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História I need you - Lembranças


Escrita por: King_Bradley

Capítulo 4 - Lembranças


18 de junho de 2016

 

- este é Kim Namjoon, novo aluno, por ele ser bem inteligente acabou pulando um serie. – não pude acreditar o garoto de cabelos brancos a minha frete era extremamente lindo. Ele veio até mim e sentou ao meu lado.

- oi, meu nome é Namjoon, prazer. – ele estende a mão e eu a aperto.

- o meu é Kim Seokjin, o prazer é meu. – não falamos mais nada depois disso.

 

 

- minha mãe morreu no meu parto, isso me afetou muito. – por que ele se culpa por algo que não teve?

- a culpa não foi sua. – lhe dou um selar demorado.

 

 

- como ele pode me deixar? Hoseok, qual é o meu problema? – abraço meu irmão mais novo, meus soluços já estavam mais intensos que antes.

- não tem nada de errado com você hyung. – ele acaricia meu cabelo.

- eu não entendo por que ele fez isso, Namjoon nunca foi disso. – Tae tentava me confortar, mas era perda de tempo.

- eu não quero mais amar. Isso só machuca. – meu irmão e seu namorado me abraçam mais forte, enquanto eu choro ainda mais. Eu o amei, mas ele jogou meu coração fora como lixo.

 

 

- Seokjin, acorda, Seok, Seok, acorda Seokjin. – desperto com a voz de Namjoon me chamando, o olho assustado e o abraço, deixo as lágrimas caírem de meus olhos. – hey, o que ouve?

- por que foi embora? Por que fez isso comigo? – as lágrimas caiam livremente de meus olhos.

- do que está falando? Eu nunca sai daqui. Foi só um pesadelo. – ele acaricia meus cabelos e me abraça mais forte. Desfaço o abraço e o olho descrente com suas palavras.

- você me esqueceu? – minhas lágrimas caiam ainda mais. Como ele pode me esquecer? – seu merda, como pode me deixar e depois de todo esse tempo você simplesmente me esqueceu?!

- Seokjin, calma. Eu não sei do que você está falando. – eu vi sinceridade em seus olhos. Ele me esqueceu, e isso machuca mais do que ele ter me deixado.

- eu sei me desculpe, eu acho que ainda estou em choque por causa do sonho. Desculpe-me Namjoon. – o abraço. Ele me esqueceu, e não serei eu que o lembrarei de nosso- pelo menos acho que foi uma lembrança- passado, mas será que foi um sonho mesmo? Só a um jeito de saber, terei que falar com meu irmão.

- tudo bem, vamos tomar um banho? – assenti positivamente e seguimos ao banheiro.

Depois que terminamos o banho eu coloquei a mesa. Logo terminamos, eu sai da cozinha e liguei pra meu irmão mais novo, Yoongi, mas sinto que não era ele em meu sonho. Dei de ombros e liguei para o meus.

- ou está chovendo, ou você lembrou que tem um irmão, como não está chovendo, deduzo que lembro que tem um irmão mesmo. – reviro os olhos com o comentário de meu irmão.

- preciso de sua ajuda.

- pode falar.

- eu tive um sonho bem estranho, não lembro muito bem dele, mas acho que deve ser algo importante.

- me fale sobre ele.

O motivo de meu irmão não me xingar até a morte por eu ter ligado por isso? Simples, a mais ou menos três anos atrás eu sofri um acidente, não me lembro de como aconteceu, mas perdi parte de minhas memórias nele, e foi depois dele que eu comecei a ter esse pequeno hobby de matar pessoas por atração. Estranho? Sim. Até eu mesmo não sei o porquê disso.

Meus irmãos não sabem o que eu faço, só sabem de meu restaurante, eu sempre cozinhei bem, não lembro se aprendi com minha mãe ou sozinho, mas se que sou bom, então abri meu restaurante que se tornou bem famoso por toda coréia, e fora dela.

Depois que falei tudo pro mais novo, que se encontrava do outro lado da linha telefônica, um silencio se fez presente.

- você sabe de algo sobre isso?

- desculpe, eu não sei se isso aconteceu com você antes do acidente, mas acho que Hoseok deve saber.

Quando ele fala o nome de meu outro irmão mais novo eu me recordo de outros pedaços de meu passado.

 

- eu tenho namorada, mas ela não cozinha muito bem.

- o que sei aprendi com minha mãe.

- você cozinha muito bem.

- obrigado, Namjoon.

 

- desculpe pelo que falei, não ligo se você for gay, você é uma ótima pessoa Seokjin.

- tudo bem.

 

Ao me recordar disso desligo o telefone, prefiro não falar isso pro meu irmão. Quando estava pra voltar escuto a voz de Namjoon.

- Seok por que a demora? – Namjoon grita da sala, quando eu estava pra voltar o mesmo aparece. – você está estranho, o que ouve?

- eu estou normal. – falo passando pelo mesmo indo em direção a sala me sentando no sofá.

- Seokjin, você não sabe mentir. – o olho com um sorriso ladino.

- eu, Kim Seokjin, um assassino profissional, um psicopata de acordo com você, não sei mentir? – sorri sarcástico, como ele pode falar isso? Ou ele é muito inocente, ou é muito idiota. Acho que a segunda opção mesmo. – não ache que só por que transou comigo me conhece bem. Você não sabe nada sobre mim, Kim Namjoon. – falo de forma fria o encarando, vejo o mesmo com uma cara de raiva pelas minhas palavras.

- sei o que você é não precisa me lembrar, mas eu não ligo mais, eu... – o interrompo.

- você o que? Ama-me? – seu olhar se desvia do meu. – você não pode, eu não posso me atrair por você. – falo desviando meu olhar de si.

- esquece. – ele se levanta e vai em direção a porta, mas para em frente à mesma. – e eu não vou falar nada, eu tenho palavra. – fala sem me olhar, abre aporta e vai embora. Se eu me atrair por ele terei que matá-lo. É pro seu bem.

 

20 de julho de 2016

 

Um mês se passou, eu nunca mais o vi, nem o procurei, achei que poderia mudá-lo, mas é impossível mudar um assassino, meu irmão ainda vem aqui às vezes, isso não muda muita coisa na minha vida, voltei a trabalhar já faz quatro dias.

Eu não entendo, porque eu tenho que pensar em um assassino? Tantas pessoas no mundo eu fui gostar logo de um serial killer, eu devo ter algum problema, só pode. Não importa o que eu faça, sempre penso nele.

Droga, porque ele não pode sentir o mesmo? Se quiser continuar matando, acho até que não vou ligar isso sôo bem doentio, eu sei, mas quando você ama você faz tudo pela felicidade da outra pessoa, até permitir que ela mate quem ela quiser.

Saio de meus pensamentos quando tocam a campainha. Levanto-me preguiçosamente e sigo até a porta, não queria falar com ninguém no momento. Abro a porta de madeiro escura e me deparo com ele, Seokjin, o ruivo que ocupa metade de meus pensamentos, parado me olhando.

- o que faz aqui? – pergunto de maneira fria escorando-me na parede do meu lado.

- quero falar com você. – ele fala no mesmo tom que eu. Dou-lhe espaço e o mesmo entra sem demora, logo fecho a porta e solto um grande suspiro e o sigo e o vejo parar no meio da sala me olhando, senti falta de seus olhos castanhos.

- bem, pode falar. – ele suspira.

- eu não posso me atrair por você. – eu iria falar, mas ele me interrompe e continua. – se isso acontecer, terei que te matar. – arregalo os olhos em medo de suas palavras. – eu mato só quem me atrai, e se eu me atrair por você acontecerá o mesmo com você, não mato por que quero, é como uma necessidade. – não sei aonde ele quer chegar. – o que você sente por mim, é forte o suficiente pra me permitir matar outras pessoas no seu lugar e você não ligar?

- você vai matar meus amigos e irmão? – ele nega com a cabeça. – então não ligo, eu só quero você ao meu lado.

- não sei quem é mais doente, se é você ou eu. – sorrimos com suas palavras.

- Seok, posso te fazer uma pergunta? – ele assentiu positivamente. – porque começou a matar pessoas?

- a cerca de três anos atrás eu sofri um acidente, não lembro como aconteceu, mas nele perdi parte de minha memória, às vezes tenho lembranças do passado em sonhos ou até acordado, na maioria das vezes não sei diferenciar sonho de lembrança, por isso ligo pro meus irmãos. Quando você estava comigo na minha casa eu tive um sonho, achei que fosse uma lembrança, então liguei pro meu irmão do meio e ele falou que não sabia dessa parte e era pra eu ligar pro casula, eu liguei e como ele é uma pessoa ocupada ainda não respondeu.

 

15 de agosto de 2016

 

- N-nammie... Haa... – eu não conseguia formar uma frase completa, suas estocadas eram fortes e firmes, e estava me levando a loucura.

- geme meu nome mais. – ele sussurra em meu ouvido. – vai Seok.

- N-nammie... – ele estava me deixando louco. – Nammie, eu quero gozar.

- você pode me mostra outra como eu te deixo. – ele lambe o lóbulo de minha orelha me deixando mais louco ainda. Logo não demoro e gozo no chão onde estávamos, e acabo contraindo meu interior e Namjoon se desfaz dentro de mim também, ele se retira de dentro de mim e nos levantamos.

- eu vou tomar um banho, você vem ou vai acabar com isso antes? – ele aponta com a cabeça para o homem amarrado na cadeira que nos assistia anteriormente.

- vou acabar com isso primeiro. – ele assentiu positivamente e se retira. Desvio meu olhar para o homem que se encontra amarrado na cadeira e vou até o mesmo, que logo começa a soltar pequenas lágrimas de seus olhos. – não chore isso me irrita mais.

- porque faz isso comigo? – sorri com seu desespero. Isso sempre me alegra.

- simples. Eu tenho que fazer com você, pra não fazer com ele. – me refiro a Namjoon, apontando com a cabeça.

- e o que eu tenho a ver com isso? – meu sorriso aumenta mais se possível. – porque está sorrindo?

- porque quer saber? Você vai morrer mesmo. – dou de ombros ao falar e o vejo arregalar os olhos. Saio de perto mesmo e vou até uma pequena mesa que se encontra no centro do local com alguns objetos.

Pego uma faca e vou até ele outra vez, o mesmo começa a gritar enquanto eu o cortava lentamente. Começo com suas cochas, e vejo o sangue jorrar perfeitamente pelo corte que foi desferido no local. Vou até um canto do local e pego uma bateria de carro ali, ligo uma das pontas do cabo à mesma e a outra ponta eu coloco em suas pernas.

Seus gritos... Ha, seus gritos eram música para meus ouvidos, ele se debatia maravilhosamente bem na cadeira, o choque que ele levava era melhor parceira em sua dança, eu o observava com muita atenção, eu sempre gostei de ver minhas vitimas agonizando de formas diferentes, era uma visão maravilhosa a meu ver.

Logo seus gritos secaram, eu não gostei de ter acabado tão rápido, mas tinha que voltar para Namjoon.

Sigo até a sala onde o de cabelos brancos se encontra e o vejo pensativo, entro no banheiro e tomo um banho rápido, o moreno se encontrava na mesma posição anterior que o verá antes de entra no banheiro.

- no que tanto pensa. – me sento ao seu lado lhe abraçando de lado, o mesmo desperta de seus pensamentos e solta um suspiro cansado.

- porque temos que transar na frente deles? – ele se refere às vitimas.

- eu já te expliquei o porquê, não faço porque quero. – ele me abraça e beija o topo de minha cabeça, pondo um fim no assunto. Quando começamos nosso relacionamento eu tinha vontade de matá-lo, cortar sua linda pele bronzeada, mas também não queria matá-lo, minha cabeça ficou bem confusa no começo, então tinha que extravasar, e o jeito que arrumei, foi matar outras pessoas em seu lugar, no começo não foi assim, eu transava com ele e no dia seguinte eu procurava uma vitima, mas parei quando quase o matei enforcado, então decidimos pegar uma vitima antes e a deixar no porão, nós a usaríamos quando sentíssemos vontade de transar, dês desse dia nós transamos na frente delas antes de eu as matar. Doentio? Sim, mas não quero machucá-lo outra vez.

- Jin. – ele me chama e eu faço um “hum” como resposta pra ele continuar. – qual seu maior sonho?

- é um bem louco. – ele sorri e eu o acompanho.

- me fala qual coisa na sua vida é normal?

- meu restaurante.

- o mesmo que você decidiu colocar pedaços dos corpos que você mata pros clientes comerem? – sim eu faço isso já faz uma semana, eu falei isso pra ele e o mesmo surtou, ele achou que eu já fazia isso muito antes de conhecê-lo, mas essa idéia apareceu há pouco tempo, eu queria ver a face das pessoas ao comer carne de sua própria espécie.

- tudo bem, já entende. Mas falando serio agora, eu sempre quis explodir uma delegacia com os policiais dentro, seria lindo. – não me julguem, meu lado psicopata grita por isso como uma criança por doce.

- você me surpreende a cada palavra, meu namorado é o coringa. – o encaro com um dos cenhos levantados em sinal de confusão, o mesmo parece entender e explica. – vocês gostam de explodir as coisas e ainda por cima sorri com isso.

- gosto dele.

- o que eu vi em você mesmo?

- minha beleza, meu lido sorriso e minha bunda.

- sua humildade passou aqui hoje, ela disse que sentia sua falta.

- pois diga a ela que eu não sinto. – rimos como dois idiotas. Eu me sinto bem ao seu lado, por mais que eu seja uma das piores pessoas do mundo, ele me ama do jeito que sou. Eu me pergunto o que ele realmente viu em mim, acho que ele é sego e não sabe, só pode.

Passamos o dia assim, abraçados, conversando e rindo um da cara do outro, por um momento me esqueço que sou um assassino doente. Lógico que não me considero normal pelo que faço, às vezes até me acho normal, mas ai já vira bipolaridade mesmo.

 

28 de agosto de 2016

 

Já me acostumei aos assassinatos de Seokjin, às vezes até o vejo torturar as vitimas. Quando vi a primeira vez acabei vomitando, mas depois me acostumei a ver suas mortes e ficando acostumado com isso.

Meu irmão e eu não brigamos mais como antes, Jin me falou como ele se sente, eu vou até visitá-lo às vezes, ele sabe do meu relacionamento com Seok, o mesmo só faltou soltar fogos por isso. Amo meu irmão, e é por amá-lo que eu não falei sobre quem verdadeiramente meu namorado é.

Estou ficando muito preocupado com o Jin, suas mortes estão aumentando, e isso está chamando mais a atenção da policia, isso é mau, o ruivo esta vacilando nas mortes, ele nunca foi de errar, agora ele joga o corpo no primeiro lugar que vê e procura outra vitima, está ficando fora de controle.

- amor, você está bem? – o mesmo se encontra de cabeça baixa sentado no sofá de minha casa.

- sim. Porque não estaria? – ele levanta o olhar e o direciona a mim.

- estou preocupado. – seu olhar é confuso. – você está matando mais do que o normal. Tem algo te incomodado? Pode falar.

- eu estou perto de ser pego. – ele suspira. – minha necessidade de matar está maior que antes, e ainda tem os flashes que vem em minha mente.

- você lembra-se de algo a mais?

- só pequenos fraguimentos, nada de mais. – ele deita em meu colo, e eu acaricio seus cabelos.

- seu irmão já respondeu?

- não. Ele e seu marido são bem ocupados com seus trabalhos.

- você nunca me falou o nome de seus irmãos.

- serio? – ele me olha ainda deitado em meu colo com uma expressão de surpresa. Eu assenti. – bem, eu sou o mais velho, o do meio é o Yoongi, e o casula é o Hoseok.

- Hoseok? – eu já ouvi esse nome antes, só não lembro onde. – você falou que um de seus irmãos é casado, qual é?

- o Hope, esse é o apelido do Hoseok antes que pergunte, ele é casado com um velho amigo nosso chamando Taehyung.

O olho incrédulo, aquele nome era o mesmo de meu amigo de infância. – você falou Taehyung?

- você o conhece?

- se estamos falando do mesmo Tae, então é sim.

Ficamos conversando sobre isso mais um pouco até ambos adormecer, ainda não acredito que o Taehyung se casou com o irmão casula do Jin. Mas agora pensando em tudo, acho que já conheci o Jin antes, só não lembro bem de onde.



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