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História I Love You, Idiot Elf! - Beije a Albina e Leve Uma Cervejada na Cabeça


Escrita por: ArqueiraDaLua

Notas do Autor


HELLOOO, BRASIL! TITIA VOLTOU! \o/ \o/
~ foge das pedras ~

Desculpa pela demora, Cookies de Limão ^^ Fiquei bem ocupada e só esse cap demorei dois dias para escreve-ló, tive que torrar o resto dos meus miolos para pensar em algo que se encaixasse com o trampo do cap seguinte ~ UFA! Acabei ~

Espero que gostem e Boa Leitura, Nutellinhas (>^-^)>

Capítulo 24 - Beije a Albina e Leve Uma Cervejada na Cabeça


Fanfic / Fanfiction I Love You, Idiot Elf! - Beije a Albina e Leve Uma Cervejada na Cabeça

A cada passo que davam a albina sentia seus pés arderem em uma dolorida sensação queimante resultado das longas horas que passara caminhando junto de Ezarel. Por mais que doesse não queria demonstrar nem atrasar o percurso, ainda mais depois de saber a quantidade de dias que Miiko dera para a execução da missão, queria cumpri-lá. Precisava ajudar o local que hoje chamava de "lar". Sem se der conta um sorriso abriu em seus lábios, há algumas semanas atrás teria dito bem o contrário mas a lembrança do QG e dos seus moradores tão gentis traziam uma sensação de paz e familiaridade, quase como um conforto pela falta de sua própria  família.

Reparando na moça de longos cabelos brancos que sorria ao seu lado o elfo arqueou uma sombrancelha, claramente confuso.

- Qual é o motivo da alegria? Se candidatou para o papel de bobo da corte? - zombou ele abrindo um sorriso sarcástico. Lua apenas soltou uma risada.

- Não, seu idiota. Estava apenas lembrando da minha casa, da minha família. Gosto de pensar que estão sempre comigo, mesmo estando em outro lugar.

- Sente saudades deles?

- Muita. - suspirou a garota - Queria poder estar com eles, pelo menos dizer que os amo.

Ezarel a observou pelo canto dos olhos notando que um feixe de tristeza refletiu em seus olhos azuis. Ela iria chorar. Querendo faze-lá sorrir novamente tratou de pensar em uma pergunta que a fizesse focar em outra coisa.

- Me fale sobre eles. - soltou notando surpresa passar pela face da mesma - Seus pais são parecidos com você?

- Oh, não! Nem um pouco. Parece até que sou filha adotiva, meu pai tem olhos cor de avelã, tão gentis e amáveis como ele próprio, os seus cabelos são de cor acastanhada e da última vez que o vi apareceram novos fios brancos. Ele dizia que logo se pareceria comigo. - uma risada escapou de seus lábios contagiando o alquimista que encantado com o brilho de seus olhos apenas sorriu. - Já a minha mãe herdou os olhos verdes do seu pai, eu brincava dizendo que eram duas esmeraldas de tão brilhantes que eram, os seus cabelos loiros eram macios e sedosos que era quase impossível resistir a não toca-lós. E eu herdei todas as características da minha avó materna, Europa. Ela dizia que era um privilégio ser assim, com os cabelos cor de neve e os olhos como o céu, nunca entendia essa frase. Mas acho que já falei demais, e você? Como são seus pais?

A pergunta fez o azulado sobressaltar, fazia muito tempo desde que falara de seus pais com alguém.

- Bem, não a muito o que dizer. Elfos, alquimistas, gentis e amáveis como todos os pais. Satisfeita?

- Nâo! Quero saber mais. Qual a aparência deles? De quem você herdou essa beleza toda? - corando com sua pergunta o mesmo desviou o olhar sem perceber a moça entrando em sua frente subitamente, obrigando-o a parar de caminhar. - Conta, por favor.

- Como você é chata, viu? - suspirou, dando-se por vencido - Eu puxei a coloração dos cabelos do meu pai e os olhos da minha mãe, eles... Moravamos em uma vila no Norte de Eldarya, a vila era apenas para espécimes de Elfos da Água, não aceitando qualquer outro tipo de raça faery. Nessa parte somos muito orgulhosos. Foram eles que me ensinaram quase tudo de Alquimía, desde o uso das plantas a seus benefícios. Mamãe era uma boa curandeira já papai um excelente preparador de poções e remédios.

- Por que disse tudo isso em palavras do passado? - indagou Lua, preocupada. A seriedade na face de Ezarel fez a mesma gelar. Tinha medo da resposta.

- Porque eles estão mortos. 

Sem esperar por ela voltou a caminhar em passos rápidos, sem se virar. Acompanhando-o silenciosamente Lua se via em um mar de perguntas,  como sua família havia morrido? Por que ele parecia tão hesitante em falar sobre esse assunto? Seria essa a causa de toda sua frieza e jeito irritante? E a mais importante: será que todas as pessoas que Ezarel já amou morreram? 

Olhando para o rapaz de costas para si passou a encarar cada detalhe, a linha dos ombros tensos, as mãos cerradas, as costas lisas, as orelhas pontudas e graçiosas que se mostravam pela abertura das mechas azuis, os compridos cabelos que balançavam freneticamente com o vento amarrados em uma simples fita verde. Tudo nele era o retrato da mais pura beleza jamais vista por si. Ainda sim.... Era acompanhado pela Solidão. 

Sem se der conta dos seus atos a mesma se adiantou na frente e se jogando contra si o envolveu com seus braços, num abraço desajeitado e brusco. Arregalando os olhos incrédulos o alquimista não se moveu, chocado demais para fazer qualquer coisa. Podia sentir a respiração da moça contra sua blusa enquanto o apertava mais forte.

- O que pensa que está fazendo? - perguntou sem se virar.

- Eu não sei. - murmurou ela em resposta - Eu queria tirar essa solidão de você, mostrar que ainda tem alguém do seu lado que quer te ver bem. 

- Eu não preciso de ninguém. 

Por mais que suas palavras fossem frias a albina não se intimidou, sabia que por detrás delas um elfo desesperado procurava por afeto.

- Talvez. Mais só quero que saiba que tem alguém por perto que te ama muito...

Dizendo isso se afastou, cabisbaixa. Queria faze-ló entender, mostrar coisas que até então estavam descobertas para ele, queria dizer que o amava muito a ponto de fazer qualquer coisa para faze-ló sorrir verdadeiramente. Sabia que o Ezarel irritante de gênio forte apenas escondia o verdadeiro, carente e ferido por perdas passadas.

***

- Estamos caminhando faz horas. Estou exausta!

- Larga a mão de ser fresca que já estamos chegando! 

- Chegando aonde? - reclamou Lua novamente - Você está falando isso faz tempo.

- Irritante... - murmurou o elfo sem que ela escutasse. Desde o ocorrido da manhã ambos fizeram de tudo para que o clima da viagem continuasse tranquilo, sem vácuos ou assuntos pendentes, as provocações estavam a tona, quase ao ponto de discussão em massa. Pelo menos nisso o alquimista agradecia. - Estamos indo para um grande vilarejo que fica na Região Sul, de acordo com as indicações é próximo das bases montanhosas da costa florestal.

- Fale mais sobre esse lugar, desse modo eu não fico entediada. - brincou Lua fazendo ele revirar os olhos.

- É uma importante vila para ponto de comércio de bebidas, em grandes comemorações sempre encomendamos de lá, mas saiba desde já que será apenas uma parada, o local que realmente devemos ir é nas montanhas, consultar uma vidente chamada apenas de A Velha.

- Consultar uma vidente? Para que?

- O você acha, Espertinha? - zombou ele - Para que ela nos indique o caminho que levara a pedra Europa.

- Mas é... Digo, uma bruxa, não? 

- Não fique com medo dela, sua preocupação deve ser voltada para o vilarejo.

- Por que? - perguntou, confusa.

- Lembra que eu te falei que existem vilas de apenas uma raça faery? Pois bem, nessa vila moram apenas vampiros.

***

- Bem vindos a vila Scarlet! - pronunciou um aldeão de aparência simpática olhando fixamente para ambos. Lua sentiu seu coração saltar dentro do peito e sem perceber agarrou o braço de Ezarel. Minutos antes de chegarem o elfo lhe avisara para ficar perto de si, por motivos de "segurança". O vampiro voltou-se para ela com expressão risonha. - Se acalme moçinha, dá para ouvir as batidas do seu coração daqui.

A albina arregalou os olhos, incrédula.

- Como você...

- Agradeçemos muito pela gentileza. - cortou Ezarel, soltando o braço do aperto da moça. - Mas apenas ficaremos de passagem. Sabe um bom estabelecimento para passarmos a noite?

- Segunda rua a direita, o lugar é muito bom e hospitaleiro. Vocês vão gostar.

- Obrigada novamente. Vamos, Lua. - a moça o acompanhou sentindo a espinha gelar ao ver o senhor fixando os olhos em si de uma maneira sinistra. - É melhor não dar moral para eles, vampiros são traiçoeiros e imprevisíveis, te seduzem e atacam quando menos se espera.

- A-Atacar?! Eu pensei que só faziam isso na Lua de Sangue.

- Como você é idiota! - criticou o elfo - Vampiros são uma espécime de faery, mas dentro se dividem em inúmeras raças. Como os Elfos, eu pôr exemplo sou um Elfo da Água, Luzzie era uma da Floresta e Ewelein uma Elfa dos Ventos. Assim é como eles, do mesmo modo que Nevra é um Vampiro da Noite, esses são da raça Scarlet. Uma raça mais... Perigosa. 

Lua balançou a cabeça, tirando certos pensamentos da cabeça. Seu corpo estava gelado.

- Hey! - chamou Ezarel atraíndo a atenção da faeliana, levantando a mão o mesmo a colocou sobre sua cabeça, acariciando levemente seus cabelos prateados - Não se preocupe, não vou deixar que nada de ruim te aconteça.

- Tudo bem... - assentiu, corando com seu ato. Se afastando voltaram a caminhar e seguindo as instruções do aldeão chegaram até um estabelecimento de madeira rústica escura, os detalhes esculpidos em formas de canecas de bebidas se mostravam riscados em acompanhamento da tinta descascada, no alto numa placa desbotada dizia: "O Rubi Vermelho", de dentro se ouvia gargalhadas, música e conversas altas, o cheiro já causava náuseas, uma mistura de cerveja, vinho e vômito.

Respirando fundo ambos entraram, no instante a música parou, as conversas e risos cessaram e todos os pares de olhos se voltaram para as duas figuras de espécimes diferentes. Lua segurou a respiração, sem saber o que fazer, ao contrário de si o elfo transmitia serenidade, numa pose autoritária e elegante.

- Boa noite, desculpem-nos por atrapalhar essa noite tão animada de vocês, senhoras e senhores, somos apenas dois viajantes a procura de um lugar para dormir, um senhor nos indicou esse estabelecimento. Será que podemos falar com o gerente? - dialogou educadamente o elfo arrancando suspiros de algumas vampiras jovens. Um senhor de meia idade com um sorriso de dentes amarelos se aproximou oferecendo a mão para Ezarel na qual o cumprimentou num aperto firme.

- Sejam bem vindos ao Rubi Vermelho, meu nome é George, mas podem me chamar apenas de Sr. G, sou o dono desse recinto. Tenho alguns quartos sobrando e posso alugar por uma boa quantia de Maana, se quiserem, claro. - olhando rapidamente para a albina o mesmo se voltou para o alquimista - Sua esposa?

- Oh não, apenas minha escrava pessoal.

- O quê?! - gritou ela, inconformada. Seu rosto estava quente. - É mentira dele, sou uma amiga.

- Entendo. - sorriu o vampiro - Desculpe pela pergunta, mais é difícil ver elfos em companhia de outras espécimes femininas. De qualquer modo a senhorita é belíssima.

Corando a moça ficou sem reação ao ver o Sr. G pegar em sua mão despejando um suave beijo. Ezarel que até então continha um sorriso amistoso no rosto fechou a expressão, quase a fulminar o senhor a frente. Sem perceber o olhar assassino do elfo sobre si o aldeão abriu os braços atraíndo a atenção de todos.

- Meus amigos! Vamos celebrar essa noite e dar as boas vindas ao casal de viajantes, bebida e música a vontade! - no instante um mar de urros e gritos em aprovação tomaram o lugar, a música voltou a tona trazendo novamente consigo as conversas e risos altos, num segundo Lua se viu afastada de Ezarel que no momento era cercado por diversas vampiras de diferentes faixas etárias, todas de vestidos colados e decotes provocantes.

- E então, Sr. Elfo? - perguntou uma de brilhantes cabelos negros se aproximando "indecentemente" do mesmo. A albina sentiu seu sangue ferver mas era incapacitada de ir até ele devido a multidão de pessoas a frente. - Sei que a beleza de sua espécime é muito comentada mas você ultrapassou todos os limites. Forte, educado, e com um perfume tão inebriante de flores e mel. 

A jovem vampira já próxima demais cheirou seu pescoço lambendo os lábios de uma maneira sensual, as outras ao seu redor se aproximaram mais ainda quase a encurralar o alquimista, que continha um sorriso amável no rosto.

- Agradeço os elogios, senhorita. É muito gentil de sua parte e fico até envergonhado por receber a atenção de todas vocês, belas donzelas. - usando palavras "certas" as moças abriram sorrisos mostrando as fortes presas, já completamente derretidas pelo charme do mesmo. Olhando tudo o que se passava ao longe, Lua bufou, indignada. Será que ele nem percebera que não estava ali?

Percebendo que Ezarel se encontrava numa conversa "maravilhosa" com as moças a albina decidiu subir as escadas para descansar no quarto alugado, porém, ao se virar se viu cercada pôr três vampiros jovens e visívelmente belos que sorriam para ela. Lá vinha outros problemas.

- Boa noite, bela dama. - cumprimentou o primeiro - Percebemos que estava sozinha e decidimos nos aproximar, uma donzela tão bonita e refinada como você deve atrair muita atenção por onde passa. Notei que diversos aldeãos se derreteram ao ver seus encantos.

- Ah, muito obrigada. Mas nem sou tudo isso, tenho uma aparência normal como qualquer outra mulher. - comentou Lua desejando se afastar o mais rápido possível. Um segundo rapaz se aproximou, fixando estranhamente suas orbes douradas em si.

- Não seja modesta, uma moça como você não se encontra todo dia, ainda mais com esses cabelos macios de cor de neve. - pegando uma mecha de seu cabelo o mesmo levou para perto das narinas, fungando demoradamente antes de solta-lá devolta ao seu lugar. - De onde veio essa beleza toda? És uma fada ou outro tipo de faery?

- Na verdade sou uma híbrida de faery com humano, uma faeliana. Embora não saiba quem é meu parente faery. - os rapazes sorriram sinistramente, como se estivessem analisando-a. De repente, Lua sobressaltou de susto ao sentir o terceiro vampiro cheirar seu pescoço por detrás.

- Huuumm, seu cheiro é tão maravilhoso. Dá para sentir o calor do seu sangue daqui.

Uma sensação de perigo inundou o ar, a albina tremia levemente ao receber os olhares misteriosos e hipnotizantes dos garotos a frente, a cada sorriso que davam se podia ver as presas pontudas que ansiavam para penetrar em sua pele. Assustada, a faeliana se voltou para o lado em busca de Ezarel, mas o mesmo se encontrava imerso na conversa com suas "amigas" vampiras, desejando que ele a visse a moça respirou fundo, de repente, como se seu pedido fosse ouvido o elfo se virou, olhando de relance para a albina. Tentando demostrar todo o medo que sentia no olhar a mesma esperou que ele entendesse, em vez disso, apenas deu de ombros voltando a conversar normalmente.

"Droga, Orelhudo!" - pensou, irritada.

Decidida a sair do local a garota se virou em direção as escadas que levavam para o segundo andar, não estavam tão longe. Respirando fundo deu alguns passos a frente quando num segundo se viu puxada para trás, sendo bruscamente virada em direção a pessoa que a agarrara. Segurando o grito notou o vampiro de brilhantes olhos dourados a olhando maliciosamente, antes que, sem aviso prévio colasse seus lábios junto aos dela, num beijo violento e forçado.

Tudo se passou num piscar de olhos a seguir, Lua foi empurrada para trás e antes que pudesse ver quem os separara percebeu, horrorizada, Ezarel despejando uma caneca de cerveja na cabeça do vampiro que a beijara. No mesmo instante a música e conversas cessaram e todos olharam para a cena que ocorria. O elfo continuava com a expressão serena mais fria, enquando o rapaz encharcado praticamente fulminava-o com os olhos assassinos. Tanto suas roupas e cabelos pingavam sem parar no líquido amarelo borbulhante. O Sr. G correu até os dois com um pedaço de madeira nas mãos.

- Mas o que está acontecendo aqui? - Ninguém respondeu. Lua que até então estava petrificada no chão notou os olhares de todos sobre si, no momento George entendeu. - De novo, Brandon? Atacar uma moça indefesa e ainda por cima visitante? O que te deu na cabeça?!

- Me desculpem. - rosnou o vampiro.

- Fora daqui e não apareça novamente! - gritou o aldeão apontando para a porta - Vamos! FORA!

Brandon olhou novamente para Ezarel e Lua antes de sair furiosamente do local, deixando apenas um silêncio perturbador e um rastro de cerveja. George suspirou, passando a mão nos cabelos grisalhos.

- Perdão, meus jovens. Vampiros jovens nunca tem controles, ainda mais depois da Lua de Sangue. - se voltando para a albina parada a olhou de cima a baixo procurando ferimentos. - Ele a machucou? 

- N-Não, só me b-beijou. - tocando a boca levemente inchada notou algo quente tocar em seu dedo, o afastando percebeu uma gota de sangue. Ele havia mordido seu lábio inferior. Um sentimento de medo tomou conta de seu corpo ao olhar para George, que assim como os outros, havia vidrado os olhos, como se estivessem vazios.

- Tire-a daqui. - comentou pausadamente o senhor olhando para Ezarel antes de virar com os olhos fechados. Lua foi puxada com força pelo braço em direção as escadas, o elfo caminhava rapidamente sem dizer uma única palavra. Parecia até sentir o perigo que se aproximava. Enquanto subia os degraus a albina olhou para a multidão de vampiros que ainda a observavam em silêncio, em seus olhos se viam grandes manchas vermelhas, tão densas e queimantes quanto o próprio sangue que queriam provar.

***

- Você ficou louca? - gritou Ezarel a jogando para dentro de um quarto antes de trancar a porta imediatamente. O verde-água de seus olhos estavam escuros, num brilho furioso e preocupado. - O que você tem na cabeça? Se misturar com vampiros como se fossem pessoas normais de seu mundo? Eles podiam ter te matado ali mesmo!

A garota tremia sem parar tomada por um medo descomunal. Aqueles olhos. Vermelhos como sangue. Pareciam observar seu interior mais profundo. Quase não ouvia os sermões de Ezarel. Quase.

- Você também estava de papo com suas amigas vampiras. - criticou, indignada - Tanto que nem percebeu quando olhei para você pedindo socorro.

- O que você acha que eu estava fazendo quando te ajudei? - rebateu ele, irritado. - Eu vi o seu olhar, estava dispensando-as quando notei aquele cara te agarrar a força. 

A faeliana se calou, não valia a pena se estressar no momento. Não quando sua vida correra perigo. Sem perceber lágrimas quentes turvaram sua visão, deslizando lentamente sob sua face.

- Eu fiquei com medo... - murmurou, cabisbaixa. Ezarel, arrependido por descontar sua raiva na mesma se aproximou, suspirando alto. A puxando contra si envolveu seus braços ao seu redor de uma maneira protetora, nunca a vira tão indefesa. Despejando as grossas lágrimas, Lua retribuiu o abraço sentindo o calor de seu corpo esquentar o seu. Ele era quente. Muito quente. Minutos se passaram até que seu choro cessasse, mesmo assim nenhum dos dois se afastou. - Obrigada...

O alquimista sorriu, acariciando seus cabelos.

- Eu não disse que não ia deixar que nada de ruim te acontecesse?

A moça não respondeu. Estava grata.

- É melhor você dormir um pouco. O dia foi exaustivo. - comentou ele por fim se afastando. Lua piscou algumas vezes, preocupada. - Não se preocupe. Vou ficar olhando você até que durma, considere uma pequena proteção minha.

- Tudo bem. - bocejando pelo longo cansaço a moça caminhou até a cama, deitando-se no meio do mar de cobertores quentinhos que tanto lembravam o abraço de Ezarel. Olhando de relance para o elfo sentado próximo de si, não deixou de sorrir. Parecia um anjo da guarda a protegendo assim. - Eu te amo... 

Sussurrou antes de se entregar aos braços do sono. Amanhã seria um novo dia.

 

 

 

 


Notas Finais


Aiii esses dois <3333
SÃO MEUS BOLOS DE CHOCOLATE COM COBERTURA DE MORANGO ^^ ~ deu até fome ¬u¬ ~

MANHÊ, QUERO COMIDAAAAAA ~ desculpa, sou idiota ~ ^-^

Kiss de Nutella e Prata <33 ( meu Deus, eu escrevi "Nuttela" em algum comentário, AHHHHHH QUE BURRA )
*Chorando*


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