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História I made a new friend - Oneshot: I made a new friend...


Escrita por: __Is__

Notas do Autor


Então galerinha, meus aliens. Isso é só mais uma shot que veio do nada na minha cabeça, que eu me arrependeria se não escrevesse.
Boa leitura ( ˘ ³˘)❤

Capítulo 1 - Oneshot: I made a new friend...


Fanfic / Fanfiction I made a new friend - Oneshot: I made a new friend...

– Hyung, eu não consigo ver nada. – Eu disse apavorado pela escuridão repentina, eu apenas sentia que ele estava ali porque segurava forte sua mão. 

– Como não? – Ele me respondeu com toda a tranquilidade possível. Eu não o entendia, não entendia sua pergunta, e nem o porque de ele não ter medo do escuro. 

– Não vejo nada, só a escuridão. – Respondi ainda apavorado.

– Pelo menos você vê o escuro. Consegue me ver? – Perguntou-me, eu queria lhe xingar, para que me fazer aquelas perguntas tão estúpidas, onde ele queria chegar com isto? 

– Não, apenas posso lhe sentir. – Respondi apertando mais a sua mão.  

– Muito bem. – Foi a única coisa que ele disse antes de eu o sentir soltar minha mão, o ouvi caminhar e logo depois tudo voltou ao completo silêncio.  

– Hyung onde você está?  – Perguntei desesperado, mas não obtive resposta. – Por favor, responda não me deixe sozinho. – Supliquei. –  Hyung? –  Nada. Eu realmente estava em pânico, não sabia o que fazer e tinha medo de andar e me machucar, minhas lágrimas de pavor agora molhavam meu rosto, eu estava perdido? – Não me deixe falando sozinho como se eu fosse um louco. – Disse em meio aos soluços. 

– Pare de chorar, eu estou aqui. – Me alertei ao ouvir sua voz macia como um algodão,  me acalmando. 

– Mas não posso vê-lo nem senti-lo. 

– Não fique aflito eu estou em sua frente. 

– Como sabe? – Não foi preciso mais perguntas bobas minhas dirigidas a ele. As fortes luzes brancas daquele local horrendo no qual eu fui hospitalado se ascenderam, e lá estava ele de frente para mim e sorrindo como sempre, ele abriu os braços e eu corri de encontro a ele tentando controlar minhas lágrimas. 

O abracei segurando suas vestes, apertando-as entre meus dedos, eu tinha medo de que ele pudesse sumir do meu campo de visão novamente, estava com medo de que ele me deixasse sozinho, e se ele me abandonasse minha loucura voltaria novamente, e eu não queria que o meu monstro voltasse eu tinha medo dele, tinha medo de mim. 

– Por que ficou com tanto medo? – Perguntou-me ele alisando meus cabelos enquanto me abraçava de forma protetora. 

– Porque você é meu herói hyung, você é a sanidade da minha loucura. – Ele se calou, e eu gostei. Não queria falar sobre aquilo, era assustador de mais para mim, e ele pareceu perceber, pois apenas me abraçou mais forte. 

Ficamos alguns minutos em completo silêncio, apenas naquele abraço acolhedor ouvindo a respiração um do outro, eu queria permanecer assim, mas ele tinha outros planos, pois suas mãos foram para as laterais de meu rosto o levantando me fazendo encara-lo.

– Está na hora de ir. – Ele me disse.

– Não, por favor, eu não quero ir. – O pedi com os olhos marejados de novo. 

– Se não for pensarão que está morto, e você quer morrer? – Não consegui decifrar as feições de seu rosto. 

– Se for o único modo de ficar mais tempo com você, sim eu quero. – Respondi o apertando mais a mim. 

- Prometo te visitar mais vezes, mas você tem que ir agora. E lembre-se de não contar sobre mim para eles.

– Promete? – Perguntei querendo sua confirmação. 

– Prometo. – Disse ele sorrindo e passando a mão na testa, fechando-a em punho e depois beijando e a encostando em seu coração.  Aquela era a nossa jura. Sorri alegremente enquanto o soltava. 

– Eu só não quero ficar sozinho.

– Você não vai. – Ele sorriu, e eu ouvi o relógio que limitava nosso tempo soar,  o vi desaparecer lentamente em uma luz branca. A minha luz branca de esperança no final do túnel.   



Antes que o homem mau viesse até o quarto decadente em que eu me encontrava para me acordar, eu me ergui ficando com os pés suspensos enquanto encarava fixamente o chão. Eu tinha um tique de mexer minha cabeça para o lado enquanto sorria. E aquilo me irritava tanto que eu batia em minha própria cabeça para ver se parava. 

Mas na verdade eu batia em mim mesmo, era para ver se afastava os diversos pensamentos desconexos que nela se passava, me confundindo e deixando-me tonto. 

Tomei meus remédios, não gostava de toma-los, mas era o único modo de deixar minha linha de raciocínio lento, e fazer com que as coisas sem sentido que se passava em minha mente fossem diminuídas.  

A porta do meu quarto fora aberta, me encolhi temendo que fosse o homem mau, mas para minha surpresa não era. Abri um enorme sorriso em vê-la, minha melhor amiga, senhorita Kang. A única pessoa de quem eu realmente gostava naquele lugar. Ela sorriu para mim, e eu sorri de volta para ela. 

– Vamos 1130, está na hora de conversar. – Ela me disse sorridente estendendo seu braço e abrindo sua mão para que eu a pegasse. E sim eu me levantei e segurei sua mão, ela me guiava para sua sala, para termos nossa conversa semanal, certamente o ponto alto da minha semana. 

Senhorita Kang era jovem e bonita e recém-formada, mas eu não sabia em que. Ela tinha um bom coração e não me tratava mal, ela era boa e confiável. Quase se igualava a meu hyung. 

Chegamos a sua sala, me sentei em uma cadeira de frente a ela esperando por suas perguntas que alegravam meu dia. Arrumou seu papel e caneta e me encarou sorrindo. 

– E como estão as coisas 1130? – Perguntou a mim. 

– Está tudo indo bem. – Menti. A vi anotar no papel. 

– Que bom. – Ela sorriu me fazendo sorrir também. Notei que ela ficou receosa em me fazer a próxima pergunta. – E o monstro, ele tem voltado? – Meu sorriso se desfez dando espaço ao pânico,  coloquei minhas mãos sobre os ouvidos abaixando minha cabeça. Eu estava com medo, o mostro poderia ouvir e voltar a me atormentar.

– Shiu. – Olhei para os lados. – Não o mencione, não mencione...

– Tudo bem, tudo bem. – Ela disse com sua voz doce. – Ele não virá até aqui, não passará por mim. – Me acalmei tirando as mãos do ouvido devagar, e por fim sorrindo para ela novamente. Ela anotou em seu papel novamente, e então se calou ficou alguns minutos apenas pensando. Comecei a brincar com as bolinhas coloridas que tinham em sua mesa. – E amigos 1130?

– Hun? 

– Você fez algum amigo? – Me espantei com aquela pergunta, olhei para os lados procurando pelo hyung, ele não estava na sala como esperado. 

– Sim. – Eu ri comigo mesmo. Pensei que ela fosse me acompanhar, mas continuou com sua cara séria. Anotou novamente no papel.  

– Real ou imaginário?  – Disse por fim. Olhei novamente para os lados procurando mais uma vez por ele, constatei mais uma vez que ele não estava lá, então me inclinei sobre a mesa ficando mais próximo dela e sussurrando por fim:

– Imaginário.


Notas Finais


Espero de coração que tenham gostado. E não me matem por terminar assim, mas sempre que tento continuar uma ideia boa, eu acabo estragando a história, então deixei assim mesmo.
Não me matem, eu te amo vcs *u*
Bjs da Is ( ˘ ³˘)❤


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