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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 36


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Então, ontem minha internet caiu, e não deu pra postar, então eu tô fazendo isso agora.

Esse capítulo é tenso. Tipo, muito tenso, então ALERTA DE GATILHO. Eu tenho certeza de que muitos de vocês vão querer minha cabeça quando terminarem de ler, sem brincadeira. Eu me senti o pior ser humano da face da Terra escrevendo isso.

A segunda parte é só pra descontrair um pouco, hehehe

Enfim. Sério, não me matem ainda. Ainda tem muito anime que eu quero ver, e muito shipp que eu ainda não descobri. Vamos com calma.

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 38 - Capítulo 36


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 36

            Kuroko não queria avisar seus captores da sua condição, mas foi inevitável. Não conseguia mais disfarçar as tosses, ou esconder o sangue debaixo do colchão fino. Sua garganta arranhava de um jeito que tornava falar impossível, seus olhos ardiam e ele se sentia completamente sem forçar.

            Com o corpo ainda dolorido da surra que levara de Shirogane, a dependência dos remédios vinha com ainda mais força. Então, haviam se passado cinco horas desde que tomara o comprimido, e três desde que saíra de casa. Deviam ser por volta das duas da tarde.

            A porta se abriu e o corpo do treinador apareceu na soleira, os olhos afiados e a boca pressionada em uma linha fina.

            - Já está ficando mal novamente, Kuroko-kun? – balançou a cabeça em negativo enquanto entrava no quarto, a sombra do corpo do outro homem, Hanamiya Makoto, assomando-se acima deles como um ceifador sombrio – Isso é um problema.

            Tetsuya encolheu-se, e apenas esse pequeno gesto já o fez dobrar-se em um novo ataque de tosses.

            Shirogane suspirou e agachou-se ao lado do menor, acariciando seus cabelos com o que podia ser julgado como carinho aos olhos de terceiros, mas era apenas mais uma forma de tortura para as pessoas presentes naquela sala. O treinador analisava o corpo pequeno e debilitado, tremendo e fazendo caretas de dor pelos espasmos que o alcançavam e apertavam seu peito.

            Kouzou viu que Hanamiya realmente fizera um bom trabalho no rosto do azulado, tudo para que não visse o estrago que sua raiva e pavio curto acabaram fazendo. O inchaço diminuíra, e algo que poderia ser base ou pó de arroz havia sido cuidadosamente aplicado na região ferida, com o intuito de disfarçar o hematoma.

            Mas agora era visível um pequeno corte na maçã do rosto, um pouco abaixo do olho. Não havia sangue e era fino como uma agulha, mas bem evidente.

            Balançou a cabeça. Por ora, não havia o que fazer. O ferimento se curaria, e então ele poderia disfrutar do corpo imaculado de Kuroko Tetsuya...

            O menor tossiu horrivelmente, mais sangue explodindo de sua boca e manchando o tecido fino da roupa que usava, que grudou em sua pele.

            ... nem que ele fosse apenas um cadáver.

            - Se eu fosse você me apressaria, Shirogane. Ele não parece que vai durar muito – observou a aranha atrás de si, e ele decidiu ignorar em vez de manda-lo se calar.

            Tetsu tremeu com o olhar que o treinador lhe lançava no momento, nada parecido com as preocupações em dia de treino, quando se excedia e desmaiava, ou machucava-se com os jogadores assustados com seu aparecimento repentino.

            O homem passou a língua pelos lábios e torceu o pescoço, de modo que apenas a lateral de seu rosto ficasse visível, e ele olhasse por cima do ombro.

            - Saia, Makoto – ordenou, as mãos subindo para a cintura fina do menor, estacionando na barra da calça. Os olhos azuis arregalaram-se ao entender a verdadeira intenção por trás do movimento.

            - S-shirogane-sensei, por favor!

            - Quietinho, Kuroko-kun – colocou um dedo sobre os lábios e piscou como quem compartilha um segredo, mas isso só fez Hanamiya rir.

            - Vá com calma, treinador – ironizou – Nós queremos que ele viva por mais algum tempo ainda.

            Sua resposta foi um olhar gelado, e a Aranha saiu erguendo as mãos em desistência, um sorriso maníaco nos lábios e nos olhos. Assim que o velho terminasse, seria a vez dele de se divertir com o pequeno, e nada do que Shirogane dissesse iria impedi-lo. Mataria o educador se fosse preciso.

            O homem voltou o olhar para a pequena criaturinha tremente abaixo de si, encarando-o como se fosse o próprio Diabo enquanto tentava se arrastar para longe dele, sangue pintando sua boca delicada – e ressecada, agora – e vazando pelos cantos da boca.

            Tão pequeno e inocente...

            Então um sorriso predatório curvou seus lábios, e ele andou para reivindicar o que já marcara como seu.

            Primeiro, livrou-o da camiseta esfarrapada, as calças logo fazendo o mesmo caminho para o chão. Kuroko gritava e suplicava, chorava para ele não fazer aquilo, mas a voz não era nada mais que um sussurro de vento rouco, e o corpo não tinha mais força alguma para negá-lo, detê-lo. A peça íntima foi a próxima.

            Shirogane o expôs para si, as coxas leitosas e cobertas por hematomas, tanto pela surra quanto por suas mãos e dentes, e viu seu prêmio. Aquilo que ninguém nunca vira antes, que o azulado escondera e secretara a vida toda. Kouzou queria toma-lo para si ele próprio, para usar e abusar como desejasse.

            Sua boca salivou e ele afastou-se por um momento, apenas o suficiente para baixar as próprias calças, mas também só o que Tetsuya precisou para ter um novo ataque de tosses, mais líquido vermelho, quase rosado na verdade, explodindo de sua boca, manchando o próprio peito.

            Shirogane observou aquilo, rindo e balançando a cabeça.

            - P-por favor! N-não faça isso... – tentou falar, mas a voz não vinha, e novamente apenas ofegos ele despejou.

            Vendo a tentativa falha, o treinador de basquete pousou dois dedos sobre a boca pequena de Kuroko, melando-os com o sangue viscoso, e a outra foi de encontro ao próprio membro, ereto e pulsante, e ele o acariciou lentamente. Deus sabia o quanto aquela cena o excitava.

            - Lembre-se, Kuroko-kun – disse por meio de gemidos – Fique quietinho.

            Um choramingo baixíssimo foi sua resposta, e o homem sorriu enquanto aumentava a velocidade da mão e escorregava os dedos sangrentos pelo queixo e pescoço do menor, então pelo peito, molhando-os mais e mais com o líquido vermelho, mas sempre descendo.

            Uma suspeita começou a brotar na mente de Tetsuya, seus olhos azuis já aterrorizados arregalando-se em verdadeiro horror, e ele tentou escapar rastejando para longe do demônio que vestia o rosto de seu treinador. Mas não conseguiu, pois seu peito apertou insuportavelmente e um frio terrível o atingiu. Exatamente como quando tivera aquela crise no meio da noite. Pareciam ter sido vidas atrás.

            Era a Morte o reclamando, sabia.

            Bom, se aquele fosse o preço de escapar daquela tortura, aceitaria de bom grado. Só lamentava não poder ver a mãe uma última vez.

            E Akashi. Principalmente Akashi.

            O corpo pequeno caiu de volta no colchão, os ombros tremendo como se carregassem uma carga incrivelmente pesada. Shirogane riu, e os olhos azuis viraram-se para ele, embaçados e lacrimosos. Não tinha certeza de que Kuroko podia realmente vê-lo, mas não importava. Seus dedos encontraram o que procuravam, e ele amou ver o grito mudo no rosto do azulado quando empurrou-os para dentro dele, rápido e brutal, deslizando facilmente por conta do sangue.

            Seu corpo frágil se quebrou. A dor dilacerava-o a cada estocada que o homem dava, e ele perguntou-se se acabaria morrendo ali, quando Shirogane realmente o estuprasse, doente, fraco e violentado, onde ninguém poderia encontra-lo por dias, semanas e meses. Então seu cadáver seria tomado, de novo e de novo e de novo, até que Kouzou sanasse seu desejo doentio.

            Não esperou que se acostumasse. Bombeou, implacável e certeiro, naquele interior tão apertado e malditamente frio. Quente o suficiente para congelar. Seu comprimento endureceu e engrossou mais em suas mãos, o desejo de estar dentro do menor nublando seus sentidos. Queria que o garoto gritasse e esperneasse, mas queria-o. Naquele momento.

            Então puxou os dedos indicador e médio de dentro do menor e empurrou a si mesmo para a entrada, tudo em um movimento fluído.

            Shirogane gemeu ao sentir as paredes do outro o esmagarem e receberem, e Kuroko arqueou-se contra ele com as últimas forças que lhe restavam. Mas não de prazer.

            Seus olhos azuis estavam arregalados, vidrados de terror, a boca aberta em um grito inaudível, a face contorcida em puro medo.

            Então uma estocada.

            E outra.

            E outra.

            E outra.

            E outra.

            E milhares depois dessa, algo partiu em seus olhos.

***

            Momoi queria matar alguém. Estripá-lo lentamente. Eviscerá-lo. Queimar em uma fogueira, onde assaria marshmallows logo depois.

            Isso era claro apenas olhando para ela. Kagami agradecia por ter ido ao banheiro no momento em que ela recebeu a notícia do sequestro de Kuroko. Ainda mais por ainda estar ocupado com o chamado da natureza quando a mandaram ficar onde estava e absolutamente não ir atrás deles. Que ela era melhor quieta e segura onde quer que estivesse.

            E ela ficou. Na casa dele.

            Segura? Com certeza. Quieta? Não. Ele observou enquanto ela batia com força os botões do controle remoto de sua televisão, os olhos em brasas. Não quieta. Quieta nunca.

            Com cuidado, Taiga passou com cuidado por cima do que pareciam ser os restos mortais de um copo e de um porta retrato juntos, agora apenas cacos perigosos.

            Em sua mente, dava batidinhas em suas próprias costas por ter comido aqueles cheesburgers algumas horas antes. Fora o instinto, sabia. Pois seu intestino processara-os naquele instante, e o levara ao banheiro. Então a ira de Momoi quebrara sua casa, não sua coluna.

            Nunca mais daria as costas aos seus instintos – ou ao roncar de sua barriga.

            Com um sorriso tenso, Kagami se colocou em frente a garota com fogo nos olhos, tomando todo o cuidado para não bloquear a visão dela da TV. Não queria levar o controle na cabeça.

            - Está com fome? – perguntou, tentando se agradável. Não tinha ideia do por que dela vir parar em sua casa naquela tarde, ou como sabia onde ele morava, mas não o mataria ser simpático. Consideravelmente simpático.

            - Sim – foi sua resposta, curta, grossa, e mal-humorada.

            Como um cachorrinho que foi chutado pelo dono, Taiga correu para a cozinha com o rabinho entre as pernas, e preparou um sanduíche digno de comerciais, com tudo que tem direito. De jeito nenhum ele irritaria ainda mais uma garota com TPM.

            Colocou suco em um copo e voltou para a sala, encontrando-a fuçando dentro da bolsa que trouxera, as sobrancelhas juntas formando um vinco em sua testa. As coisas dentro da sacola faziam barulhos estranhos, e ele tinha certeza de que não queria saber o que mais havia lá dentro além do celular e maquiagens.

            Apoiou o lanche na mesinha ao lado do sofá, perto de Momoi, e sentou-se do lado oposto, esticando a mão para o controle remoto esquecido, os botões preocupadamente frouxos, quando um braço fino e delicado de um jeito enganoso chocou-se contra seu estômago e ele quase vomitou as tripas.

            - Mas qual é o seu problema? – gritou segurando a barriga, e quando se certificou de que nenhum de seus órgãos estava prestes a sair pela garganta, olhou para a garota.

            Satsuski tinha os olhos tristes, atentos e determinados sobre a tela do celular, e ele jurava ter visto lágrimas brilharem neles quando virou o aparelho para si.

            Era uma mensagem de Aomine, ou “Dai-chan”.

            “O pai de Akashi chamou a polícia. Parece que eles já sabem onde o Tetsu está e como ajuda-lo.

            “Só queria que soubesse. Então, não saia de onde está. Está melhor e segura aí, quieta.

            “E ‘quieta’ quer dizer também para não rastrear meus telefone até aqui.

            “QUIETA, Satsuki”.

            A palavra “quieta” estava grifada mais três vezes. Tendo sido tranquilizado pela notícia da busca pelo baixinho estar progredindo, Kagami teria rido se não fosse o olhar – agora – assustador que estampava os olhos cor-de-rosa, e ele sabiamente manteve a boca fechada.

            Ainda tinha amor à sua masculinidade.


Notas Finais


Então... Pois é, hahaha

Muito ódio? Mereço morrer?

Até o próximo!
Beijos, Sei-chan


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