. — levantei minha mão, pedindo-o para se calar, ele apenas riu.— É, isso mesmo.
Eu: Ok.. — as portas se abriram, e então saímos.
Lucas: Podemos voltar aqui amanhã e repetir a dose.. — falou baixo, eu o olhei rindo, batendo em seu braço.
Eu: Não viaja. — ele riu.
Lucas: O que? Só foi uma ideia. — sorri, revirando os olhos.
Ele destrancou o carro, e logo voltamos para casa..
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