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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 18


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Gente, vocês nem sabem o quanto esses dias têm sido corridos. Tô morrendo. Hoje não faltou coisa pra mim fazer... Ontem, aliás. Juro que achei que não ia dar pra postar antes de dormir. Eu nem tinha começado a digitar esse capítulo ainda, e fiz tudo correndo agora. Eu ainda tenho que terminar um desenho de artes aqui, então pode ser que tenha mil e um erros de português no texto. Prometo que assim que eu tiver um tempo amanhã (hoje), eu reviso pra vocês.
E além dos trabalhos, colocar leituras de fanfics e mangás em dia, e me atualizar nos animes, me ocupei com minha nova fanfic, Freak, que eu estou escrevendo o mais rápido que dá pra conseguir mudar meu dia de postagem pra sexta-feira. E tenho que terminar um livro pras minhas aulas de português.
Okay, vou parar agora. Bora pro capítulo (em nem lembrava direito, mas altas emoções nele. Muitas revelações, hehehe).
Até lá embaixo!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 20 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 18

  Aomine Daiki estava começando a enlouquecer. Kise não podia fazer aquilo com ele. O loiro ignorava suas mensagens e ligações, e na escola agia normalmente, dando uma de mãezona e o chamando de “Aominecchi”. Será que dava para aquela gazela saltitante parar de fugir dele?

  Kuroko notara – como já era de se esperar – e o mandara se acertar com o copiador, mas agora até mesmo o azulado parecia agir estranho em torno de Akashi, que estava ainda mais assustador que no início da semana.

  Aomine até cogitara a ideia de conversar com Kise na escola, mas eles haviam combinado de não trazer seu “caso” para o colégio, então a opção foi logo descartada. Por que tudo tinha que ser tão difícil?

  Agora, andando atrás do loiro até o time de Seirin, vendo o modo como ele sorria e conversava com todos ao seu redor, Daiki perguntou-se por que diabos aquele desgraçado não saía de sua mente.

  Estava tão distraído que não viu quando o mais velho travou na sua frente, o que o fez trombar com ele.

  -Oe, Kise, o quê...? – engoliu a pergunta engraçadinha quando viu o rosto do outro.

  Os olhos dourados de Kise estavam arregalados e assombrados, e sua boca levemente aberta, em choque. Seu tom de pele estava tão pálido quanto o de Tetsuya, e suas mãos agarravam com força o uniforme do time bem sobre o estômago, como se tivesse sido acometido por um mal-estar súbito. Ele encarava algo fixamente.

  A essa altura todos os membros do clube de basquete da Teiko já haviam parado, inclusive Momoi, encarando o loiro com expressões preocupadas.

  -Kise-kun, aconteceu algo? Você não parece bem – perguntou Tetsu franzindo o cenho e voltado o olhar para o mesmo lugar que o amigo parecia encarar.

  Haizaki Shougo enfiou as mãos nos bolsos e abriu um sorriso malicioso.

  -Kise Ryouta – riu, e todos viram como o loiro tremeu ao escutar o som – Que bom vê-lo. Quem diria que iríamos nos reencontrar nessa situação.

  O loiro engoliu um seco.

  -O que faz aqui? Você precisa ficar longe de mim.

  Haizaki estudou-o lentamente, passando os olhos pelo corpo do modelo e lambendo os lábios, o que fez Aomine ranger os dentes e apertar as mãos em punhos.

  -Ora, Kise, é apenas uma coincidência – fez um gesto indicando os arredores, onde os jogadores observavam a interação suspeita com o cenho franzido e a guarda alta – Viemos ambos jogar por nossas escolas. Eu nunca imaginaria que você estudava aqui – o brilho em seus olhos e o sorriso indicavam o contrário.

  -Kise-chan? – chamou um jogador de Seirin, com cabelos negros e os olhos azuis de um falcão. Takao Kazunari – Você conhece o Haizaki-san?

  -Ah, nós nos conhecemos – disse o platinado erguendo uma sobrancelha – Nos conhecemos muito bem, né, Kise?

  Memórias passaram em um flash em frente aos olhos de Ryouta e ele se sentiu zonzo. Por que aquele cara tinha que aparecer justo agora, quando as coisas entre ele e Aomine não estavam as melhores?

  -Você devia ficar a quinhentos metros de mim, seu desgraçado – rosnou.

  Haizaki fez um biquinho malicioso.

  -Você não vai me expulsar agora, vai? Eu quero jogar basquete como você.

  O lábiode Kise tremeu e ele deu um passo pra trás, pronto para correr, fugir daquele ser que trouxera tanto sofrimento para ele e para sua família.

  Ele quase pulou quando algum engraçadinho pôs a mão em seu ombro, e olhou pra trás para ver a face da pessoa que parecia querer mata-lo do coração.

  Sua boca abriu em surpresa e ele arregalou os olhos ao encontrar os orbes tão conhecidas de...

  -Aominecchi...? – sua voz falhou ao olhar para o rosto do amigo/ ex-amante.

  O rosto bonito de Aomine estava contorcido em raiva, o maxilar trincado com tanta força que ele quase podia ouvir seus dentes rangendo. Suas sobrancelhas estavam franzidas e seus olhos faiscavam de ódio.

  Kise baixou a cabeça, culpado, e sentiu os olhos arderem. Com o modo como a conversa seguia, não era surpreendente que Aomine houvesse deduzido quem era o platinado. Afinal, ele havia contado ao moreno sobre aquilo. Havia contado tudo a ele.

  “-Ei, Kise – sussurrou sensualmente em seu ouvido, se mantendo sobre o loiro – Alguém já entrou aqui? – tocou sua entrada.

  Ryouta gemeu languidamente, mesmo que as memórias estivessem invadindo sua mente. Balançou a cabeça.

  -Tentaram, uma vez, em um beco – engoliu um seco quando o mais novo adentrou dois dedos em seu corpo, arfando – Mas policiais chegaram na hora, e ele foi enviado para a prisão de menores infratores.

  Aomine ronronou um som pensativo e fez uma mão percorrer todo seu tronco até um dos mamilos já sensíveis, e apertou ali, ouvindo um grito do copiador.

  -Vou fazer você esquecer esse cara, e sabe por quê? – lambeu o lóbulo de sua orelha – Porque durante as próximas horas, o meu nome vai ser a única coisa que você vai conseguir pensar... E gemer.

  Um som estrangulado soluçou em sua garganta, mas ele o conteve.

  -Ah, é mesmo? – provocou – Quero ver você conseguir.”

  Depois daquele dia, Kise aprendeu a nunca desconfiar de Aomine Daiki.

  -Eu não sei o que está acontecendo – disse Murasakibara aproximando-se e estendeu um doce, que Kise aceitou com lágrimas nos olhos, que ele tentava inutilmente manter pra baixo – Mas agora, eu quero esmagar Seirin – um bico formou-se em seus lábios. Olhou para o ruivo baixinho atrás de si – Podemos, Aka-chin?

  O sorriso de Akashi naquele momento podia colocar medo até nos mais corajosos.

  -Mas é claro, Atsushi. Eu irei ajuda-lo com isso.

  Kuroko suspirou.

  -Não incentive, Akashi-kun – disse com resignação, e todos viram como os músculos do mais velho tensionaram ao ouvir o som da voz do azulado.

  -Oras, Tetsuya – forçou o tom de voz a parecer natural – Aparentemente, esse cara que joga para o time rival já fez algo de muito ruim para o seu colega, seu companheiro. Você não quer resolver isso?

  O rosto de Kuroko continuou inexpressivo durante todo o tempo em que ele encarou Akashi, sem piscar. Para todos os espectadores, eles estavam apenas vendo quem desistiria primeiro, mas não era só isso. Naquela troca de olhares muitas palavras não ditas foram reveladas, e ao fim dela, Akashi comprimiu os lábios, seus olhos revelando – para bons observadores – seu conflito interno.

  Kuroko desviou o olhar, dirigindo-o para Kise, cuja mão de Aomine permanecia em seu ombro.

  -Você quem sabe se joga ou não, Kise-kun – disse compreensivo. Ele também sabia. Sendo “primo” do loiro, era natural que soubesse, mas não era só isso.

  -Quer ficar no banco, nanodayo? – perguntou Midorima, pronunciando-se pela primeira vez desde a entrada do time adversário. Expressões preocupadas à parte, os olhos de Takao brilharam ao ouvi-lo falar. Como o bom tsundere que era, Midorima apenas ignorou esse fato.

  O loiro ficou em silêncio por um momento, ainda sentindo o peso da mão de Aomine. Banco? Ele não queria ficar no banco. Mesmo que aquele cara estivesse no time adversário, mesmo que Aomine fosse seu companheiro, ele queria jogar. Basquete era sua paixão, e seu escape. Kise não deixaria que aqueles dois desgraçados que não acreditavam em amor estragarem aquilo.

  -Vou jogar – disse firme, e alinhou-se, fugindo do aperto de Aomine.

  Kuroko encarou suas costas tensas por um momento antes de sorrir sem mostrar os dentes e balançar a cabeça.

  -Sabia que diria isso.

  Quando os times finalmente alinharam-se, os treinadores suspiraram aliviados e prepararam-se para apresentarem os jogadores para a partida.

  -Eles pareciam estar discutindo sobre algo antes, e aquele rapaz loiro estava bem assuntado. Tem certeza que devemos fazer esse amistoso hoje? – perguntou Kagetora ao treinador da Teiko – Aquele baixinho de cabelo azul me parece meio pálido demais. Ele está bem?

  Shirogane balançou a cabeça com um sorriso nos lábios.

  -Não se preocupe, Ainda-sensei – seus olhos brilhavam com gana enquanto via o garoto fofo de cabelos e olhos azuis aceitar a garrafa d’água de Momoi lhe oferecia. O homem passou a língua nos lábios – Meus jogadores estão em sua melhor forma.

  Kagetora o olhou desconfiado. O time rival ao seu não parecia nada bem. Estavam perdidos, e ele realmente esperava que se recuperassem rápido. Tanto para terem um bom jogo, quanto para a saúde mental dos próprios garotos.

  -Vou confiar em seu julgamento, e espero que esteja certo, Shirogane-sensei.

  O mais velho sorriu maliciosamente por um segundo, não dando tempo para o outro ver, logo voltando para a típica expressão gentil.

  -Eu estou.


Notas Finais


E foi isso! O Haizaki e o Kise se conhecem, e pelo jeito o passado deles juntos não é muito bonito.
O que acharam do mini flashback da primeira vez Aokise? Hihihi
Até o próximo!
Beijos, Sei-chan


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