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História I Love You, Idiot Elf! - Uma Conversa Íntima


Escrita por: ArqueiraDaLua

Notas do Autor


Helloo Doces de Leite (>^-^)>

O Mascarado retorna nesse capítulo... e vai chegar com tudo!

Boa leitura.

Capítulo 11 - Uma Conversa Íntima


Fanfic / Fanfiction I Love You, Idiot Elf! - Uma Conversa Íntima

Ambos pares de olhos voltaram-se para a garota de olhos arregalados, totalmente incrédula. Sem perceber, Lua cerrou os punhos em nervosismo, não podia acreditar no que ouvirá. Tinha que ser mentira.

- Algum problema, senhorita? - perguntou Ciel franzindo levemente a testa - Você parece assustada com o que eu disse.

A albina engoliu em seco, tentando não olhar nos olhos de ninguém.

- N-não, está tudo bem. Só fiquei surpresa com o fato de um ser vestido assim ter comandado essas criaturas. 

- É melhor esqueçer essa história por enquanto e seguirmos em frente, quanto mais demoramos mais vidas se perdem. - soltou Ezarel por fim agarrando o pulso da jovem que agradeçia mentalmente. Ciel concordou com a cabeça e os guiou até uma velha e pequena cabana no lado norte da vila dizendo que ali seria a morada deles, os dois agradeçeram ao soldado entrando juntos no lugar. No instante seus olhos se arregalaram em surpresa. - Eu não acredito. É nisso que vou dormir?

O interior da casa revelava apenas três cômodos: um quarto, um banheiro e uma cozinha, a sujeira alta era composta por objetos quebrados ou velhos que dispersavam poeira para todo o canto irritando os narizes dos alquimistas. Lua soltou suas bagagens no chão andando até a pequena cama de solteiro que ficava no centro e tocando o escuro cobertor olhou em volta procurando por outra cama.

- Ahh... Só tem uma... - sussurrou, voltando-se para Ezarel que respirou fundo, nervosamente.

- Parece que alguém vai ter que dormir no chão. 

- Como? - gritou Lua - Se está pensando que vou dormir nesse chão sujo e com você pode tirando seu cavalinho da chuva. Nem pagando faço isso!

- Primeiramente eu não tenho um cavalo, segundo: você não vai deixar que seu Líder da Guarda durma no solo frio, não é? - indagou "inocentemente" o azulado.

A faeliana olhou para o sorriso zombeteiro que brotará nos lábios do elfo sem acreditar no que ouvirá, uma raiva começou a subir querendo sair pela garganta mais a mesma se controlou, tinha mais o que fazer e não valia a pena se descontrolar agora. Sem dizer nada passou reto caminhando para fora da cabana, atrás de si se ouviu uma pequena risada provocante. "Droga!" - pensou, furiosa - "Se esse projeto de duende pensa que vai mandar em mim ele que vá para..."

- Você é a moça que veio nos ajudar? - uma fina voz tímida cortou os pensamentos da albina que voltando-se para trás notou uma pequena menina de faixa etária de cinco anos que olhava fixamente para ela. Admirada, Lua olhou para os perfeitos cabelos cacheados da criança que acompanhavam seus brilhantes olhos cor de mel, seria uma menina normal de seu mundo se não fosse as orelhas no alto da cabeça e um rabo que balançava sem parar atrás de si. "Uma garotinha leão?!" - pensou, surpresa. Jamais tinha visto essa espécie no QG, a criança se aproximou de Lua tocando sua mão timidamente. - Você pode ajudar minha mãe a sarar?

- E-eu... Eu vim aqui para isso. - soltou ela, a garota abriu um sorriso mostrando os fortes caninos antes de abraçar as pernas da jovem. Sem saber o que fazer e tocada pelo gesto fofo a mesma se ajoelhou acariciando as orelinhas da criança-leão que soltou outro sorriso. - Meu nome é Lua, e o seu?

- Aurora, sou uma Feliana. Você é de que espécie? Não estou vendo suas orelhas e cauda. 

- Sou uma humana, para falar a verdade uma faeliana. Uma híbrida de sangue faery. Você está sozinha aqui?

- Lua, espere! - chamou uma familiar voz irritante. Ezarel se aproximou em passos rápidos até seus olhos baterem na garotinha que conversava com a moça. - Oh, olá pequena. O que faz aqui sozinha?

- Era isso que estava perguntando antes de você chegar.

- Um elfo! - Aurora arregalou os olhos brilhando em curiosidade, de repente Ezarel fez a coisa que Lua nunca imaginou que faria: se agachando o mesmo pegou a criança no colo, abrindo um sorriso... Fofo. No instante a feliana sorriu, sem se importar em ser pega por ele. - Estou sozinha sim, meus irmãos estão ajudando alguns idosos e minha mãe... Ela está doente.

- E seu pai? - perguntou a albina já sabendo a resposta.

- Ele morreu na luta. - Ezarel apertou gentilmente a garota, murmurando que tudo ficaria bem. - Mas vocês estão aqui para salvar todo mundo, não é?

- Vamos fazer todo o possível. - disse o alquimista, pondo Aurora no chão. A criança-leão disparou na frente chamando-os para que a seguissem e assim fizeram, acompanharam-na até um grande casarão de madeira escura onde entrando se depararam com a mais triste visão que já viram.

Inúmeras camas abrigavam corpos de doentes e feridos, várias espécies podiam se ver incluindo felianos que gemiam em dores. Mulheres e jovens intactos caminhavam de lá para cá com cestas de panos e ervas medicinais, tentando a todo custo limpar as feridas das vítimas. Lua sentiu seus olhos encherem de lágrimas quando viu Aurora se aproximar de uma cama onde uma feliana de apârencia de quarenta anos descansava, a garotinha disse algo como "tudo vai ficar bem" antes de se afastar. Virando-se, a mesma notou Ezarel que tinha uma expressão séria no rosto e na hora soube o que dizer:

- Vamos começar agora!

***

Longas horas se passaram e já quase anoitecia, trabalho era o que não faltava e Lua perdera a conta de quantos machucados limpará, os moradores de Manzana agradeçeram sem parar pelos medicamentos trazidos e só de ver o.sorriso na face deles já fazia a garota se sentir bem melhor. Ezarel como o alquimista chefe ficou como responsável de ferimentos mais graves, preparava poções rapidamente e andava de um lado para o outro verificando as ervas medicinais. Ver tudo aquilo só fez a faeliana se sentir ainda mais orgulhosa por ele. 

- Lua, as folhas de Cimeia estão acabando. - gritou o elfo do outro lado da sala - Pegue algumas na floresta.

- Tudo bem. - gritou em resposta. Saindo do casarão caminhou em direção a floresta avisando os guardas, já sabia que as folhas de Cimeia eram roxas e enrugadas, fato que Ezarel a ensinará no QG. Seus braços doiam com o peso das coisas que carregará no dia e sua cabeça latejava pedindo descanso, a escuridão aumentava a medida que avançava e tudo que se via a frente eram árvores de pico alto e folhagens escuras enquanto banhavam-se de sombras. Logo não se veria nada, a mesma acelerou os passos e somente depois de alguns minutos encontrou as benditas folhas num arbusto alto. - Ufa, pelo menos as encontrei rápido.

Enquanto pegava algumas um som nas folhagens detrás fez Lua se alarmar, um arrepio subiu pelas suas costas e lentamente se levantou agarrando a cesta que levara para pegar as folhas. A escuridão aumentara e estrelas eram vistas no céu, um silêncio perturbador preencheu o lugar quando de repente um par de orbes vermelhas apareceu no meio dos arbustos. Uma sensação vazia tomou conta da garota que assustada soltou a cesta no chão.

- Quem está ai? - perguntou, já suando frio. Mexendo-se das sombras um ser apareceu diante de seus olhos fixando suas orbes vermelhas nela, Lua segurou o grito ao ver quem era.  - Você?! - o Mascarado se aproximou em passos lentos, a sensação de medo foi transformada em uma raiva assassina quando a mesma se lembrou das palavras ditas por Ciel. - Como você pôde?

Avançando até ele Lua começou a socar seu peito con raiva, suas mãos doíam ao entrar em contato com a armadura mas a raiva que sentia era grande demais para ser contida. Tão rápido quanto chegará a criatura segurou seus pulsos com fimeza e a empurrando para trás fez com que se chocasse na árvore mais próxima, Lua gemeu de dor ao sentir suas costas baterem com força no tronco, o Mascarado se aproximou prensando seu corpo com o da faeliana que surpresa com o seu ato segurou o ar. Seus pulsos foram presos no alto de sua cabeça, ficara completamente imóvel.

- Como você pôde fazer isso? Atacar uma vila inocente? - murmurou quase.chorando. 

- Acha que fui eu que fiz isso? - a voz grave invadiu em cheio seus ouvidos. 

- Ciel disse que os moradores viram alguém de armadura preta e vermelha que usava uma máscara no comando dos Black Dogs.

- E só por causa disso acha que fui eu? Sua tola. Eu nunca faria algo assim. - a frieza na voz do Mascarado fez a albina duvidar de seus próprios pensamentos. Seria a verdade? 

- Estou confusa... - confessou suspirando. O homem a sua frente ficou em silêncio por alguns instantes antes de prensar mais fortemente seu corpo contra o dela. Lua arfou sentindo a armadura apertar lugares doloridos. - Por que não me deixa ver quem é você? 

- Um dia saberá. - murmurou ele se aproximando de seu rosto, engolindo em seco a mesma não ousou se mexer, o Mascarado se aproximou ainda mais tocando os lábios de Lua com a máscara, o frio do objeto tocando sua boca fez a garota perceber a gravidade do momento.

.

Estava beijando alguém desconhecido.

.

Lua se mexeu com força puxando seus braços e empurrou levemente o homem para longe de si.

- Por favor, não faça isso... não sem ao menos saber quem você é... 

Agarrando sua cesta a mesma correu para longe dali, sem saber o porque levou uma mão a boca, os tocando. Podia sentir os lábios que a tocaram encobertos pela máscara, seu coração disparou em batidas apenas de pensar nisso.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Nossa, deu até um calor agora heheheheh ^////^

Ezarel que me perdoe...

Kiss de Prata <33


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