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História I Need You - Cap. 3 - Lights


Escrita por: Wonuars

Notas do Autor


O ultimo de hoje!! Amanhã juro que volto com mais capítulos. Ah vou postar dois caps por dia >.< <3

Capítulo 4 - Cap. 3 - Lights


Fanfic / Fanfiction I Need You - Cap. 3 - Lights

Há horas estava dentro daquele avião, e o fato do fuso-horário não estar me fazendo muito bem não ajudava em nada. Eu estava com o braço em volta da barriga me controlando para não vomitar dentro do Jatinho, sim, não era um avião normal que eu estava. Não entendo porque fiquei tão surpresa quando vi a grande aero-nave, Max era rico, devia ser obvio que ele tinha uma coisa tão simples como um Jatinho, Claro.

Fazia uma careta indignada olhando para o homem deitado e adormecido nas poltronas ao lado, Max não tinha nenhuma expressão de enjôo, mas também, ele devia estar acostumado com isso, já que devia viver viajando de um estado para o outro, ou até de um país para o outro.

Já devia ter previsto que eu ficaria enjoada, nunca tinha viajado para outro lugar fora de Miami, e agora estava indo para o outro lado do País...

Não aguento mais e tiro o cinto da poltrona o mais rápido possível, correndo em direção ao banheiro no fundo do local.

...

Saio pela porta do banheiro um pouco zonza, provavelmente eu devia estar verde de enjôo. Caminho devagar até minha poltrona e me sento novamente, ainda sentindo o mal estar.

- Quer um comprimido?- Pergunta Max, já acordado e me estendendo uma pequena caixinha médica, hesitei em pegar- Vai lhe fazer bem, pode acreditar- Fala ele ainda segurando a caixinha me oferecendo, eu com certeza negaria, mas Max tinha alguma coisa, alguma coisa que me fazia poder confiar nele. Suspiro pegando a caixinha de sua mão e abrindo a mesma pegando um dos comprimidos e o engolindo de uma vez, quase engasgando por não te-lo engolido com água.

- Obrigada- Falo devolvendo a caixa para ele, que assentiu dando um sorriso de lado e se deitando novamente, já dormindo.

Me ajeito na poltrona, me sentindo um pouco melhor. Olho para a janela que mostrava as nuvens, era muito linda aquela imagem, como se estivéssemos por cima das nuvens, era mais lindo ainda o fato de estarmos realmente acima das nuvens.

Toco a janela com a ponta dos dedos e fecho os olhos por alguns segundos, quando os abro novamente dou um pulo assustada, no vidro tinham... marcar que queimaduras, o que mais me assustou... foi o fato de as marcas serem do formato de dedos, os meus dedos.

[...]

A viagem foi longa.

Chegamos a Nevada depois do meio dia, dormir dentro de um avião não foi uma das coisas mais divertidas para mim, o tempo aqui é frio o que me fez estranhar, já que eu vivia em um lugar muito quente. Max tinha chamado um carro e para minha surpresa e alegria tinha todo tipo de doce que você pode imaginar ali dentro.

Quando passamos pelo centro da cidade comecei a pensar em tudo que estava acontecendo.

Minha consciência pesava mais por uma coisa, não tinha me despedido de Alex, ele não estava no quarto dele quando procurei pelo mesmo, fiquei imaginando os milhares de lugares que ele provavelmente poderia estar, e sua reação ao saber que eu não estaria mais perto do mesmo, ou conversar já que não temos celulares e não gostamos de mandar cartas.


E eu tinha a sensação de que nunca mais o veria, e isso me deixou com um aperto no coração.

Encontrar os escolhidos.

O que isso queria dizer? Escolhidos? O que essas vocês queriam dizer?

E Mary? A garota mais popular do colégio aparece do nada em um beco, quase me matando com uma força inimaginável e fala com uma voz estranha da qual eu nunca tinha ouvido antes?

Perguntas e mais perguntas...

- Você está bem?- Perguntou o homem ao meu lado. Não entendo porque Max parecia se preocupar tanto comigo, ele pode até ser meu Tio paterno, Mas não o conheço. Porque deveria confiar nele? E porque não confiar? Já que ele se diz ser meu parente... Provavelmente não deve querer meu mal.

- Estou bem- falo olhando para a janela. Não queria encará-lo naquele momento.

-... Sei que parece estranho, mas acredite, eu sou seu parente, não duvide disso- Me virei para ele espantada, será que ele pode ler mentes? Claro que não sua idiota- pode ser muito confuso agora, mas sua vida vai melhorar. Confie em mim.

O encarei por alguns segundos.

Não sei por que, mas não senti certeza no tom de voz dele.

Voltei a olhar para a janela sem respondê-lo.

E ficamos em silêncio pelo resto do caminho. Eu não queria falar mais nada, e parecia que ele também não.
 

{...}

 

Os minutos pareciam horas dentro daquele carro, não que eu esteja reclamando, mas estava muito constrangedor e frustrante estar ali naquele silencio e mais eu que era acostumada a falar bastante junto de Alex...
Era nessas horas que Alex fazia muita falta.

{...}

Durante o percurso, pude ver a civilização, as casas e prédios desaparecendo ao longo do tempo e entrarmos em uma floresta repleta de pinheiros. Não conseguia ver mais absolutamente nada da cidade urbana. Na verdade... Não tinha nenhum sinal de civilização além de campos verdes escuros.

Agora eu estava quieta e um pouco nervosa... Definindo Apavorada.

Como uma casa podia ser no meio do nada? Será que eu estava sendo seqüestrada? Bem provável...

Enquanto bolava planos em minha mente para minha suposta fuga de volta para Miami, sinto o carro parar.

Olho confusa pela janela e fico admirada com o que Vejo.

- Wow- falo de boca aberta.


Retiro tudo o que disse ou pensei.

Era uma mansão, era literalmente a casa mais linda que já tinha visto. Em Miami nunca tinha visto uma casa como a que estava vendo agora.

Ela era completamente branca e cinza, as janelas tinham batentes de tons brilhantes, como se fossem de ouro. Em um dos cantos das paredes externas havia uma corrente de plantas subindo em linha reta e se espalhando conforme mais subia.

Tinha também o jardim da entrada que era de tirar o fôlego. Rosas vermelhas, tulipas, cravos, Violetas... Todo tipo de flor que você possa imaginar, nem eu mesma pude dizer quantos tipos de plantas tinham ali.

E com a floresta em volta do terreno, dava um ar de riqueza e simplicidade ao lugar.

- Bem vinda ao meu humilde lar- Fala Max ajeitando o terno Saindo do carro e caminhando em direção a porta de entrada da casa, o sigo também saindo do carro ainda olhando distraída para a entrada da casa, enquanto o segurança de preto pegava minha mala do porta malas.

Max para na entrada, abre a porta e dá espaço para que eu entre primeiro.

- humilde?- Falo para mim mesma, agora olhando ainda mais abismada para o interior da casa de luxo.

-... Já está escurecendo- Fala ele distraidamente para si mesmo olhando por alguns segundos para a floresta ao redor da casa pela porta de entrada e resmungando outra coisa logo depois.


Quando o mesmo estava prestes a fechar a porta que creio ser de madeira pura, dou uma olhada para a floresta, tive uma imensa vontade repentina de ir até lá e explorá-la.

Mas me contive a vontade. Tudo tinha seu tempo, eu moraria aqui dali pra frente, tinha todo o tempo do mundo para explorar o lugar... Principalmente aquela floresta um tanto obscura. Ela não iria a lugar nenhum afinal... 
 

{...}

 

Era tudo ainda mais belo dentro da casa. Os móveis eram de coro preto e branco, quadros com molduras de ouro polido e com imagens de pessoas que eu não conhecia, mas não pareciam estranhas de primeira vista, entre outras coisas apenas naquele cômodo.

Era com certeza a casa dos sonhos de qualquer pessoa.

- Essa casa é sua também, pode ir a onde quiser. Claro menos em meu escritório, a não ser que queira ver um monte de pilhas de documentos e levar uma bronca dos seguranças- Fala ele olhando para a casa e depois para mim dando um sorriso encantador logo depois pegando uma papelada dos bolsos e analisando o papel- Já esta tudo resolvido em questão a sua guarda, o orfanato já mandou seu visto de menor e sua transferência estudantil.

Assinto um pouco detraída ainda olhando pela casa.

-... você sempre morou aqui?- Pergunto olhando pelas janelas de vidro que iam até o chão, minha pergunta pareceu te-lo surpreendido, pois o mesmo agora me encarava com curiosidade por ter feito uma pergunta tão intima, mas ele apenas desvia o olhar e dá de ombros... Agora está comprovado que ele é um parente meu... Esse pensamento me fez ter vontade de rir, mas me contive.

- Bem, me mudei a alguns anos para está parte do país, mas essa casa foi uma herança de meus avós para meus pais, ela passa de geração em geração, por isso temos que redecorá-la quase todos os anos para tirar um pouco da aparência rústica- Fala ele olhando para as paredes e para as janelas de vidro, agora tinha ficado curiosa, essa casa devia ter quanto tempo então? -... Sua... Hum, mãe morou aqui quando era criança- Fala ele coçando a nuca meio sem jeito, olho para o mesmo surpresa e acompanhou com os olhos seus paços conforme se aproximando da janela e olhava para a floresta através da mesma, por uma fração de segundos pude ver dor em seu olhar.- Bom... Se quiser falar comigo, estarei em meu escritório. Por favor, não me interrompa quando estiver em uma ligação ou em uma reunião, eu odeio isso e bata antes de entrar. Os seguranças estarão sempre ao seu dispor, mas não se preocupe você praticamente nem os vera na casa.

Ele começou a caminhar em direção a uma porta de madeira que parecia ser polida a ouro, assim como a janela da entrada da casa.

- Mas... Onde fica meu quarto?!- Grito sem saber o que fazer já que ele tinha me deixado sozinha no meio da sala.

- Martha irá lhe mostrar a casa- Fala Max continuando eu caminho para onde quer que fosse sem dizer mais nada e sumindo ao subir as grandes escadas.

Mas... Quem é Martha? Pergunto para mim mesma.

Foi então que uma mulher entra pela porta de vidro do outro lado da sala que eu nem tinha visto, me assustando.


Dei um pulo para trás e quase acabo derrubando um vazo de flores que estava em cima da mesa de centro.

- Não se assuste minha querida, sou a tal Martha como pode ver- Fala a mulher apontando para as escadas decepcionada, provavelmente por não ter se apresentado por si própria.


Ela tinha os cabelos cor de caramelo e olhos claros bem destacados. Devia ter no máximo trinta anos pelas poucas rugas no rosto. Mas tinha um olhar gentil e meigo.

- É a senhorita Elizabeth, certo?- Pergunta dando um pequeno sorriso.

- Hasel, por favor, me chame de Hasel.- Falo fechando os olhos para engolir a frustração, odiava quando me chamavam de Elizabeth, parecia que a pessoas me chamavam assim de propósito.

A tal Martha deu um sorriso doce espontâneo, que eu tive a impressão de que conhecia de algum lugar.

Sua roupa foi o que mais me deixou confusa, ela usava um vestido longo, não muito grudado e vermelho escuro, quase vinho, que parecia ser de eras atrás.

- Bem vou lhe mostrar a casa, siga-me- Fala a mesma passando por mim e caminhando em direção a porta de madeira polida a ouro que Max tinha passado a alguns minutos atrás. Abro a boca para fazer uma pergunta, mas ela me interrompe-... Sua mala já esta em seu quarto, e era isso que ia perguntar.

Paro no lugar assustada, como ela sabia que eu ia perguntar isso? Deve ser apenas coincidência, mas acabo a seguindo pela casa em uma distância segura.

Durante o tour pela casa eu prestava atenção em tudo, não queria me perder em um lugar tão grande como esse, não iria admitir, ma essa casa era maior que o prédio do meu antigo dormitório completo. 
 

A mansão era imensa, passamos por perto de portas e mais portas que Martha me disse que eram proibidas para todos, até mesmo para Max que era o dono da casa, devia ter coisas de século atrás ou sei lá.

-... Essa porta é proibida para todos, ninguém pode ultrapassá-la.

Olho curiosa para a porta, ela parecia ser mais diferente que a ultimas portas que tínhamos passado perto.

Em cima da porta havia um símbolo, fogo, ar, água e terra. 
Eram os quatro elementos das antigas lendas.

Não sei por que, mas aquela porta me chamou a atenção instantaneamente, era como se ela me chamasse para dentro, e isso foi estranho.

Mas logo Desviei meu olhar, aquela porta tinha alguma coisa... Mas o que?

Ignorei meus sentidos e continuei andando seguindo a mulher que falava de cada canto da grande casa. 
 

{...}
 

Basicamente tudo ali dentro era de ouro ou prata, era literalmente a casa de um milionário. Meu tio não podia ser tão rico assim... Ou podia? Se ele era tão rico assim, porque morava nessa parte do país? Apesar, que parece que o mesmo não mora aqui, ele não tinha dito que veio para cá a alguns anos? Acho que era isso.

-... Então, por aqui temos a ala leste. Seu quarto fica seguindo o corredor. Não tem como errar, tem apenas uma porta na qual é seu quarto... Hum, fique a vontade querida. Eu virei chamá-la para o jantar- Fala e sai andando pelo corredor desaparece nas sombras, sem instruções específicas e não me deixando tirar as dúvidas que tinha, por exemplo, onde era o banheiro ou a cozinha.

Todos dessa casa gostam de fazer saídas dramáticas?

- Foi bom te conhecer também- murmuro sozinha andando pelo corredor silencioso em direção ao meu quarto.

...

É, ela tinha razão, havia apenas uma porta.

A porta era escura com flores esculpidas na madeira dura.
Não era igual ás outras, que eram polidas a ouro ou bronze.

Abri a porta e a fechei atrás de mim logo depois.

Fico de boca aberta.

O quarto era grande, três vezes maior que o meu antigo. As paredes tinham desenhos em azul e branco, mas não sabia identificar do que eram... Anjos talvez? 
A cama era de casal e devia ter umas cinco colchas por cima, parecia bem confortável.

Tinha uma lareira no canto, ela também tinha bordas de bronze. Em cima havia uma pintura de um leão negro em uma floresta em chamas, o que não combinava nada com a decoração do quarto.

Fiquei olhando a pintura, ela era até muito bem feita. Como uma fotografia real.

Voltei minha atenção para o quarto.

Tinha uma escrivaninha de madeira no canto, onde havia vários livros sobre astronomia e lendas antigas. Coloquei minha mochila ali em cima e fui ver o resto do cômodo.

Fui até o pequeno closet que tinha ao lado da grande janela.

Se eu já estava pasma quando entrei na casa, agora eu devia estar mais ainda.

Havia todos os tipos de roupa que você possa imaginar. Camisas, vestidos, causas, saias... Fiquei em dúvida se essas roupas eram dessa época, porque metade do closet eram de roupas antiga e a outra de roupas aparentemente compradas hoje mesmo.

 

Joguei-me na cama. Estava tudo muito quieto ali, não tinha barulho ou sequer um ruído no local. Era muito entediante e até assustador.

Coloco uma mão em meu bolso e pego um isqueiro que eu sempre ficava ciscando quando estava nervosa ou sozinha, gostava de ver o fogo.

Mais um motivo para ser uma estranha.

Então o guardei de volta no bolso e resolvi olhar pela janela.

A lua refletia nos bosques da floresta, dando a tudo uma luz prateada viva.


Encostei-me no batente da janela e fiquei olhando para a floresta, sentindo uma frente fria bater em meu rosto jogando meus cabelos levemente para trás.

Foi quando apareceu uma luz no meio do jardim. Não era uma luz qualquer como de uma lanterna ou uma lamparina, mas sim uma iluminação feita por chamas no meio da escuridão.

Minha respiração falhou quando olhei diretamente para o fogo.

Um belo leão negro maior do que todo o animai que já tinha visto. Estava passando por entre as flores do jardim, sua juba blindava em chamas, por onde ele passava ficavam marcas de patas queimadas na terra.

Era aterrorizante e ao mesmo tempo muito linda aquela imagem.

Um fato que me fez dar um pulo, foi que aquele leão gigantesco ali do lado de fora... Era idêntico ao que estava na pintura acima de minha lareira.

Ele caminhava em direção aos bosques e eu o seguia com o olhar.

Mas o mesmo parou de repente, bem na entrada da floresta, entre duas árvores.

Com um rugido ele abriu uma labareda de chamas azuis, e como se em um passe de mágica duas portas de ouro se abriram nas chamas entre as duas árvores.

E o leão entrou por elas sem nem ao menos olhar para trás, ou notar que eu o observava.

Olhei para trás esperando que não só eu tivesse visto aquela sena. Só tem você no quarto sua idiota, me repreendo revirando os olhos.

Fiquei pasmada, estava chocada com aquilo que tinha visto. Fiquei olhando por muito tempo para o local onde tudo tinha acontecido.

Fiquei ali olhando para a floresta quase a noite inteira esperando pelo leão negro, mas nenhum sinal dele ou das chamas. 

 

 

{...}


Notas Finais


Gentii, vim avisar que os próximos caps não estarão editados então terá muitos erros de ortografia, era só isso! bjjsss com purpurina


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