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História I Love You, But You Don't Love Me - Semi-hiatus - Too Late


Escrita por: JungKook_Biased

Notas do Autor


Annyeong!! Como vocês estão?
Desculpa a demora!!
Bem, aqui está o segundo capítulo
Espero que gostem

Desculpa algum erro ortográfico e...
Boa leitura!!

Capítulo 2 - Too Late


Fanfic / Fanfiction I Love You, But You Don't Love Me - Semi-hiatus - Too Late

 

–– Jimin! –– chamou Tae.

–– O que quer? –– perguntou grosso.

–– Pediram pra te entregar isso. Independente de quem escreveu, leia até o final.

–– É do Jeon, né?! –– disse mais groso que antes.

–– Queria o Jimin que conheço de volta. Quer dizer, não só eu. –– sussurrou Tae para que o outro não escutasse. Porém o mesmo escutou, e ficou um pouco abatido. Todavia não deixou se levar por isso.

Abriu a carta. E leu. Assim que terminou, sentiu os olhos arderem. Como fui tão cruel? Como conseguiu ser assim
 

" Jimin, tu foste a minha esperança, felicidade, vida, sorte, meu amor. Com certeza minha luz no final do túnel.

Mas tu também foste minha tristeza profunda, foste minha bola de demolição que me destruiu em pedaços.

Foste a minha escuridão.

A eterna escuridão que eu tanto temia.

Quando me espancou, quando me tratava como nada, nunca pensou em como eu me senti? Nunca teve a curiosidade de me perguntar como eu me sentia?

Pois bem, agora eu te digo:

Eu me senti como um lixo, a coisa mais inútil. Eu queria morrer. Tu sempre soubeste que minha vida nunca foi fácil. Sempre soubeste que eu não queria mas viver. E foi exatamente tu que me ajudavas a passar nessas fases de profunda agonia e tristeza. Tu passavas praticamente um mês inteiro me animando. Me ajudando, apoiando.

Eu desejava morrer, de tanta dor que eu sentia em meu coração.

Porque minha última esperança, que era você, fora apagada cruelmente.

Fora apagada assim como a chama de uma vela é apagada.

Eu te amei e te amei.

E tudo que você fez foi me deixar.

Me deixar gritando.

Gritando por sentir sua falta.

Por te amar.

Mas você me abandonou. "
 

E então a primeira lágrima caiu.
 

Por favor, nunca se esqueça de mim, assim como nunca esquecerei de você.
 

Mais uma.
 

" Se realmente me ama, como dizia, venha atrás de mim, pois eu te amo, e uma parte do meu corpo diz que é recíproco. Se realmente me ama, diga alguma coisa, corra atrás de mim, sofra por mim – por mais que eu tenha dito pra não ficar triste –, chore por mim, me visite. E o mais importante:

Me ame

E abrace meu corpo pálido e gélido...

Já sem vida. "
 

Não conseguia ler mais a última frase. Era muitas as lágrimas que caiam, deixando sua visão turva. Secou as e leu a frase.
 

Você queria que eu morresse. Então irei realizar seu desejo.

" Adeus, meu Jiminnie.

Eu estou desistindo de você. Estou te deixando, assim como me deixou. "
 

Caiu de joelhos. E então pôs-se a soluçar. "Não é verdade. Não podia ser!" Pensou Jimin. Não poderia ficar muito tempo parado lá de joelhos no chão. Correu em direção a Tae.

–– Tae, me diga! Quando o Kookie te deu essa carta? –– perguntou Jimin desesperado. O garoto de cabelos castanhos claros ficou assustado, estranhou, assim como os outros que estavam na mesa, quando o escutou o ruivo chamou o Jeon pelo apelido. Porém ainda estava bravo com Park.

–– Por que quer saber? Eu passei hoje de manhã na casa dele e ele disse que estava passando mau e me pediu pra te entrar aquela carta…. MAS POR QUE? –– gritou Tae, já que o outro já estava longe. O garoto resolveu segui-lo. Junto com Jin e Yoongi.

Jimin correu em direção ao portão da escola, abriu o mesmo correu, correu e correu em direção a casa do mais novo, tocou milhares de vezes a campainha, mas ninguém atendia. Arrombou a mesma e subiu apressado as escadas que levava ao andar em que ficava o quarto do pequeno JungKook.

Invadiu o quarto do maior, porém estava tudo intacto, arrumado e estava num completo silêncio. Um pouco assustador.

Abriu a porta do banheiro e viu uma imagem que rezou durante o caminho inteiro não ver. Sentiu o nó. Sentiu o peso de sua consciência. E sentiu as lágrimas.

Lá encontrou um Jeon pálido, gélido e, talvez, sem vida. Pegou o garoto frágil. Assustou quando escutou um grito quando olhou em direção de onde a voz havia vindo, deu de cara com Tae, Jin e Yoongi. Ambos brancos por encontrarem o amigo daquele jeito. Os quatro dispararam para o hospital.
 

~~~~
 

Ao chegaram no local, JungKook foi atendido as pressas. “Isso não pode estar acontecendo” pensou Jimin, que logo sentiu uma ardência e dor em seu braço e costas. Percebeu que era Tae, que estava visivelmente assustado e com raiva. Havia lido a carta minutos depois de JungKook ter sido atendido. Parou de bater no ruivo e caiu de joelhos chorando. Não tinha mais força de bater em Jimin. Nem suas pernas tinham força de sustentar o peso. Sentiu Hobi colocar uma mão em seu ombro. E viu Nam falar com Jin e sentar logo em seguida numa cadeira. Lendo logo em seguida a carta de JungKook deu para Jimin.

Depois de longos cinquenta e cinco minutos. O médico que atendeu Jeon chegou. Fazendo todos se levantarem.

–– Os senhores que são responsáveis de Jeon JungKook? –– todos assentiram. –– Bem, felizmente, ele está respirando, claro que com ajuda de aparelhos. E bem, infelizmente, a respiração do paciente é pouco demais, mas com ajudas dos aparelhos respiratórios de para ele inalar mais oxigênio. –– todos suspiraram de alívio –– Porém, por ele ter ficado submerso, ele engoliu muita água.

–– O que quer dizer com isso, doutor? –– perguntou Park.

–– Que acabou entrando água no pulmão. Conseguimos tirar boa parte do líquido. Todavia o jovem Jeon está em coma. Você terão o período de cinco semanas, ou seja, um mês e uma semana. O rosto do pequeno Jeon diz o bastante, ele vai conseguir sair dessa fase. Mas espero que sejam fortes, pois o caminho é longo e cheio de obstáculos. –– o médico tentou animar, porém falhou.

Não! Por favor! Não! Eu não queria que isso tivesse acontecido. Por favor.” pensou Jimin

Jimin sentiu dois tapa no rosto. Não precisava nem olhar quem era. Tae tinha todo o motivo de bater no ruivo, de descontar a raiva sem fim. E ele queria que Tae o batesse mais forte ainda. Que chutasse. Mas o ruivo sabia que nunca iria passar a dor do seu coração.

–– Posso ver ele? –– perguntou Tae e o médico assentiu e levou-o ao quarto em que o moreno estava.

O garoto chorou. E chorou.

–– Kook, por favor, acorda. Por que foi fazer isso? Acorda logo Jeon! Por favor. Eu te amo, JungKookie. Você é meu amigo. Meu dongsaeng. Você tem uma vida grande pela frente! Não desista dela por apenas um filho da mãe!

–– Senhor Kim? –– uma enfermeira, de cabelos curtos e traços ocidentais, entrou no quarto, chamando atenção do outro.

–– Eu. –– respondeu secando os olhos.

–– Você é algum parente do paciente Jeon?

–– Eu sou amigo dele.

–– Ah sim. E Jeon tem algum parente?

–– Sim, uma tia. Jin, um amigo do JungKook, já ligou pra ela, avisando onde o sobrinho está. –– a enfermeira apenas assentiu e saiu. Seguido de Tae que não aguentava mais ver o amigo naquele estado.
 

~~~~

21:30
 

Depois que Tae sai. O médico que estava atendendo Jeon proibiu dos outros verem o garoto, agora quem podia ver o moreno era o responsável dele – a tia –.

A mulher chegou desesperada, não acreditava no que havia acontecido. Não tinha conseguido sair do trabalho cedo. Foi a recepção e falou o nome do sobrinho. E correu em direção aos amigos do garoto. Se soubesse que todas aquelas carícias, “desculpa” e “eu te amo” fosse para esse acontecimento, ela não teria ido trabalhar.

Nunca passou na sua cabeça que os carinhos fosse um pedido de desculpa. O sobrinho sempre fora carinhoso, mas ontem estava extremamente.

Entrou em prantos.

E saber que o motivo foi o Jimin, fez com o que seu coração doesse. Pois ela gostava do ruivo, e até hoje não sabia da agressão que JungKook sofrera no dia anterior, o garoto tinha dito que foi na educação física. A mulher se culpava mentalmente. Leu a carta. E não aguentou, suas pernas falharam e a mesma teve que se sentar na cadeira atrás de si, que por coincidência era ao lado de onde Jimin estava, o ruivo socorreu a mulher a dando um abraço forte que não foi correspondido. Ela o empurrou fraco, por estar com pouca força de tanto chorar, e o deu vários tapas no braço do garoto e logo em seguida dois no rosto. A vontade era de xingá-lo de todos os palavrões que existiam. Mas precisava ter calma.

Um enfermeiro chamou a mulher, que seguiu o mesmo. Entrou no quarto. E ficou paralisada. Chorou horrores. Não acreditava. Porém a prova estava ali, bem na sua frente. Conversou com o moreno, mesmo não a escutando, pedindo desculpa. Não queria acreditar no que havia acontecido.
 

***

Dia seguinte
 

Olhou-se no espelho. Seus olhos sem brilho e sem vida descreviam o quanto estava mau. Queria acordar do pesadelo. Queria voltar no tempo. Pra falar a verdade, Jimin queria muita coisa que não podia ter mais, queria ter coisas/pessoas que deixou escorrer pelas suas mãos.

Jimin queria seu dongsaeng.

Seu JungKook.

Chegou no hospital, indo em direção a recepção, que perguntou seus dados.

Quando chegou no andar do quarto em que JungKook estava, encontrou a tia do moreno dormindo numa posição desagradável. Chegou perto da mesma e a balançou de leve, fazendo com que ela se assustasse.

–– Desculpa, Sun. –– disse, porém foi ignorado. –– Não acha melhor ir pra casa descansar? Eu fico aqui!

–– Para você tentar matar JungKook? –– Jimin não esperava receber essa resposta da mulher, que sempre fora carinhosa com ele. Aquila frase havia acabado com ele. Mas Jimin não podia a culpar. Merecia todas as dores do mundo.

–– S-Sun… E-eu… Eu não queria que ele estivesse nesse quarto. Eu não quero o matar, nunca vou querer isso.

–– Sério?! –– debochou –– Mas você espancou o garoto. Você, mais do que todo mundo, sabe que ele tinha recaídas e se mutilava ou tentava se suicidar. Você poderia até não gosta dele, mas seu direito acaba com você faltando com de respeito, e ainda parte pra agressão… Eu fui uma tia tão ruim! Eu deveria ter peguntado para ele se aqueles hematomas e sangue era realmente uma queda. –– disse aponto de chorar. Suspirou e continuou –– Você não sabe o quanto tá doendo. Mas… É difícil… Eu… Eu não consigo viver sem meu sobrinho. Dói muito vê-lo nesse estado... E saber que foi você que fez isso. Ah Park eu gostava tanto de você. Te considerava parte da família... –– suspirou secando as lágrimas –– Pode ficar com o JungKook, eu vou voltar em casa e tomar um banho pra poder voltar... –– Levantou-se. –– Mas se você fazer alguma coisa com ele, você vai se ver comigo!

A mulher saiu e Jimin andou em direção ao quarto do mais novo, entrando no mesmo.

O rosto do garoto estava pálido e com a marca de dedos em volta de seu pescoço, estava cheio de tubos, arriscou chegar mais perto do moreno e empurrar o lençol fino do hospital para baixo, viu as cicatrizes. Ainda se mutilava, porém o que mais o deixou sem chão foi que alguns arranhões e marcas roxas também havia sido “obra” sua. Seu rosto com grandes olheiras mostravam que, a um bom tempo, não dormia bem. Atreveu a abaixar mais um pouco o lençol e puxar pra cima a veste hospitalar que o moreno vestia. Viu os hematomas, os cortes, arranhões em seu abdômen.

Cambaleou para trás, fechando os olhos. Saber que ele que havia feito isso doía. As pesadas lágrimas caiam. E apenas ficou sentindo as gotículas geladas escorrer pelas suas bochechas, ele tentava, de alguma forma, fazer com que a dor saísse de seu corpo. De seu coração.

E... Bem, ainda estava.

Por que fiz isso com Jeon?

Por que fui tão fraco?

Tão tolo por não deixar meu orgulho de lado um segundo sequer?

Tão covarde por ter me rendido a opiniões dos outros?

Eram essas frases que rodavam na mente do ruivo. Seu mundo estava desabando aos poucos. Pedaço por pedaço. Lentamente. Fazendo ter uma dor angustiada. Aproximou do moreno e abraçou-o suavemente. Seu corção doia mais que o normal. Queria chorar mais, até ficar desidratado. Queria que sua dor fosse embora com as lágrimas que caiam. Queria estar no lugar de JungKook, sentindo sua dor. Porém o que mais desejava era que Jeon estivesse consciênte. Desejava que o moreno fosse feliz. Feliz com ele. Queria JungKook em seus braços, neste exato momento, lhe abraçando e beijando. Sussurrando “eu te amo” no ouvido do ruivo. Separou minimamente do maior, Park estava com os olhos inchados, sua cabeça rodava, uma forte dor de cabeça lhe atormentava.

A lágrimas caiam no lindo rosto de JungKook. Jimin suspendeu seu olhar pros lábios do garoto e depois para os olhos. E, de repente, tudo parou. Havia uma pouca distância entre os rostos. Sua vontade era atacar aqueles lábios quase sem cor – que por mais que estivesse assim, eram extremamente convidativos –. A vontade de puxar aquele corpo fraco e magro e abraçá-lo. O anseio de proteger o moreno, protegê-lo de tudo. Apenas queria que JungKook acordasse e falasse que o ama, beijando-o logo em seguida para que o ruivo correspondesse também. Tanto o ato quanto as palavras.

Exatamente! Jimin queria um beijo de Jeon. Queria as palavras de amor sendo sussurradas por ele e para Park. E então Jimin foi aproximando lentamente os seus lábios nos de JungKook, suas bocas estavam quase se juntando, mas, repentinamente, parou o que iria fazer.

O que tá acontecendo comigo? Por que meu coração está acelerado? Eu ia beijar o Kookie?...“ pensou, dando alguns passos para trás batendo com as costas na parede branca. “Meu Deus!” completou o pensamento. Botou a mão na boca em surpresa.

E foi nesse momento que percebeu.

Percebeu que sem JungKook ele não era nada.

Descobriu que, toda vez que seu coração batia rápido ou se apertava, era por causa dos sentimentos que nutria pelo garoto, porém tentava tanto esconder isso de todos, que acabou escondendo isso de si mesmo. Tinha tanto medo de não ser aceito, de não ser entendido, que escondeu seus sentimentos. Ligava tanto para as opiniões dos outros. Porém Jimin percebeu que nutria – há muito tempo – um sentimentos pelo moreno. Percebeu que queria o mais novo junto de si.

Que queria que o moreno estivesse ao seu lado exibindo um daqueles sorrisos de dentinhos de coelho que tira o seu fôlego. Que queria beijar aqueles lábios.

Percebeu que queria, que necessitava dizer que o sentimento não era unilateral. Que o amava.

Exatamente!

Jimin percebeu que estava apaixonado por JungKook.

Completamente apaixonado.

Todavia, percebera tarde de mais.

 

Como posso dizer isso sem quebrar?

Como posso dizer isso sem assumir?

Como posso colocar em palavras?

Quando é quase demais para a minha alma em paz
 

Eu amei e amei e perdi você

Eu amei e amei e perdi você

Eu amei e amei e perdi você

E dói como o inferno

Sim, machuca como o inferno
 

Eu não quero que eles saibam os segredos

Eu não quero que eles saibam o jeito que eu amei você

Eu não acho que eles entenderiam isso, não

Eu não acho que eles iriam me aceitar, não

( Hurts Like Hell, Fleurie )



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