História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Brigas e Pensamentos Positivos..

~ Manhã de Sábado. 

Eu não estava conseguindo dormir, a falta da presença dele ali era grande, suspirei fundo e me levantei sentindo o peso das minhas pálpebras querendo se fechar. Peguei meu celular e eram 07h30 da manhã, e segui ao banheiro, mas antes passei em frente ao quarto de hóspedes, suspirei. 

Tentei abrir a porta com sucesso, entrei e rumei à sua cama, menos de 24 horas que ficamos separados e já me sinto assim, sozinho, mesmo nós estando na mesma casa. 

Acariciei sua bochecha lentamente e ele dormia tranquilamente, sorri fraco e sentindo o arrependimento doer em meu peito. Me ajoelhei ao lado de sua cama e beijei sua bochecha calmamente, movi meus lábios e cheguei a sua boca, a dando um selinho calmo e demorado, senti-o se mexer e eu continuei com meus lábios colados aos seus. 

Fechei meus olhos lentamente e ele tentou se afastar, mas logo colei nossos lábios de novo, segurei forte seu rosto junto ao meu, aprofundando o beijo. Ele não cedeu de imediato, mas logo me deixou adentrar sua boca com minha língua, explorando-a por total. Fiz carinho em seu pescoço. 

Lucas: Luba.. P-para.. — pediu entre as pausas que dávamos, mas eu não parei, eu me levantei, não descolando nossos lábios, e me sentei ao seu colo. 

Eu: Amor.. — falei manhoso contra o beijo, suas mãos pararam em minhas costas, logo segundo a minha cintura. Senti que precisava de ar para os meus pulmões, distanciei um pouco do beijo, o fitando. Mordi seu lábio o dando um selinho. 

Lucas: Lucas, eu te pedi um tempo, lembra? —disse frio.  

Eu: Não, não fica bravo, por favor, me perdoa por ontem, eu não queria.. — fiz bico, ele revirou os olhos. 

Lucas: Não queria, claro que não, você me deu um tapa, Lucas. A porra de um tapa por que o seu amigo me beijou! —abaixei o olhar, suspirando. 

Eu: Desculpe.. — sussurrei. — Eu.. Eu vou conversar com o Victor.. E-eu juro.. 

Lucas: Não, eu vou falar com ele, eu vou resolver isso, fique fora disso. 

Eu: Não! Ele é meu amigo, na verdade não mais, mas eu tenho que conversar com ele! Mesmo que você não queira! — ele me fitou. 

Lucas: Saiba que isso não amenizará o que você fez ontem, eu ainda estou muito magoado contigo, não só pela agressão, mas por não ter confiado em mim concretamente. — falou baixo por conta da nossa aproximação, engoli em seco. — Vou tomar um banho.. — tentou me colocar de lado na cama, mas eu o Impedi, ele revirou os olhos. 

Eu: Não seja frio comigo, por favor, não gosto quando me trata assim.. — meus olhos começaram a lacrimejar, com o olhar baixo. 

Lucas: Eu odeio ter que te tratar assim, odeio mesmo. Mas você não sabe quanto me fez chorar nesse quarto, eu me sentindo um babaca, um real ridículo por ter te contado. Só me pergunto por que não confias em mim de cara, já que somos um casal..?— suspirou, me colocando de lado.— vou tomar um banho. 

Eu: Amor, por favor.. Me desculpa.. — pedi, cruzando minhas pernas de índio.

Lucas: Só me dá um tempo, ok? — me olhou pelos ombros, logo saindo. 

Suspirei e me levantei, segui ao meu quarto e peguei uma peça de roupa, tirei minha camisa e a deixei de canto, fui a sala e me sentei no sofá, assistindo algum desenho qualquer. 

(…) Quando o Lucas saiu do banheiro, eu me dirigi ao mesmo, me despi e entrei num banho gelado tentando relaxar meus músculos, ensaboei meu corpo e demorei um pouco mais. Quando sai, me sequei e me troquei rapidamente com um short e uma camisa branca leve. 

Sai do banheiro secando meu cabelo, fui ao quarto e peguei um pente de cabelo, e comecei a modela-lo, deixando-o num topete. Respirei fundo, peguei minha carteira, meu celular, uma casaco fino xadrez vermelho e segui até a sala, onde Lucas estava. 

Eu: Pode me emprestar a chave do carro, Lu..? —ele pegou as chaves no bolso e me entregou. — E-eu volto logo.. — caminhei até a porta. 

Lucas: Luba.. — parei, me virando o olhando.— Se acontecer algo.. Me liga, tá? — sorri fraco, assentindo. 

Eu: Ok. — sai e fechei a porta, indo ao carro. 

Liguei o carro e dei partida no veículo e rumei a casa de Victor, demorou um pouco pois tinha um trânsito infernal, demorei mais de 50 minutos para chegar até a casa dele, quando desci do carro, segui até a porta, apertando a campainha.. 

Victor: JÁ VAI! — gritou abafado por conta da porta, cruzei os braços batendo o pé frequente no chão, esperando-o abrir a porta, ele abriu e sorriu. — Lubinha, oi! 

Eu: Victor, preciso conversar. — o empurrei para dentro de sua casa, o olhando sério. — Por que você beijou o T3ddy? Por que? Qual era sua necessidade de roubar o meu namorado? Qual o sentido de você fazer isso? 

Victor: Espera, o que? Do que você está falando? 

Eu: Ah, por favor! Não se fala de tonto. — eu o fitei.— 

Victor: Lucas.. Mas.. — eu o cortei. 

Eu: DE PRIMEIRO EU ACHAVA QUE ERA APENAS CIUMES DO LUCAS, ACHAVA QUE ELE ESTAVA PARANÓICO DEMAIS POR CONTA DE NÓS DOIS JUNTOS, MAS NÃO. VOCÊ FEZ ESSE TEATRO INTEIRO. VÁ TOMAR NO CÚ, EU QUASE TERMINEI COM ELE POR CAUSA DE TI! — acabei perdendo o pouco de paciência que me restava. 

Victor: Vocês terminaram? — quase pude ver um meio sorriso disfarçado em sua face. 

Eu: NÃO! NÃO TE DAREI ESSE GOSTO, VICTOR! —gritei em fúria. 

Victor: Você pode parar de gritar? — ele estava aparente mais nervoso. — EU BEIJEI O T3DDY MESMO, BEIJEI E BEIJARIA NOVAMENTE! VOCÊ ACHA QUE ELE NÃO GOSTOU? ELE NÃO TEVE NEM A VERGONHA NS CARA DE ME PARAR. — riu cínico.— OLHA, VOU TE DIZER.. ELE BEIJA MUITO, MAS MUITO BEM.. — sorriu vitorioso, senti a onda de raiva subir pelo meu corpo.— VOCÊ ACHA MESMO QUE ELE GOSTA DE TI? VOCÊ SIMPLESMENTE ACHA ISSO? PUF, ATÉ PARECE, LUBA. SE NÃO FOSSE POR UM TRIZ, MAS POR UM TRIZ MESMO, TERÍAMOS TRANSADO NA PORRA DO CHÃO DA SUA SALA E VOCÊ NEM IRIA SAB.. —dessa vez, sem nenhum arrependimento, virei minha mão em seu rosto, ele me olhou indignado. 

Eu: Olha aqui, na próxima vez que você pisar OS PÉS NA MINHA CASA.. — apontei meu dedo em seu rosto. — VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER SAÍDO DA PORRA DA BARRIGA DA SUA MÃE! — minha respiração estava ofegante, ele riu e tiroi a mão do rosto, pude ver a marca dos meus dedos em seu rosto, ri vitorioso.— Espero que isso não saia tão cedo, e com isso, você tome vergonha nessa cara. 

Victor: Sai da minha casa.. Agora.. — tentou acalmar sua voz, mas era perceptível que ele estava puto. 

Eu: Com prazer, espero não te ver por ai.. — pisquei para ele, saindo de sua casa e batendo a porta. 

(…) E novamente estou eu rumando para minha casa, com o meu namorado, para a minha tranquilidade, espero que ele me perdoe de verdade pelo que fiz, eu fiquei bastante nervoso com o que ele dizia, acabei perdendo a razão. Mas isso não quer dizer que não terei uma nova chance, até por que, ele só pediu um tempinho para pensar. 

Continuei o tráfego normalmente, apenas parei quando cheguei em casa. Desci do carro, travei-o e fui até a porta, e ela estava trancada. Peguei minhas chaves e a abri, seguindo à cozinha (sempre que ele saia deixava um bilhete, e vice-versa, para não ficarmos preocupado um com o outro.). Percebi que realmente tinha um bilhetinho na geladeira, o destaque e o li: 

"Volto logo, fui visitar o Chris e o Mauro. 

Com amor: Urso.♡" 

Sorri grandemente, ele já não estava com tanta raiva de mim assim, suspirei abrindo um sorriso logo em seguida. Olhei em minha volta e tive uma odeia, nós e nos mudariamos em poucos dias, por que não precipitar esse dia? Vou legvar o resto das nossas coisas hoje. 

(…) Tempos (demorados) Depois.. 

Depois de o restante dos móveis coisas que tínhamos em casa, eu guardei nossas roupas, pertences, objetos, cosméticos e tudo mais em algumas malas para viagem, quando terminei, levei-as ao carro e tranquei a casa. 

Segui ao nosso novo apartamento, ele não era nada pequeno, era gostoso de se morar e bastante espaçoso, dava até para adotar um.. 

Espera.. 

Lucas sempre quis ter um cachorro.. 

Mas nunca conseguiu adotar um.. 

Assim que eu terminar de arrumar (um pouco) nosso lugar, irei providenciar! 

…. ♡