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História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - E novamente.. O Victor..


Escrita por: Viih_Scott

Notas do Autor


Sorry..

Capítulo 48 - E novamente.. O Victor..


Fanfic / Fanfiction I Love You But I Hate Me || L3ddy. - E novamente.. O Victor..

Sexta - Feira, 18h30


Numa hora dessas, Luba aitrttttava no trabalho, ele continuava mal por conta de Mint, mas estava melhorando com os dias, já até pensamos em adotar um novo bichinho mais para frente. Conseguimos visitar um dos novos apartamentos que tinha visto, ele era espaçoso e tinha tudo o que precisávamos. 


Então, eu e Lucas o compramos, e claro, já estávamos de mudança, já pegamos algumas coisas ( os móveis maiores) e levamos, só falta o básico, que é nossas coisas pessoais. Minha mãe já tinha ido embora, de vez em quando me liga para saber das novidades, Carmen é a mesma coisa, mas nada que nos incomode muito. 


Enfim, no momento, eu estou tentando fazer um jantar especial para nós dois, sinto que nesses poucos dias, ele está distante, meio aéreo, quero fazer de tudo para que pelo menos ele se sinta melhor com isso. 


Ouvi a campainha tocar, deixei o macarrão ferver peguei um pano de prato secando minha mão, e fui atende-la, sorri e a abri.. 


Eu: Si.. — o fitei, suspirando.— Oi, Victor. 


Victor: T3ddy, oi! — sorriu. — Lucas está aí? 


Eu: Não, ele está trabalhando, e não sairá tarde, por que vamos jantar fora assim que ele sair.. — sorri convencido, era claro que não iriamos sair, porém eu não o quero com Luba.


Victor: Ah, sério? — assenti. — Eu não posso ligar para ele rapidinho? Só para dizer umas coisas.. —suplicou, revirei os olhos discretamente e o deixei entrar, ele foi até o telefone fixo. — Obrigado, Lucas.. — falou discando o número de Luba. — Eu sei que você não gosta tanto de mim, mas.. Eu e Luba nunca tivemos nada.. Sempre foi apenas amizade, nada à mais, nada à menos. — me olhou, sorrindo fraco. Colocou o aparelho ao ouvido, eu assenti sem me importar tanto. 


Eu: Sem problemas.. — ele novamente sorriu. — Tenho que ir até a cozinha.. — caminhei até o cômodo, deixei o fogo do macarrão baixo e coloquei o molho em fogo médio, era um tipo de molho especial, minha mãe tinha me ensinado a fazer, e além de ser uma delícia. 


Eu estava me sentindo incomodado com a presença de Victor ali, ele me parecia um grande suspeito, não sei.. Não gosto nada desse sentimento que ele me trás, fiz careta e balancei a cabeça negativamente, deixei as coisas se aprontando e voltei a sala.. 


Victor: Ok, tchau tchau.. — desligou, virou-se para mim.— Valei de novo, T3ddy. — estendeu sua mão para mim, a peguei por educação, ele a apertou fraco, mordeu o lábio lento e me puxou contra si. 


Eu: MAS QUE PO.. — ele me cortou segurando minha cintura, fiquei totalmente paralisado. — VICTOR, ME LARGA!! — ele se aproximou e me beijou. 


De primeira obviamente eu recusei, me debati tentando o empurrar, mas.. Porra.. Ele era mais forte que eu, o que eu iria fazer? Aos poucos eu fui me acostumando com seus lábios, com o tempo fui fechando meus olhos lentamente, cedendo a sua língua explorando minha boca, senti-o sorrir e segurar minha nuca, me empurrando contra o sofá. 


Victor virou meu corpo e acabou se sentando no sofá, me trazendo junto ao seu colo, agora, com uma de suas mãos, ele segurava meu queixo para baixo na altura de sua boca, e a outra seguia até uma das minhas nádegas, apertando-a fortemente, me fazendo gemer baixo. 


Sua mão puxou meu cabelo para trás, fazendo-o beijar meu queixo, voltando os seus dentes ao meu lábio inferior, o puxando forte. Logo voltando a sela-los. Me virou no sofá e se sentou ao meu colo agora, fazendo movimentos rápidos, me fazendo gemer um pouco alto. Arregalei os olhos me recompondo, tomei força e o empurrei, tirando-o de cima de mim, tomando fôlego o bastante para me pronunciar.. 


Eu: Sai da minha casa.. Agora! — disse, ofegante.


Victor: Ah, vai falar que não gostou, Lucas..? — me levantei, tentou pegar em meu queixo, mas eu bati em sua mão. 


Eu: Não encosta nem mais um dedo em mim! —segui até a porta, a abrindo. — SAI AGORA! 


Victor: Ah, para de draminhas, Olioti.. — riu fraco, percebi que seu olhar estava em meu bumbum, então atei de me virar de frente para si, envergonhado. — sabe que essa visão é muito melhor, né? — ele olhava para minha calça, na verdade, mais precisamente para meu membro semi-ereto. mordendo forte seu lábio, revirei os olhos. 


Eu: VAI EMBORA, VICTOR! — gritei, ele levantou as mãos em rendição e saiu lento pela porta. 


Bati forte a porta e me joguei no sofá, enterrei meu rosto em minhas mãos com o pensamento nas ações de minutos atrás, "não, não, não, não, não.." -pensei. 


Eu: Porra, Lucas.. Seu burro, animal.. — rangi os dentes. — Merda, a comida..— voltei à cozinha e terminei de fazer as coisas. 


Deixei as coisas todas prontas e arrumei a cozinha, deixando-a arrumada, bonita o bastante. Minha consciência estava perturbada, eu não sei se conto, ou não. Eu só queria que ele chegasse logo. Peguei meu celular e disquei seu número, colocando em meu ouvido. 


Lucas: Urso..? — ouvi sua voz do outro lado, engoli em seco. 


Eu: O-oi, oi amor.. — sorri fraco. — Eu estou indo te buscar, tudo bem? 


Lucas: Ta bom, você está bem? 


Eu: Estou sim.. 


Lucas: Ok, então pode vir.. Eu te amo. 


Eu: Eu também te amo.. — desliguei a ligação. 


Peguei a chave do carro e segui até o veículo, entrei, o liguei e rumei até o seu estúdio, escutando música para tentar não ouvir meus pensamentos.. 


(…) 


Estacionei novamente em frente, dei algumas buzinadas até ter certeza que ele ouviu, dessa vez eu desci e fiquei encostado no carro, o vi sair do mesmo e dá uma pequena corridinha para chegar até mim, ri fraco. 


Lucas: Tudo bem? — sorriu, assenti. 


Eu: Sim. — segurei seu queixo, dando-o um beijo. 


Lucas: Sentiu minha falta..? — disse, ao cortar o beijo.


Eu: Muito. — dei um selinho. 


Lucas: Você me pareceu meio tenso ao telefone.. Achei que tinha acontecido algo.. — abri a porta para si, ele entrou e eu a fechei. Dei a volta e entrei ao meu lado. 


Eu: Não, acho que foi impressão.. — fiz careta. 


Lucas: Victor foi lá em casa, né? — disse colocando o cinto, travei, engolindo em seco. — Lucas..? 


Eu: S-sim.. Sim.. Ele foi, sim.. — falei nervoso, ligando o carro. 


Lucas: Ah, aconteceu alguma coisa, você não sabe me esconder nada! — colocou a mão em cima da minha, desligando novamente o carro. 


Eu: Não aconteceu nada, ok? Eu só não gosto desse tal de Victor, só isso. — ele retirou a mão da minha, e a levou ao meu rosto. 


Lucas: Foi só isso mesmo? Você sabe que eu odeio mentiras.. — suspirei, tirando sua mão do meu rosto. 

Eu: Eu.. Não.. N-não aconteceu nada.. 


Lucas: Por que está mentindo para mim? — me olhou triste. 


Eu: Não, n-não est..


Lucas: Lucas, você está você não confia em mim.. Qual é o seu problema? — disse, irônico. — É óbvio que aconteceu algo depois que Victor desligou aquele telefone, é óbvio que você fez algo contra ele, por que você o vê como um rival. Ele é apenas meu amigo, mas não, você sempre vê algo à mais, sendo que nunca tivemos por.. — eu o cortei. 


Eu: ELE ME BEIJOU, LUBA! — gritei nervoso. 


Ele estava me culpando por algo que eu não fiz, pensara em fazer, mas não fiz. E claro, ele estava defendendo o amiguinho de escola, ao invés de mim, seu namorado. Quando ele precisa, o Victor não vem lá da puta que pariu para o ajudar, por que eu estou do lado dele, mas não, ele vai logo ao lado dessa.. Errg!! 


Lucas: Eu não ouvi isso.. — riu irônico. — que brincadeirinha ridícula hein, Lucas? 


Eu: Claro, ele me beija a força, tenta transar comigo, eu digo à você, e você acha que é brincadeira. É óbvio, está falando do seu amiguinho, foda-se seu namorado. — falo aborrecido, ele me fita por alguns minutos, eu ligo o carro.


Lucas: Espera, você acha que vamos para casa assim? 


Eu: Você quer ir para onde? Para a casa do Victor perguntar se ele gostou de me beijar e se ele quer tentar com você também? — ele me olhou Incrédulo.


Lucas: Por que você está tão ridículo comigo?

 — desligou o carro novamente. 


Eu: POR QUE VOCÊ SEMPRE DEMORA A ACREDITAR EM MIM! — apontei para mim mesmo, o olhando. 


Lucas: Não foi bem assim.. 


Eu: NÃO? VOCÊ ACHOU QUE ERA UMA BRINCADEIRA MINHA, LUBA! SEU AMIGUINHO TENTOU SIM TRANSAR COMIGO. 


Lucas: VOCÊ NÃO IMPEDIU POR QUE NÃO QUIS!! — gritou de volta. 


Eu: Es.. Espera.. Você acha que eu transei com ele? —ele tentou abrir a boca, eu o cortei. — Não, você realmente não confia em mim..? Você.. Você ainda acha que eu.. Ah, não.. Claro.. — ri batendo minha mão contra o volante. 


Lucas: Eu não quis.. 


Eu: AH, VOCÊ NÃO QUIS? — soltei uma risada abafada. — como você disse, eu estou sendo ridículo tentando te falar isso, totalmente babaca. 


Lucas: Lu.. — tocou meu ombro. 


Eu: Nada de "Lu", Lucas. Eu estava planejando um jantar incrível para nós dois, acabamos por estraga-lo. — joguei minha franja para trás, deixando o cabelo levemente bagunçado. — Eu sempre disse que não gostava dele, mas eu fingia por você, para você não ficar chateado comigo, mas eu sabia que seria má ideia. E você me escutou? Não.. Claro que não.. Seu amigo sempre está certo, não? As vezes acho que ele deveria ser seu namorado, não eu. Por que vocês não ficaram juntos? Seria um belo de um casal.. — senti sua mão contra meu rosto, num tapa rápido. Eu o olhei incrédulo, ele colocou suas mãos contra a boca, assustado.


Lucas: L-lucas.. — ele sussurrou contra as mãos. 


Eu: Tudo bem, tudo bem.. — fechei meus olhos, reprimindo qualquer lágrima de sair. 


Lucas: T3ddy, por favor.. — levantei minha mão, pedindo-o para se calar. — U-Urso.. 


Eu: Isso foi a gota, Lucas.. — liguei o carro, respirando fundo. 


Lucas: E-eu não.. E-eu.. — tentava formatar palavras, porém não conseguia.— Amor.. Por favor.. 


Dei partida no carro ainda em silêncio, eu focava apenas na pista mas sentia seus olhos me fitando medroso, não queria o olhar, e não vou. Primeiro: ele não acredita em mim, Segundo: da razão ao Victor, Terceiro e último: estapeia meu rosto. Eu deveria fazer isso com a cara daquele filho de uma puta. 


(…) Quando cheguei em casa, descemos do carro, o travei e eu entrei rapidamente, seguindo ao quarto de hóspedes. Bati forte a porta e a tranquei, me jogando na cama, peguei o travesseiro e gritei contra ele, deixando cair algumas lágrimas. Por que ele não confiou em mim? Por que? Eu não consigo entender, além daquele tapa.. Ok, não doeu fisicamente, mas doeu em minha alma, por ele achar que.. Que eu fui capaz de fazer isso.. 


Lucas: Lucas, por favor.. — sua voz estava abafada por conta da porta, ouvi algumas batidas. — Vamos conversar.. 


Eu: Já conversamos em demasiado, Luba. — disse fungando.


Lucas: Meu amor.. — suplicou. 


Eu: Me deixa em paz.. 


Afundei meu rosto no travesseiro, deixando-me por chorar naquele momento, logo dormindo do cansaço.. 


… 


Notas Finais


Desculpem-me pela demora. ❤


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