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História I Love You, Idiot Elf! - O Desejo e o Calor dos Seus Lábios


Escrita por: ArqueiraDaLua

Notas do Autor


Hellooo Chocolates 🍫🍫🍫

Demorei? hihihihi

Obrigada pelos comentários e favoritos <3 AMO VOCÊS 💕💕

Sobre esse capítulo... Huumm três palavras: Quente, Comédia e Surpresa \o/

E para as pessoas que queriam beijo no capítulo passado, beeeemmm...

Heheheheh

Capítulo 18 - O Desejo e o Calor dos Seus Lábios


Alguns dias depois...

Lua ofegou, completamente cansada com o árduo trabalho que fizera durante toda a manhã. Ezarel havia resolvido limpar todo o Laboratório obrigando a pobre garota a arrumar frascos e poções em ordem alfabética e por cores, sem contar a limpeza do grande acúmulo de poeira concentrado nas estantes. Depois de arrastadas horas, finalmente o chefe da Guarda Absinto resolveu dispensar a faeliana dos seus afazeres, fazendo a mesma caminhar até a cantina enquanto repensava nos últimos dias. Desde a festa do seu Tempo Alcançado ela reparou que Ezarel estava mais distante, como se sua aproximação trouxesse grandes problemas para ele. Claro, as piadas de mal gosto continuavam, já que sempre seria sua "cobaia" preferida, mesmo assim toda vez que se falavam jurava que via um certo hesitamento refletir em seus orbes cianos. Com certeza havia algo errado.

E iria descobrir.

- Lua, o que faz aqui? - virando-se no susto, a mesma notou Valkyon lhe observando com seriedade. 

-  Vim pegar apenas um copo d'água. Estou exausta. - sorrindo, caminhou até um armário procurando por um copo, infelizmente, os objetos estavam numa prateleira muito alta impedindo que a mesma alcançasse devido sua baixa estatura. - Que droga! - esbravejou dando leves pulinhos em vão.

 Uma risada rouca foi ouvida por trás de si e, antes mesmo que pudesse se virar, sentiu um corpo quente encostar em suas costas antes de um braço torneado se esticar por cima de sua cabeça para entregar-lhe um copo qualquer. Lua segurou a respiração sentindo seu rosto pegar fogo, esperando pacientemente que Valkyon desencostasse de suas costas... o que ele não o fez. - Ah, obrigada... - murmurou com constrangimento.

- Você é muito baixinha... - sua voz saiu num tom suave e rouco, sem se afastar um centímetro da moça. Um pouco irritada com seu comentário, Lua se virou para trás no mesmo instante antes de dar de cara com um peitoral imenso de músculos definidos e rígidos. Envergonhada com a visão, a albina olhou para cima esperando que o chefe da Guarda Obsidiana se afastasse, contudo, ao notar suas bochechas completamente rosadas, Valkyon levantou uma das mãos tocando em sua face quente. A maciez da pele de porcelana e a fragilidade dos formatos femininos trouxeram uma ardencia irritante no meio de suas pernas. Ela era extremamente linda. 

- Valkyon... - sussurrou a garota, desviando o olhar. O guerreiro arrastou a mão até seu queixo para tocar com a ponta dos dedos seus lábios carnudos. Precisava experimentar daqueles lábios. Se inclinando em sua direção, a albina se viu num beco sem saída, completamente aprisionada por entre seus dois braços e o corpo do imponente rapaz.

Não queria beija-ló.

Não podia.

Como se ouvisse suas preces, uma figura entrou repentinamente na Cantina flagrando o casal. 

- A cozinha não é local de namoro. Existem quartos para isso, sabiam? - a voz irritada do chefe Karuto fez com que Valkyon finalmente se afastasse da garota corada. Sentindo seu peito doer em batidas descontroladas devido ao momento inusitado, Lua deixou o copo de lado correndo para fora sem sequer olhar para os lados.

Droga, droga, droga!

Mais alguns instantes e estaria beijando Valkyon em pleno refeitório. Imaginar aqueles lábios macios tocando os seus enquanto a pele morena do guerreiro se esfregava na sua... Balançando a cabeça, a mesma correu em direção ao Laboratório de Alquimia antes de adentrar e fechar a porta com violência.

- Está achando que é o seu quarto para entrar assim? - resmungou Ezarel deixando de lado alguns frascos que trabalhava. Ainda vermelha e ofegante, a moça não foi capaz de responder enquanto desviava o olhar. Reparando em seu estado, o elfo franziu o cenho se aproximando com cautela.  - O que houve para estar tão corada?

- N-Nada... - respondeu ela recuando um passo para trás. Ezarel fixou seus penetrantes olhos verdes em sua face antes de dar alguns passos audaciosos em sua direção... até fazer com que ela se encostasse na parede. Completamente encurralada. - O q-que está f-fazendo? - gaguejou Lua, perdendo o ar pela segunda vez em apenas alguns minutos.

- Vou ter que perguntar novamente? - sussurrou ele numa expressão sedutora bem próximo do seu ouvido. Nem mesmo todo o vento do inverno faria com que Lua se arrepiasse tanto. Suas pernas estavam bambas. - Ainda não vai me responder? Tudo bem...

Colocando as mãos na parede em cada lado de sua cabeça para impedir que a mesma fugisse, Ezarel mordeu levemente o lóbulo de sua orelha causando um grande arrepio no pequeno corpo feminino. Descendo os lábios até sua bochecha, o elfo despejou um suave beijo trilhando um caminho até o seu pescoço desnudo onde beijou arduamente. Arfando num som alto e sem conseguir impedir o calor avassalador que dominava sua intimidade, Lua gemeu manhosamente ao sentir a ereção do elfo encostar no seu corpo. 

Estava enlouquecendo...

- Ezarel... precisamos parar... - sussurrou quase implorando. Sabia que qualquer um podia adentrar o recinto e flagrar ambos naquela cena extremamente excitante. No entanto, por mais que pedisse era totalmente ignorada pelo elfo que continuava a mordiscar o seu pescoço. Ela suspirou alto sentindo cada parte sua queimar em desejo, pois por mais que sua mente negasse, seu corpo era traíra o suficiente para estar a favor dos toques do elfo. Juntando toda a coragem que ainda continha, a mesma empurrou levemente o alquimista para trás, onde, ao notar o que fazia, se endireitou e ajeitou a postura como se nada tivesse acontecido.

- Você já pode sair. - comentou ele numa serenidade impressionante. Assentindo fracamente com a cabeça, a faeliana caminhou para fora numa respiração entrecortada. Sabia que se continuasse era bem capaz de se entregar ali mesmo para Ezarel.

Fechando a porta suavemente, Lua não percebeu o elfo corado atrás de si, suspirando baixinho.

- Me perdoe, Luzzie... - murmurou passando a mão pelos cabelos azuis.

(***)

"Ai minha santa camomila, me dê calma para todo esse fogo." - pensou dramaticamente a albina enquanto caminhava até o quarto. Realmente o dia não podia estar mais excitante. Xingando-se a si mesma por se derreter nos braços de Ezarel e quase ter beijado Valkyon na cozinha, a garota não percebeu que já tinha chegado ao quarto até Azul emitir um relincho aguçado atraindo sua atenção.

- Hoje é aquele típico dia que eu não devia ter saído da cama, Azul. - resmungou se jogando na cama com sapato e tudo. - Parece que hoje todo mundo resolveu agir feito homem para cima de mim. Já foram dois chefes de guarda, agora só falta o Nevra aparecer e...

- O que tem eu? - perguntou o vampiro de cabelos negros parando inesperadamente na entrada, confuso.

- AAAAAHHH VAI EMBORA! - gritou Lua correndo até a porta antes de fechar com violência. O Sabali olhou para sua dona que tremia em nervosismo. - É feitiço, só pode ser feitiço...

(***)

Suspirando alto pela quarta vez, a garota se dirigiu até a janela aberta do quarto observando as brilhantes estrelas que tanto a fazia lembrar do seu mundo. Elas eram as mesmas de quando as admirava junto dos seus pais no jardim de casa. Era divertido brincar de achar as constelações, pois seu pai sabia tudo sobre elas.

- Ali está o Unicórnio e a Coroa... - disse para si mesma ao distinguir as constelações preferidas do seu pai. 

- Você é inteligente nesses assuntos.

A voz rouca e abafada a mesma quase gritar, isso se não fosse uma mão encoberta por luvas negras que tamparam sua boca bem a tempo. Virando-se assustada para trás, ela notou duas pedrarias vermelhas a olhando fixamente.

- Mascarado... - sussurrou o olhando com assombro. - O que faz aqui? Como entrou?

 - Isso não importa no momento. - pediu ele caminhando pelo quarto, silenciosamente. Ainda imóvel no mesmo lugar, a garota observou Azul dormindo profundamente para logo em seguida acompanhar os passos do homem pelo recinto. - Precisava ver você. - confessou depois de um longo silêncio.

Corando sem saber o motivo, Lua se aproximou cautelosamente se repreendendo pelo curto pijama que usava.

- Precisa de algo? 

- Não, mas venha comigo. Vamos para a cama.

- O quê?! - gritou, incrédula. Colocando um dedo sobre a máscara para pedir silêncio, o Mascarado sentou-se na beirada da cama olhando para a faeliana vermelha devido aos pensamentos impuros que tivera. Tudo culpa do dia agitado que tivera. - Me desculpe... - sentando-ao seu lado, a mesma esperou que ele começasse a falar.

- Não tenho um assunto importante para conversar com você, mas precisava te ver. Desejar um feliz Tempo Alcançado atrasado. - a garota o olhou, surpresa. Tinha certeza que ele sorria por detrás da máscara. - Você já é uma mulher crescida. Logo se casará e terá filhos... Enfim, uma família.

Por mais que não demonstrasse, havia uma leve tristeza em sua voz. 

- Ainda não. - confirmou Lua tocando amigavelmente seu ombro. O toque fez o Mascarado olhar novamente para si. - Ainda falta saber se ele me quer... Ou se dará certo.

- Então, está apaixonada? - perguntou ele.

- Sim... mas, não sei se vai dar certo... - Sua confissão era verdadeira. Não sabia se Ezarel a amava ou chegaria a amá-la algum dia. 

- Você é uma moça atraente, com certeza muitos rapazes vão se apaixonar por você.

"Não o rapaz que eu quero!" - pensou, aflita. De repente, a lembrança de sua festa voltou a mente trazendo consigo a curiosidade de um nome.

- Você conhece uma tal de Europa? - o Mascarado olhou-a por alguns instantes, pensativo.

- Não, por quê?

- Só queria saber. - mentiu, dando de ombros - Em meu mundo, Europa é um continente... por isso o interesse.

- Entendo. Não conheço nenhuma Europa, mas sei que aqui em Eldarya é o nome de uma pedra preciosa da cor vermelha. - um silêncio caiu sobre o lugar incomodando ambos, com um certo nervosismo a albina esfregou as duas mãos nas coxas. - É melhor eu ir, você precisa dormir. - assentindo com a cabeça, ela o acompanhou até a janela aberta, no entanto, o mesmo parou olhando-a fixamente por detrás da máscara. - Antes de ir eu gostaria de te dar um presente... mas preciso que feche os olhos e me prometa que não vai abrir até eu mandar.

Mesmo incomodada, a mesma obedeceu sendo vencida pela curiosidade. Fechando os olhos, esperou pacientemente. De repente, um som metálico invadiu seus ouvidos quase a fazendo abrir os olhos no mesmo instante, contudo, antes que pensasse em fazer tal proeza sentiu uma boca úmida, quente e macia tocar delicadamente em seus lábios. A surpresa foi o bastante para causar um arrepio drástico em todo o seu corpo, principalmente ao sentir sua língua pedindo passagem. Sendo imediatamente enlaçada pelos fortes braços do Mascarado, o mesmo a trouxe para mais perto de si até colidirem os dois corpos com precisão, desse jeito, conseguindo aprofundar melhor o beijo avassalador. Enquanto provava daqueles lábios eufóricos e desesperados, a faeliana segurou-se para não levar as mãos até seu rosto ou abrir os olhos para ver quem a tocava. 

Sentia-se excitada com tamanha paixão.

O ar faltado em seus pulmões fez com que ambos se afastassem, colocando novamente sua máscara, o mesmo permitiu que ela abrisse seus olhos azuis... o encarando com tanto fascínio que o rubor das suas bochechas praticamente cintilavam no quarto escuro.

- Até breve, minha querida... - sussurrou com ternura antes de pular da janela...

.

Desaparecendo nas sombras como se nunca estivesse presente.

 


Notas Finais


Depois dessa, vou ficar quieta....

Heheheheheh


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