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História I need you - Você me atraiu


Escrita por: King_Bradley

Notas do Autor


olá pessoas, bem, eu demorei muito, eu sei, mas, agora eu posso postar mais caps sem tanta demora, e sim, ainda pode demorar, pois não tenho só essa fic para fazer, tanto já postada, quanto ainda pra ser postada.

mas, agora sem mais delongas.......
leiam a fic.
kiss da Nammie.

Capítulo 2 - Você me atraiu


16 de junho de 2016

 

 

Meu irmão me liga para nos encontrarmos em uma cafeteria perto da minha casa, não estava com muita cabeça pra encontrá-lo, mas não podia dizer que simplesmente não queria sair, ele iria vir com um interrogatório sobre o porquê da minha atitude e eu não estava afim de um. Pra ele se eu não o encontro quando pede, é porque tem algo de errado. Mesmo tendo algo de errado agora, mas isso ele não precisa saber.

O encontro sentado em uma mesa perto da rua olhando o movimento dos carros e das pessoas a sua volta, ele me vê e acena para eu ir até ele. 

- você demorou. – ele falava com o cardápio em mãos sem me olhar. 

- eu já estou aqui, não estou? Então para de reclamar. – me sento do lado oposto do dele e pego o cardápio e começo a olhá-lo. 

- você acordou bem ranzinza hoje. O que ouve? – ele me olha, eu coloco meu cardápio na frente do meu rosto mais uma vez, mas ele o retira e volta a me olhar com um dos cenhos franzido. 

- não foi nada, eu só não estou de bom humor hoje, não tem que ter um motivo. – falo a ultima frase sussurrando. 

- vindo de você, não acredito de seja nada. – ele volta a olhar o cardápio. Meu irmão me conhece bem de mais pra saber dos meus mal humores.

- você que sabe. – olho meu cardápio também. 

- tudo bem. O que vai querer? 

- acho que só um café mesmo. E você? 

- também. – nós pedimos um café e conversamos um pouco até o moreno a minha frente ficar com uma expressão mais seria em seu rosto. 

- o que ouve? – pergunto um pouco preocupado com sua seriedade repentina. 

- porque Namjoon? – não gosto quando ele toca nesse assunto. 

- não começa. – fico um pouco bravo. 

- aquela empresa também é sua. 

- eu não ligo. 

- porque insiste em continuar trabalhando naquele posto de gasolina? – começo a ficar com uma expressão mais brava. - não que seja um trabalho desonesto e tudo mais, mas você pode ter uma vida melhor que essa.

- você sabe que eu não quero depender do dinheiro de nosso pai, quero conquistar meu próprio dinheiro. 

- Namjoon. – me levanto e vou embora, não queria remoer esse assunto outra vez. 

A mais ou menos dois anos nosso pai morreu de um ataque cardíaco, Kidoh por ser o mais velho assumiria primeiro a empresa, mas eu não quis minha parte, preferi deixar tudo para ele, eu amo carros e minha família é dona de uma empresa desse tipo, mas eu não queria depender do dinheiro do meu pai, ao tomar minha decisão procurei um emprego que tivesse a ver com isso e que não soubessem sobre minha família, acabei conseguindo o emprego de frentista no posto de gasolina, o proprietário do local gosta até hoje do meu trabalho. 

O Kidoh não levou isso muito bem e tenta até hoje a me convencer o contrario, claro que não mudarei de idéia, gosto do meu trabalho, não ganho muito mais é o bastante pra me sustentar e manter a casa que estou gosto da minha vida simples e modesta, e com o dinheiro que estou juntando poderei um dia montar minha própria empresa de carros, lógico que isso vai demorar um pouco. 

 

 

Chego a minha casa e encontro um bilhete sobre a mesa da sala, vou até a mesma e o pego um pouco receoso. Assusto-me como o que a escrita nela. 

“espero que não tenha contado nada para seu irmão, pois, não quero matá-lo por um erro seu, eu simpatizei muito com ele, mas não se preocupe não o matarei, a não ser que você tem falado algo desnecessário”. 

Aquilo me atingiu como uma bala. Ele pode me ameaçar mais meu irmão não tem nada a ver com isso. Peguei as chaves do meu carro e fui em direção ao restaurante do ruivo, queria satisfações sobre aquilo. 

Ao chegar ao estabelecimento chamo um dos garçons, ironicamente é o que me atendeu no outro dia, ele diz que não posso falar com o dono, fico por um tempo tentando manter a calma, sei que ele não tem a ver com meu problema com o ruivo, depois de uns quinze minutos discutindo com o garçom o dono aparece. 

- pode deixar que eu resolvo isso. – ele toca no ombro do garçom e o mesmo vai embora, nos deixando a sós. – o que o trás aqui? - ele sorri debochado, como se não soubesse. 

- por quê? – ele fica confuso com minha pergunta e ergue a de suas sobrancelhas. Como pode ser tão cara de pau? – porque você manda esses bilhetes de ameaça? Eu não contei nada pra ninguém, então fica longe do meu irmão, ele não tem nada com isso. 

- como posso saber que isso é verdade? – ele sorri, e esse sorriso me da agonia. 

- você mencionou no bilhete anterior que estaria me vigiando o tempo todo, então sabe que falo a verdade. 

- pode ficar tranqüilo, seu irmão não tem nada que me atraia a ele. – como ninguém desconfia dele? Como ninguém da falta das pessoas que ele mata? 

- como posso ter certeza? – ele se aproxima e eu tento me afastar. 

- porque é você que eu quero agora. – começo a dar passos pra trás tentando me afastar dele, mas dou de encontro com a parede o sentindo bem perto de mim, sinto sua respiração se chocar contra a minha. – antes não tinha interesse, agora eu tenho... 

Antes de ele completar sua frase eu o empurro e saio correndo do local indo em direção ao meu carro, com ele pode falar isso agora, eu achei que ele não tinha interesse em mim. Agora eu serei o próximo de sua lista? Deus me ajude. Agora estou muito fudido. 

 

 

16 de junho de 2016 

 

 

Ele sai correndo, com medo, isso me faz o querer mais, o fato dele ter medo de mim o faz ficar mais atraente, agora eu o quero mais do que os outros. 

Termino meu serviço e vou até meu carro e por ironia do destino encontro o irmão dele. Parece que o destino quer mesmo você perto de mim. 

- olá. – o comprimento chamando sua atenção que antes era voltada ao celular. 

- hum? Oi. É Seokjin, não é mesmo? – ele aperta minha mão. 

- sim, e o seu é Park Kidoh, certo? 

- sim. 

- eu não entendo uma coisa, como você e o outro podem ser irmãos e tem nomes diferentes? – isso era algo que realmente eu não entendia. 

- o meu veio da minha mãe, ela morreu no dia do parto do Namjoon, então eu decide colocar seu nome como uma espécie de homenagem a ela, o do meu irmão veio do meu pai, ele permaneceu com o nome. 

- meus pêsames, eu não sabia. – realmente não era algo que eu esperava ouvir. Qual é, eu posso matar pessoas, mas não significa que eu não tenha sentimentos, pelo menos sobre isso. 

- não, tudo bem. – ele sorri fraco, acho que não deveria ter tocado nesse assunto. Posso ser um assassino, mas sei que isso machuca mais que um corte na cocha. 

- você esta bem? 

- sim, é que eu estava pensando em algo. – ele parece triste agora. 

- sinto muito ter tocado nesse assunto. 

- não, tudo bem, você não sabia. – ele sorri fraco, ainda deve doer. – mas saindo desse assunto. Como você esta? 

- estou bem, obrigado por perguntar. E você, onde está indo? Parecia apressado. 

- estou indo atrás do meu irmão, nós discutimos e ele foi embora. – ele passa a mão pelos cabelos. 

- posso saber o motivo da discussão entre vocês? Isso é. Se não for muito inconveniente de minha parte. – posso conseguir informações com ele. 

- a empresa da família. – essa eu não entendi, mas acho que ele deve ter entendido por me ver com um dos cenhos erguido. – nosso pai morreu a mais ou menos um ano e a empresa ficou para nós, mas o Namjoon não quer fazer parte disso, eu nunca entendi o motivo, ele sempre gostou de carros. 

- quem fundou a empresa foi seu pai? 

- ele e minha mãe, ambos tinham paixão por carros, acho que esse amor deve estar no sangue. – ele abaixa o olhar e sorri fraco. 

- então vá conversar com seu irmão, não vou tomar mais do seu tempo. - sorrio carinhoso para ele.

- tudo bem. Obrigado pela conversa. – ele vai embora a passos apressados. 

 

 

Esse garoto me deixa mais intrigado a cada dia. Volto pra casa me deitado no sofá, não estou com vontade de sair, fico fitando o teto pensando em tudo que ouve nesses dias, quem diria que eu encontraria uma pessoa tão interessante assim em um simples posto de gasolina. Esse será mais difícil de pegar, já que sabe quem eu sou, terei que conquistar ele, e isso vai ser uma coisa muito interessante, veremos como ele será no final. 

 

 

Fico um tempo olhando o teto até que fico muito entediado, olho para o relógio e vejo que já é 01h45min da madrugada, descido sair para algum lugar, vou ao banheiro e logo ao terminar meu banho vou até meu quarto e pego uma roupa, uma camiseta cinza, uma jeans azul escuro e um tênis preto. 

Chego ao local que me veio à mente e escuto a música alta do lado de fora, vejo uma fila enorme, cada pessoa esperando sua vez, olho cada uma delas e vou em direção ao segurança que esta com uma lista em sua mão, não estou a fim de esperar minha vez então lhe dou uma boa quantia de dinheiro e ele me permite passar. 

Ao entrar na balada escuto a música mais alto do que quando ouvi do lado de fora, a música parece ser do David Guetta, mas não sei qual música seria, começo a dançar no ritmo da música, me movimento de um lado para o outro, o básico de uma dança, depois começo a levar as mãos para minha barriga e a descendo até minha coxa e a subindo, uma mulher de cabelos compridos e vermelhos, um pouco baixa, um vestido azul, olhos pretos como a noite, salto 15 preto se aproxima de mim, (sim eu sei o nome do estilo de seu salto) a olho melhor dos pés a cabeça. Combina com sua aparência a roupa que usa. 

Começo a dançar com ela, seguro em sua cintura e ela rebola, me aproximo de seu corpo e rebolo junto a ela, seus movimentos são bem sensuais, ela vira e coloca suas mãos enlaçadas em meu pescoço e eu seguro sua cintura e aproximando mais de mim, ela me olha e se aproxima de meus lábios para me beijar. Nosso beijo é calmo, mas confesso que ela beija mal, ela acaba batendo nossos dentes, paro e a olho, ela sorri, a puxo para o canto da balada, ela pode beijar mal, mas tem um belo corpo, me da vontade de cortá-lo. 

Nós saímos do local pelos fundos, não queria que me vissem com ela. 

- ainda não sei seu nome. – a olho sorrindo. O sorriso que gosto de chamar de sorriso da morte, pois todos que o vê sempre acabam sendo mortos por mim, modéstia parte. 

- meu nome é Lara. – ela sorri de volta. 

- vamos para um local mais calmo? 

- pode ser. – nós andamos até meu carro, abro a porta a dando passagem e sigo até o assento do motorista. 

 

 

A levo para o topo de uma montanha onde da pra ver as estrelas melhor, ela fica maravilhada com a vista. 

Chego por trás da mesma e a seguro pela cintura aproximando nossos corpos. Começo a beijar seu pescoço e dou leves mordidas, escutando em resposta seus gemidos baixos, (ela geme como uma puta, mas não aqueles gemidos que te fazem querer mais, aqueles bem fingidos) paro de marcar seu pescoço e a viro para me encarar, quero que ela veja a pessoa que vai lhe torturar e arrancar seus membros um por um. 

Ela tenta me beijar outra vez, mas eu a impeço, a vejo com um olhar confuso e a coloco contra o meu carro e a beijo calmamente, mas ela o quer deixar desesperado, separo o osculo por sua falta de experiência no beijo. Coisa que já estava me deixando com raiva. 

-porque separou o beijo? - ela pergunta confusa enquanto faz uma espécie de carinho em minha nuca. 

-é que eu prefiro terminar isso em outro lugar. O que acha? - sinceramente, estou quase desistindo dessa mulher. Minha atração por ela já está indo embora. 

-porque não aqui? Eu gosto do ar livre. - é oficial. Ela não me atrai em nada. 

-adeus. - a solto e a retiro da frente da porta do meu carro e entro logo em seguida no mesmo. Ela fica parada olhando cada passo meu. Acho que deve estar se perguntando o que deve ter feito de errado. 

-espera. Aonde você vai? 

-embora. Não percebe? - giro a chave e começo a dar partida no carro. 

-e você vai me deixar aqui? - uma coisa que eu odeio é mulher que grita por nada, coisa que ela está fazendo. 

-é o que parece. - dou partida e vou embora do local, a deixando pra trás. 

 

 

17 de junho de 2016 

 

Meu irmão esteve aqui ontem, ele me contou que encontrou aquele maníaco no caminho, não posso deixar ele perto do meu irmão. 

Outra coisa que me deixou bem nervoso foi sua aproximação no restaurante. Agora ele me quer, não basta me ameaçar, agora vai me matar, eu to muito fudido. 

Estou olhando esse teto já faz quase uma hora, faz uma hora que eu penso naquele doente que quer me matar agora. Viro de um lado pro outro tentando me acalmar, mas não consigo, e só me resta uma coisa, aproveitar meu curto tempo de vida.


Notas Finais


até o próximo cap
<3


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