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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 13


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Gentem, to escrevendo uma nova fic! Yay!! Primeira pessoa, mais centrada em Aokise. Tá postada? Não, hihihih. E to digitando uma nova one-shot, já prontinha. Só falta terminar de passar pro computador. E, por esses ilustres motivos, eu tinha esquecido de digitar esse capítulo. Também foi por isso que o capítulo vinte e seis andou mais devagar dessa vez.
Resultado: Fiquei hoje a tarde toda digitando, e terminei só agora. E poderia ter feito mais rápido, admito, mas fiquei aqui escutando Vocaloid e lendo Super Lovers (mangá yaoi, maravilhoso. Leiam), então me distrai bastante. Tanto que achei que não ia dar pra terminar hoje.
Mas cá estou eu! Espero que gostem! Eu não amo esse capítulo, mas acho que ficou legalzinho. E já aviso, depois desse começa a minha enrolação pra contar pro Akashi e pro Kuroko a, hum... Relação? Deles. Eu definitivamente não sabia como fazer. Mas a estória andou e já passei dessa fase. Não desistam de mim por isso!!
Nos vemos lá embaixo!!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

PS: Se eu amo a foto no início desse capítulo? Totalmente. É fofa, não me julguem.

Capítulo 15 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 13

  Midorima Akira nunca acreditara muito em destino. Sua ex-esposa, Masako, era quem enchia a cabaça de seu filho mais velho com superstições, papos relacionados à signos e horóscopos . Esse até havia sido um dos motivos que o levara a pedir o divórcio.

  Mas até o médico precisava admitir que alguma força superior estava controlando suas vidas, pois era muita coincidência que seu paciente mais antigo, filho de sua melhor amiga de infância, tivesse sido encontrado na porta do seu hospital, vindo de Kyoto e, anos mais tarde mudar-se pra lá e encontrar quem poderia ser seu parente de sangue, que voltaria a encontrar em Tóquio seis anos depois e, em um encontro não planejado, acabasse por conhecer seu suposto pai biológico.

  Ou talvez fosse apenas loucura.

  Olhou para o exame de DNA que tinha em mãos. Shiori tinha exigido que fizesse e, embora estivesse achando que a amiga estava apenas de cabeça quente e movida pela raiva, Akira o fez.

  Pobre Shiori...

  Melhor do que qualquer um, Akira viu o quanto aquela mulher passar com o filho doente, o quanto ela persistiu e correu atrás de curas imaginárias.

  Só ele viu como ela encolhia-se num canto do quarto do filho a noite, enquanto este dormia, e chorava abraçada nos joelhos.

  Por que sua querida amiga de infância precisava sofrer tanto?

  Shiori e a irmã mais velha, Ageha, haviam vindo de boas famílias, mas ambas nunca ligaram muito pra isso. Fizeram o ginasial, o colegial e o secundário juntos, ele, Shiori, a melhor amiga da morena, Tachibana Suri, e um outro amigo dos três, Murasakibara Kano, só se separando na faculdade. Quem diria que voltariam a se encontrar anos depois, e seus filhos serem tão grudados quanto carrapatos?

  Todos eles viram de perto como a mulher manteve-se forte, mesmo quando parecia que tudo e todos queriam derrubá-la. Tetsuya também ajudava sem saber, sempre cuidando da mãe quando ela trabalhava demais e esquecia-se de comer, ou acariciava-lhe os cabelos quando era dominada pela preocupação.

  Então com que direito aquele homem desconhecido chegava na vida deles já querendo mudar tudo?

  Akira engoliu um seco quando escutou as batidas na porta, e logo seu entrava e parava a sua frente.

  -Otou-san? – chamou.

  -Shintarou – suspirou, sem saber o que falar.

  -Fez o exame de DNA? – perguntou arrumando os óculos com os dedos enfaixados.

  Akira coçou o rosto e estendeu o papel ao primogênito, os olhos fechados em resignação. Ele quase esperava uma exclamação de surpresa, mas não se surpreendeu quando o garoto apenas acenou em concordância.

  -Você tem que contar a eles – referiu-se as pessoas na recepção, e o médico assentiu meio hesitante.

  Então, em um lapso de loucura, Akira olhou para o filho, desesperado.

  -E se eu falsificar o exame? Esse cara vai sumir da vida do Tetsuya e da Shiori, e nós seguiremos com o tratamento como antes, certo? A Shiori não vai mais sofrer e... – calou-se com o olhar do filho.

  Shintarou entendia o que o pai sentia. Ele verdadeiramente entendia, e não culpava o médico . Se houvesse um jeito, um jeito legal, ele faria sem pensar duas vezes. Kuroko era seu amigo também. Fora seu primeiro amigo. Quantas vezes Shiori não deixara o filho pequeno na casa dos Midorima quando ia trabalhar de enfermeira no mesmo hospital que seu pai? Dois, três, quatro, cinco, seis anos atrás, até a mulher e o azulado mudarem-se para Kyoto. Shintarou acompanhou de perto todo o caminho que o amigo trilhou com a doença nas costas.

  Mas se de fato aquele homem assustador fosse o pai biológico de Tetsuya, então ele poderia saber de algo sobre a doença que eles mesmos não sabiam. A doença de Kuroko era supostamente hereditária. A possibilidade não era grande, mas estava ali.

  Se o pequeno conseguisse se curar, mesmo que Shiori fosse chorar por dias, valia a pena mostrar o “positivo” exibido no teste de DNA. Era isso que achava e isso que disse ao pai.

  Akira baixou os olhos culpado, e deixou-se cair em uma cadeira, os ombros pesados com uma carga invisível.

  -Eu sei, mas... – sua voz falhou. Midorima Akira nunca tinha parecido tão frágil quanto naquele momento.

  -Tou-san – disse Shintarou parando ao lado do pai e aninhando o travesseiro com capa de ursinho nos braços – você sabe que, se pudesse, também faria qualquer coisa para que Kuroko fosse curado. Mas esconder isso deles não vai ajudar em nada.

  Akira assentiu lentamente e bateu as mãos no rosto, recompondo-se. Não podia perder a compostura em um momento tão critico quanto aquele.

  -Melhor? – perguntou o estudante.

  -Sim, desculpe – sorriu breve – Estou melhor.

  Shintarou assentiu quase bruscamente e arrumou os óculos que escorregaram por seu nariz.

  -Ótimo – olhou-o seriamente – Agora vá lá pra fora e faça o seu trabalho como o médico experiente que é.

***

  Akashi estava perdido. O que seu pai estava planejando? Masaomi ostentava seu sorrisinho de canto, seus olhos brilhando.

  Agora que ele prestava atenção, o tom de azul no olho direito de seu pai era quase idêntico ao azul ao azul dos olhos meigos de Tetsuya, apenas mais frios e opacos.

  Arregalou os olhos. Por que ele nunca percebera isso antes? 

  A mãe de Kuroko, Shiori se ele bem se lembrava, parecia nervosa, apreensiva. Batia o pé no chão repetidas vezes, passava a mão no rosto e roía as unhas. Passava a língua pelos lábios e mexia nos cabelos.

  Algo ali estava muito errado.

  Kuroko Shiori não era nem um pouco parecida com Kuroko Tetsuya. Onde o garoto tinha delicados fios azuis, a mulher exibia bonitos cabelos castanho-escuros, e onde os olhos do filho eram da cor do céu, os da mãe lembravam ouro líquido, como os de Kise Ryouta.

  Nem mesmo seu tom de pele era parecido, sendo que o de Shiori era levemente mais escuro.

  Bem, ele não podia tirar conclusões precipitadas, afinal, Tetsuya podia ser parecido com o pai. Mas era mesmo possível uma criança nascer sem uma única característica física da mãe?

  Ah, é mesmo. Nee, Sei-kun. Acho que sou adotado. Não me pareço em nada com a minha mãe”, Kuroko lhe dissera isso enquanto ainda moravam em Kyoto. Naquele momento, sua face estava serena. “Mas está tudo bem. Ela me criou e eu a amo do mesmo jeito.”

  As emoções simples de uma criança são sempre belas, não concordam, Vossa Graça?

  Tão inocentes... Tão fáceis de serem corrompidas...

  Agora ele via que as teorias de Tetsuya não eram totalmente infundadas. Mas sua personalidade gentil e amável, pelo pouco que vira, fora toda pela convivência com aquela mulher.

  Akashi realmente a agradeceria por criar seu Tetsu-chan tão bem assim que tivesse a chance.

  Kise e Aomine haviam ido embora já a algum tempo, perguntando se estava tudo bem, abraçando Shiori e lançando um olhar amedrontado na direção de seu pai. Akashi teria rido se não estivesse tão inquieto.

  Finalmente, a porta do consultório abriu e fechou-se, e os dois lá dentro saltaram para fora.

  A semelhança era gritante e inconfundível.

  Midorima Akira tinha os mesmos cabelos verdes que passara para o filho, a mesma altura e miopia, a julgar pelos óculos protegendo os olhos castanhos e cansados. Shintarou provavelmente herdara as íris da cor da grama da mãe.

  Shiori levantou-se em um pulo e olhou para o médico com clara apreensão, embora uma pontinha de ansiedade pudesse ser vista em seus olhos.

  -Akira – chamou Shiori, os olhos fixos no rosto do médico com uma intensidade que o fez corar – E então?

  Seijuurou viu o Midorima-filho morder o lábio e desviar o olhar para o chão, e ali ele viu que quaisquer que fossem as notícias, não eram boas.

  Só que Akashi não estava com cabeça para adivinhações.

  -Será que alguém pode me dizer o que está acontecendo? – perguntou irritado.

  Todos os olhares se dirigiram pra ele e o médico arregalou os olhos como se tivesse visto um fantasma. As pessoas pareciam fazer muito isso ultimamente. Masaomi dirigiu o olhar bicolor para o filho, parecendo satisfeito.

  -Ora, não se irrite, Seijuurou – sorriu – Quero apenas mostrar para essa mulher – acenou para a morena, que o encarou como se quisesse sufoca-lo enquanto dormia – Que encontramos um membro perdido da nossa família? Não é, Midorima-sensei?

  Akashi franziu o cenho em confusão. Novo membro da família? Mas sua mãe falecera há anos, e ele era filho único, como o pai. Conhecia os familiares de sua mãe, mas não mantinham contato há anos. Não existiam mais membros de sua família.

  Olhou para o esverdeado mais velho e arqueou uma sobrancelha inquisitiva, deixando a cabeça cair para o lado inocente e inconscientemente.

  Shiori engoliu um seco. Uma das únicas outras pessoas que ela vira fazer aquilo era seu Tetsu.

  Midorima Akira engoliu um seco. Ele também vira. Olhou para o filho, que acenou, confirmando. Devia fazer aquilo.

  Respirou fundo.

  -O teste de DNA... – hesitou, a intensidade dos olhos da amiga, pedindo, implorando para a resposta ser negativa e o brilho convencido de Akashi Masaomi quase o fazendo desistir – Deu positivo. Paternidade confirmada.


Notas Finais


Aaeeee!! Mais alguém notou um sentimento meio escondido por aí na primeira metade? Hohohoho
Positivo! E agora? O que vai acontecer com Akakuro, OTP supremo?
Beijos, Sei-chan


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