História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Finalmente »Parte Final: Lucas Feuerschütte.«

Gabbie: VAMOS BALEIA! — gritou a menina, do lado de fora do meu quarto.

Eu: CALMA, CARALHO! — disse, arrumando meu cabelo no espelho. — ACABEI

Gabbie: GLÓRIA A DEUS. — abri a porta, ela me olhou.— Uou! Pelo menos valeu a pena, se fosse hétero, te dava uns pega. —gargalhamos.

Eu: Vamos logo, criatura. — rimos.

[…] A Pub era realmente muito badalada, muito gente, pessoas entrando e saindo, música alta, bebidas e tudo mais.. E eu só precisava curtir, só isso. Não precisava nem pegar ninguém, só curtir.

Gabbie: Vamos, tem open bar! — gritou por causa da altura da música, e me puxou, então fui obrigado a segui-a, pegamos duas cervejas.

Eu; Ei, por que o Faru não veio? — gritei de volta.

Gabbie: Já gente deu meio que um.. Tempo..? —fez careta.

Eu: Ah, ok. —ela riu, dando um gole da sua cerveja.

Gabbie: Vamo curtir, foi pra isso que eu te trouxe aqui. — rimos, bebendo nossas cervejas.

Dançamos muito, cantamos muito, beijamos alguns (sim, Gabbie pegou um cara, alto, branquinho, olhos claros) e eu, obviamente não ficaria para trás(fiquei com o amigo do ficante de Gabbie, ele era branquinho também, olhos castanhos, cabelos negros e um sorriso grandemente lindo, seu nome era Marcos.)

Trocamos números de celular e tals, mas eles logo tiverem que ir, dei de ombros sem dar muita importância e continuei dançando com minha amiga.

[…]

Me senti meio tonto, deixei meu copo no balcão e caminhei para fora da balada para respirar ar puro. Eu não sabia mais onde Gabbie se enfiou, eu queria ir embora.

Dei de ombros e fui caminhando para ir embora, “Gabbie está melhor sem mim, tenho certeza” ri com meu pensamento. Coloquei as mãos nos bolsos, seguindo de cabeça baixa.

Já eram 4h27 da manhã, eu me sentia morto por dentro, eu só queria deitar e dormir por 15 horas, no máximo.

Por reflexo, alguém esbarrou em mim, olhei assustado para a frente, já querendo xingar a pessoa, mas eu vi quem era..

O cara do meu sonho..

Não que "o cara do meu sonho" foi um rotulado bom para ele, longe de mim, ele é um babaca, mas ele apareceu no meu sonho, isso era um rotulado, mas sem ser na forma elogiada no caso.

Eu: V-você? — revirei  os olhos.

Lucas: Olá, Lucas. — sorriu, ele estava meio bêbado.

Eu: Oi. — eu disse seco.

Lucas: O que está fazendo acordado a essa hora? O Senhor Certinho não deveria estar dormindo por causa do trabalho? —ironizou, eu novamente revirei  os olhos, entediado.

Eu: Amanhã é sábado, idiota. — me encostei na parede, querendo sair dali o mais rápido possível.

Lucas: Obrigado pela parte que me toca. —ele riu, fraco.“Como uma pessoa pode ter um sorriso tão.. Bonito?”— Vou indo, Lucas. Foi um prazer te rever. —sorriu, eu ri irônico.

Eu: Não posso dizer o mesmo. —ele sorriu irônico e voltou a caminhar.

Quando ele estava numa distancia razoável, eu o olhei já de costas, e ele estava com uma jeans escura meio apertada, que deixava seu bumbum perfeitamente moldado. 

Que? Lucas, concentra! Estamos quase chegando em casa, pelo amor.

Eu tentava chegar em casa o mais rápido possível, todas as partes do meu corpo estavam arrepiadas, por que? Eu também não entendo, mas eu queria chegar em casa logo.

A imagem dele caminhando de costas pra mim, andando como se nada estivesse acontecendo —e realmente não estava, o que deixava aquilo mais real— voltara a minha mente, e sua bunda martelava em minha cabeça.

“Qual é teu problema, Luba? Nunca viu bundas masculinas grandes, não?" Sim, meu caro amigo, só que.. Eu sei lá, eu só estou pensando.

Eu: Merda! — exclamei, sentindo minha calça apertar. — Sério, Luba? — indaguei para mim mesmo, já abrindo a porta da minha casa. — Eu só preciso de um banho, só isso. — disse baixinho.

Peguei minha toalha e me dirigi ao meu banheiro, liguei a água da banheira e a deixei encher, quando a mesma o fez, desliguei-a, me despi e entrei dentro dali.

“Eu não posso pensar nisso, não posso. Eu me recuso!” pensei, suspirando fundo. Mas aquele pensamento voltou, porém mais explicito, me afundei na água, na tentativa (falha) de tentar esquecer aquele pensamento errado que eu tinha daquele homem.

Okay, eu sei, não posso negar que ele é muito bonito e tals, mas ele é um babaca, o que adiantar você ser lindo e ser babaca?
Mesmo não querendo, continuei de olhos fechados, deixando aquele pensamento errado tomar conta da minha mente por inteiro.

Eu: Ah, caralho..— eu queria negar que estava pensando num Lucas que eu nem conheço direito, mas aquilo saiu mais como um gemido do que negação. — Porra, não.. Eu não consigo.. — mordi meu lábio, tentando me controla.

Depois desse banho torturantemente por causa dos meus pensamentos errados, eu suspirei cansado. Sai da banheira, enrolando a toalha na cintura.

Caminhei ate meu quarto, vestindo só uma cueca e me jogando na cama, cansado de pensar e cansado por causa do teor de álcool no meu sangue. Bom, pelo lado bom, amanhã eu não trabalho, posso dormir até tarde.

Logo senti Mint deitar-se em minha costas, esquentando o local rapidamente, soltei um sorriso satisfeito, me cobri até a cintura, e tentei dormir. Não conseguindo, obvio.

Bufei frustrado e resolvi dá uma olhada nas minhas redes sociais, coisa que eu não fazia a um bom tempo. Peguei meu celular calmamente sem tirar Mint das minhas costas nuas e entrei primeiramente no facebook, vendo que tinha varias notificações, mas o que me chamou a atenção foi o pedido de amizade.

Abri a aba e vi “Lucas Olioti”, estranhei e entrei em seu perfil, engoli em seco quando percebi quem era.. “Até aqui esse filho de uma puta me persegue?” resolvi não aceitar.. Mais ai pensei "por que não?" Merda de pensamentos, rapidamente aceitei, para não me arrepender no dia seguinte.

Dei de ombros e resolvi espiar um pouco suas fotos, seu sorriso era mesmo muito contagiante, filho da puta. Joguei o celular na cama e resolvi pegar no sono, quase me obrigando, por sorte, deu certo.

...