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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 10


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Tadaima, minna-chinn!!
Antes de qualquer coisa, eu preciso dizer algumas coisas.

1° Durante a fanfic vocês vão ver que algumas coisas, como a parte em que o Akashi toma logoa iniciativa e outras cositas más, estarão meio rápidas, e eu já deixo logo avisado que minha intenção é exatamente essa. Alguns podem argumentar que nem se passou um mês direito e eles já tão aos beijos pelos cantos, mas se vocês forem ver, eles se conhecem desde os seis anos. É tempo pra caramba. Minha ideia é focar, mais que no tempo que as personagens demoram pra passar das preliminares, nos acontecimentos em si, nas tretas e cia. E eu vou dizer porquê.
Eu tenho muita coisa ainda pra colocar nessa fanfic, e se eu ficar enrolando demais só pra no final eles chegarem no óbvio "Ah, eu o amo", "Não vivo sem o Fulaninho", não vai dá pra terminar isso antes do fim do ano. Eu prometi no primeiro capítulo que não seria uma história comprida, e não pretendo deixar ela se estender muito. Já sei como vai acabar, agora preciso caminhar nesse sentido. Espero que não fiquem muito bravos comigo por causa disso.

2° Eu preciso saber se vocês querem um lemon na fanfic. Minha ideia inicial era fazer apenas insinuações de que o ato aconteceu, como eu já fiz umas duas vezes nos capítulos futuros (eu tô escrevendo o vinte e três, se alguém quiser saber, hihihihih). Eu achava que algo muito explícito não combinaria muito com a fanfic, mas depois de conversar com a @Thouka-chan e a @mugglepad , elas me disseram que poderia ser uma boa ideia. Eu não sou exatamente perita em escrever lemons, mas se vocês quiserem eu juro que dou o meu melhor.

3° Falando em capítulos futuros, eu já peço perdão por aqueles que eu escrevi em meio a crises de criatividade. Quando eu tinha vontade de escrever, mas minha mente não cooperava. Saia AQUELA coisa, sabem? Hahahahaha

4° E por último, eu tenho notado que os comentários têm diminuído. Eu já disse e reforço: Se não estiverem gostando de algo, saibam que é só me dizer, tá gente? Eu sempre procuro responder todos os comentários, e se ofendi alguém ou algo assim, juro que não foi por querer. Críticas, elogios, e até um "oi" me deixam feliz.

De qualquer forma, minna, era isso! Acho que não esqueci de nada....
Vejo vocês lá em baixo!!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 12 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 10

  Midorima sentou-se na recepção pensativo, aninhando o travesseiro no colo e lembrando-se da conversa com Riko. Não queria subir ainda, precisava organizar os pensamentos.

  Se o que ela dissera era verdade, Kuroko era realmente adotado, como o azulado sempre suspeitara, e a chance dele e Akashi serem de fato parentes existia. Era pequena, mas estava lá.

  Difícil acreditar. Não seria coincidência demais? Shintarou era um senhor supersticioso, mas aquilo era um destino estranho até mesmo pra ele.

  Arrumou os óculos e suspirou. Vira as semelhanças assustadoras entre Akashi e Kuroko, e mais tarde viera a descobrir que se conheceram quando o menor mudara-se para Kyoto. Encaixava-se na história de Riko, como um quebra-cabeça em que as peças perdidas aos poucos eram encontradas.

  Como eles haviam morado quatro anos na mesma cidade e seus pais não terem percebido como os garotos eram parecidos, ele não sabia. Mas, se ele fosse pensar bem, seus outros amigos, Aomine, Kise e Murasakibara, inclusive os próprios Akashi e Kuroko, não pareciam ter se dado conta. Claro, poderia ser apenas coisa de sua cabeça, uma tentativa de explicar as coisas estranhas que aconteciam na vida do azulado.

  Mas Riko também percebera, então suas teorias não eram assim tão infundadas quanto ele achava que eram.

  -Com licença – disse uma voz grave fazendo-o sair de seus pensamentos.

  Midorima levantou a cabeça e encarou o recém chegado.

  Era um homem por volta dos quarenta anos, talvez um pouco menos. Era consideravelmente alto, perto de 1,80 cm de altura, se ele precisasse chutar. Cabelos vermelhos escuros penteados pra trás, sem um único fio fora do lugar. Seus olhos bicolores, um dourado e um azul, eram frios e sérios, e sua expressão era marcada por horas e horas de carranca. Vê-lo rindo verdadeiramente devia ser raro e assustador.

  -Posso ajuda-lo, senhor? – perguntou Midorima arrumando os óculos.

  O homem repuxou os lábios no que devia ser um sorriso e espanou uma poeira invisível do terno já impecável.

  -É aqui que Kuroko Tetsuya está hospitalizado? – perguntou, a voz em um tom estranho, como se ele estivesse se divertindo com a situação.

  Midorima franziu o cenho levemente, controlando-se para não estreitar os olhos.

  -Conhece o Kuroko? – indagou, desconfiado.

 Mas antes que o estranho pudesse responder, Shiori apareceu ao lado dele, as roupas levemente amassadas, o cabelo mal arrumado e olheiras fundas contornando seus olhos.

-Shintarou-kun – cumprimentou ela – Eu quero ir ver o Tetsu.

  Midorima dirigiu-lhe um sorriso compreensivo não-característico antes de lançar um olhar para o homem.

  -Chegou em boa hora, Shiori-san – indicou o ruivo com um aceno – Esse senhor disse que deseja ver o Kuroko também – sim, ele estava empurrando o problema para a mãe aflita do doente. Desprezível, ele sabia, mas queria ver onde aquilo daria.

  A morena franziu o cenho, parecendo notar o homem ali pela primeira vez. Seu rosto contorceu-se em uma careta de surpresa.

  -Quem é você? – perguntou virando o corpo totalmente na direção do estranho, dando um passo pra trás para poder observá-lo melhor – De onde conhece meu filho?

  O ruivo a olhou de cima a baixo com o que pareceu desprezo, embora curiosidade parecesse relampejar em seus olhos coloridos por um momento. Mas foi tão rápido que Midorima pensou ter imaginado.

  -Você é a mãe adotiva de Kuroko Tetsuya? – perguntou colocando as mãos atrás das costas e inclinando a cabeça.

  O esverdeado arregalou os olhos, observando a mulher arquejar e dar um passo para trás com a mão no peito.

  -O que? Quem é você? – perguntou amedrontada.

  O homem continuou falando como se nada tivesse acontecido.

  -Eu e meu filho nos mudamos recentemente para Tóquio, e hoje ele me ligou avisando que veria um amigo no hospital – olhou-a com falsa compreensão – Eu e esse garoto nos encontramos ontem e eu resolvi visita-lo.

  Midorima levantou-se ao sentir os ânimos esquentarem, pronto para intervir a qualquer momento.

  Shiori fechou as mãos em punhos e o encarou com toda raiva que tinha dentro de si. Brevemente, Midorima admirou o homem que sequer tremeu sendo alvo do olhar da mãe de Tetsuya. Aquele olhar era capaz de colocar medo em todo time de basquete da Teiko. E não era pra menos. Kuroko Shiori fora a única pessoa capaz de fazer Murasakibara comer verduras uma vez, quando fora visitar a casa do azulado. Ela tinha aquele rosto meigo, mas era um verdadeiro demônio quando queria.

  -Quem é você? Qual é o seu nome – perguntou a mulher pausadamente.

  O homem pareceu surpreso.

  -Oh, perdoem minha falta de educação – estendeu a mão polidamente – Akashi Masaomi – sorriu gentilmente. Um arrepio subiu pela espinha de Midorima. Não gostara nenhum pouco daquele desconhecido – Sou o pai biológico do Tetsuya.

***

  Momoi Satsuki andava apressada pelos corredores do Colégio Seirin, quase não vendo o caminho a frente por conta dos papéis que formavam uma pilha em suas mãos. Tinha vindo acertar os últimos detalhes do amistoso com o diretor e o treinador do time rival, e agora precisava voltar logo para casa se ainda queria ver Tetsu no hospital. O que ele pensaria se ela não fosse?

  A rosada sentiu as bochechas esquentarem e fechou os olhos em uma expressão apaixonada, flores a rodeando. “Ah, Tetsu-kun, o que você faz comigo?”

  Mas a magia do momento foi quebrada e ela caiu no chão em uma chuva de papéis. Gemeu colocando a mão na cabeça e levantando-a para ver com quem tinha trombado.

  Momoi arquejou, surpresa.

  -Kagami... Taiga? – perguntou incrédula.  

  O garoto a olhou com curiosidade. Kagami Taiga, o ás do time de Seirin, era um ruivo tingido alto e musculoso, e seus olhos eram tão vermelhos quanto o cabelo. Ele e Aomine não se davam bem. O moreno sempre dizia que o “idiota de cabelo menstruado” nunca seria páreo para ele, e de fato de Daiki nunca havia sido vencido em um mano a mano com o outro, mas às vezes tinha alguns problemas em conter o ruivo em quadra com o resto do time. 

  -Você é a gerente da Teiko! – disse ele estalando os dedos, como se recém houvesse se dado conta do fato. 

  A rosada corou levemente de raiva e colocou-se de joelhos, passando a recolher os documentos importantes. Teria um trabalhão para arrumar novamente aquilo até o fim de semana, há tempo para o amistoso.

  -Meu nome é Momoi Satsuki – disse, a voz dura – Sim, sou a gerente da Teiko.

  O maior continuou observando-a do alto, o que a fez cerrar os dentes, discretamente para que ele não visse. Que tipo de ogro Kagami era? Trombava nela e nem a ajudava a recolher os papéis? Desprezível! Tetsu-kun nunca faria isso!

  -Teremos um amistoso contra vocês no sábado – disse o ruivo colocando as mãos nos bolsos e forçando-se a desviar o olhar da garota ajoelhada a sua frente. Podia não ser um completo tarado como Aomine, mas qual é! Ele também era homem, e a situação era completamente sugestiva. Pelo menos tinha a decência de desviar o olhar.

  -Sim – disse Momoi esticando-se para pegar alguns papéis que haviam parado um pouco mais longe – Eu estava resolvendo com seu treinador algumas coisas sobre ele.

  -Kagetora-sensei a recebeu? – perguntou surpreso. Aquele velho era incrivelmente antissocial, e mantinha ao que parecia uma paixão platônica pela única filha, Riko. Por que ele concordara em ver uma garota quase que desconhecida? Então Kagami olhou mais uma vez para a colegial, passando pelos cabelos rosados que corriam por suas costas, os grandes olhos cor-de-rosa e os... Enfim – Ah, entendo.

  Momoi lançou-lhe um breve olhar confuso, mas ficou quieta.

  Ficaram em um silêncio desconfortável, quebrado apenas pelo som de folhas de papel. Kagami trocou o peso de um pé para o outro, inquieto.

  -Sabe, talvez nós acabemos vencendo desta vez – disse o ruivo tentando manter a conversa – Temos um jogador novo.

  Momoi abriu um sorriso pequeno, o que fez Kagami estreitar os olhos.

  -Ah sim, eu sei – disse como se não fosse nada – Temos informações sobre ele também – acenou com os papéis em um gesto de descaso.

  Taiga arregalou os olhos.

  -Mas... Já? Impossível! – disse incrédulo.

  -Esse é o trabalho de uma gerente, Kagami Taiga. Dar o primeiro passo com os jogadores para a vitória – Momoi encarou-o com um sorriso malvado – Eu sei tudo sobre vocês, Seirin.

  O ruivo engoliu um seco e a garota terminou de recolher os documentos, levantando-se em seguida. Satsuki era baixa, mal alcançava seu ombro, então Kagami precisava olhar para baixo para conseguir encará-la nos olhos. Momoi aninhou os papéis no peito e encarou o outro com um olhar duro.

  -Você não é nem um pouco cavalheiro, Kagami – anunciou antes de passar pelo garoto a passos largos – E não vencerão o amistoso. Teiko nunca perde. Além de que... – parou, ainda de costas. Kagami virou-se com as bochechas vermelhas, envergonhado pelo comentário. Realmente não sabia como tratar uma mulher – Também temos um novo jogador – e foi embora.


Notas Finais


É só eu ou tem mais alguém que não gosta do pai do Akashi? Tipo, sei lá, não vou com a cara dele. Nosso santo não bate.
Momoi não deixa barato pra ninguém, mas foi realmente mancada do Kagami. O que ele vai fazer agora, e será que a Seirin tem alguma chance de vencer, mesmo com esse misterioso novo jogador?
Até o próximo!!
Beijos, Sei-chan


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