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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 11


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo!! Sentiram minha falta?
Vou dizer, a segunda parte desse capítulo (Murasakibara e cia.), é uma das minhas preferidas. Eu nunca tinha escrito algo com foco no Mura-tan, então queria saber a opinião de vocês, hihihihih
Gentem, não querendo ser mala (não muito, pelo menos), eu ia ficar super feliz se vocês dessem uma lidinha a minha nova one Akakuro. "Nigyou" é o nome, significa "Bonecos". Eu amo ela, sério.
Minhas aulas começaram ontem! Yay. Maravilhoso... Acho que vou chorar.
Agora que presto atenção, eu não tinha nada de importante pra por aqui. Se você leu, peço desculpas, hihihihihi
Até as notas finais!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 13 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 11

  Quando Akashi saiu do quarto de Tetsuya, de imediato percebeu o clima tenso entre os dois garotos no corredor, mas decidiu não comentar. Não era problema dele.

  -Shintarou e Atsushi ainda não voltaram? – perguntou ao parar na frente deles.

  Kise olhou-o e forçou um sorriso animado. “Que bom que você é modelo e não ator, Ryouta”, pensou.

  -Murasakibaracchi deve estar procurando doces e acabou saindo do prédio – riu, e Akashi fingiu não notar Aomine mexendo-se desconfortável.

  Seijuurou suspirou.

  -Eu vou embora. Não posso demorar muito ou terei problemas em casa – revirou os olhos. Havia ligado para o pai ainda na escola, durante o intervalo, avisando-o que viria visitar seu Tetsu-chan no Hospital Shutoku depois do treino, então pediu que o motorista não viesse busca-lo novamente. Mesmo assim, Akashi Masaomi o mandara estar em casa antes do jantar.

  Kise o olhou curioso, mas resolveu deixar pra lá. Estava abalado demais pela conversa com Aomine para se preocupar com os problemas dos outros no momento.

  -Certo, então eu vou entrar – disse o loiro alegremente antes de se levantar saltitante e adentrar o quarto.

  Akashi olhou para Aomine.

  -Você devia tentar reparar qualquer que tenha sido a burrada que fez, Daiki – os olhos azuis-escuros arregalaram-se e ele abriu a boca para falar algo, mas Akashi já estava de costas e afastando-se na direção do elevador.

  Chegou ao térreo tentando descobrir para que lado ficava a saída. Que tipo de maldição era aquela que fazia todos os corredores serem iguais? Levantou o rosto e viu uma das clássicas placas de indicação: Recepção, e uma flecha apontando para frente.

  Bufou, culpando os corredores gêmeos do hospital por sua idiotice.

  Em frente à mesa da recepcionista atrevida de antes estavam três pessoas: uma mulher baixa de cabelos castanhos curtos, Midorima e seu pai...

  Seu pai?

  -Otou-sama? – chamou confuso enquanto avançava. Masaomi desviou o olhar e o sorrisinho da mulher, direcionando-os para ele.

  -Seijuurou – disse o homem, acenando com a cabeça como se tê-lo ali fosse completamente normal*.

  -É seu pai, Akashi? – perguntou Midorima estreitando os olhos e reconhecendo a semelhança, mas o ruivo não dirigiu-lhe o olhar.

  A mulher virou-se lentamente, dando as costas ao Akashi mais velho, e os belos olhos dela arregalaram-se de temor. Akashi ergueu uma sobrancelha e o sorriso de seu pai aumentou. Ele perdera algo durante o desenrolar da história...?

  -Vê? – disse Masaomi colocando as mãos atrás das costas – Seijuurou, você conhece essa mulher?

  Akashi encarou o pai por um momento antes de levar os olhos para a mulher. O que o patriarca dos Akashis estava pensando em fazer?

  -Nunca a vi antes – proferiu após uma breve análise – Não a reconheço. Deveria? – inclinou a cabeça para o lado inconscientemente em um ato ingênuo em contraste com sua personalidade real.

  Midorima engoliu um seco, preparando-se para intervir a qualquer momento. Sentia os ânimos esquentando e tudo que não precisava era de um tumulto no hospital de sua família.

  O homem passou a língua nos lábios, diversão brilhando em seus olhos bicolores.

  -Esta é Kuroko Shiori, a mãe do seu amigo, Kuroko-kun – apresentou, fazendo gestos para indicar a mulher – Kuroko-san, este é meu filho e primogênito, Seijuurou.

  Akashi surpreendeu-se.

  -Você é a mãe do Tetsu-cha... – pigarreou – Do Tetsuya?

  A morena olhou-o com o que parecia ser assombro.

  -De onde você conhece o meu Tetsu? – indagou cruzando as mãos na frente do corpo em um ato quase defensivo.

  Seijuurou arqueou uma sobrancelha e assumiu uma postura imperativa.

  -Nos conhecemos em Kyoto – revela. Nem seu pai sabia daquela história, então houve dois pares de olhos surpresos sobre si – Ele era meu melhor amigo.

  -Vocês se conheceram ainda em Kyoto? – perguntou seu pai parecendo curioso, mas Akashi convivia com ele a tempo suficiente para discernir toda e qualquer emoção que o homem tentasse esconder. E por ter visto aquele rosto mais de uma vez antes, sabia que Masaomi havia ficado bravo.

  Mas por quê? Kuroko era seu amigo, que mal havia nisso? E por que Masaomi parecia tão interessado nele a ponte de vir visita-lo no hospital?

  A mulher não deu-lhe chances para responder,  rindo logo após a surpresa momentânea passar.

  -Você é o “Menino da Praça” – dirigiu-lhe um sorriso caloroso digno de uma mãe – É claro – curvou-se, como mandava a etiqueta japonesa – É um prazer, Akashi-chan – riu-se a mulher. Sem saber o que fazer diante do vergonhoso novo apelido, Seijuurou sentiu as bochechas esquentarem controlou-se para não baixar a cabeça, envergonhado.

  Masaomi pigarreou, chamando a atenção dos outros três. Seu filho escondera algo importante dele e ele não ficara nem um pouco feliz, e também não lhe agradava ver aquela mulher que roubara seu caçula dando uma de boa garota pra cima de seu primogênito.

  -Posso ver o garoto agora? – perguntou, obrigando-se a ser agradável.

  De repente os olhos de Shiori, que haviam suavizado enquanto conversava com o mais novo, tornaram-se frios como gelo e duros como pedra.

  -Você ficará longe do meu filho, a menos que prove o que disse – falou, ácida.

  O mais velho abriu um sorriso que pareceu maldoso por um momento, mas logo desapareceu.

  -Como queira – fez um gesto com a mão, como se concedesse o pedido, antes de se virar para Midorima, que s mantivera quieto, ciente de que aquela não era uma discussão em que poderia se intrometer sem mais nem menos – Você poderia, por favor, chamar o médico do Kuroko-kun?

  Akashi observou o pai, desconfiado. Masaomi não era do tipo que insistia tanto por algo relacionado ao filho, e nem se interessava por seus amigos, tanto que fora por esse motivo que não lhe contara sobre Tetsuya em Kyoto.

  Então por que agora ele parecia tão obcecado pelo azulado? Aquilo não lhe cheirava bem, e ele não deixaria o seu pai machucar a única pessoa que não o obedeceu cegamente e o entendeu como nenhum outro. Era como se estivessem ligados desde o nascimento. Seijuurou o protegeria, mesmo que o monstro fosse seu próprio pai.

  Midorima franziu o cenho, sem saber o que responder.

  -Eu... – hesitou. Os olhos bicolores do homem o desfiavam. Olhou para Shiori, perdido – Shiori-san?

  Mas a mulher aceitara o desafio. Não deixaria o outro tirar seu Tetsu dela.

  -Shintarou-kun – disse ela sem nem olhá-lo – Chame o seu pai.

  O esverdeado comprimiu os lábios e aninhou o travesseiro nos braços. Kuroko era alguém querido pra ele, mesmo que não demonstrasse o tempo todo, então não queria que o pequeno se machucasse naquela situação. Ele já tinha coisas suficientes com as quais se preocupar.

  A única coisa que o acalmava era o fato de que Akashi estaria lá pra ajuda-los, como uma âncora em meio ao mar turbulento. Ele, Kise, Murasakibara e Aomine estariam lá para o que ele precisasse também, claro, mas não era a mesma coisa. Podiam ajudá-la lá fora, mas se o que o homem dissera era verdade, apenas o ruivo podia ajuda-lo dentro de casa.

  Suspirou e saiu á procura de seu pai.

***

  Murasakibara Atsushi não notou quando saiu do hospital em que seu ursinho estava internado, e nem quando afastou-se demais e se perdera em um dos bairros da grande cidade de Tóquio durante sua busca incansável por maiubos.

  Saiu da loja de conveniência abrindo um dos doces alegremente , até que olhou pra cima e não reconheceu o lugar onde estava.

  -Ore? – murmurou confuso olhando para os lados – Cadê o hospital?

  Sem opções, o gigante fez uni-duni-tê e escolheu uma direção para seguir, na esperança de chegar em um lugar conhecido, mas parecia que quanto mais andava, mais perdido ficava. Prédios altos e outdoors viravam casas de família e crianças correndo nas ruas.

  -Acho que o hospital não é por aqui – comentou distraidamente.

  Continuou andando. Precisava encontrar logo uma loja de conveniência novamente. Seus maiubos estavam acabando.

  Ouviu uma porta abrindo-se a sua esquerda, mas não deu atenção, até que uma voz chamou-o.

  -Atsushi?

  Murasakibara olhou para o lado, tentando lembrar onde conhecia aquela voz.

  -Muro-chin? – perguntou levantando uma sobrancelha.

  O antigo vizinho americano vinha em sua direção com um sorriso pequeno no rosto e uma bola de basquete embaixo do braço. Himuro Tatsuya era um garoto alto, mas que Murasakibara podia esmagar facilmente se quisesse. Seus olhos eram verdes e claros, mas o cabelo preto cobria um deles totalmente, o que o deixava com um aspecto meio emo.

  -É você mesmo! – exclamou abrindo o portão da casa e parando em frente ao arroxeado e encarando os conhecidos olhos entediados – O que faz aqui?

  Murasakibara deu de ombros e olhou para os lados.

  -Na verdade, estou perdido – diz abrindo outro doce.

  Himuro o encarou por um momento, tentando descobrir se o mais alto estava brincando. Bateu-se mentalmente. Atsushi tinha a mente de uma criança. Não era capaz de inventar desculpas para qualquer uma de suas ações.

  O emo riu levemente. O gigante não mudara nada mesmo.

  -Estou indo treinar com os meus amigos – começou – Posso deixa-lo na frente da Teiko se quiser – propôs.

  Murasakibara o olhou inclinando levemente a cabeça com os olhos brilhando. Himuro engoliu um seco. Atsushi parecia um neko* daquele jeito.

  -Arigato, Muro-chin – agradeceu estendendo um maiubo em sua direção. Tatsuya sentiu-se tocado. Sabia que Murasakibara não oferecia seus preciosos doces a qualquer um, então podia se considerar importante.

  Suas bochechas tomaram uma coloração avermelhada.

  -V-vamos então – odiou-se por gaguejar e seguiu rápido à frente, seguido de perto por um desligado gigante comedor de doces.


Notas Finais


*Eu me refiro ao Masaomi nessa fase. Ficou um pouco confusa, desculpem.
*Neko significa gato. A maioria das pessoas sabem, mas sempre é bom reforçar, hihihihi

E foi isso. Esse capítulo foi escrito durante uma crise de criatividade, então não ficou muito bom, as eu juro que o próximo é melhor. O capítulo doze é totalmente Aokise, e eu realmente espero que vocês gostem dele. Porque eu ADORO, hahahahahah
Até terça!
Beijos, Sei-chan


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