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História I Miss You - Capítulo Único


Escrita por: ChokolatyPeto

Notas do Autor


Ahoe!

Então, essa one-shot eu venho escrevendo há tempos — sério, faz tempo — e só por esses dias eu fui terminar. Eu me dediquei bastante, como eu sempre faço ~ honesta até demais, né querida? ~ Faz um tempo que eu não escrevia algo assim, mas, eu realmente espero que você gostem.
Ah, um aviso: Tem música pra tocar junto, então quando virem ** coloquem tocar. Eu não achei a versão original no Youtube, então, vou deixar o link de um site onde eu baixo as músicas. Não precisa baixar se não quiser, só coloque pra tocar. É o primeiro item. Só clicar no nome da música que aparece o player.

Boa leitura! Kissus do Chocolate!

Capítulo 1 - Capítulo Único


 Acordei feliz nesta manhã de domingo por saber que poderia ficar deitada por mais tempo. Mexia-me pela cama macia, bagunçando ainda mais o edredom. Rolei até perto do bidê, peguei meu celular e olhei as horas; quase meio-dia. Marceline chegaria em qualquer momento.
 Levanto-me, calçando minhas pantufas de gatinho rosas, e saio do quarto indo até a cozinha. Abro a geladeira e olho o que tem dentro. Decido ir almoçar fora, já que não valeria a pena fazer um almoço apenas para mim, e Marceline provavelmente almoçara no aeroporto e eu não como muito. Voltei ao meu quarto e troquei de roupa. 

 

 Fui de carro até o café. Abri a porta para entrar, e um sininho tocou. Sentei-me na mesa perto da janela, qual eu e Marceline sempre sentamos. Esperei até alguém vir me atender. Pedi um pedaço de torta e um suco. Despois de um tempo, a comida chegou.

 —Só isso? Não vai passar fome, não? — perguntou Fionna, com um sorriso no rosto.

 —Não, estou bem! Acho que minha ansiedade me deixou com pouca fome — brinquei.

 —Ah, é? — ela sentou à minha frente —O que lhe deixa tão ansiosa? 

 —Marceline — respondi e ela deu um sorriso malicioso. Ri da sua expressão.

 —Conte-me mais sobre isso — apoiou o queixo em sua mão.

 —Ela chega hoje de viagem — falei assim que engoli um pedaço de torta. — Faz quase um mês, quero vê-la logo.

 —Hoje tem, então! — fiquei vermelha pelo fato de Fionna gritar isso, como se quisesse que os outros clientes soubessem. — Ah, garota, assim que se faz!

 —Por Glob, Fionna... — cobri meu rosto.

 —O que foi? Pare com isso, Bonniebel! Vai dizer que não pensasse nisso? 

 —Nem todos são como você, Fionna — digo rindo.

 —Ei! — ela ri. 

 —Eu só quero vê-la, sabe? Poder ter ela só pra mim outra vez. É quase um mês! Digo, pra mim é um bom tempo!

 —Entendi, Garota Totalmente Apaixonada. Já pensou em algo pra ela? Tipo, comemorar a volta? Algo à sós.

 —Não, mas adorei a ideia — ela sorri se gabando.

 —Bem, tenho que atender os outros clientes. A gente conversa depois.

 —Okay, até — nos despedimos com um beijo no rosto.

 Terminei meu almoço e logo depois me levantei para ir embora. Antes que pudesse passar pela porta, alguém assoviou e eu olhei para trás. Era Fionna me chamando. Fez gestos como se dissesse "Me liga depois". Apenas concordei sorrindo.

 

 Cheguei em casa indo para o escritório — ou quarto da papelada, como gostamos de chamar, já que apenas tinha duas estantes cheias de documentos — pegar meu notebook para terminar uns projetos da faculdade e outras coisas do meu trabalho. Decidi fazer isso na sala, deitada no sofá, até liguei um filme na Netflix na televisão para ficar de barulho de fundo. 

Dei um sorriso ao lembrar da promessa que fiz à Marceline. 

 —Bonnie, me promete que não verá nenhum episódio de Orange Is The New Black enquanto eu estiver fora! Você sabe, a série é nossa, devemos vê-la juntas! pediu-me com um sorriso no rosto.

 —Pode deixar, não irei ri, abraçando seu pescoço.  

 Com a nossa falta de tempo, mal conseguimos terminar a segunda temporada.

  

 Quando terminei tudo, já era umas 5:30 da tarde — é, ninguém disse que a vida adulta seria fácil —, e no fim, acabei querendo dar uma volta de carro pela cidade.

  Saí de casa trancando a porta. Entrei no carro e dei a partida. Andava calmamente pelas ruas, observando a vizinhança. Um casal sentado à varanda da casa, rindo um com o outro; crianças brincando no quintal; um homem lavando seu carro; tudo bem típico.
Passei na frente do parque, qual estava cheio de gente, a maioria crianças correndo e pulando. Observei mais um  casal, desta vez, fazendo um piquenique, o que acabou me dando uma ideia:  Prepararia um jantar surpresa para Marceline, comemorando a sua volta. 

 Me animei com isso. Seria essa a minha surpresa.

 

 Estacionei o carro em frente ao supermercado, entrando no mesmo logo depois. Andei pelos quase intermináveis corredores pensando no que ia fazer. Olhei para um dos seguranças e lembrei-me de seu rosto da última aventura que tive com Marceline no supermercado. Abaixei meu rosto para que ele não reconhecesse, segurando o riso.

 —Marceline, não somos mais crianças.

 —E daí, Bonnie? Vem, entra aqui no carrinho!  

 —Não.

 —Ah, qual é?! Vai me deixar sozinha nessa? Por favooooor! parecia uma criança pedindo algo aos pais. E, droga, eu não resistia àquela garota.

 —Tudo bem, tudo bem... entrei no carrinho do supermercado, esperando o pior.

 —Pronta? perguntou animada, e eu apenas assenti Um... Dois... Três!  

 Começou a correr pegando impulso. Pulou no carrinho logo depois, sentando atrás de mim.

 —Ei, vocês duas! Parem o carrinho! olhamos o segurança correndo atrás de nós.

 —Fodeu! sussurro Marceline.

 —Ah, merda... deixei escapar.

 —Parem agora!

Ele conseguiu nos alcançar e parar o carrinho. Ele foi realmente um ninja. Olhamos uma para a outra sabíamos o quanto encrencadas estávamos. Gesticulei  um "eu te avisei" pra ela, que só deu um sorriso culpado.

 —Precisamos ter uma conversa... meus batimentos aceleraram naquele instante.

  Depois de um tempo, achei o que precisava para o jantar. Levei direto ao caixa. Paguei pela minha compra, guardei a mesma no banco de carona e depois entrei no carro, voltando para casa. 

 

 Assim que estacionei o carro, recebi uma mensagem de Marceline:

 "Bonnie, o voo atrasou, só chegarei mais tarde. Desculpa, sei que prometi chegar cedo. Quando descer do avião, vou correndo até aí."
 Não sei se fico triste por ter que esperar mais, ou feliz de ter mais tempo para preparar o jantar. De qualquer forma, respondo-a com um "Okay".

Entro em casa, deixando as compras sobre a bancada da cozinha. Amarro meu cabelo em um coque e lavo as mãos. Alguém bate na porta e meu coração se enche de esperança. Vou atendê-la e é apenas o carteiro. Ele me entrega algumas contas e envelopes, agradeço e fecho a porta. Vou até o escritório guardar tudo, levando também o notebook. Entro sem ligar a luz, colocando as coisas sobre a estante. Deixo um envelope cair e me abaixo para juntar. Percebo algo ligar à minha frente. Um retroprojetor. Jogava uma tela branca na parede, sem mostrar imagem alguma. Fui até o meio do cômodo.

 —Mas, o que...?

 —Surpresa! — alguém me abraça por trás. Demoro para entender o que acaba de acontecer.

 —Marceline! — grito me virando e abraçando a garota. Nos soltamos e olhamos uma para outra. Não resisti e beija-a. Um beijo cheio de saudade e amor. Como eu esperei por este momento. Como eu esperei por... ela. 
Essas semanas que fiquei longe dela foram suficientes para sentir sua falta. Mas agora que ela está de volta, agora que estamos juntas...

 

**

 Pulei e abracei sua cintura com as pernas. Ela foi me deitando, e foi só aí que percebi o colchão abaixo de nós.

 —Sentiu minha falta? — sussurra em meu ouvido.

 —Senti. Muita — respondo também sussurrando.

 —Eu também senti a sua, não faz nem ideia do quanto — ela deposita um beijo em minha bochecha e abraço seu pescoço.

 —Eu ia fazer uma surpresa para você — digo com um sorriso e coloco uma mecha de sua franja atrás da orelha, para ver seu rosto.

 —Na próxima é você, então — sorriu.

 —Não sei se vou aguentar ficar longe de você tanto tempo outra vez.

 —Meu Deus, como tão fofa? — rimos e eu beijei-a outra vez. Senti o desejo dela quando o beijo ficou mais feroz. Ela conseguiu o despertar em mim também. Fui desabotoando sua camisa, mas antes que eu pudesse terminar, ela interrompe:

 —Espera — se levanta. Observo-a mexendo em algo. O retroprojetor muda a imagem. Uma selva, floresta, algo do tipo. Volta com o celular em mãos. Fica à minha frente, e quando termina o que tinha pra fazer, coloca o celular no chão.

 I want every single piece of you
I want your heaven and your oceans too
Treat me soft but touch me cruel

 

 —Achei que gostaria de uma trilha sonora — volta a ficar sobre mim. Apenas concordo e puxo seu rosto para um beijo. Desço as mãos até sua camisa novamente, terminado de desabotoar. Ela a retira e joga para longe; o sutiã logo em seguida. Suas mãos apertam forte a minha cintura, e vão subindo, levando minha blusa junto, até Marceline retira-la completamente. Ela morde meu lábio, e vai descendo para meu pescoço, beijando e mordendo-o. 

  Suas mãos sobem e descem na minha barriga me causando arrepios. Arqueio minhas costas para frente assim que ela para suas mãos sobre minha intimidade; Tire logo minha calça e esse meu desejo de você! E quando penso que ela fará isso, Marceline faz o caminho de volta indo para meus seios. Retira o meu sutiã e os aperta e eu suspiro. Sua boca se desencaixa de meu pescoço e vai para meu seio; jogo minha cabeça para trás e gemo desejando mais. Desço com as mãos arranhando as suas costas e seguro na barra de sua calça. 

 —Hoje você é a minha presa, Bonnie... — ela pronunciou meu nome de um jeito que me fez arrepiar por inteira. Por Deus, essa mulher me deixa louca!

Adentro com minhas mãos na calça. Sinto sua pele macia em minhas mãos. Desabotoo sua calça rapidamente e ela retira em seguida.
Sua boca desce mais, fazendo um caminho de beijos até o final de meu abdômen. Minhas mãos voltam à suas costas e cravo as unhas, formando meias-luas — estava machucando ela, de certeza,  mas era muito prazer para conter.

  —Tire logo a minha calça — solto em um suspiro. Ela retira minhas mãos de suas costas e segura-as logo acima de minha cabeça, me prendendo. Seu olhar penetra no meu, e ela diz:

 —Implore. 

 —Tire logo minha calça... por favor. 

 —Só mais uma vez - ela morde o lábio inferior.

 —Por Deus, Marceline, anda logo! — em outro suspiro. Ela dá o sorriso mais sexy do mundo e meus olhos a perdem de vista. Sinto minha calça e calcinha deslizarem.

 

I love the way your body moves

 

 —Mar--celine... — eu mal pronunciava as palavras direito. Estava chegando. Eu podia sentir — Eu... Ahh...

 E foi ali, naquele momento. 

Ela foi subindo, fazendo um rastro de beijos. Me olhou nos olhos, depois minha boca e depois voltou aos meus olhos, mordendo o lábio inferior. Como alguém poderia fazer aquilo de forma tão sexy?  

Bring your heart I'll bring my soul
But be delicate with my ego
I want to step into your great unknown
With you and me setting the tone

 Seguro seu rosto com as duas mãos e trago-o para mais perto do meu. Aproximo o suficiente para um beijo, mas não o faço. Apenas sorrio de canto e empurro sua calcinha com o pé, retirando-a. E em um movimento rápido, fico por cima dela. 

 —Agora você é a presa... — sussurro em seu ouvido.

 —Você realmente me pegou, essa não! — beijou-me rindo. Mordi seu lábio, e juro que poderia ter arrancado um pedaço: — Ah! — exclamou e soltei seu lábio. — Sabe... Acho que esse é o tipo de dor que eu gosto — rimos. Observei-a por um momento, até dizer:

 —Eu quero você...

Beijei sua boca, seu pescoço, o peito, o abdômen, a parte interna de suas cochas e por fim, o tão esperado. Não era só ela que sabia como deixar uma mulher louca, deduzi pelos seus gemidos.

Pull me in hold me tight don't let go
Baby give me light
 

Meus cabelos estavam entre seus dedos. Ela os segurava com força cada vez mais, até atingir o clímax.  Beijei a parte interna de suas cochas, e fui subindo pelo seu corpo entre mordidas e beijos. Suas mãos apertaram forte a minha cintura, até irem de encontro ao meu rosto.
Ajeitou minha franja, beijou minha testa, a ponta do meu nariz e por fim minha boca. Ela foi se levantando, nos deixando sentadas sobre o colchão; minhas pernas entrelaçando a sua cintura.

We play so dirty in the dark
Cause we are living world's apart

 As mãos dela deslizaram para minhas costas, e Marceline me aproximou mais ainda de si. Ela beijou meu pescoço, descendo para meu ombro onde deitou sua cabeça. Envolvi seu corpo com os braços, como ela também havia feito, nos deixando abraçadas.

Naquele momento, nossos corpos e almas estavam conectados.

 —Bonnie... — suspirou. Meu nome é tão seguro em sua boca. Eu estou tão segura com ela. Eu não poderia amar outro alguém. Ninguém me faria tão bem.

Nos deitamos novamente. Seus braços ao meu redor me abraçando. Deitei com a cabeça em seu peito. Fiquei olhando-a, observando todo os seu rosto, todos os mínimos detalhes. Seu dedo acariciava meu rosto. Segurei a mesma mão e beijei, enquanto entrelaçávamos nossos dedos. Olhei-a no fundo dos olhos. Os olhos... Aquele olhar... Nele, senti a segurança, a paixão, a felicidade...  o amor. Teria para o resto da vida. E ao pensar nisto, não consigo não sorrir:

 —O que foi? — perguntou.

 —Você... 

 —Eu?

 —Você... eu amo você. 

 —Eu também amo você, nossa, como eu amo você... 

 E, não importa do que são feitas nossas almas, a dela e a minha são iguais.

 


Notas Finais




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