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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 19


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Não tenho muito a dizer hoje. o escrevendo mais um capítulo dessa fanfic agora, e to ficando empolgadinha. Se eu parar agora, vou perder o fio da meada, hihihi
Até terça que vem (ou sexta, pra quem lê Freak)!!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 21 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 19

  Akashi não sabia o que estava sentindo. No hospital, quando Kuroko estava inconsciente, ele o beijara, e parecera certo, mais certo que qualquer outra coisa que ele já fizera. Depois, ele e seu pai, junto com Tetsuya e sua mãe, haviam tido uma conversa estranha, sobre contar algo a eles.

  Seijuurou não gostava que lhe escondessem coisas, mas sabia que pressionar o pai só lhe renderia tapas e novos hematomas, dos quais ele não precisava.

  Eles os contariam alguma coisa depois daquele jogo, e Akashi tinha um mau pressentimento sobre aquilo. Algo muito ruim aconteceria, algo que complicaria toda sua vida.

  Por consequência disso, estava se comportando de jeito arrogante e brusco em torno de Tetsuya, e sendo um verdadeiro demônio com seus companheiros de time. E ele sabia, pelo tempo que passara e conhecera o melhor amigo, que seu Tetsu-chan estava se magoando com esse tipo de tratamento.

  Ele sabia disso.

  Ele sabia, mas não pararia. Porque Akashi, tanto quanto não queria machucar Tetsuya, odiava ainda mais a ideia de se machucar. Era egoísta.

  Kuroko era a pessoa mais importante do mundo pra ele, mas Akashi era egoísta o suficiente para preferir machucar os outros a sair ferido. Nem que esse outro fosse Tetsuya.

E tinha ciência de que, se ele e Kuroko envolvessem-se se modo mais íntimo que antes, depois daquele jogo, ambos sairiam machucados.

  Seu pai se certificaria disso.

  Akashi não sabia o que estava acontecendo com ele. Agora, vendo Kuroko sentado ao lado de Kise, acariciando os cabelos do loiro e conversando baixinho com o mesmo, ele sentia uma dorzinha incômoda em seu âmago, e sua mente gritava para ele andar até lá e pegar o azulado no colo, gritar pra todos que Tetsu era apenas seu.

  O que raios era aquilo? Estava doente?

  Balançou a cabeça. O que quer que fosse, não era uma preocupação para o momento.

  -Estão prontos? – gritou o treinador da escola adversária, Aida Kagetora, que Akashi descobriu ser pai da moça abusada do hospital. Isso não o fez simpatizar com o cara, pra falar a verdade.

  Recebendo acenos dos jogadores, Shirogane, com Momoi ao lado, mandou-os se alinhar.

  A rosada olhou para a formação engolindo um seco. Até a metade da semana tudo parecia estar bem para o time, mas aí, tudo desmoronara. Aomine e Kise pareciam em algum tipo de briga interna, se aturando e tentando agir normalmente na frente de todos – inutilmente, diga-se de passagem –, e agora, Kuroko e o imperador demoníaco também estavam estranhos um com o outro. Se aquele ruivo nanico fizera algo com o seu Tetsu-kun, ela teria certeza de ele não ver o próximo nascer do sol.

  Midorima parecia aéreo, pensando em algo longe, e Murasakibara estava dando de pensativo. Era assustador.

  Momoi temia que eles estivessem quebrando novamente, e que desta vez nem Tetsuya pudesse trazê-los de volta.

  No time de Seirin, Takao estudou seu oponente. Akashi Seijuurou era seu nome, se ele bem lembrava. Ruivo de olhos bicolores, aquele garoto emitia uma aura imperativa que o fazia ter vontade de se ajoelhar, e o assustava.

  Aquele era o novo jogador do time titular da Teiko Chuugakkou, outro monstro, provavelmente.

  Sabiam da existência dele graças a Kagami, o que poderia parecer um pouco improvável no começo. O falso ruivo contara que havia esbarrado em Momoi Satsuki, a gerente do Teiko, e ela contara que eles haviam conseguido um novo jogador. Então ele, Taiga e Himuro pegaram disfarces emprestados no Clube de Teatro, e foram assistir um treino, e viram o tal. Ao que parecia, ele se dedicava mais a fazer assistências e passes, mas eram passes precisos e perfeitos, e as cestas de três que o viram fazer, todas entraram. Sem dúvida, um jogador forte, mas forte o suficiente para vestir o número quatro do capitão?

  Abruptamente e quase o fazendo saltar, Akashi puxou uma respiração e, sem olhar para o alto, disse em tom brando:

  -Ryouta, se não tirar essa expressão assustado do rosto neste segundo, vou coloca-lo no banco e trocá-lo por Tetsuya mal o jogo tenha começado.

  Companheiros e rivais o olharam chocados, mas o ruivo nem se importou. Seu rosto estava lívido, e seus olhos, sérios. Continuou:

  -Não preciso de jogadores que misturam os problemas pessoais com o basquete, que vão ser afetados por qualquer provocação e que vão passar o jogo todo com os pensamentos perdidos – bradou, fazendo o loiro encolher-se minimamente – Se você tem ou não problemas com esse cara, pouco me importa. O problema é seu para resolver. Mas dentro dessa quadra você é apenas um jogador. Não um modelo, um estudante ou qualquer outra coisa. E como jogador, você está sob o meu comando. Eu estou mandando você parar de drama e jogar bem. Minhas ordens são absolutas.

  No banco, Kuroko abriu um sorriso pequeno e baixou a cabeça. As palavras de Seijuurou podiam parecer duras de início, mas Tetsu aprendera a não duvidar de Akashi. Ele sempre pensava bem no que dizia, e acabava dando tudo certo no final.

  Kise Ryouta respirou fundo e bateu as mãos nas bochechas, construindo um estalar e deixando marcas avermelhadas. Quando abriu os olhos dourados, estes brilhavam com uma determinação férrea e um sorriso característico começava a nascer em seus lábios.

  - Arigato, Akashicchi – disse o loiro lambendo os lábios – Estou melhor agora.

  Takao olhou para o capitão de Teiko com os olhos arregalados e a boca aberta. Aquele baixinho dava medo.

  O canto da boca de Akashi subiu em satisfação e, na ordem do treinador, ele curvou-se junto com todos os outros, suas vozes ecoando no salão.

  -Vamos nos divertir!

***

  Até o momento, o jogo corria normalmente e como o esperado, com uma diferença de onze pontos a favor de Teiko. Akashi odiou admitir, mas aqueles desgraçados eram bons. Takao era um bom armador, não fazia passes descuidados e estava sempre de olho no movimento da quadra com seu Hawk Eye.

  Bem, nada com que ele não pudesse lidar.

  Midorima também não parecia ter problemas com seu marcador, Hyuuga Junpei. Os lançamentos do esverdeado eram assustadoramente altos e seu alcance era toda a quadra. O único que talvez pudesse detê-lo era o pivô/armador, Kagami, com seus saltos absurdos, mas ao que parecia, o ruivo idiota tinha ciência de que, se desgrudasse de Murasakibara um momento sequer, Seirin estava perdida. Naquele jogo, ele era apenas o pivô.

  O único que parecia ter problemas era Kise com Haizaki, já que Aomine dava conta de seu marcador com os olhos fechados e um pé nas costas. Seu discurso parecia ter trazido o loiro um pouco de volta ao normal, mas ele ainda parecia tenso, e suas cestas, passes e enterradas, duras. Akashi não podia fazer mais nada. A partir dali, era com ele.

  O apito soou, indicando o fim do terceiro quarto. Faltava apenas um, e Akashi estava tentado a colocar Kuroko em seu lugar, mas, em relação a isso, seus dois lados estavam em conflito. Parte dele queria colocar o azulado no jogo. Precisavam de pontos e ele queria ver o outro jogar. Mas seu outro lado contra argumentava, dizendo que Tetsuya estava doente e não devia se cansar em excesso.

  Suspirou e foi pro banco, ganhando no mesmo segundo uma garrafa d’água e uma toalha na cabeça, para secar o suor. Agradecia ao rígido treinamento diário de corrida e natação, pois agora não se encontrava tão cansado quanto os outros quatro.

  -Murasakibara-kun, você devia pular menos – disse a voz preocupada de Tetsuya, chamando sua atenção de imediato. O menor estava curvado enquanto olhava para o gigante, apoiando a mão nos joelhos – sei que impedir o Kagami-kun é difícil, mas você é grande, e se continuar saltando vai acabar ficando sem gás logo. Você já está demorando mais tempo para preparar um salto que o normal.

  Um bico formou-se nos lábios do titã, mas ele acenou com a cabeça.

  -Vou tentar, Kuro-chin.

  Kuroko abriu um sorriso pequeno.

  -Arigato – virou-se para o esverdeado  – Midorima-kun, arremesse somente a partir da metade da quadra agora, sim? Hyuuga-san parece estar se acostumando com os seus lançamentos. Então lançe mais de perto e, consequentemente, mais rápido e alto.

  -Entendido, nanodayo – arrumou os óculos no lugar.

  -Aomine-kun, Akashi-kun, vocês não parecem estar tendo problemas, mas eu vou pedir para pegarem um pouco mais leve e economizar energia – os olhos grandes e preocupados de Kuroko sobre ele eram quase demais para Akashi suportar. “Não me olhe assim”, pediu em pensamento. “Não agora” – Takao-kun e Himuro-kun são ambos ótimos jogadores, que os fazem correr e cansar. Até mesmo vocês dois, se ficarem cansados, podem acabar ficando sem energia.

  Daiki deu de ombros.

  -O único que pode me derrotar é o Akashi – disse em tom sonolento, o que fez o ruivo revirar os olhos – Nenhum emo de meia-tigela vai me parar – bocejou.

  -Esmague o Muro-chin por mim, Mine-chin – disse Murasakibara, sempre um exemplo de simpatia. Aomine deu-lhe um sinal de positivo e bebeu água.

  Akashi os ignorou e virou-se para o treinador, que observava as recomendações de Kuroko em silêncio. Era realmente útil ter alguém como o azulado no seu time.

  -Shirogane-sensei, será que pode colocar o Tetsuya jogar em meu lugar nos primeiros cinco minutos do último quarto? – pediu seriamente. Seu segundo lado havia vencido.

  Eles o olharam chocados, mas Akashi se manteve firme. Chocar as pessoas era uma de suas especialidades.

  -Me colocar? – perguntou Tetsu – Por quê? Vocês tem ido bem.

  Seijuurou balançou a cabeça.

  -No ritmo em que estamos, precisamos aumentar a diferença, ou passaremos por momentos críticos. Estão todos segurando, mas é difícil. Ainda agora – deu uma olhadela para a lateral – Ryouta não está em sua melhor forma e minha sugestão seria trocá-lo.

  Kise levantou a cabeça e olhou para o lado tão rápido que foi surpreendente não ter descolado o pescoço do resto do corpo.

  -Você não pode! Eu...

  -Mas – interrompeu-o – Eu acredito que quaisquer que sejam suas diferenças com Haizaki, quero-as resolvidas até o fim da partida, ou isso vai afetar jogos futuros – o tom de voz de Akashi não era alto ou coisa do tipo, mas fazia todos o ouvirem – Então eu vou me aproveitar do seu embalo como coringa do time, Tetsuya – seus olhos brilharam estranho na direção do azulado, o dourado relampejando por um momento – Preciso de pontos, e você vai me dar eles – cruzou os braços, erguendo uma sobrancelha em desafio.

  Kuroko o encarou irritado. Quem aquele idiota de cabelos de fogo pensava que era para trata-lo como um objeto daquele jeito. Onde estava o Akashi Seijuurou que ele conhecera, seu melhor amigo Sei-kun?

  Não era aquele ali, tinha certeza.

  -Muito bem – disse com o rosto estoico – Quer pontos? Vou dar-lhe pontos – e tirou o casaco, o número 15 do uniforme do time aparecendo por baixo.

  O apito soou indicando o fim do intervalo, e os jogadores levantaram-se para irem para a quadra, preparados para os últimos dez minutos do jogo.

  Haizaki levantou as sobrancelhas ao ver o baixinho de cabelo azul com o uniforme a mostra e o capitão ruivo sentado. Inclinou-se para Takao, que observava o adversário com os lábios comprimidos.

  -O que é isso agora? Desistiram da partida? Ou estão tão confiantes da vitória que colocaram uma criança para jogar – riu debochado, mesmo que seu íntimo queimasse em raiva. Aqueles bastardos do time rival o irritavam.

  Kazunari balançou a cabeça, o rosto mais sério que nunca e os músculos tensos.

  -Não é bem assim. Não se deixe levar pela aparência frágil dele. Se decidiram colocar o Kuro-tan agora, precisamos ficar mais alertas do que nunca.

  Kuroko já havia colocado os pés na quadra quando virou o rosto para Akashi. Suas bochechas estavam rosadas e seus olhos faiscavam de raiva contida.

  -Vou trazer seus pontos pra você, Sei-kun – disse ácido antes de arrumar a munhequeira preta ao redor do pulso e se afastar.

  Seijuurou abriu um sorriso pequeno, mas que bem espelhava a malícia de seus olhos.

  -Como você é gentil, Tetsu-chan.



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