Point Of View Justin Bieber
Acordei com o policial gritando meu nome. Abri meus olhos piscando algumas vezes e então, olhei para o policial.
— Hora do café da manhã, mocinha — ele falou com uma puta ironia.
Levantei indo até a pia que tinha ali na cela e então, escovo os meus dentes e molho meu rosto.
Passo o meu rosto sobre a camisa branca e ajeito o macacão laranja.
Saio da cela e o policial segura ao meu braço e foi praticamente me arrastando para o refeitório.
Ao chegar, solto o meu braço e vou a fila, coloco aquela gororoba chamada de migau e então fui até uma mesa no final do refeitório.
Sentei-me na mesma e então peguei a colher fazendo voltas com a mesma na tigela.
Flashback on
Depois de ter transando com a Jasmine pela terceira vez naquela madrugada, fomos a nossa casa e a única coisa que eu lembro é da Jasmine conversando comigo sobre o que ela planejava com nossa casa.
Bingo, eu adormeci com aquele papo e só acordei com a Jasmine me chamando.
— Amor acorda ! Eu te fiz um maravilhoso café da manhã
Jasmine pulava encima de mim e então, pisquei algumas vezes a encarando.
— Bom dia... — murmurei roucamente e olhei para o lado, encontrava uma bandeira com suco, frutas e algumas torradas.— eu que deveria fazer isso, não acha ?
— Não, você merece também ! — ela deu um sorriso e então pegou um morango colocando em meus labios fazendo eu morder o mesmo.
— Sabe o que eu mereço na verdade ? — murmurei encarando ela e logo a puxo para meu colo alisando o rosto da mesma — você — dei um leve selinho em seus carnudos labios avermelhados e então, sem demora ela retribuiu ao beijo.
Levei minha mão para sua cintura apertando a mesma puxando ela mais para perto de mim logo depois, levei minha mão para debaixo de sua blusa passando a ponta de meus dedos por suas costas nua.
Point Of View Jasmine
Me arrepio ao sentir seu gélido toque em minhas costas e então paro o beijo com alguns selinhos.
— Sabe ... Eu tô com saudades da Esther ... Ela é nossa filhinha — murmurei dando leves beijos na bochecha dele fazendo o mesmo fechar os olhos.
— Não podemos trazer ela para cá — murmurou ele passando a língua entre os labios — eu quero fazer o irmão dela
Ri fraco negando com a cabeça e logo encarei ao Justin.
— Vamos ? Temos que curtir nossa lua de mel !
Dei um pulo da cama.
— Eu tô com preguiça de me arrumar, querida ! — Justin disse virando de bruços deixando sua branca bunda exposta.
— Você vai se arrumar sim, adianta.
Falei saindo do quarto logo ouvindo murmúrios do Justin, fui até a cozinha e então, vi a empregada ali.
Dei um sorriso a ela, mas por ela falar português não conversamos então, sentei no banco olhando ao redor e logo passei a mão por meu rosto sentindo o mesmo queimar.
— Droga ! — murmurei levantando e indo até a sala. Peguei a minha bolsa que estava no sofá e então peguei meu remédio tomando o mesmo.
— Pra que o remédio? — Justin disse aparecendo atrás de mim então guardei a cartela na bolsa.
— Para nada amor, só uma dor de cabeça básica — dou um leve sorriso virando para ele vendo o mesmo já pronto para sair.
Flashback off
Point Of View Justin
Olhei ao redor daquele refeitório e logo vi um homem se aproximar.
— Olha só, mais um covarde que cresce para cima de mulher ! — ele falou então eu levantei pegando a bandeja.
Antes mesmo que eu tentasse sair ele bateu na bandeja fazendo a mesma cair no chão. Minha mão se fechou em um punho e então travei meu maxilar.
— Homem que só sabe crescer para cima de mulher. Vira bonequinha aqui, Bieber ! Matar mulher que ainda por cima estava grávida... Coitado!
Virei-me para ele e sem falar nada dei um puta soco em seu rosto fazendo o mesmo se virar.
Antes que ele pudesse revidar eu já tinha o jogado encima da mesa e tinha lhe atacado com vários socos.
Estava cansado de pessoas falando que eu matei a minha mulher ! Aquela ? Estava começando a ser a gota d'água.
A policial veio e me retirou de cima do cara.
— Torres para a solitária! — a policial gritou enquanto me arrastava para fora do refeitório.— Mal chegou e já quer arranjar briga!
— Eu não matei ela! Parem de me acusar ! Ela é a minha mulher... Eu nunca a machucaria.
A policial me tacou dentro na cela e então negou com a cabeça.
— Bieber, ela não é sua mulher ! Ela está morta... Enquanto você e seu advogado não provarem ao contrário foi isso que aconteceu.
— Eu a amo!
— Não tem como amar algo que não existe mais — a policial deu as costas e então saiu.
Eu fui até a parede deslizando contra a mesma olhando para o teto.
— Eu a amo, ela não morreu... Ela não morreu... — limpei as lágrimas que começaram a cair e a ficha veio junto. Minha mulher havia ido embora e eu não aceitava.
Nós tínhamos passado por tantas coisas, por tantos altos e baixos e ela não poderia ter ido assim.
...
Depois de horas ou minutos eu não sabia bem, tinha perdido a noção do tempo ali dentro.
O chorou se calou dentro de mim e assim. As lembranças dela sorrindo estavam sendo tomadas por as lembranças dela toda ensanguentada.
— Bieber, visita para você ! — o guarda apareceu e eu levantei.
Respirei fundo e quando ele abriu a cela sai da mesma, ele colocou a mão sobre meu braço me puxando para a sala de visitas.
Quando entrei na mesma vi o advogado da família e então respirei fundo.
Fui até minha cadeira sentando na mesma encarando ele.
— Novas provas foram encontradas, Bieber... Sua esposa tinha perdido o bebê três dias antes da sua morte.
— O que ? Não, a Jasmine me falaria...
— Bieber, sua esposa pode ter cometido suicídio !
— ela não tem motivos para isso. A faca estava em minha mão...
O advogado olhou para mim então, concordou com a cabeça.
— Então, você está se considerando culpado pela morte da Jasmine ?
Parei uns minutos e a imagem dela murmurando um para e eu tirando a faca de seu peito veio a minha cabeça.
Logo, uma pancada foi dada em minha nuca e então não lembrava mais de nada.
— sim, estou me declarando culpado pela morte dela.
— Tem certeza disso ?
— Absoluta... Eu matei a Jasmine !
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