1. Spirit Fanfics >
  2. I Love You But I Hate Me || L3ddy. >
  3. Ame Infinito! || Finalização.

História I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Ame Infinito! || Finalização.


Escrita por: Viih_Scott

Notas do Autor


Tô bem triste, só isso que eu tenho a dizer,,,, :cc

Capítulo 53 - Ame Infinito! || Finalização.


Fanfic / Fanfiction I Love You But I Hate Me || L3ddy. - Ame Infinito! || Finalização.

Narrativa: Marcos (Pai do T3ddy).


Sim, eu sei o que está à pensar: "pessoa horrível, sem coração, idiota, como pôde? Ele é seu filho, você não tem coração?" eu sei que eu mereço todos esses xingamentos e questionamentos, não se tem nem explicações para o que eu fiz, foi totalmente sem moral. 


Mas, eu peço que tentem entender a minha parte, eu nasci numa família de muito rígida, cheia de preconceitos e facetas, era preconceitos de todas as formas: raciais, morais, de gênero, religião ou.. Sexual..


Então, nesse ciclo na qual vivia, eu achava que era correto esse jeito de pensar, tudo em que minha família me passava, eu adaptava para o meu futuro, mas nunca fui de transparecer tal ato, apenas pensava assim, nunca fui de falar sobre esses tipos de coisa. 


Eu abominava homossexuais, não via necessidade deles existirem, eu não via condições para essas pessoas viverem entre mulheres e mulheres e homens e homens. Para mim, não existia essa visão e escolha, eu realmente queria de todo o jeito.. Essas pessoas longe de mim e da minha família. 


Quando Lucas anunciou-me ser gay, eu perdi minhas estruturas, eu achava que de algum modo, meu filho viraria outra pessoa, seria o oposto de tudo do que eu pensara. Eu não queria o mal de Lucas, na minha cabeça eu fazer aquele ato ele mudaria, ele continuaria sua vida "normalmente" – como se fosse a coisa mais estranha do mundo ser homossexual —. 


Vocês entendem meu lado? Novamente, eu sei que isso não justifica meu ato com meu filho, só que meu arrependimento é verdadeiro, a falta do Lucas é me corroe por dentro, sempre fomos bastante próximos. 


Me recordo de quando ele vinha aqui, sempre com um sorriso enorme, me abraçava forte, sempre dizia que me amava, mas aquele dia foi totalmente diferente, eu poderia chegar até ele, dizer que eu não me importaria, que ele continuara sento meu filho, não era algo que eu ficaria longe de si, que eu o respeitava, mas não, eu não fui capaz de fazer isso, eu fui ridículo o inteiro de perder o amor do meu filho. 


Eu fiquei mal, nos primeiros dias eu tentei esconder, Vera tentara me fazer desabafar com ela, mas até minha esposa eu distanciei, eu queria sentir minha dor sozinho, eu achava que ninguém me entendia. Eu sabia que era errado o que eu estava fazendo, mas mesmo assim eu continuei. 


Mas nesse tempos para cá, me cansei disso, sinto falta do meu filho, eu senti um aperto em meu peito enorme, eu sabia que iria sofrer desse jeito, eu agradeço por ele estar feliz, não precisa viver num cubículo que era meu próprio pensamento preconceituoso. 


Respirei fundo e peguei meu celular, disquei seu número e fiquei olhando para a tela do aparelho: ligar ou não? Tentar meu perdão ou continuar com esse remorso? Eu preferi tentar agora.. 


Lucas: O que você quer, Marcos? —perguntou brusco, suspirei fundo. 


Eu: Oi, Lucas.. P-poderia vir conversar comigo? Eu estou na sua.. Casa antiga. —engoli em seco, fazia bastante tempo que eu não ouvia sua voz, meu filho parecia maior, maduro, uma pena que ele teve quer ser assim por causa de mim, não que isso tenha sido bom, foi da pior forma possível. 


Lucas: Na verdade, na sua —deu ênfase.— casa, não é? Achei que ela estava no seu nome. 


Eu: Olioti, por favor. Eu só quero conversar, nada demais.. —estava tentando disfarçar minha voz embargada. 


Lucas: Eu te pedi para conversar aquele dia, lembra? Mas você não me deu chance e me expulsou da sua casa a ponta pés, e agora, que eu não preciso mais de você, você volta? 


Eu: Filho..


Lucas: Eu não sou o desgosto da família, Marcos? Por que quer conversar com um filho gay desprezível? Por que ainda me chama de filho? —sua voz tinha se alterado um pouco. 


Eu: Lucas, me escuta filho, eu sei, eu sei que fui um péssimo pai, eu sei que deveria estar do seu lado quando ninguém esteve. Mas.. Só vem aqui, eu preciso conversar com você, colocar tudo em panos limpos..


Lucas: Quando ninguém esteve ao meu lado? —sua risada saiu irônica.— Você está eternamente errado, minha mãe esteve ao meu lado, meu irmão, o meu namorado e os meus amigos, aqueles que você não gostava, falava que eles eram aproveitadores e só queria saber do seu dinheiro, e quem diria, eles continuaram do meu lado. Só você, você! A pessoa mais importante nessa vida para mim, não teve a petulância de ficar ao lado do seu filho por mais que eu tenha dito o que eu realmente sou, eu não precisava que você me aceitasse, e sim, me respeitasse. —sua voz ficou embargada, deixei as lagrimas silenciosas descerem sob meu rosto.— Eu só queria você perto de mim, pai.. Eu não te pedi nada d-demais.. — soluçou, senti um nó enorme em minha garganta.— Era tão difícil assim me escutar? Eu sei, eu não sou o melhor filho do mundo, mas só por eu ser do jeito que eu sou, você me trata como se eu fosse um enorme desgosto na sua vida? Só por eu estar amando? Eu.. Eu não preciso mais de você.. Eu não.. —foi interrompido pelo seu próprio choro. 


Eu: Meu filho, por favor..—pedi, tentando me conter.— Vem, eu só quero te ver, por favor.. Talvez você não queira me perdoar, mas.. —suspirei.— Vem conversar comigo.. Eu só quero te ver..—falei baixo, soluçando. 


Lucas: Marcos.. —eu o cortei. 


Eu: Eu te suplico.. Vem f-falar comigo.. —deixei meu choro vir à tona, as lágrimas ardidas desciam lentamente e em excesso pelo meu rosto, o nó em minha garganta continuava crescendo mais e mais. 


Lucas: Tá.. —um suspiro cansado e longo foi dado.— tchau. —e a linha na qual nos ligava foi cortada. 


Um frio em minha espinha foi feito, sequei meu rosto molhado, mas dos meus olhos ainda caiam lágrimas, lagrimas de dor e sofrimento, tinha um pouco de alegria por ele vir, mas eu sabia que (talvez) ele não me perdoaria. 


Ele sempre foi um menino alegre, feliz, sorridente, quase nunca chorava, e eu simplesmente o fiz sofrer por um erro enorme: falta de amor. 


 Dei um tempo apenas para espera-lo chegar, eu não sabia realmente se ele viria à uma hora dessas, mas resolvi mesmo assim, dar um tempinho. 


(...) 


Então ouvi a campainha tocar, respirei fundo e segui até a porta de entrada, segurei a maçaneta e engoli em seco, rodando-a e abrindo a porta, revelando meu filho do outro lado, com a feição totalmente séria. Dei-o espaço para entrar, ele logo o fez, quieto. 


Eu: Bom.. —comecei, fitando o chão.— Eu sei que você deve estar bastante.. —pensei um pouco.— chateado com minha ação, mas.. —ele me interrompeu. 


Lucas: Chateado? —indagou, cruzando os braços.


Eu: É pior, eu sei.. 


Lucas: Não tente explicar uma coisa que não se tem explicação, Marcos! Foi totalmente ridículo da sua parte, uma coisa totalmente sem escrúpulos! —cuspiu as palavras em minha frente. 


Eu: Eu te chamei aqui para te pedir perdão, filho.. —me obriguei a fita-lo nos olhos.— Eu me arrependo do que eu falei, do que te fiz passar, das coisas na quais eu perdi por ficar tão.. Distante.. —engoli o choro.— eu não quero mais isso.. 


Lucas: Se recorda como eu contei para o senhor quando eu revelei minha sexualidade? Quando eu queria apenas conversar e você veio com trezentas pedras em mãos? —ele riu fraco, apenas para se segurar ali.— eu me senti tão inseguro, tão pequeno, era como se eu fosse uma criança totalmente indefesa que levava uma bronca por ter feito algo de errado enquanto seus gritos falando que eu era uma vergonha para ti ecoavam em meus ouvidos, pai. —suspirou.— Mas eu não fiz nada de errado, eu não sou um erro na sua vida, eu não me sinto mais culpado por uma coisa que eu não fiz, que foi errar. Eu só.. Eu só queria que você soubesse e ficasse tranquilo, eu queria que você ficasse feliz por mim, pai.. Por eu mesmo estar feliz. —soluçou. — Eu nunca tinha te visto tão.. Tão frio, e eu te pergunto.. Eu precisava ter tanto medo assim se você me respeitasse como eu respeito você? Como eu te venero, como eu.. —ele secou as lágrimas dolorosas que desciam de seu rosto.— como eu te a-amo? — seu soluço o interrompeu, eu sentia meu rosto ser novamente tomado pelo meu choro.— você não sabe como eu sofri tanto por te ter longe, era como uma parte de mim se fosse, minha vida não fosse completa, como se fosse realmente um erro meu.. 


Eu: Não foi.. Não foi, meu filho.. —meu choro saia em desespero.— A culpa foi rota minha, eu te fiz se sentir assim, eu sou um péssimo pai.. Mas.. Tenta me entender.. Você sabe como minha família é tão rígida e preconceituosa, Lucas.. Você os conhece, eu nasci nesse meio, eu achei que seguindo esses pensamentos ei seria feliz mas eu não era, meu filho, eu não era.. Eu não era.. —revelei, soluçando inúmeras vezes, meus olhos ardentes por conta do choro doloroso. 


Lucas: Por que? Eu só queria saber por que ainda d-dói, por que eu quero te abraçar sendo que você me m-machucou tanto? P-por que eu sinto tanto a porra da sua falta, Marcos? Por que..? Por que v-você ainda está aqui? Por que voltou a vir à tona em m-minha vida? Eu estava tão f-feliz.. —ele negou, fungando.— eu não sei nem mais o que sentir, pensar ou agir.. Eu não sei.. —se ajoelhou, tapando seus olhos, me ajoelhei junto dele, acariciando suas costas.— Eu não te quero perto.. Não mais.. —sussurrou, negando.— Você me machucou tanto.. Tanto.. —sequei meu rosto, que continuava molhado, puxando-o para mim, abraçando-o.— Me solta! M-me.. Me solta, me s-solta.. —pediu, apertando o abraço.— E-eu.. Eu não preciso de t-ti.. Eu não quero.. Eu não quero sentir isso de novo.. —seu choro aumentou, eu continuei acariciando suas costas.— Essa d-dor é insuportável.. Doeu muito.. Eu achei que t-tinha superado.. Eu não quero mais sentir isso, pai.. Não quero.. —negou, escondendo seu rosto molhado ao meu pescoço.


Eu: Me perdoa, meu filho.. Me perdoa.. —acariciei sua cabeça.— doeu tanto em você quanto em mim, eu senti tanto sua falta, Lucas.. 


Lucas: Me diz.. Por favor.. P-promete que não vai falar mais aquilo..? Eu não quero ter que passar por isso novamente.. Eu não quero ficar longe de você de novo.. E-eu só queria você perto.. Quero você aqui comigo, p-pai.. —apertou minha blusa, medroso. 


Eu: Eu prometo, eu prometo nunca mais falar sobre isso, eu não vou. Me perdoa, meu pequeno.. Me perdoa.. —beijei seu ombro, ele assentiu.


Lucas: Eu senti tanto sua falta.. —falou baixinho, me abraçando mais forte.


Eu: Eu também senti sua falta. —ele distanciou seu rosto, me olhando.— Eu prometo ser um pai muito melhor, ficarei sempre aqui ao seu lado, sempre que precisar, eu estarei aqui. E.. Filho.. Você não é um desgosto para mim, você é muito forte, eu me orgulho de ti. — sequei seu rosto, beijando lentamente sua testa.


Lucas: Estou com medo de te s-soltar.. E ser tudo um sonho longínquo, pai.. —voltou a enfiar seu rosto em meu pescoço, eu sentia o susto em si. 


Eu: Eu prometo nunca mais sair daqui. —sussurrei.— Filho, confia em mim.. 


Lucas: Eu.. Eu confio.. —falou, eu sorri, sentindo meu coração aquecer em meu peito.


Eu: Isso não é um sonho.. —sorri. 


Lucas: Eu te amo, pai. —sorri, ele novamente me fitou, eu senti um alivio interno enorme.


Eu: Eu te amo, Filho. — beijei novamente sua testa, ele sorriu pequeno, suspirando.


Lucas: Acho que precisamos nos levantar agora.. —fungou e riu sem graça, ri e assenti, nos levantamos.— Pai.. Está tendo um almoço em minha casa por conta do meu aniversário de.. Namoro.. —ele coçou a nuca, fitando o chão.— me acompanha? 


Eu: Você acha mesmo que eu negaria? —ele me olhou, sorrindo grandemente.— Vamos! —ele assentiu, saímos e eu tranquei a porta da casa. 


Seguimos à sua casa conversando, e eu soube um pouco do que ele fez nesse um ano: ele e o namorado passaram a morar juntos em definitivo, o mesmo trabalha de fotógrafo e Lucas estara a procura de um emprego, coisa que estava me deixando pensar no caso. Ele dizia que a mãe e o irmão estariam na casa e que, com certeza, iriam se surpreender com minha presença. 


Chegamos à um prédio e subimos de escadas, tinha quase me esquecido que Lucas tinha claustrofobia desde muito pequeno, quando chegamos a sua porta, ele bateu, abrindo-a. Ouvimos algumas vozes vindas de dentro, e então adentramos a casa. 


Lucas: Espera aí. —sorriu, assenti.— Mamãe? Matheus? Podem vir aqui?


Vera: Ué, o que hou..—me fitou, boquiaberta.— M-Marcos? O que faz.. —ela fitou Lucas sem entender, mas logo sorriu grandemente.— V-vocês..? —ele sorriu e me olhou, assentindo, ela veio até Mim, abraçando-me. — Eu sabia que iria mudar de ideia, meu amor. —retribui, beijando sua bochecha.— Por que demorou tanto para abrir seus olhos? Sentimos tanto sua falta.. —soltou-se e segurou meu rosto com suas pequenas mãos.— não faça mais isso, ok? 


Eu: Prometo. —ri fraco, ela sorriu e beijou minha testa.


Vera: Eu nem estou acreditando! Matheus! —gritou, o menino logo apareceu. 


Math: Papai? —estranhou, olhando para o irmão. — Oli..—ele novamente assentiu.— Ah, não.. —me fitou, agora eu assenti.— papai! —me abraçou, rindo.— você voltou! 


Eu: Eu não lembro de ter ido.. Mas.. Eu acho que sim. —rimos.— Eu senti falta de vocês assim, juntos. —beijei a testa de minha esposa. 


XXX: Ei, vai se servir, todos estavam te esperando..—um garoto ruivo se aproximou de Lucas, sorridente. Meu filho gesticulou apontando sua cabeça para mim, o ruivo se virou, me fitando, ele arregalou os olhos.— S-seu pai? 


Lucas: Sim.. —entrelaçou sua mão na do garoto.— Pai, ele é o Lucas, meu namorado.. —aproximou-se novamente de mim, sorri sincero para o garoto. 


Eu: Muito prazer, Lucas. —estendi minha mão, o mesmo a apertou.— Desculpe não ter nos conhecido antes.. 


Luba: O prazer é todo meu, Sr. Marcos. O que passou, passou. Não precisamos relembrar o passado. —ele sorriu e soltou minha mão.— Finja que nada aconteceu. 


Eu: Ok. —assenti. 


Luba: Venham, vamos para a cozinha. —chamou-nos. 


Vera: Vem. —segurou minha mão, puxando-me para o outro cômodo.


//Anos Depois. 


Alicia: VOVÔ MARCOS! —a pequena correu em minha direção, sorri e a peguei no colo.


Eu: Minha princesinha! —ela me abraçou.


Alicia: Senti sua falta, vovô! —me soltou, sorrindo lindamente.— meus papais estão na cozinha esperando por vocês!


Eu: Ok, eu já estou indo lá, vai dar um abraço na vovó, eu vou falar com os meninos, onde eles estão?


Alicia: No quintal de trás.. —sorri. 


Eu: Ok, vai lá.. —ela assentiu, me dando um beijo na bochecha.— se cuida. —coloquei-a no chão, e ela correu até o carro. 


Caminhei até o quintal traseiro da nova casa de Lucas e meu filho, sim, eles compraram uma casa para si! Era espaçosa e confortável para eles e as crianças. Observei os dois meninos correndo um atrás do outro, brincando de pega pega, acabei sorrindo grandemente


Esqueci de contar, Luba e Lucas adotaram três crianças: a Alicia, a casula, Junior o do meio e Rafael, o mais velhos. Os três são irmãos de sangue, eles não queriam levar apenas Lice e deixar os outros por conta da aproximação dos meninos com ela, então, resolveram por si traze-los, já que tinham condições e uma casa boa. 


Eles me fitaram, sorriram e correram até mim, abraçando-me os dois juntos, me fazendo cair na grama fofa abaixo de mim. 


Eu: Ei, vão com calma, o vovô aqui já está uma carcaça. —rimos.— Como vocês estão? 


Júnior: Bem, vô. Rafa está até namorando. —o mais velho arregalou os olhos, dando um peteleco na cabeça do irmão. 


Rafa: Não estou namorando, ela é uma amiga, idiota. —eu e Júnior nos entre olhamos, e rimos.— Vô! —ele riu fraco. 


Eu: O que, Rafa? Não tem mal nenhum você está gostando de uma garota. —dei de ombros.


Rafa: Mas ela é só uma amiga.. —ele coçou a nuca. 


Eu: Certeza? —arqueei as sobrancelhas, ele bufou. 


Rafa: Sim, vovô.. Eu só.. Acho ela.. Bonitinha, só isso.. —deu de ombros, com suas bochechas coradas. 


Eu: Eu não tenho tanta certeza assim.. —ri fraco, ele sorriu abaixando o olhar.— Ei, se você gosta dela, fala, demonstre, tenha atitude. Se ela não tiver o mesmo sentimento, parte para outra, você já tem 15 anos, tem muita coisa para viver e sofrer, Rafael. —baguncei seu cabelos castanhos. 


Rafa: Ok.. —suspirou. 


Eu: Qual é o seu medo? 


Rafa: Perder a amizade dela e tomar um fora. —desabafou. 


Eu: Se ela se distanciar de ti por causa disso, achei ótimo! Por que amizade se consiste em enfrentar qualquer coisa, independente do que seja, e continuar do lado do seu amigo. E o fora? Filho, você é bonitão, ela vai estar perdendo. —rimos. 


Rafa: Eu falo com ela outro dia.. 


Júnior: E por que não falar hoje? 


Rafa: Por que eu não vou à casa dela ago..— ele foi interrompido. 


Menina: Rafinha? Olá.. —ela sorriu grandemente, o menino ao meu lado travou. 


Rafa: L-Larissa? Ah, o-oi! —engoliu em seco. 


Eu: É ela? —sussurrei, discretamente ele assentiu.


Larissa: Ah, me desculpa, olá senhor, sou Larissa, amiga do Rafael. —simpática ela sorriu, apertando minha mão. 


Eu: Olá, sou Marcos, avô do Rafa. —sorri.— Bom, vou deixa-los sozinhos, Júnior, vem comigo? —ele assente.— Ok, tchau tchau, se cuidem. —me levantei e segui com Júnior. 


Júnior: Viu como o Rafa ficou nervoso na frente dela? —rimos. 


Eu: Sim, me lembro bem como eu e sua vó nos conhecemos, eu ficava assim, travado e nervoso. —sorri. 


Júnior: Vamos para dentro, meus pais estão lá. —pegou minha mão, puxando-me para dentro, ri.— Papai T3ddy, Papai T3ddy! —chamou-o, o mesmo virou para fitar o pequeno, mas seguiu seus olhos para mim, sorri.


Lucas: Pai! —sorriu, vindo em minha direção e me dando um abraço, o menino correu para o quintal novamente.— Como vai? —me soltou. 


Eu: Estou bem. —beijei sua testa.— Cadê o Lucas? 


Lucas: Ajudando minha mãe com as malas. —assenti.— estou aqui para olhar se a comida fica pronta. 


Eu: Virou até cozinheiro? Na minha casa ninguém fazia o almoço. —ele riu, abraçando pelos ombros. 


Lucas: Ah, pai.. Vida de casado, você sabe como é, né? —gargalhei. 


Eu: Que bom que esses coisas é com sua mãe.. —rimos. 


Lucas: Deveria, é até legal, tirando quando queima algo, ai sim.. —deu de ombro, rindo fraco, sorri. 


Eu: Fico muito alegre por você estar tão feliz, meu filho.. —sorri sincero, vi suas bochechas coradas. 


Lucas: E eu fico feliz por te ter do meu lado nesse momento tão bom, pai. —me abraçou novamente, suspirei e deixei longos segundos passarem. 


Vera: Que momento lindo, podemos participar também? —falou sorrindo e com Alicia em seu colo, Luba apareceu logo atrás, rindo fraco. 


Eu: Claro! Só vamos almoçar primeiro. —brinquei, eles riram.


Lucas: Eu não queria falar nada, mas eu também... —fez careta. 


Luba: Vou tirar as coisas do fog..—ele foi interrompido por uma voz atrás de si.


Cármen: Opa, cheguei! —riu. 


Vera: Carminha! —riu e abraçou a amiga. 


Cármen: Quanto tempo! —soltou-a.— Marcos, olá! —me deu um breve abraço. 


Eu: Oi, Carminha! Otto não veio? 


Cármen: Está no carro, já está vindo. —assenti. 


... 


Fim.. 





(Mentira sdhshdjsj <33) 




Narrativa: Lucas Olioti. 


Eu estava sentado ao lado de Lucas e de minha mãe à mesa, meu pai e meus sogros à frente na mesa, eu ouvia as crianças comendo e brincando na sala, e eu estava totalmente satisfeito com minha família. O meu marido, que continua o mesmo de sempre, passou-se alguns anos e ele continua o mesmo Luba... O acerto com meu pai, eu achava realmente que isso nunca aconteceria.. 


É ai que a gente sempre se engana, não é? Nós achamos que vai ser de um jeito, mas nossa vida move uma coisinha mínima e muda tudo nos surpreendendo extremamente. As vezes a mudança é melhor vista do que a que planejavamos. 


E eu agradeço por tudo que eu pude receber, felicidade, amor, carinhos, amizades, meus filhos, o amor da minha vida, meus pais.. Tudo isso valeu a pena que a vida mudasse meus pequenos planos, meus pequenos objetivos inúteis. 


E é ai que vemos o quanto somos frágeis, o quanto a gente se importa com coisas pequenas e inúteis, seja material ou psicológico, e eu deixo um recado para cada um de vocês: não se importem com coisas ou mudanças mínimas da vida, galera. 


Se importem com coisas realmente importantes, pessoas importantes, gestos de amor e carinho, o importante é amar, demonstre carinho, e simplesmente.. 


Ame infinito. 


(...) 


Lucas: Amor..? —me tirou dos meus devaneios, o fitei.— Está tão pensativo.. —riu fraco. 


Eu: Eu.. Eu só estava pensando na vida, o quanto o tempo passa e nós nos importam com coisas minimas ao invés das coisas realmente importantes, sabe? —Fiz careta, ele sorriu, assentindo. 


Lucas: Entendo.. —beijou minha bochecha.— E o que te levou a esses pensamentos? 


Eu: Eu percebi o quanto estou dando importância a esses pequenos momentos entre nós e nossas famílias, um momento único, risadas, brincadeiras, carinhos.. Tudo junto, num só momento.. —ri fraco, fitando o chão.— Eu não sabia que esses momentos mudariam tanto minha vida. —o olhei, levando minha mão ao seu rosto, acariciando sua bochecha.— O quanto eu seria feliz.. 


Lucas: E se depender de mim, será mais.. Muito mais.. —sorriu, beijando minha testa.— Eu te amo tanto.. —beijou a ponta do meu nariz. 


Eu: Eu também te amo.. —sorri, segurando sua nuca.— só de imaginar que eu posso te perder em algum momento.. Eu.. Eu não sei o que faria, Lucas.. —encostei nossas testas, fechando os olhos.— eu não eu sei como agiria, eu não consigo nem imaginar minha vida sem ti, amor.. —ameacei o beijar, mas não o fiz.— As vezes eu.. Eu te odeio por te amar tanto.. —ri fraco, sentindo sua respiração quente em minha boca.— Eu te amo mais que tudo em minha vida, mas eu te odeio por me ganhar desse jeito tão fácil.. —sussurrei, tomando seus lábios para mim, num beijo calmo, lento e carinhoso. 


Amem! Essa é o recado final que eu dou à vocês. 





End.❤


Notas Finais


E (in)felizmente chegamos ao fim, sério.. Eu achei que ia ser de boa esse final, mas eu estou chorando agora, aaaa, tô triste para porra.. :cc

Bom, eu espero que vocês tenham gostado da mensagem que eu quis passar nesse último capítulo, eu espero que tenham entendido, realmente! Cada um pode ter entendido de uma forma, e outro de outra, mas eu espero que vocês levem isso para a vida! Ame. Demonstre. Abrace. Beije. Diz o que sente. Seja da forma de um "eu te amo" ou um carinho, só demonstre amor ao próximo, meus bolinhos.

Enfim, eu só queria agradecer como todas as vezes, vocês são fodas demais! Vocês não sabem o quanto orgulhosa eu estou, obrigada!!!

Espero ver vocês por aí, amo cada um, até a próximas historias desse ||casal|| ~ nem tão casal assim ~ incrível!

Esses dias eu estava fuçando minhas redes sociais e percebi que uma página que eu gosto muito que fala sobre fanfics usava o "AskFm" - não sei se vocês lembram, é um APP de perguntas e respostas, super simples - e acabei por baixar, e MEU DEUS! Altas nostálgias! 😂 acabei por fazer um novo, sei lá por que. 😂😂

Caso queiram ajuda, me perguntar algo sobre fanfics - ou sobre mim mesmo, sei lá - está aqui o link:

https://ask.fm/Viih_Scott

Enfim, espero que tenham gostado! ❤

Amo vocês.

Twitter: @Crazzy_Mofaa

\\Scott.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...