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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 29


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


CALMA, EU POSSO EXPLICAR!
Juro que não queria ter ficado tanto tempo sem postar! Mesmo, mesmo! Vocês não sabem o quanto eu me envergonho disso.
Mas, eu realmente tenho justificativas. Como eu expliquei pra uma das minhas leitoras no capítulo passado, nessas últimas semanas antes das férias eu estive correndo que nem louca atrás da perfeição de um trabalho que valia nota pra todas as matérias. Como eu meio que fugi de algumas coisas que também podiam dar pelo menos a média em algumas matérias, eu tava desesperada pra ir bem nesse trabalho.
Aí, eu acabei deixando o Spirit de ladinho pra me focar só nisso. MAAASS, eu nunca abandonaria vocês, então fui tentando driblar minha falta de criatividade pra escrever algo durante esse tempo, e tenho muito orgulho de dizer que FINALMENTE TÁ FUNCIONANDO! Já tenho algumas ideias pra sair desse buraco que é onde eu parei a estória - mais ou menos, estou no processo. Vamos conseguir cambada!

Agora, sobre o capítulo: estou iludindo vocês. Vai acontecer uma coisa beeem clichê no fim dele, mas é uma ideia que eu amadureci desde que comecei a escrever INYAK, e ficou top. Não julguem ela logo de cara, por favor.

Mas eu tô iludindo vocês. Sério. As coisas bonitinhas que acontecerem agora é só pra impactar mais no fim. Cara, eu sou muito má.

Enfim, boa leitura!

Capítulo 31 - Capítulo 29


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 29

  O barulho da campainha espertou Himuro Tatsuya de seus pensamentos, e ele secou as mãos suadas no avental, mandou seu coração parar de bater tão forte e foi abrir a porta. O rosto sonolento e olhos preguiçosos de Atsushi o cumprimentaram, vários centímetros acima de si.

  -Yoo, Muro-chin – disse antes de baixar a cabeça e entrar, a sala de repente parecendo pequena com o enorme corpo do jogador de basquete ocupando o espaço.

  -Bom dia, Atsushi – sorriu, e tinha certeza de que seu nervosismo transpareceu em seu rosto. Pelo menos o gigante ainda estava de costas para si – Que bom que veio.

 -Eu não ia perder – respondeu preguiçosamente enquanto olhava ao redor, estudando a casa – Fazer doces com o Muro-chin deve ser divertido.

 “Por que você tem que dizer esse tipo de coisas vergonhosas?”, pensou ao dirigir o maior até a cozinha. Se Atushi continuasse falando tais coisas, Himuro achava que não conseguiria ficar firme por muito mais.

  Durante algum tempo, logo após mudar-se para o Japão, o emo fora vizinho de porta do gigante arroxeado, e estaria mentindo se dissesse que não tinha uma queda por ele desde aquela época. Murasakibara podia ser preguiçoso e desligado, mas era uma pessoa incrivelmente boa e gentil, e sempre ajudava sua família quando precisavam. Ele e a irmã mais velha, Naomi, eram uma presença constante na casa dos Himuro. Seus pais ficaram amigos dos pais dele, então as famílias frequentemente se encontravam.

  Em meio a tudo aquilo, foi difícil não se sentir atraído pelo mais velho.

  Até que sua família resolveu mudar-se para o bairro residencial em que moravam hoje, e ele nunca mais teve contato com os Murasakibara.

  Atsushi nunca soube de seus sentimentos.

  Himuro pensava que aquela atração sem fundamento teria se findado após um tempo longe do titã, mas tudo voltara quando o encontrou perdido na frente de sua casa, quase três semanas antes, como em uma avalanche de emoções.

  Os olhos violetas continuavam como sempre foram, sonolentos e preguiçosos, mas com uma intensidade capaz de despir-lhe a alma. Deixava Himuro desarmado e vulnerável.

  E o maldito não sabia de nada!

  -Muro-chin? – a voz despertou-o de seus pensamentos e ele os mandou para o fundo da mente. Não é como se tivesse chamado Atsushi ali para tentar uma chance com ele, ou, como sua mãe dizia, tentar conquistar o homem pela barriga. No caso de Murasakibara, seria fácil demais.

  Claro, o fato de seus pais também não estarem em casa não tinha nada a ver com isso também. Apenas uma mera, infeliz, coincidência.

  -Sim, Atsushi? – engoliu um seco. O titã já havia colocado o avental e amarrado os cabelos.

  Se fosse possível alguém ficar quente com um avental de florzinhas escrito “Eu sou uma mamãe cozinheira!”, esse alguém era Atsushi.

  -Vamos começar? – perguntou o mais alto (bem mais alto) encarando-o com a mesma expressão de sempre. Mesmo assim, algo como animação podia ser visto em seu semblante, mesmo que só um pouco.

  Aquele era o máximo de empolgação que Murasakibara conseguia mostrar fora da quadra sem deixar de ser, bem... Murasakibara.

  Tatsuya sorriu e apertou o nó do avental nas costas.

  -Claro!

  Naquela tarde eles se divertiram mais que qualquer outro dia. A cozinha virou uma bagunça, mas nenhum deles estava se importando muito.

  Quem entrasse lá, nunca imaginaria que um dia aquilo fora uma cozinha, pra falar a verdade. Parecia que havia nevado lá dentro pelo tanto de farinha que havia no chão e por cima dos móveis, junto com uma mistura de ovos quebrados, açúcar, melado e chocolate em pó, além de mais um milhão de coisas que compunham os doces bonitos e gostosos que os encaravam de ima do balcão, o único lugar que escapara limpo.

  Himuro riu enquanto tentava tirar os ovos e a farinha dos cabelos, cortesia de Atsushi quando reclamou que não encontrava os ingredientes.

  -Limpar isso vai ser um desafio, sabe? – passou a mão no couro cabeludo, fazendo mais um quilo de pó branco cair no chão.

  -Mas foi divertido, Muro-chin – disse Murasakibara parando atrás de si e puxando o avental por ima da cabeça, fazendo mais uma nuvem de farinha voar sobre o mais baixo.

  -Atsushi! – reclamou ao enxergar apenas o branco e um vulto onde o corpo grande do pivô da Teiko deveria estar.

  -Eh? Gomen, Muro-chin – a mancha escura moveu-se, e Tatsuya gritou quando braços fortes envolveram sua cintura e o levantaram.

 De repente, o rosto bonito de Murasakibara apareceu em seu campo de visão, perto de seu próprio.

  Extremamente. Perto.

  -A-atsushi!- guinchou tentando soltar-se, seu rosto avermelhando até parecer um morango – Me solte!

  -Hum? – aproximou o rosto ainda mais, apertando sua cintura – Muro-chin é tão pequeno. Tão levinho.

  -A-ah, pa-pare! – contorceu-se para sair do aperto, mas isso só fez com que Murasakibara segurasse suas pernas e o fizesse contornar sua cintura com elas – Atsushi!

  Os olhos violetas do mais velho o encararam com intensidade, estudando seu rosto. Himuro pensou que fosse explodir. Murasakibara era injusto! Injusto, injusto!

  -Muro-chin é tão bonito – suspirou, deixando a cabeça cair para o lado. Himuro entraria em combustão daquele jeito – Você está sujo, Muro-chin. Eu vou limpá-lo.

O maior colocou-o sentado na pia do banheiro e enfiou-se entre suas pernas, molhando seu rosto e cabelo para tentar “limpá-lo”.

  Murasakibara achava aquilo engraçado? Era só uma brincadeira pra ele? Impossível que aquilo tudo fosse somente sua mente ingênua em ação. Ninguém era tão inocente assim.

  Himuro gemeu em desagrado quando a água pingou de seu rosto e cabelos, molhando a camiseta suja.

  -Atsushi, está tudo bem – tentou esconder o rosto vermelho – Você pode parar. Eu me limpo sozinho.

  O outro balançou a cabeça em negativa, os fios arroxeados chicoteando de um lado para o outro.

 -Quero ajudar o Muro-chin. Você fez doces comigo hoje. Estou feliz.

  “Droga, Atsushi”.

 Depois disso ele ficou quieto, envergonhado, apenas esperando Murasakibara terminar. Ele lavou seus cabelos com água e tirou toda a sujeira de seu rosto, afastando-se para avaliar seu trabalho.

  Muro-chin era mesmo adorável com o rosto vermelhinho, as pernas pressionadas uma a outra e a cabeça meio encolhida entre os ombros. Só havia uma coisa lhe incomodando...

  -Fique aqui um pouco, Muro-chin – virou-se para sair do banheiro – Eu já volto.

  Himuro baixou a cabeça e suspirou. Qual era o problema de Murasakibara? Aquele dia não devia ter andado daquela forma! No dia anterior, ele tivera aquela estranha conversa com Hyuuga, seu senpai. Depois, convidara o gigante para fazer doces em sua casa, determinado a apagar esses sentimentos incômodos para sempre.

  Como foi que terminaram daquela maneira? Seu coração saltava no peito com tanta força que ele ficara com medo de que Atsushi ouvisse, e seu amor estúpido não parecia ter diminuído em nada.

  Era pedir demais não querer sentir mais aquilo?

 -Voltei – disse a voz arrastada do gigante de cabelos roxos enquanto ele baixava a cabeça para passar pela porta, um montinho de tecido em mãos.

  Tatsuya ergueu a sobrancelha para aquilo.

  -O quê é isso?

  Era uma camiseta cinza – que ele provavelmente pegara em seu armário – para substituir a que ele usava agora, totalmente encharcada.

  -Vamos trocar, Muro-chin? – estende a peça de roupa.

 Se é que era possível, Himuro corou ainda mais, tentando fazer cosplay de tomate.

  -S-sim. Obrigado, Atsushi – desviou os olhos e puxou a camiseta molhada por cima da cabeça.

  Secou-se com uma toalha limpa sob o olhar atento de Murasakibara. Ele não sabia o quanto Himuro agradeceria se ele olhasse para o outro lado.

  Podia não parecer, mas os olhos violetas do gigante eram incrivelmente intensos. Eles o despiam e espiavam suas almas. Era muito desconfortável.

  Saiu de seus devaneios ao sentir uma mão em sua cintura, o toque o queimando e fazendo estremecer.

  -Muro-chin é tão bonito – sussurrou Murasakibara aproximando-se novamente de si, puxando-o e forçando seu corpo em direção ao maior.

  Himuro arregalou os olhos e agarrou os braços fortes do outro, inclinando seu corpo pra trás.

  -A-atsushi! O-o quê...? – tentou empurrá-lo, mas o pivô titular de Teiko era forte demais.

  -Estou com vontade de prova-lo, Muro-chin – ronronou, seus rostos agora a centímetros um do outro. Tatsuya choramingou e cravou as unhas curtas no antebraço musculoso.

  Injusto! Tão injusto! Desde quando Murasakibara o via daquele jeito? Desde quando sabia que Himuro o via daquele jeito? Tudo que fizera para esquecer, tudo que fizera para suprimir aquele sentimento, jogado fora daquele jeito?

  Bem, ele não estava realmente se importando com aquilo no momento.

  Os lábios de Atsushi, finos e tão próximos... Qual seria o gosto deles? Doce, provavelmente. Atsushi era todo doce.

  Fechou os olhos. Iria descobrir logo mesmo, então pra quê especular?

  Suas respirações se misturavam agora. Depois de todos aqueles anos, estava pronto. Finalmente beijaria o gigante de cabelos roxos, sabia.

  Seus lábios de roçaram. Ali, tão perto, tão...

  TRIIIMM! TRIIIMM!

  Abriu os olhos de supetão, sentindo o afastamento do mais velho. Os olhos violetas estavam levemente irritados e desapontados enquanto ele pescava o telefone celular do bolso da calça.

  O quê acabara de acontecer?

  -Moshi, moshi? – atendeu entediado – Aka-chin?

  “O novo jogador da Teiko”, pensou secando o suor da testa e voltando a observar o outro. “O ruivo baixinho e assustador”.

  -Chotto, Aka-chin, mais calma – pediu franzindo o cenho, seus olhos ficando sérios. Himuro voltou a cor normal também, suas feições tornando-se confusas e preocupadas. Alguma coisa parecia ter acontecido – O que houve?

  Ele escutou por alguns segundos antes de seus olhos se arregalarem e ele abrir a boca em choque.

  Algo sério, com certeza.

  -Kuro-chin foi sequestrado?!


Notas Finais


Ta-dah! O quê acharam?
Acharam que ia acontecer alguma coisa boa? Essa fanfic é pra fazer todo mundo sofrer mesmo. CHOREM, CHOREM! MUÁHAHAHAHAH

Até o próximo! Juro que não vou atrasar dessa vez!
Beijos, Sei-chan


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