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História I Need You - Cap. 4 - Hallo


Escrita por: Wonuars

Notas do Autor


Demoreiii mais volteei, Sorry não ter Postado ontem, minha net estava horrível... Boa leitura >.<

Capítulo 5 - Cap. 4 - Hallo


Fanfic / Fanfiction I Need You - Cap. 4 - Hallo

 

 

Abro meus olhos, acordando com batidas fortes em minha porta.

Demoro um pouco para assimilar onde eu estava como eu tinha chegado naquela cama, e quem eu era. Quando eu ainda estava com sono eu normalmente esquecia quase tudo.

Como eu tinha chegado até a cama?

Fiquei ali sentada na cama olhando para a parede, tentando acordar por completo. Já ia voltar a dormir quando as batidas voltaram.

Levantei-me da cama com moleza e caminhei em direção a porta, ainda com os olhos fechados e toda descabelada.

- Bom dia... Cruzes!- Fala Martha com os olhos arregalados e com a mão no coração, assim que abro a porta. Faço uma careta com seu grito agudo devido ao susto e paço a mão no rosto acordando aos poucos-... Minha querida você acordou agora?- Fala passando a mão por meu rosto, como se conferindo se era eu mesma ali.

Você acha que se eu não tivesse acordado agora eu estaria com essa cara de zumbi?!

Tive vontade de falar isso, mas eu não estava conseguindo mal ficar de pé de sono.

- Sim- falo piscando varias vezes meus olhos tentando me manter acordada.

- Bom, o café está sendo servido, vou dizer que a senhorita ainda está se arrumando- Fala ele dando um pequeno sorriso e saindo, fechando a porta atrás de si, mas a abre no mesmo minuto novamente- Não de more, o senhor Madlens... Seu Tio, não tolera atrasos- Então ela finalmente sai, fechando a porta não me deixando responde-la.

Fiquei encarando a porta fechada por um minuto inteiro.

Então caminhei em direção ao closet, não iria usar nenhum desses vestidos antigos, não que eles fossem feios. Mas não faziam meu estilo.


Mas era bem melhor ter roupas estranhas e ter uma Família do que não ter nenhuma e ser uma órfã.

Eu tinha que parar de ser tão mal agradecida.

Fui até a janela, esperava que o que eu tinha visto na noite anterior não tenha passado de um sonho.


Mas não.

As pegadas gigantes estavam lá, queimadas na terra feito carvão.

Afastei-me da janela engolindo a seco e sai do quarto com uma muda de roupas.

Caminhei até o outro lado do corredor para tomar um banho, pelo que Martha me contará era lá onde ficavam os banheiros. 

 

{...}

 

Basicamente peguei uma das minhas roupas do dia a dia, não tinha o porque de eu usar uma roupa nova ali dentro de minha nova casa.

O tempo de Miami era muito diferente do daqui, lá era quente, aqui era mais frio e tinha mais ar puro por causa das florestas. Ainda sentia um pouco de tontura por causa do fuso horário, mas não podia passar mal logo agora.

Coloquei uma blusa fina de frio azul escura, uma causa preta, tênis cinzas e uma touca branca que se destacava em meus cabelos ruivos. Nada muito extravagante.

Desço as escadas, não tinha ninguém nos outros cômodos.

Era assustador passar pelos corredores sozinha. Os quadros antigos nas paredes pareciam me seguir com o olhar a todo paço que eu dava, era tenebroso.

Caminhei por um corredor cheio de enfeites de ouro e prata, Olho para a frente e vejo aquela porta proibida, que Martha havia me proibido de me aproximar. O que tinha atrás daquela porta afinal? Encaro aquele símbolo estranho a cima dela, eu sabia seu significado, Os quatro elementos. Mas porque Max teria uma porta com um símbolo daquele? Porque tanto mistério?

Balanço a cabeça me afastando daquela porta e caminho mais rápido até chegar na famosa porta central polida a ouro.

Respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta.

Era a sala de jantar. Mas todos estavam tomando café.

Martha estava conversando com alguém em uma porta do outro lado da sala, nem notou minha presença.

Dois seguranças estavam parados em um canto da sala olhando tudo por trás dos óculos escuros.

Meu suposto tio estava sentado na mesa que deveria ter mais de doze cadeiras, ele lia alguns documentos enquanto um homem o servia.

- Hasel, sente-se.- Fala meu tio sem nem levantar o olhar de seus papéis- Não se acanhe.

Me aproximei da mesa e me sentei duas cadeiras afastada de meu tio...que ainda não sabia o nome.

Martha se aproximou e colocou um prato de Pudin de leite, cappuccino e torta de chocolate bem a minha frente.

Fiquei em dúvida se precisaria escolher um talher específico para poder comer.
Não me importei, peguei a colher mais próxima e comecei a comer o pudim.

- Esta gostando da casa?- Pergunta ele de repente.

- hã...sim, estou sim- Falo dando um gole no café.- só...os quadros, que me dão medo.

Ele dá uma risada, ainda olhando para os papéis.

- Sim, francamente. Eles também me assustam as vezes.

Ele levanta os olhos e me olha atentamente, colocando os papéis de lado.

- sabia, que o seu quarto é o mesmo que sua mãe dormia quando ela tinha sua idade?

O olhei espantada.

- sério?- Pergunto. Nunca tinha pensado nisso, mas esse simples fato me fez ficar um pouco alegre. Minha mãe um dia já tinha dormido naquele quarto.

- Ela não gostava de ficar dentro dele óbvio. Ela vivia na floresta, amava ficar no jardim- Fala como se tivesse refletindo do passado. Seus cabelos loiros estavam bagunçados, dando um ar mais jovial.

- o senhor conhecia ela muito bem- falo dando outro gole no cappuccino.

- Sim, conhecia- Fala comendo uma das torradas.

- desculpe, mas qual o seu nome?- Pergunto, já estava cansada de não saber como ele se chamava.

- que indelicadeza da minha parte... - fala- bem, como você é minha... Sobrinha pode me chamar de Max.

- você era irmão do meu pai, certo?- Pergunto. Queria tirar algumas dúvidas.

-... Sim.

Ele hesitou.

- Se você se mudou apenas a alguns anos, como sabe que minha mãe morou aqui quando era criança?

Ele pareceu ter voltado a terra. Então me encarou, mas desviou o olhar como se não conseguisse me olhar nos olhos.

- Eu e hã... Seu pai morou nessa casa desde crianças, com seus avôs. Sua mãe foi encontrada nesta floresta quando tinha apenas seis anos. Nossos pais se encantaram com ela, e desde então nós... Três éramos melhores amigos... O resto acho que você já pode imaginar.

- E. Como ela morreu?- Pergunto. De repente tudo ficou quieto. Martha parou de falar com quem quer que fosse um dos seguranças engoliu a seco e até pareceu como se o tempo tivesse parado do lado de fora das janelas.

- Hasel... Esse é um assunto frágil- fala Max, agora ele olhava para a janela com um olhar perdido.

Arrependi-me de ter feito aquela pergunta, devia ter ficado quieta em meu canto.

Então ele limpa a garganta e tenta dar um sorriso.

- Tenho boas noticias, consegui colocá-la em um internato.

Quase cuspia todo o café que estava em minha boca.

- o-oque?

- Ele é de tempo integral. Você ficará nele a semana toda, o fim de semana poderá passar aqui- fala olhando novamente para os papéis- você irá para lá em uma semana.

A frustração voltou para meu rosto, acho que preferiria ter ficado em meu colégio.

- posso saber ao menos onde ele fica?

- Do outro lado da floresta- Fala Max dando um gole no café- Martha levará você essa tarde para que o conheça.

Que ótimo
Pensei.

Uma coisa pior que colégio público é um colégio interno, onde você não pode sair em circunstâncias alguma. 
Isso não iria ficar assim.

Meus pensamentos foram cortados com um latido agudo vindo pela porta.

Abafei um grito com a mão.

Um belo cachorro que mais parecia um lobo estava entrando pela porta de vidro, que dava para o jardim.
Era impressão minha ou era só eu que estava assustada com o tamanho dele.

Mas não foi isso que me apavorou, ele era preto e tinha os olhos vermelhos. Ele não era um cachorro normal, pensei até que...não.

Ele parecia com o leão da noite passada.

Max apenas deu um sorriso quando o animal se aproximou.

O olhei espantada

Como você pode sorrir perto de um animal desses?! O animal passou pelo outro lado da mesa, quando passou pela minha frente fixou os olhos em mim, parece loucura, mas pude ver chamas em seus olhos vermelhos.

Ele se aproximou de Max, que acariciou suas orelhas.

- Essa é Fox, ela é a última de sua espécie- Fala Max.- a última lubis infernali.

- Fox?Porque Fox?- pergunto

- Pergunte a sua mãe, ela que deu esse nome a ela.

Fiquei calada olhando para a cadela.

 

{...}

 

- Esta pronta querida?- Pergunta Martha vindo da porta de vidro.

Fico me perguntando de onde as pessoas vêm dessa porta, será que era da floresta?

Eu tinha ficado na sala sozinha a manhã inteira. Aqui não tinha televisão, que casa não tem televisão?

A única diversão que tinha era basicamente um tabuleiro de xadrez.

Martha estava usando uma roupa mais dessa época. Saia e blusa social preta e branco e tinha uma trança bem feita nos cabelos, parecia uma secretaria. Era impressão minha ou ela parecia mais nova?

- estou sim- Falo me levantando da poltrona de couro.

- Vamos, estamos atrasadas, temos que fazer sua matrícula. -Fala caminhando até a porta. 
Eu a sigo.

Passamos pelo jardim, consegui ver as pegadas do leão. Elas pareciam ainda maiores de perto. E seguiam em uma linha reta para a entrada da floresta parando no meio do caminho.

Martha pareceu nem reparar nas pegadas entre as plantas.

Caminhei rápido pelos caminhos de pedra.

Não sabia como Martha conseguia passar praticamente correndo com aqueles saltos 20 pelas pedras, sinceramente era uma coisa impressionante.

Entramos em outro carro, não era mais o carro prateado que eu tinha chegado aqui. 
Esse era preto e tinhas os vidros escuros, dos quais você não conseguia ver o que tinha dentro.

Entrei no banco do passageiro e coloquei o sinto. Martha se sentou no motorista, ligou a ignição e partimos pela trilha na floresta.

{...}


Notas Finais


Vou postar três capítulos hojee!!! <3


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