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História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - M-mint..?


Escrita por: Viih_Scott

Capítulo 47 - M-mint..?


Fanfic / Fanfiction I Love You But I Hate Me || L3ddy. - M-mint..?


...

Depois do acontecido - que foi a pouco tempo atrás -, eu E Lucas estávamos indo para casa, hora ou outra eu o olhava e ria fraco, ele sorria e me mandava língua. 


Eu não sei explicar, eu não sei nem ao menos entender como, mas eu o amo muito, muito mais do que à mim mesmo, ele sendo tão amável, fazendo de tudo para me fazer sorrir, nem que seja por um segundinho. 


Seu beijo é tão diferente, diferente de todos que eu já experimentei, é algo que me faz bem, um beijo que me acalma, todas as vezes que ele acariciava meus cabelos, meu rosto, meu pescoço.. Acho que ele tem esse certo poder sobre mim.


Esse poder de me fazer bem só me olhando, clichê? Sim, mas eu não ligo, eu não ligo que seja algo retórico, eu gosto. Eu amo do jeito que ele me olha, é protetor, eu me sinto verdadeiramente feliz e amado. 


Eu não sei como cheguei a esse assunto, mas eu só quero o abraçar e dizer que eu o amo, ele reflete tudo que eu mais queria num relacionamento: Amor, Companheirismo, Amizade e Carinho. 


Eu: Te amo. — soltei, o fitando, ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas. 


Lucas: Aconteceu alguma coisa? 


Eu: Não, eu só te amo. — ele sorriu, ainda confuso. 


Lucas: Ok.. Eu também te amo. — parou o carro num farol, ele se aproximou e beijou minha testa, afastando-se lentamente.


Eu: Amanhã podemos ver o outro apartamento? Sabe, um que não precise de elevador. —ele gargalhou, me fazendo rir.— É sério, não quero você tendo crises de claustrofobia, e também não quero ficar transando todas as vezes que entrarmos num. — ele continuou a rir, o acompanhei. 


Lucas: Quem disse que seria má ideia? —dei um tapa fraco em seu braço.


Eu: Idiota. — ele voltou a dirigir. 


(…) Casa.. 


Lucas: Preciso jogar videogame.. — ri. 


Eu: Isso é uma necessidade? — ele assentiu. 


Lucas: Claro, quanto tempo eu não pego num console..? — fez bico. 


Eu: A última vez foi quando começamos a namorar. — ele sorriu.


Lucas: Isso já faz quase dois meses. 


Eu: Realmente, faz um tempinho. —peguei sua mão, seguindo para adentrar em casa. 


Carmen: Lucas! — a olhamos.— O Mint.. Ele está muito mal.. 


Eu: Como assim, mãe? Onde ele está? —perguntei, assustado. 


Ela nos levou até a parte de trás da casa, Vera estava acariciando a cabeça do gato, ela parecia bastante angustiada. 


Eu: O que houve com ele? — me aproximei dela.


Vera: Não sabemos, ele começou a vomitar muito sangue, sua respiração estava super descompensada, então eu o trouxe para cá, eu não sabia e nem sei o que fazer. 


Lucas: Precisamos leva-lo para o veterinário.. — assenti, minha mãe pegou uma toalha para mim e eu o peguei no colo. 


Mint ainda estava acordado, eu o olhei e ele fez o mesmo, piscando lento, como se estivesse me dando um "adeus". Meus olhos lacrimejaram rapidamente. 


Eu: Você vai ficar bem, Mintzinho. —sussurrei, assentindo.— Eu prometo, você vai ficar bem. — beijei sua cabeça. 


Eu estava péssimo, eu o tinha a tanto tempo, eu o amava bastante, me fez companhia quando ninguém mais podia, agora ele está morrendo, e o que eu poderia fazer? 


Lucas: Vamos dar um jeito, vai dar tudo certo. — seguimos de volta ao carro, rumando diretamente ao veterinário. 


(…) 


Assim que chegamos, eu corri para dentro, eu soube que a respiração de Mint estava piorando cada vez mais, por sorte ele logo foi atendido, eu tive de esperar com Lucas na sala principal do consultório. 


Dr.: Lucas..? — eu o olhei, ele leu uma de sua pasta.— Seu gato.. 


Eu: Ele está bem? Aconteceu algo? O que ele tem? — perguntei desesperado. 


Dr.: Acalme-se, por favor..


Eu: Não, não, não, não.. — neguei, respirando fundo. 


Dr: Você precisa ser forte.. — com dó, o veterinário falou. 


Eu: Eu não quero me acalmar, eu só quero meu gato de volta.. — disse já chorando, senti os braços de Lucas me envolverem, me abraçando forte.— Eu quero meu gato, onde ele está..? 


Dr.: Ele.. Ele não está mais.. Entre nós, Sr. Lucas.. — disse baixo, meu choro ficou ainda mais desesperado. 


Eu: Não, não pode ser, Lucas.. — ele me apertou.— Eu quero meu Mint de volta.. 


Lucas: Eu sinto muito.. — acariciou minha cabeça.— Doutor, tem alguma suspeita do por que isso aconteceu..? 


Dr: Ele tinha um tumor em seu cérebro à algum tempo, pelo que percebi. As causas foram perda de sangue em grande quantidade pelas narinas e pela boca.. Isso causou seu óbito. 


Eu: Eu q-quero vê-lo. — pedi. 


Lucas: Amor, olha para mim.. — eu o fitei.— Você não precisa fazer isso agora, você já está sofrendo, por favor.. 


Eu: Eu quero vê-lo, Lucas.. — ele suspirou.— Eu vou sozinho.. — limpei meu rosto. 


Lucas: Isso não, eu vou contigo.. — neguei. 


Eu: Eu não quero, irei só.. — ele suspirou, e assentiu.— Doutor, me leve até ele. — ele assente. 


Dr.: Siga-me. — ele me levou até sua sala.— Irei te deixar sozinho.. — saiu da sala, fechando a porta lentamente. 


Eu: Mint.. Por que..? — acariciei seus pêlos, ele ainda estava quentinho.— Por que você se foi, amigão? Sabe, nesses últimos anos que tivemos juntos, você me proporcionou belos momentos.. — sorri, deixando as lagrimas tomarem meu rosto.— Eu vou senti sua falta, eu vou sentir bastante a sua falta. — respirei fundo, me distanciando, abri a porta e sai, voltando para onde Lucas estava. 


Lucas: Er.. O veterinário disse que podemos o enterrar.. Sabe.. Se você quiser.. — assenti, o abracei pela cintura, ele acariciou minhas costas enquanto me abraçava.— Vamos para casa.. Você precisa descansar.. 


Eu: Eu n-não acredito que ele morreu, T-T3ddy.. —solucei.— Eu não acredito.. 


Lucas: Ei.. — ele se distanciou um pouco, mas minhas mãos continuavam em sua cintura, as suas pararam em meu rosto.— Mint foi um anjo na sua vida, eu sei, mas como todos os anjos, eles têm que voltar para onde veio.. —seus polegares limparam as lágrimas de meu rosto, me dando um pequeno beijo.


Eu: Eu.. Eu sei.. — fitei o chão.— Vamos.. 


Ele segurou minha mão e fomos ao carro, encostei minha cabeça no vidro e continuei a olhar a paisagem, pelo menos, até chegarmos em casa. 


(…) 


Lucas: Amor.. Vem.. — ele desceu do veículo, fiz o mesmo, me guiando até em casa. 


Carmen: Filho, o que aconteceu..? Cadê o Mint? — engoli em seco.— Ele.. —assenti rápido.— Ai meu Deus.. — ela me abraçou, retribui. 


Eu: Ele se foi, mamãe.. — falei baixo, me distanciando. 


Carmen: Você precisa descansar.. 


Eu: Ok, eu vou.. — beijou minha bochecha.


Carmen: Eu vou ir embora daqui a pouco.. 


Eu: Eu sei.. Quando ir, vá até meu quarto, quero me despedir. — ela assentiu, beijou minha bochecha. 


Carmen: Ei, amo você. — sorri pequeno.


Seguimos ao quarto, percebi que eu não tinha visto a Vera em lugar algum da nossa casa, não liguei tanto, depois eu falaria com ela.. 


Lucas: Quer tomar um banho? Aconteceu tudo muito rápido, você precisa relaxar.. 


Eu: Eu não consigo relaxar quando eu sei que meu gato morreu, Olioti! — disse seco, ele prensou os lábios. — Droga, desculpa. Eu não queria ser grosso com você, sabe.. Como disse, aconteceu tudo tão rápido, me sinto péssimo. 


Lucas: Tudo bem..


Seguimos até o banheiro, liguei a água da banheira, deixando-a encher, Lucas e eu nos despimos. Ele entrou e logo eu também, me deitando ao seu peito.. Suas mãos massageavam meu braço, meus cabelos e minhas costas lentamente. Fechei meus olhos. 


Lucas: Meu amor..?


Eu: Sim? 


Lucas: Ah, achei que estava dormindo. —sorri, levantando meu rosto.— está bem? 


Eu: Sim, acho que sim.. — sorri de canto, ele me deu um selinho.— Só quero que esse dia termine logo, além de eu estar com um pouco de dor de cabeça. 


Lucas: Eu vou pegar um comprimido para você, depois é só você dormir um pouco, antes do jantar. 


Eu: Não.. Não quero jantar, não estou com nenhuma fome. — passei meus dedos levemente em seu rosto.


Lucas: Você precisa comer. 


Eu: Mas eu não quero. 


Lucas: Tá bem. — revirou os olhos, rindo fraco. 


(…) Depois de sairmos do banho, fomos diretamente ao quarto, nos trocamos e eu aproveitei para me deitar, já que a dor de cabeça tinha aumentado, assim que Lucas me trouxe o remédio, eu tentei dormir, mas não consegui por muito tempo, tinha acordado uns 30 minutos depois. 


Carmen: Filho? — olhei em direção a porta, ela sorriu.— Eu já vou indo. 


Eu: Tudo bem, mamãe. — ela se aproximou, me dando um abraço longo e carinhoso.— Eu te amo muito. 


Carmen: Eu também te amo, vê se vai me visitar mais vezes. — ela aparentemente estava se segurando para não chorar.— E não fica triste por causa do Mint, ok? — assenti, beijando as costas da sua mão. — Bom, eu tenho mais trita minutinhos, posso aproveita-los aqui contigo? —sorri. 


Eu: É o que eu estou precisando. —ela se deitou ao meu lado, deitei minha cabeça ao seu ombro, sentindo seu carinho ao meu rosto.


Acabei dormindo ao lado de minha mãe.. 




Notas Finais


HEEEEEEY MEUS AMORES! Deu para ver que eu estou muito feliz? EU PASSEI DE ANO ESCOLAR! Puta merda, vocês não entendem o quão feliz - e triste por meu amigo não ter passado </3 -, eu estou! 💕💕💕

Enfim, o que acharam do cap? Desculpa, não queria ter feito - mentira, queria sim - sjsjshdjs.

AMO VOCÊS! 💙


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